Gastro Flashcards

1
Q

O que define hiperplasia neuroendócrina?

A

Coleções de >5 células neuroendócrinas. Pode ser linear (cadeia) ou micronodular (aglomerados), <0,15 mm.

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2
Q

O que define displasia neuroendócrina?

A

Nódulos > 0,15 mm, nódulos fundidos ou nódulos infiltrativos (pTis).

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3
Q

O que define micro tumor neuroendócrino bem diferenciado?

A

Proliferação celular preenchendo a lâmina própria. Nódulo >0,15mm, mas <0,5mm (pTis).

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4
Q

O que define tumor neuroendócrino bem diferenciado?

A

NET: >0,5mm ou invasão na submucosa.

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5
Q

Como é definida a graduação do tumor neuroendócrino bem diferenciado?

A
  • Grau 1: <3% Ki67 ou <2 mitoses
  • Grau 2: 3-20% Ki67 ou 2-20 mitoses
  • Grau 3: >20% Ki67 ou >20 mitoses
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6
Q

Existem 3 tipos de tumores neuroendócrinos bem diferenciados gástricos, o que caracteriza o tipo 1?

A
  • 85% dos casos;
  • Associado à gastrite autoimune → destruição das células parietais → diminuição da acidez estomacal → hiperplasia compensatória de células G antrais → secretar gastrina → hiperplasia de células enterocromafins e formação de NET;
  • Multifocal;
  • Bom prognóstico.
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7
Q

Existem 3 tipos de tumores neuroendócrinos bem diferenciados gástricos, o que caracteriza o tipo 2?

A
  • 5% dos casos;
  • Associado a MEN1;
  • Síndrome de Zollinger-Ellison - produção de gastrina duodenal ou pancreática, que estimula a hiperplasia das células enterocromafis e a formação de NET no estômago;
  • Multifocal.
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8
Q

Existem 3 tipos de tumores neuroendócrinos bem diferenciados gástricos, o que caracteriza o tipo 3?

A
  • 10% dos casos
  • Esporádico, muitas vezes descoberto em estágio superior e mais agressivo;
  • Unifocal.
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9
Q

O que define um carcinoma neuroendócrino?

A
  • Uma neoplasia maligna neuroendócrina que surge de um tumor não-neuroendócrino;
  • Não é graduado;
  • Molecular: p53, RB1;
  • Tratamento: quimioterapia contendo platina.
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10
Q

Com relação ao adenocarcinoma colorretal, quais são as divisões do T (TNM)?

A

pTis - Carcinoma in situ (displasia de alto grau), carcinoma intramucoso (envolvimento da lâmina própria sem extensão através da muscular da mucosa) → Baixo risco de metástase;

pT1 - Tumor invade a submucosa (através da muscular da mucosa) → Geralmente provoca uma resposta desmoplásica;

pT2 - Tumor invade a muscular própria;

pT3 - Tumor invade através da muscular própria nos tecidos pericolorretais;

pT4a - Tumor invade através do peritônio visceral;

pT4b - Tumor invade ou adere diretamente a órgãos ou estruturas adjacentes.

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11
Q

Quais são as alterações moleculares dos adenocarcinomas colorretais e a % de acometimento? São 3.

A

1) Instabilidade cromossômica (via não hipermutada) - 85%;
2) Instabilidade de microssatélites (via hipermutada) - 15%; - Esporádico ou Lynch.
3) Via ultramutada - 3%.

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12
Q

Quais são os genes envolvidos nos adenocarcinomas colorretais com instabilidade cromossômica (via não hipermutada)?

A

Sequência adenoma → carcinoma. Grandes ganhos/perdas no braço cromossômico.
Mutações comuns: APC (precoce, inicia adenoma → ativa a via WNT), KRAS e P53.

Mutações RAS (~50% dos tumores) → Resistente à terapia anti-EGFR (usada para tratar CRC metastático).

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13
Q

Qual o gene envolvido nos adenocarcinomas colorretais com instabilidade de microssatélites - esporádico?

A

Mutação BRAF → hipermetilação do MLH1 → Pólipo serrilhado → Carcinoma.

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14
Q

Quais os genes envolvido nos adenocarcinomas colorretais com instabilidade de microssatélites - Lynch?

A

Perda de MSH2, MSH6 e PMS2.

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15
Q

Qual o gene envolvido nos adenocarcinomas colorretais com via ultramutada?

A

Mutação POLE (enzima de replicação de DNA) → muitos erros com replicação de DNA → Tumor ultramutado.

