Cardio - Arritmias Flashcards
Como calcular a FC através do ECG?
1500/quadradinhos.
Taquicardia ocorre quando há ….
FC > 100.
Qual o valor normal do intervalo PR?
120 a 200 ms (3 a 5 quadradinhos);
QRS normal é….
Até 120ms (3 quadradinhos)
Intervalo QT normal é
Até 440ms.
Qual a melhor derivação para observar a onda P?
DII:
- Positiva e simétrica.
- Diz se o ritmo é sinusal ou não.
O rSR’ é característico do …
BRD.
Ritmo sinusal + QRS alargado significa …..
Bloqueio de ramo.
Como definir qual o lado do bloqueio de ramo?
Lembrar da seta do carro, seta pra cima é direita, seta pra baixo esquerda na derivação V1.
O aspecto serrilhado é visto quando há ….
Flutter.
Quais derivações permitem verificar o flutter atrial?
DII, DIII e aVF.
Por qual razão o flutter atrial não causa uma taquicardia ventricular correspondente à atrial?
Por conta do nodo AV (2;1).
O que é a extrassístole?
Batimento antes do tempo.
Batimento sem onda P e antes do tempo é ….
Extrassístole ventricular:
- Sem P
- QRS alargado.
O que é o bigeminismo ventricular?
- 1 batimento sinusal e 1 extrassístole ventricular;
2. Indica presença de doença cardíaca;
2 extrassístoles ventricular juntas é chamada de …
Extrassístole pareada.
Qual a definição da taquicardia ventricular?
3 ou mais extrassístoles juntas.
Qual a definição de taquicardia ventricular não sustentada?
- < 30 segundos;
2. Estável.
O que define instabilidade na taquicardia ventricular?
- Congestão pulmonar;
- Angina;
- Hipotensão;
- Síncope.
O que é a taquicardia ventricular sustentada?
- > 30 segundos;
2. Instável.
Quais as duas possíveis classificações da taquicardia ventricular com QRS alargado?
- Sustentada;
2. Não sustentada.
O que pode ocorrer em um ventrículo doente (tecido fibrótico) quando ocorrer uma extrassístole?
Circuito de reentrada:
- A condução demora mais tempo para passar pelo tecido fibrótico.
- A condução passa pelos miócitos ao redor do tecido fibrótico;
- Isso faz com que dê tempo para a condução passar pelo tecido fibrótico, formando um circuito de reentrada e formando uma taquicardia ventricular.
TV polimórfica é igual a ….
Parada cardíaca (perde a consciência em cerca de 3 segundos).
Em quais pacientes ocorrem o Torsades des Pointes?
QT longo.
Quais são os medicamentos que aumentam o intervalo QT? (5)
1, Antiarrítmico;
- Hpocalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia;
- Cloroquina;
- Azitromicina;
- BAVT.
Quando ocorre a fibrilação ventricular?
Quando existem múltiplos circuitos reentrantes presentes no ventrículo (400-600bpm).
A fibrilação ventricular é um tipo de parada cardíaca. (V ou F)
Verdadeiro.
O ventrículo fibrilando é igual a ventrículo ….
Infartando.
Como identificar uma fibrilação atrial? (3)
- Taquicardia sem “P”;
- Com QRS estreito;
- Intervalo RR irregular.
Taquicardia sem onda P e com RR regular:
Taquicardia supraventricular.
Como é a fisiopatologia da taquicardia supraventricular?
- Reentrada nodal: 70%
- Presença de via alfa (mais lenta);
- Presença de via beta;
- Ao ter uma extrassístole, ocorre essa reentrada dentro do nó AV. - O estímulo vai tanto para o átrio quanto para o ventrículo.
- Reentrada via acessória: 30%
- A via acessória tem um tempo de despolarização mais lenta, o que permite que a condução fique circulando pelo átrio-ventrículo.
No que consiste a síndrome de Wolff-Parkinson-White? (3)
- Pré-excitação ventricular;
- Presença de uma via acessória (“ponte” entre o átrio e o ventrículo).
- PR curto e presença de onda delta.
Qual o risco que uma pessoa com a síndrome de Wolff-Parkinson-White tem durante a vida?
Desenvolver taquicardia supraventricular após apresentarem extrassístoles atriais.
Quais são as perguntas para realizar o diagnóstico de taquiarritmias? (5)
- Existe taquicardia?
- RR < 3 quadradões; - Existe onda P?
