ESPONDILOLISTESES Flashcards
1
Q
Espondilolisteses
- Definição:
A
- Deslocamento anterior da vértebra cefálica
2
Q
- Qual a definição de espondilólise?
A
- Defeito da pars interarticularis da vértebra
- Geralmente pouco sintomática, bem tolerada
- Causa de espondilolistese ístimica
- Falha mecânica do arco posterior → sobrecarrega ligamentos e disco
3
Q
Espondilolisteses
- Quais as principais causas?
A
- Degeneração (principal)
- Espondilólise
- Displasia facetaria
- Trauma
4
Q
Espondilolisteses
- Quadro clínico:
A
- Dor axial
- Claudicação
- Radiculopatia
- Deformidade (aparente ou não)
5
Q
Espondilolisteses
- Quais os principais parâmetros espinopélvicos?
A
- Incidência Pélvica (IP)
- Tilt Pélvico (TP)
- Slope Sacral (SS)
- Ângulo de escorregamento (ângulo de Boxal)
- Ângulo lombossacro
6
Q
Espondilolisteses
- Qual a definição e principais características da incidência pélvica (IP)?
A
- Ângulo entre a linha perpendicular ao platô superior do sacro e a linha entre o ponto médio do platô superior até o centro da cabeça do fêmur
- Gira em torno de 50 a 55°
- Principais características
- Aumentado nos pacientes com listese (escorregamento)
- Parâmetro fixo → anatomia individual
- Não prediz a progressão da deformidade
7
Q
Espondilolisteses
- Qual a definição e principais características do Tilt Pélvico (TP)?
Depende da posição da pelve
A
- Ângulo entre a linha que liga o centro da cabeça femoral ao centro do platô de S1 e a linha perpendicular ao solo, passando pelo centro da cabeça femoral
- Pode ser alterado pela translação e retroversão pélvica
Quanto > o Tilt Pélvico (TP) > a retroversão da pelve
Bizu: Tilte → Teto
8
Q
Espondilolisteses
- Qual a definição do Slope Sacral (SS)?
Depende da posição da pelve
A
- Ângulo entre a linha paralela ao platô superior de S1 e a linha paralela ao solo
- Relação direta com a incidência pélvica e tilt pélvico
- Deve ser 30°
Bizu: Slope Sacral → Solo
9
Q
Espondilolisteses
- Na avaliação radiográfica da pelve, com pode ser calculada a incidência pélvica (IP)?
A
-
IP = TP + SS
- Slope Sacral (SS)
- Tilt Pélvico (TP)
10
Q
Espondilolisteses
- Como traçar o ângulo de escorregamento (ângulo de Boxal) e o que ele prediz?
- Divergência na literatura
A
- 1° linha tangente, junto a região posterior ao sacro
- 2° linha perpendicular à 1°, passando pelo sacro
- 3° linha paralela ao platô inferior de L5
- Ângulo entre a 2° e 3° linha → ângulo de escorregamento
- Valor preditivo para escorregamento > 30°
Ângulo de deslizamento é a medida da cifose no local
11
Q
Espondilolisteses
- Como traçar o ângulo lombossacro e o que ele prediz?
A
- 1° linha tangente, junto a região posterior ao sacro
- 2° linha paralela ao platô superior de L5
- Ângulo entre a 1° e 2° linha → ângulo lombossacro
- Valor preditivo para escorregamento > 10°
12
Q
Espondilolisteses
- Quais as principais classificações (2)?
A
- Classificação de Wiltse (6)
- Classificação de Meyerding (5)
13
Q
Espondilolisteses
- Classificação de Wiltse (6):
Baseado na etiologia
A
- Tipo 1 → Displásica ou congênita
-
Tipo 2 → ISTmica (defeito na pars interarticularis)
- A → fx por estresse
- B → alongamento da pars
- C → fx aguda da pars
- Tipo 3 → DEgenerativa (resposta a uma cascata de degeneração)
- Tipo 4 → TRAumática (fratura aguda em uma vértebra, exceto na pars)
- Tipo 5 → PAtológica (fragilidade óssea)
- Tipo 6 → iatrogênica (adicionada posteriormente)
Bizu: “DesISTo DE TRAmPAr”
14
Q
Espondilolisteses
- Com base na classificação de Wiltse, qual a causa (tipo) mais comum de espondilólise?
A
- Tipo 2 → ístmica (defeito na pars interarticularis)
15
Q
Espondilolisteses
- Com base na classificação de Wiltse, qual a causa (tipo) mais comum de espondilolistese?
A
- Tipo 3 → degenerativa (resposta a uma cascata de degeneração)