Melhor prognóstico e resposta ao anti-PD-L1.

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16
Q

Qual o gene de reparo envolvido no adenocarcinoma colorretal que tende a negativar após quimioterapia?

A

MSH6.

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17
Q

O que é budding? E qual sua implicância clínica?

A
  • Células únicas ou pequenos aglomerados de <5 células na frente de avanço do tumor;
  • É fator de risco significativo para envolvimento nodal/resultado desfavorável.
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18
Q

O que significa clusters pouco diferenciados no contexto de adenocarcinoma colorretal?

A
  • Aglomerados ≥5 células sem formação de glândulas;
  • Associado a pior resultado.
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19
Q

Qual a fisiopatologia da hiperplasia nodular focal?

A

Resposta hiperplásica regenerativa de hepatócitos secundária a anormalidades vasculares (que pode ser devido a hemangiona, síndrome de Budd Chiari, doença de Osler Weber Rendu).

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20
Q

Qual a característica marcante da hiperplasia nodular focal?

A

Bem circunscrita com cicatriz estrelada central com septos fibrosos com vasos aprisionados, ductos biliares e células inflamatórias.
Espessura normal das placas de hepatócitos. Nenhum verdadeiro trato de portal.

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21
Q

Qual imuno-histoquímica é melhor para identificar uma hiperplasia nodular focal?

A

Glutamina sintetase - padrão map-like forte.

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22
Q

Qual o principal fator de risco do adenoma hepatocelular? Cite dois

A

Contraceptivos orais e esteroides.

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23
Q

Qual a característica microscópica do adenoma hepatocelular?

A
  • Hepatócitos de aparência benigna, sem atipias e mitoses significativas;
  • Espessura normal das placas de hepatócitos (1-2 células de espessura);
  • Artérias não pareadas, ductos biliares ausentes.
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24
Q

Qual o subtipo mais comum do adenoma hepatocelular?

