GASTRO 1 - esôfago/ estômago Flashcards

1
Q

Hérnia de hiato - tipo 1
+ tto

A

Por DESLIZAMENTO (JEG + cardia herniados/ fundo normal)
Tto: não cirúrgico

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Q

Hérnia de hiato - tipo 2
+ tto

A

Por ROLAMENTO (fundo gástrico herniado/ JEG normal) = paraesofágica
Tto: cirúrgico

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3
Q

Hérnia de hiato - tipo 3
+ tto

A

Mista (fundo + JEG)
Tto: cirúrgico

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4
Q

Hérnia de hiato - tipo 4

A

Hérnia gástrica e de outros órgãos

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5
Q

Qual tipo de hérnia hiatal mais causa sintoma de DRGE? - ENARE 2021

A

Tipo 1 (DESLIZAMENTO)

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6
Q

Tríade de Mackler

A

Dor torácica + vômitos + enfisema subcutâneo
Snd de Boerhaave

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7
Q

Medicamento associado a estenose hipertrófica de piloro

A

Eritromicina

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8
Q

Classificação de Siwert

A

Distância entre epicêntro do tumor e JEG
I - 1-5 cm da JEG, no esôfago
II - entre 1 cm proximal e 2 cm distal da JEG
III - 2-5 cm da JEG, no estômago

I e II tratados como Ca de esôfago
III tratado como Ca de estômago

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9
Q

Indicações de EDA na snd dispéptica

A

> 45 anos ou <45 anos se sinais de alarme como: perda ponderal, hemorragia digestiva, anemia…

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10
Q

Quando e como vou PESQUISAR H. pylori

A

SEMPRE que houver queixa de dispepsia
Por meio do teste de ureia respiratória, antígeno fecal, sorologia (*nao usada para controle de cura) ou, se tiver indicaçãi de EDA por urease na biópsia, histologia ou cultura

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11
Q

Quando vou ERRADICAR H. pylori (3)

A

úlcera péptica, dispepsia, linfoma MALT, lesões pré neoplásicas (gastrite atrófica ou metaplasia intestinal), anemia ferropriva, usuários crônicos de AAS ou AINE

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12
Q

COMO vou erradicar H. pylori

A

CAO, por 14 dias
Claritromicina 500mg 2x/dia
Amoxicilina 1g 2x/dia
Omeprazol 20mg 2x/dia

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13
Q

Classificação de Forrest

A

Ia - sangramento ativo em jato
Ib - sangramento babando
IIa - vaso visível
IIb - coágulo aderido
IIc - hematina plana
III - úlcera com fundo limpo

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14
Q

Perfil de paciente que geralmente tem maior sucesso com fundoplicatura para tto de DRGE

A

Pacientes com sintomas TÍPICOS, que RESPONDEM ao tto com IBP

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15
Q

TTO do esôfago de Barret

A

IBP + seguimento com EDA =
Sem displasia = EDA 3 (se longo) - 5 (se curto) anos
Displasia de baixo grau = EDA 6-12 meses
Displasia de alto grau = tto igual do carcinoma in situ (ressecção endoscópica/esofagectomia)
Ca de esôfago = esofagectomia

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16
Q

Indicações de biópsia excisional de linfonodos (5)

A
  1. Tamanho > 2cm
  2. Localização supraclavicular ou escalênica
  3. Persistência por mais de 4-6 semanas
  4. Crescimento progressivo
  5. Aderência à planos profundos
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17
Q

Medicamentos que podem cursar com esofagite induzida por medicação

A

Tetraciclinas (como oxaciclina), AINES, bifosfonados, sulfato ferroso, quinidina e cloreto de K
Sintomas são dor retroesternal intensa que piora com ingestão de alimentos (diferente da disfagia do espasmo esofagiano)

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18
Q

Ramos do tronco celíaco

A

Artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum e artéria esplênica

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19
Q

Snd steak house, afagia episódica é causada por qual doença

A

Anel de Shatzki -> estreitamento do esôfago medio causando disfagia intermitente
TTO: dilatação com EDA

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20
Q

Diagnostico e achado no exame de Esofagite Eosinofílica

A

Diagnóstico: EDA + biópsia (obrigatória)
Achado: esôfago em aspecto de traqueia/ felino e >=15 eosinofilos por campo de grande aumento

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21
Q

Controle de cura úlcera gástrica/H pylori

A

H pylori –> >= 4 semanas após tto (sem uso de IBP) e não usar sorologia
Úlcera gástrica –> nova EDA (para aqueles que precisaram ao diagnóstico) e se ainda tiver úlcera repetir a biópsia

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22
Q

Tríade de Borchart

A

Dor súbita, intensa e constante no andar superior do abdome + regurgitações recorrentes com pouca produção de vômitos + impossibilidade de passar SNG
Indicam volvo gástrico