- Se existir: ou é atrial ou é sinusal; - Existe onda F de flutter atrial?
- Se existir: é flutter; - QRS estreito ou alargado?
- Se alargado: ventricular; - R-R regular ou irregular?
- Se irregular: fibrilação atrial;
- Se regular: taquisupra.
Se o paciente estiver com alguma arritmia e está instável, o que fazer?
Independente do tipo de arritmia –> cardioversão elétrica.
Quais são as possíveis causas da TV monomórfica sustentada? (5)
- IAM agudo (até 48 horas - isquemia);
- Cocaína;
- Pós-IAM (área de fibrose);
- IC;
- Cardiomiopatia.
Conduta frente a um paciente com TV monomórfica sustentada instável?
Cardioversão elétrica.
O que fazer frente a um paciente com TV monomórfica sustentada estável?
- Amiodarona ou procainamida;
O que fazer quando o paciente estiver com TV monomórfica sustentada de causa não reversível para prevenção de morte? (2)
- Beta-bloqueador;
2. CDI (cardiodesfibrilador implantável)
O que o seguinte ECG mostra?
Fibrilação atrial
Quais são as possíveis causas da fibrilação atrial? (5)
- HAS;
- IC;
- Doença mitral;
- Tireotoxicose;
- Isolada.
Quais são os tipos de fibrilação atrial? (2)
- Paroxística (<7 dias);
2. Persistente (> 7 dias/permanente).
Quais são as consequências da fibrilação atrial? (2)
- Baixo débito:
- Ocorre por conta do aumento da FC e a não contração atrial (-25% de sangue para o ventrículo); - Tromboembolismo:
- Por conta da estase.
O que é o CHA²DS²VAS? (7)
- Congestão;
- Hipertensão;
- Age > 75 (2);
4; Stroke, TIA (2); - Vasculopatia;
- AGE > 65 a;
- Sexo: feminino.
Conduta frente a um paciente com fibrilação atrial apresentando instabilidade?
Cardioversão elétrica.
Frente a um paciente com fibrilação atrial e estável, o que fazer?
- Controle da frequência: < 110bpm em repouso;
- Redução da FC: beta-bloqueador, antagonista de Ca, digitálicos;
- Anticoagulação: warfarin, dabigatran, rivaroxaban. - Controle do ritmo: para os refratários
- Se > 48 horas: realizar ECO (se não tiver ECO –> Warfarin por 3 a 4 semanas);
- Se < 48 horas: Reversão (com amiodarona);
- Anticoagulação por pelo menos 4 semanas
- Se refratários: ablação.
O que o seguinte ECG mostra?
Flutter atrial.
O que fazer com um paciente com flutter atrial, instável ou estável?
- Cardioversão elétrica (mais comum e utilizado);
2. Ibutilida (menos disponibilidade).
Como se dá a cura do flutter atrial?
Ablação.
Conduta frente a uma taqui supra instável?
Cardioversão elétrica.
Conduta frente a uma taqui supra estável?
- Manobra vagal;
- Manobra de Valsalva;
- Compressão do seio carotídeo; - Adenosina (verapamil) –> 6mg em bolus e se não resolver 12 mg em bolus.
- Cura: ablação.
Taquiarritmia em mulher jovem e sadia, pensar em:
Taqui supra.
- Instável: Choque;
- Estável: manobra vagal/adenosina.
Taquiarritmia em em idoso e IAM, pensar em:
Taqui ventricular;
- Instável: Choque;
- Estável: Amiodarina, procainamida.
Taquiarritmia em paciente com RR irregular sem P, pensar em:
FA.
- Instável: Choque
- Estável: Diminuir FC e anticoagulação.
Taquiarritmia com serrinha ao ECG, pensar em:
Flutter atrial.
- Instável: Choque;
- Estável: choque;
Taquiarritmia com QT longo, pensar em:
Torsades des Pointes.
- Instável: Choque;
- Estável: magnésio/choque.
Como definir a FC na arritmia, quando o RR é irregular? (3)
- Contar 15 quadradões;
- Contar o número de QRS entre esses 15 quadradões;
- Multiplicar os QRS por 20.
Qual é o tipo de bradicardia mais comum?
- Bradicardia sinusal:
- Onda “P” positiva em D2;
- Cada “P” é seguida por “QRS”;
- Intervalo PR = 120-200ms (5 quadradinhos)
- FC baixa.