A
  • Mais comum: inflamatório/telangiectásico (45%); Tem risco de transformação para hepatocarcinoma.
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25
Qual o segundo subtipo mais comum do adenoma hepatocelular?
HNF1α inativado (~30%) → Perda da coloração LFABP. Associado a adenomatosa (>10 adenomas). Risco muito baixo de transformação.
26
Qual o subtipo de adenoma hepatocelular com maior risco de transformação para hepatocarcinoma?
Β-catenina ativada (~15%) → Β catenina nuclear (focal), glutamina sintetase difusa e forte.
27
Quais são os fatores de risco para Hepatocarcinoma? 5 ítens.
Cirrose, hepatite crônica viral, álcool, obesidade e esteroides anabólico-androgênicos.
28
Quais imuno-histoquímicas são úteis no hepatocarcinoma? São citadas 6.
- Reticulina - ajuda a visualizar o espessamento das placas de hepatócitos; - Glypican 3 - pode ser negativo, mas quando positivo, ajuda a identificar; - AFP - muito específica e pouco sensível, quando positiva, ajuda; - HepPar1 - negativa em pouco diferenciado, neste caso a Arginase 1 ajuda; - CD34 contorna sinusoides.
29
A doença de Whipple é causada por qual actinobactéria? E qual o sítio de afecção mais comum?
- Tropheryma whipplei. - Intestino delgado.
30
Qual a principal manifestação da doença de Whipple no intestino delgado?
Infiltração maciça da lâmina própria por macrófagos espumosos (com grânulos PAS positivo) e distensão dos vilos.
31
Qual a flora normal da cavidade oral e intestinal?
Gram-negativos anaeróbicos.
32
Quais as principais características da retocolite ulcerativa?
- Inflamação crônica ativa no reto que prossegue em padrão contínuo e difuso; - Colite crônica ativa limitada à mucosa e submucosa superficial com ulceração; - Pode ver inflamação mais profunda com colite “fulminante” grave.
33
Quais as principais características da Doença de Crohn?
- Inflamação crônica ativa irregular em qualquer parte do trato GI; - Inflamação transmural; - Costuma alternar entre áreas acometidas e sãs; - Granulomas; - Úlceras superficiais; - Hipertrofia muscular e nervosa; - Metaplasia de glândula pilórica; - Fibrose e fístulas.
34
Quais são os achados microscópicos na doença celíaca?
- Aumento de linfócitos T intraepiteliais (> 30 LIE/100 enterócitos representam uma linfocitose patológica); - Diminuição da altura dos enterócitos, achatamento dos enterócitos, vacuolização intracitoplasmática e redução ou ausência da borda em escova são sugestivos, mas não específicos; - Hiperplasia de cripta (extensão das criptas regenerativas associadas a alterações na presença de mais de 1 mitose por cripta); - Atrofia vilositária (Diminuição da altura das vilosidades, relação vilos:cripta normal (3:1) até desaparecimento total das vilosidades).
35
Quais são os anticorpos da doença celíaca?
- Antigliadina - INFERIOR; - Antiendomísio; - Antitransglutaminase IgA ou IgG.
36
Sobre o Adenocarcinoma ampular, qual o perfil imuno-histoquímico define o padrão intestinal e pancreatobiliar?
- Intestinal - CK20, CK7, CDX2, MUC2; - Pancreatobiliar - CK7, MUC1.
37
Sobre o Adenocarcinoma ampular, como é a classificação T?
- pT1a: Tumor limitado à ampola de Vater ou esfíncter de Oddi; - pT1b: Tumor invade além do esfíncter de Oddi (invasão periesfincteriana) e/ou na submucosa duodenal; - pT2: Tumor invade a muscular própria do duodeno; - pT3a: Tumor invade diretamente o pâncreas (até 0,5 cm); - pT3b: Tumor que se estende por mais de 0,5 cm no pâncreas, ou se estende até o tecido peripancreático ou tecido periduodenal ou serosa duodenal sem envolvimento do eixo celíaco ou artéria mesentérica superior; - pT4: Tumor envolve o eixo celíaco, artéria mesentérica superior e/ou artéria hepática comum, independente do tamanho.
38
Sobre a Neoplasia Mucinosa Papilífera do Pâncreas (IPMN), quais os subtipos que existem?
- Gástrico: Mais comum e menos agressivo; Possui células foveolares; - Intestinal: Células colunares altas; - Pancreatobiliar: Assemelha-se ao epitélio biliar, cuboidal baixo com citoplasma anfofílico e papilas complexas.
39
Cite quais imuno-histoquímicas coram IPMN e quais os MUCs de cada subtipo.
- CK7, CK19, CA19-9 e CEA; - Gástrico: MUC5AC e MUC6; - Intestinal: MUC5AC, CDX2 e MUC2; - Pancreatobiliar: MUC5AC, MUC1 e MUC6.
40
Em uma punção de lesão mucinosa pancreática, o que é dosado que sugere neoplasia mucinosa?
CEA.
41
Qual mutação mais comum encontrada no IPMN?
KRAS
42
Qual o subtipo de IPMN que possui citoplasma eosinofílico e granular? E qual IHQ cora?