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23
Q

Snd pós gastrectomia - clínica e tto da gastrite alcalina

A

Dor contínua, não aliviada por vômitos (refluxo biliar)
tto: conversão de BI ou BII em Y de roux

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24
Q

Snd pós gastrectomia - clínica e tto da snd da alça aferente

A

Obstrução da alça aferente do BII por acotovelamento da alça, dor piora com alimentação e melhora com vômitos
tto: transformas BII em Y de Roux

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25
Q

Características do divertículo de Zenkel

A

Divertículo falso (apenas mucosa e submucosa) de pulsão

OBS.: diferente do divertículo de tração (formado por processos inflamatórios/fibróticos extraesofágicos que acabam retraindo todas as camadas)

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26
Q

Ca gástrico precoce

A

Restrito à mucosa e submucosa, independente do acometimento linfonodal

27
Q

Esôfago em saca rolhas no esofagograma baritado indica

A

Espasmo esofagiano difuso

28
Q

Principal causa de sangramento maciço da HDA e artéria envolvida

A

Causa é a úlcera duodenal e arteria gastroduodenal

29
Q

Linfomas gástricos - tipos (2) e tto

A
  1. Linfoma não Hodgkin indolente de baixo grau (MALT), tratados com erradicação de H pylori
  2. Linfoma difuso de grandes células B (linfoma não Hodgkin agressivo e de alto grau), tratado com gastrectomia total + radioquimioterapia –> é o mais COMUM
30
Q

Diferença das lesões por ingestão de substâncias ácidas e alcalinas

A

Ácidas são mais fluidas, levam a maiores lesões gástricas e piloroespasmo
Alcalinas sao mais espessas, lesam mais o esôfago levando a estenoses

31
Q

Classificação de Borrmann

A

I - polipode
II - úlcera com bordas definidas
III - úlceras sem bordas definidas
IV - infiltrativo difuso (por todo o estômago) = linite plástica
V - nao se encaixa nas outras

32
Q

Características de um linfonodo metastático

A

Hipoecogênico no USG, bordas regulares, arrendodado, >0,5cm

33
Q

GIST - características e tto

A

GIST é tumor de PAREDE gástrica (profundo - subepitelial - na EDA fica como um abaulamento de mucosa íntegra) originado das CÉLULAS DE CAJAL. Na imunohistoquímica é CD19 e KIT +.
TTO: ressecção com margem de 1 cm, SEM LINFADENECTOMIA + IMATIMIBE se irressecável

34
Q

Tríade clássica da acalásia

A

Regurgitação + disfagia + perda de peso

35
Q

Principal complicação e principal complicação CIRÚRGICA da DUPE

A

Principal complicação: sangramento
Cirúrgica: perfuração

36
Q

Características das ondas de peristaltismo esofágicas

A

1a - transporta alimento até estômago
2a - ocorrem por dilatação quando 1a não acontece
3a - descoordenada! não transporta alimento

37
Q

Inervação esofágica (2 plexos)

A

Plexo submucoso = Meissner
Plexo mioentérico = Auerbach (envolvido nos problemas de peristalse - como acalasia)

38
Q

ACALASIA - exames envolvidos

A

Padrão ouro: manometria esofágica
EDA: obrigatório para afastar Ca
Esofagografia baritada: estadiamento

39
Q

ACALASIA - estadiamento Mascarenhas/Rezende

A

Grau 1: < 4cm
Grau 2: 4-7 cm
Grau 3: 7-10 cm
Grau 4: >10 cm ou dolicomegaesôfago

40
Q

ACALASIA - tto

A

Grau 1: medicamento (nitrato/nifedipina) ou dilatação EDA

Grau 2 ou 3: cardiomiotomia Heller-Pinotti (padrão ouro) ou POEM (miotomia EDA)
Idoso ou alto risco cirúrgico: dilatação EDA

Grau 4 = lesão pré malígna: esofagectomia

41
Q

Cirurgia Serra Doria

A

Gastrectomia parcial distal + anastomose esofagogástrica + gastroenteroanastomose em Y de Roux

42
Q

Complicação mais comum da fundoplicatura

A

Pneumotórax

43
Q

CÂNCER ESOFÁGICO - fatores de risco

A

Escamoso: tabagismo, etilismo, HPV, acalásia, líquidos quentes, soda cáustica, tilose palmoplantar, Plummer Vinson
Adenocarcinoma: DRGE, Barret e obesidade

44
Q

CÂNCER ESOFÁGICO - diagnóstico

A

EDA + bióspia +- esofagograma baritado

OBS: sempre lembrar da ecoendoscopia para avaliar o T e o N!