Qual a conduta frente a bradicardia sinusal? (2)
- Assintomático:
- Observação; - Sintomático:
- Atropina 1 mg a cada 3-5 minutos. Máximo de 3 mg;
- Se não responder à atropina: adrenalina ou marca-passo ou dopamina.
Quais são os tipos de bloqueios AV? (2)
- “Benignos:
- Supra-hissianos;
- BAV de 1º grau: PR > 200ms (PR demora a chegar no QRS, nunca bloqueia);
- BAV de 2º grau - Mobitz 1: Fenômeno de Wenckebach - “PR” vai alargando e, às vezes, bloqueia. - “Malignos”:
- Intra/Infra hissianos.
- BAV de 2º grau - Mobitz 2: fenômeno de Hay: “PR normal” e, às vezes bloqueia.
- BAV de 3º grau: dissociação entre “P” e “QRS”.
O que pode ser visto no BAV de 1º grau?
- Lentificação da condução;
- PR > 200ms;
- “P” demora a chegar no QRS;
- Nunca bloqueia.
O que pode ser visto no BAV de 2 grau Mobitz 1?
- Fenômeno de Wenckebach:
- PR vai alargando até que bloqueia.
O que pode ser visto no BAV de 2º grau Mobitz 2?
- Fenômeno de Hay:
- PR normal e às vezes tem bloqueio.
O que ocorre no BAV de 3º grau?
- Dissociação entre “P” e “QRS”.
2. Sempre bloqueia.
Quais são os BAV’s benignos e qual a conduta frente a eles? (2)
- BAV de 1º grau e BAV de 2º grau Mobitz 1;
- Conduta:
- Mesma da bradicardia sinusal (Atropina).
Quais são os BAV’s malignos e qual a conduta frente a eles?
- BAV 2º grau Mobitz 2 e BAV de 3º grau;
- Conduta:
- Maioria: passar marca passo.
Como funciona o marca passa transcutâneo?
- Utiliza 2 pás colocadas no peito;
- É possível ajustar a:
- FC: entre 60 e 70 bpm;
- Modo fixo;
- Output (energia): 10 a 20% do limiar.
Quais são os tipos de marca-passo? (3)
- MP transcutâneo;
- MP transvenoso;
- MP definitivo.
Qual a definição de parada cardiorrespiratória?
- Cessação súbita da ATIVIDADE CARDÍACA que provoca:
- Irresponsividade;
- Respiração anormal e;
- Ausência de circulação.
PCR é a mesma coisa que morte. (V ou F).
Falso, parada é diferente de morte.
Como se dá o diagnóstico de parada cardiorrespiratória? (3)
- Irresponsividade;
- Respiração agônica ou apneia;
- Ausência de pulso em grandes artérias.
O que fazer após diagnosticar uma PCR? (2)
- Chamar por ajuda;
2. Iniciar BLS (Basic Life Support).
Como é o BLS na PCR?
O “C” se torna o primeiro.
- Circulation:
- Iniciar compressão torácica: empurrar 5-6 cm, 100-120/min, deixar voltar; - Airway (abrir via aérea):
- Extensão cervical + elevação do queixo; - Breathing:
- 2 ventilações;
- 30:2; - Defibrillation:
- Se ritmo for chocável.
- Ritmos chocáveis: FV ou TV sem pulso.
- Choque único monofásico (360J), bifásico (200J).
- Pós-choque –> voltar para o RCP e depois checar.
O que fazer se mesmo após o BLS o paciente permanecer em PCR?
ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support).
No que consiste o ACLS? (5)
- VA avançada:
- IOT é o melhor, ventilar 10x/min.
- Trocar a cada 2 minutos; - Acesso venoso:
- Tratar a arritmia:
- Quando FV/TV sem pulso: desfibrilar + RCP 5x30:2 + adrenalina 1mg a cada 3-5 min e checar. Se não voltar, tentar amiodarona 300mg.
- Quando AESP/Assistolia: Adrenalina 1mg a cada 3-5 minutos e RCP 5x 30:2
Assistolia: protocolo da linha reta: checar Cabos, ganho, derivação. - Identificar e corrigir causas:
- Hidrogênio (acidose), hiperK/hipoK, hipovolemia, hipotermia, hipóxia;
- TEP, toxinas, tamponamento, tensão, pneumotórax, trombose coronariana (IAM). - Cuidados pós parada.
- SatO2 92-98% com a menor FIO2 possível;
- PAs >90 e PAM > 65;
- Voltou comatoso?Controle direcionado de temperatura, 32 a 36ºC por > 24 horas.