Neoplasia papilífera oncocítica intraductal. Hepar-1.
43
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, qual o local de acometimento mais comum do tipo pequenos ductos?
Parênquima hepático periférico.
44
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, qual o local de acometimento mais comum do tipo grande/largos ductos?
Próximo ao hilo.
45
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, qual a diferença de morfologia entre os tipos pequenos ductos e grandes/largos ductos?
P: Células cuboidais formando pequenas glândulas tubulares ou anastomosadas; G/L: Células colunares altas que formam grandes glândulas com lúmen aberto; geralmente contém mucina.
46
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, quais são os principais precursores do tipo grandes/largos ductos?
Neoplasia intraepitelial biliar (BilIN) Neoplasia intraductal papilífera biliar (IPNB)
47
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, quais são os fatores de risco associado ao tipo pequenos ductos (são 3)?
- Cirrose não biliar: fator de risco independente; - Esteatohepatite alcoólica/esteatohepatite não alcoólica (NASH); - Hepatite B / hepatite C
48
Em relação ao colangiocarcinoma intrahepático, quais são os fatores de risco associado ao tipo grandes/largos ductos (são 4)?
- Colangite esclerosante primária; - Parasitas; - Litíase; - Doença de Caroli.
49
Qual imuno-histoquímica suporta o diagnóstico INTRAHEPÁTICO do colangiocarcinoma intrahepático?
Albumina.
50
Cite 3 imuno-histoquímicas positivas no colangiocarcinoma intrahepático? E qual delas diferencia de hepatocarcinoma?
CK7, CK19 e CEA. CK7.
51
Em relação ao adenocarcinoma colorretal e pancreático, SOE, como é feita a classificação G1, G2, G3 e G4?
G1 - Bem diferenciado (>95% de formação de glândulas); G2 - Moderadamente diferenciado (50-95% de formação de glândulas); G3 - Pouco diferenciado (<50% de formação de glândulas); G4 - Indiferenciado, sem formação de glândulas ou mucina; sem diferenciação escamosa ou neuroendócrina.
52
Quais subtipos histológicos de adenocarcinoma colorretais possuem um prognóstico ruim independente da graduação?
Anel de sinete e carcinoma neuroendócrino pouco diferenciado (pequenas e grandes células).
53
Qual subtipo histológico de adenocarcinoma colorretal está associado a instabilidade de microsatélites e pode ocorrer esporadicamente ou em associação com Síndrome de Lynch? Qual prognóstico?
Carcinoma medular. Bom prognóstico.
54
Qual subtipo histológico de adenocarcinoma colorretal está associado a invasão linfovascular e metástase linfonodal?
Micropapilar.
55
Qual prognóstico do Adenocarcinoma colorretal subtipo serrilhado?
Ruim.
56
Em uma peça de ressecção de Adenocarcinoma colorretal, qual a importância de salientar invasão venosa intramural (submucosa e muscular própria) e extramural (além da muscular própria)?
A extramural está associada ao maior risco de metástase hepática.
57
Qual o primeiro e o segundo lugar mais comum de acometimento do GIST?
1º) Estômago - 60% 2º) Intestino delgado - 30%
58
Quais as alterações moleculares mais comuns no GIST?
cKIT (80%) ou PDGFRA (10%)
59
Pacientes com GIST são, por vezes - cKIT mutado, tratados com inibidores do receptor de tirosina quinase. Qual é esse medicamento?
Imatinib.
60
O prognóstico do GIST depende de quais fatores (são 3)?
- Tamanho; - Mitose; - Localização.
61
No geral, qual topografia do GIST tem o pior prognóstico?
Reto <= 5 mitoses por 5mm - G1 Jejuno > 5 mitoses por 5mm - G2
62
O que define grau histológico no GIST?
Mitose.
63
Quais as características no GIST SDH mutado (perda SDHB IHQ) - 4 ítens?
- Atinge público pediátrico (familiar); - Não possui mutação cKit - não responde ao Imatinib; - É epitelioide, multinodular e costuma metastatizar para linfonodos; - É mais indolente.
64
Quais as duas síndromes envolvidas no GIST SDH mutado? E a não envolvida?
- Síndrome de Carney-Stathakis → GIST e paraganglioma - SDH germinativo; - Tríade de Carney → GIST, paraganglioma e condroma/hamartoma pulmonar- mutação somática SDH. - NF1.
65
Quais os principais locais de metástase do GIST?
Fígado e superfícies peritoneais.
66
Quais as mutações encontradas no hepatocarcinoma?
Mutações em TERT (+ comum) e CTNNB1, e fusão DNAJb1-PRKACA (subtipo fibrolamelar) são eventos comuns.
67
Na doença de Hirschsprung, o que é esperado na microscopia?