45
Q

CÂNCER ESOFÁGICO - tto

A

T1a (apenas mucosa): mucosectomia
Outros: esofagectomia subtotal + linfadenectomia com quimio e radio neoadjuvantes
T4b ou M+: paliação (prótese metálica para disfagia; gastrostomia não é indicada; radio paliativa)

46
Q

DIVERTÍCULO DE ZENKER - onde é formado

A

Trígono de Killian (entre fibras do músculo tireofaríngeo e músculo cricofaríngeo = EES)

47
Q

DIVERTÍCULO DE ZENKER - Diagnóstico

A

Esofagografia e EDA (evitar ela a princípio, assim como SNG por risco de perfuração)

48
Q

DIVERTÍCULO DE ZENKER - tto

A

<2cm: miotomia do m. cricofaríngeo
>2cm: miotomia + pexia ou diverticulotomia
alterativa para >3cm: septotomia endoscópica

49
Q

DRGE - diagnóstico

A

CLÍNICO: prova terapêutica com IBP por 8 semanas (se nao respondeu, na 2a dobra a dose)

Padrão ouro (se sintomas atípicos - 10% - ou nao respondeu à prova): pHmetria 24 horas

EDA (se sinais de alarme >= 40 anos, vômitos, disfagia, sangramento, perda de peso)

50
Q

DRGE - indicações tto cirúrgico e exames necessários

A

Refratário, recorrente, complicações (estenose péptica ou úlcera esofágica)
pHmetria OU EDA (se Los Angeles C ou D confirma DRGE) + manometria (para decisão do tipo de fundoplicatura)

51
Q

DRGE - tipos de fundoplicatura

A

Nissen = total
Dor, Thal e pinotti = parcial anterior
Lindt, toupet = parcial posterior (quer ficar lindão, joga o topete prá trás)

52
Q

SND DE MALLORY WEISS - definição e tto

A

lacerações na mucosa e submucosa próximo JEG por vômitos vigorosos
Tto: suporte

53
Q

Tipos de células do FUNDO E ANTRO gástrico e funções

A

FUNDO = células parietais - produção de ácido (via da gastrina, via do nervo vago, via da histamina)
ANTRO = células G - produção de gastrina e células D - produção de somatostatina (inibe gastrina)

54
Q

Particularidas das úceras gástricas e duodenais

A

Gástricas: não são FR para Ca mas podem ser o Ca -> devem sempre ser biopsiadas
Duodenais: anteriores perfuram mais e posteriores sangram mais

55
Q

Tipos de infecção pelo H pylori (2)

A

Infecção do antro: bloqueio de função das células D (redução da somatostina) -> hipercloridria

Infecção disseminada: bloqueio de células parietais mas redução da barreira tmb -> hipocloridria

56
Q

TTO de DUPE

A
  1. supressão ácida para tto da úlcera
  2. tto do H. pylori sn
  3. controle de cura
57
Q

TTO cirúrgico de DUPE

A

Quando refratários ao tto clínico ou complicações

Hipercloridria: vagotomia +- antrectomia, então:
I = antrectomia + BI
II e III = vagotomia + anterctomia + BII
IV = gastrecomia subtotal + Y de roux

Se perfurada <2 com faz rafia + patch de omento, se >2 cm rafia se possível, mas se pcte estável com pouco tempo de evolução e pouca contaminação pode fazer cirurgia definitiva

58
Q

Classificação de Johnson - tipos de úlceras

A

Hipocloridria
I - pequena curvatura baixa
IV - pequena curvatura alta
Hipercloridria
II - corpo gástrico + duodenal
III - pré pilórica

V - outras regiões e associadas ao uso de AINE

59
Q

CA GÁSTRICO - classificação de Lauren

A
  1. Intestinal
    Bem diferenciado, 55-60a, associado a gastrite atrófica (e anemia perniciosa!!), mais comum, distal, disseminação linfática
  2. Difuso
    Células em anel de sinete, pior prognóstico, pouco diferenciado, proximal, sangue A, redução da expressão de E-caderina
60
Q

CA GÁSTRICO - USG endoscópico

A

Padrão ouro para o T e para o N pré op

61
Q

CA GÁSTRICO - tto

A

Ressecção com margem de 6 cm (8 no difuso) + QT perioperatória (antes e depois da cirurgia) + linfadenectomia D2 (>=16)

Se T>= 2 E/OU N+: FLAT 4

62
Q

Ca gástrico precoce

A

Restrito à mucosa e/ou submocosa com ou sem linfonodos acometidos
TTO endoscópico se: limitado à mucosa, não ulcerado, sem invasão linfovascular, <2cm, bem diferenciado

63
Q

CA GÁSTRICO - nomes dos linfonodos acometidos

A

Supraclavicular E = VIRCHOW
Umbilical = IRMÃ MARIA JOSÉ
Axilar E = IRISH
Plateleira retal - BLUMER
Ovário = KRUKEMBERG