- Ausência completa de células ganglionares submucosas e mioentéricas; - Hipertrofia do nervo submucoso e mioentérico no reto aganglionar; gradualmente perdido no colon aganglionar mais proximal.
68
Qual imuno-histoquímica pedimos na doença de Hirschsprung que a AUSÊNCIA de marcação nos ajuda?
Calretinina.
69
Como é a macroscopia intestinal na doença de Hirschsprung?
O segmento agangliônico é estreitado, com dilatação proximal do segmento de intestino não afetado.
70
A forma clássica da Doença de Hirschprung requer a presença de aganglionose em que local?
Reto distal.
71
Na doença de Hirschsprung, o que se espera na acetilcolinesterase?
Positiva abundante.
72
Quais as características no Adenocarcinoma colorretal estão associadas a instabilidade de microssatélites? São 5 características.
- Lesão situada no cólon direito; - Diferenciação mucinosa/carcinoma com células em “anel de sinete”; - Infiltrado linfoide intratumoral (mais de 5 linfócitos/10CGA); - Reação linfoide Crohn-símile; - Padrão de crescimento medular.
73
Quais são os subtipos de Adenocarcinoma colorretal? São 9.
- Mucinoso; - Anel de sinete; - Medular; - Serrilhado; --- 9,1% - Micropapilar; - Adenoma like; - Adenoescamoso; - Sarcomatoide; - Indiferenciado.
74
Qual subtipo de Adenocarcinoma colorretal é o mais comum?
Mucinoso.
75
Sobre o subtipo Adenocarcinoma colorretal adenoescamoso, qual a característica diagnóstica?
Frequentemente diagnosticado em estadio avançado.
76
Sobre o subtipo Adenocarcinoma colorretal medular, qual o público mais atingido?
Mulheres idosas (+- 70 anos).
77
Sobre o subtipo Adenocarcinoma colorretal serrilhado, qual a mutação mais comum?
KRAS e BRAF.
78
Qual a diferença entre Neoplasia cística mucinosa do pâncreas para a Neoplasia papilífera intraductal mucinosa do pâncreas (IPMN)?
- A neoplasia cística mucinosa não possui conexão com o sistema ductal.
79
Qual o perfil imuno-histoquímico do estroma tipo ovariano contido na Neoplasia cística mucinosa do pâncreas (são 6)?
Positivo para CD10, RE, RP, Inibina, Calretinina e AML.
80
Em uma punção cística pancreática, o que se espera encontrar em uma Neoplasia cística mucinosa?
- CEA elevado; - Amilase variável; - Mutação KRAS; - Ausência de mutação GNAS.
81
Em uma punção cística pancreática, o que se espera encontrar em uma Neoplasia intraductal papilífera mucinosa (IPMN)?
- CEA elevado; - Amilase elevada; - Mutação KRAS; - Mutação GNAS.
82
Em uma punção cística pancreática, o que se espera encontrar em um Cistoadenoma seroso?
- CEA baixa; - Amilase baixa; - Sem mutação KRAS ou GNAS.
83
Em uma punção cística pancreática, o que se espera encontrar em um Pseudocisto?
- CEA baixa; - Amilase MUITO alta; - Sem mutação KRAS ou GNAS.
84
O que é essencial para o diagnóstico de um pseudocisto pancreático?
- Ressecção de toda lesão para excluir presença de epitélio.
85
O cistoadenoma seroso pancreático pode estar associado a qual síndrome?
Von Hippel-Lindau.
86
Sobre o adenocarcinoma gástrico, qual o subtipo molecular mais comum? Cite qual a alteração molecular.
Instabilidade cromossômica. TP53.
87
Sobre o adenocarcinoma gástrico, qual a morfologia mais comum e o local mais acometido do subtipo molecular "instabilidade cromossômica"
Tipo intestinal de Lauren. Cárdia e junção gastroesofágica.
88
Sobre o adenocarcinoma gástrico do subtipo molecular "instabilidade cromossômica", qual o público mais atingido e o fator de risco mais associado?
Homens mais velhos. Helicobacter Pylori.
89
Sobre o adenocarcinoma gástrico, o subtipo "genomicamente estável" está associado a quais genes? Cite 2. Qual a morfologia mais comum?
CDH1 e RHOA. Tipo difuso de Lauren (anel de Sinete).
90
Sobre o adenocarcinoma gástrico, o subtipo "instabilidade de microssatélites" está associado a qual gene?
MLH1.
91
Sobre o adenocarcinoma gástrico, o subtipo "EBV positivo" está associado a quais genes? Qual a morfologia mais comum? Qual prognóstico?
PIK3CA e ARID1A. Estroma linfoide. Bom prognóstico.
92
Qual o público mais atingido pelo IPMN? Qual a aparência e o local no pâncreas de maior acometimento?
- Homem mais velhos; - Cístico; - Cabeça do pâncreas.
93
Qual o critério para Barrett de acordo com a escola americana?
- Cor salmão no esôfago estendendo-se por 1 cm ou mais da junção gastroesofágica (GE) com confirmação de biópsia de metaplasia intestinal (células caliciformes).
94
Qual o critério para Barrett de acordo com a escola britânica e japonesa?
- Epitélio colunar com ou sem células caliciformes estendendo-se ≥ 1 cm da junção GE.
95
Em se tratando do Adenocarcinoma ductal do pâncreas, NOS, como é feita a classificação pT?
pT1a - <= 0,5 cm. pT1b - 0,5 a 1 cm. pT1c - 1 a 2 cm. pT2 - >2 cm a 4 cm. pT3 > 4 cm. pT4 - Atinge plexo celíaco, artéria mesentérica superior ou artéria hepática.
96
Qual a mutação mais comum do Adenocarcinoma ductal pancreático, NOS?
KRAS.
97
Quais são as três lesões precursoras do Adenocarcinoma ductal pancreático?
- Neoplasia mucinosa papilífera intraductal (IPMN); - Neoplasia intraepitelial pancreática (PANin); - Neoplasia cística mucinosa.
98
Quais são as imuno-histoquímicas positivas para o Adenocarcinoma ductal pancreático? (são 13 - 6C, 4M, 2 estranhos + 1)
- CK7, CK8, CK18, CK19, CEA, CA19-9; - MUC1, MUC3, MUC4, MUC5AC; - IMP3, S100 Placentário; - p53.
99
Em uma gastrite eosinofílica, qual achado na biópsia é muito sugestivo do diagnóstico?
Infiltração da muscular da mucosa por eosinófilos.
100
O H. pylori está associado a 5 consequêcias gástricas, que são:
- Úlceras; - Atrofia; - Metaplasia intestinal; - Câncer gástrico; - Linfoma MALT.
101
Cite uma histoquímica utilizada para achar H. pylori baseada em prata e duas não baseadas em prata.
Prata: Warthin Starry; Não prata: Diff-Quick e Giemsa.
102
Qual a topografia mais fácil de encontrar H. pylori pelo HE? E a mais difícil?
Antro e Cárdia.
103
O H. heilmannii é mais prevalente em que público?
Criança.
104
Onde se pode adquirir H. heilmannii?
Animais domésticos.
105
O H. heilmannii causa MAIS/MENOS inflamação que o H. pylori e está MAIS/MENOS associado ao Linfoma.
MENOS/MENOS.
106
Quais são as principais causas de esteato-hepatite não alcoólica? Cite 4.
Sobrepeso/obesidade, DM2 e qualquer outra desordem metabólica (dislipidemia, HAS).
107
O que é necessário para o diagnóstico de esteato-hepatite não alcoólica?
Esteatose predominantemente macrovesicular em ≥ 5% de hepatócitos visto do menor aumento.
108
Quais os 3 ítens avaliados na graduação da esteato-hepatite não alcoólica?
Esteatose/inflamação lobular/Balonização.
109
Em qual zona hepática há o predomínio da esteato-hepatite não alcoólica?
Zona 3.
110
Qual medicamento que pode simular uma esteato-hepatite não alcoólica?
Metotrexate.
111
Os corpos de Mallory-Denk encontrados nos hepatócitos balonizados são positivos para quais histoquímicas? São 3.
Ubiquitina, CK8/18, p62.
112
Qual o principal fator para diferenciar uma esteato-hepatite alcoólica de não-alcoólica?
Degeneração espumosa aguda (esteatose microvesicular difusa). Que não ocorre na não-alcoólica.
113
Em relação as neoplasias epiteliais anais, quando o uso de p16 é útil? 4 situações.
- Para diferenciar HSIL de um mimiquer (ex.: metaplasia escamosa) ou algo reacional; - Para diferencial HSIL de LSIL; - Quando não há consenso diagnóstico; - Quando há um grande risco de deixar de diagnósticas (ex.: paciente HPV+).
114
Em relação as neoplasias epiteliais anais, quais são os critérios para chamarmos de superficialmente/minimamente invasivo?
- Profundidade de infiltração <= 3,0 mm; - Extensão horizontal <= 7,0 mm; - Lesão completamente retirada.
115
Quais são os fatores de risco associados a neoplasia intraepitelial anal? Cite 4. Qual o público mais atingido?
- Imunocomprometidos, sexo anal, outras doenças sexualmente transmissíveis e cigarro; - Jovens.
116
Sobre o carcinoma de células escamosas anal, qual o público mais atingido: - Acima da linha dentada; - Abaixo da linha dentada?
- Mulheres mais velhas; - Homens jovens.
117
Qual a alteração genética encontrada na Neoplasia pseudopapilífera sólida do pâncreas?
CTNNB1.
118
Quais imuno-histoquímicas positivas na Neoplasia pseudopapilífera sólida do pâncreas? Cite 9. Qual há perda?
- Beta catenina nuclear; - Alfa-1-antitripsina; - p120 citoplasmático - MAS NÃO MEMBRANOSO; - Sox11 e LEF1; - Receptor de androgênio e receptor de progesterona; - CD56 e sinapto. - Perda de E-Caderina membranosa!!!
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Na colangite biliar primária, temos dois achados histológicos. Quais são?
- Destruição de ductos biliares intra-hepáticos; - Granulomas periductular.
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Qual anticorpo é encontrado na colangite biliar primária?
Anti-mitocôndria.
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Na esteato hepatite não alcoólica, a lesão ocorre onde?
Nas mitocôndrias dos hepatócitos perivenulares.
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A ileíte aguda está associada a qual patologia?
Injúria medicamentosa.