Esôfago: esofagites e alterações motoras Flashcards

(45 cards)

1
Q

Quais os revestimentos histológicos do esôfago?

A

Camada submucosa + Epitélio escamoso estruturado

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2
Q

Quais são as peristalses do esôfago?

A

A primária, secundária e terciária.

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3
Q

O que é odinofagia?

A

É a deglutição dolorosa, resultante da ulceração da mucosa dentro da orofaringe ou do esôfago.

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4
Q

O que é o globo faríngeo?

A

É a sensação de corpo estranho localizada no pescoço que não interfere com a deglutição e às vezes é aliviada pela deglutição.

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5
Q

O que é a dor torácica retroesternal?

A

São várias patologias do esôfago fazendo diagnóstico com cardiopatia isquêmica (angina e IAM).

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6
Q

Quais são as duas fases da disfagia?

A

Fase orofaríngea (transferência): quando o problema se dá pela mastigação, salivação e ao engolir + Fase esofágica (condução): quando o sintoma se dá pela abertura altera do EES (Esfíncter esofágico superior/anterior), peristalse primária e aberto do EEI (Esfíncter esofágico inferior/posterior).

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7
Q

Quais são os exames complementares para avaliar o esôfago?

A

EDA; Esofagograma baritado; Manometria; e PHmetria com ou sem impedanciometria.

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8
Q

Quais são os tipos de esofagite?

A

Esofagite eosinofílica e infecciosa

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9
Q

O que é a esofagite eosinofílica?

A

É uma doença inflamatória crônica por reação imune que é antígeno mediada, e tem patologia desconhecida.

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10
Q

Qual o fator que leva ao diagnóstico de esofagite eosinofílica na patologia?

A

Uma contagem de mais de 15 eosinófilos por campo de grande aumento (40x) e eventual fibrose de lâmina própria.

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11
Q

Como é feito o tratamento da esofagite eosinofílica?

A

O uso de corticoide tópico, por possuir tratamento com evidências de efetividade + Budesonida ou Fluticasona deglutidos + IBPs e procinéticos, como apoio ao tratamento + Indicação de alimentos hipoalérgicos

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11
Q

Como é feito o tratamento da esofagite eosinofílica?

A

O uso de corticoide tópico, por possuir tratamento com evidências de efetividade + Budesonida ou Fluticasona deglutidos + IBPs e procinéticos (a exemplo de Bromopridas para auxiliar na contração do esôfago), como apoio ao tratamento + Indicação de alimentos hipoalérgicos

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12
Q

Qual a impactação possível do tratamento da esofagite eosinofílica?

A

Retira de urgência por EDA.

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13
Q

Quais são as esofagites infecciosas?

A

A) Esofagite por Candida
B) Esofagite por herpes vírus
C) Esofagite por CMV (Citomegalovírus)

OBS.: Normalmente, acometem pacientes imunossuprimidos por doenças terminais, HIV, caquexia e quimioterapia.

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14
Q

Quais são os principais sintomas das esofagites infecciosas?

A

Odinofagia; disfagia e eventual sangramento.

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15
Q

Como é feito o diagnóstico da esofagite infecciosa por Candida?

A

Anamnese, pela HPP + Sinais e sintomas: Odinofagia e disfagia + Exame físico, pois tem uma comum associação com candidíase oral (aspecto da mucosa em queijo cottages).

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16
Q

Qual o tratamento da esofagite infecciosa por Candida?

A

Fluconazol VO ou Anfotericina B, em casos graves + Tratamento da doença imunossupressora de base.

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17
Q

Como é feito o diagnóstico da esofagite infecciosa por Herpes?

A

Anamnese, pela HPP + EDA, por observar aspecto visual de úlceras em boca de vulcão + Biópsia, para avaliar aspectos patológicos de inclusão celular.

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18
Q

Como é feito o diagnóstico da esofagite infecciosa por Herpes?

A

Anamnese, pela HPP + EDA, por observar aspecto visual de úlceras em boca de vulcão + Biópsia, para avaliar aspectos patológicos de inclusão celular.

19
Q

Qual o tratamento da esofagite infecciosa por Herpes?

A

De forma similar a herpes dermatológica - Aciclovir VO:

1) Crianças sem comprometimento imunológico – 20mg/kg/dose, via oral, 5 vezes ao dia, dose máxima de 800mg/dia, durante 5 dias.

2) Crianças com comprometimento imunológico ou casos graves – deve-se fazer uso de aciclovir endovenoso na dosagem de 10mg/kg, a cada 8 horas, infundido durante uma hora, durante 7 a 14 dias.

3) Adultos sem comprometimento imunológico – 800mg, via oral, 5 vezes ao dia, durante 7 dias. A maior efetividade ocorre quando iniciado nas primeiras 24 horas da doença, ficando a indicação a critério médico.

4) Adultos com comprometimento imunológico – 10 a 15mg de aciclovir endovenoso, 3 vezes ao dia por no mínimo 7 dias.

+ Tratamento da doença imunossupressora de base.

20
Q

Como é feito o diagnóstico da esofagite infecciosa por CMV?

A

Semelhante as outras esofagites infecciosas + Achados de EDA: Úlceras superficiais extensas.

21
Q

Qual o tratamento da esofagite infecciosa por CMV?

A

Ganciclovir + Tratamento da doença imunossupressora de base.

22
Q

Como é feito o diagnóstico da esofagite infecciosa associada ao HIV+?

A

Semelhante as outras esofagites infecciosas + Achados de EDA: Úlceras gigantes e distais (no terço distal do esôfago).

23
Q

A esofagite eosinofílica faz diagnóstico diferencial com qual patologia?

A

Diagnóstico diferencial com asma, que levanta a suspeita de DRGE.

24
Quais são os principais distúrbios motores do esôfago?
A) Acalasia B) Divertículos esofágicos C) Espasmos esofágicos
25
O que é a Acalasia?
É o não relaxamento adequado do EEI (Cardia), sendo chamado antigamente de espasmo de Cardia.
26
Qual a sintomatologia da Acalasia?
Disfagia progressiva crônica + Desnutrição.
27
Como é feito o diagnóstico de Acalasia?
Sintomas + Esofagograma + EDA
28
Qual é a consequência natural da fisiopatologia da Acalasia?
A formação de um megaesôfago.
29
Quais são as etiologias possíveis da Acalasia?
Idiopática, que é por idade + Secundária, em virtude da Doença de Chagas. Sendo que ambas ocasionam uma desmielinização do plexo miontérico.
30
Qual a classificação de Rezende para um megaesôfago (visualizado em esofagograma baritado)?
Grupo I - Diâmetro esofágico normal + Presença de contrações terciárias + Pequena retenção de bário em esôfago inferior. Grupo II - Dilatação esofágico moderada + Maior número de contrações terciárias + Retenção de bário no terço médio esofágico. Grupo III - Retenção esofágica e retenção de bário significantes + O eixo longitudinal do órgão é mantido em padrões normais Grupo IV - Dilatação esofágica severa +Desvio do eixo longitudinal do corpo esofágico, que pode posicionar-se sobre o diafragma.
31
Quais os tratamentos da Acalasia?
Cirúrgico: com a EDA terapêutica (nos graus I e II); e com a Cirurgia/Cardiomiotomia de Heller + Cirurgia de Nissen (nos graus III e IV).
32
Doença de Barret e Acalasia grau IV.
33
Qual o melhor tratamento para Acalasia grau IV?
Esofagectomia.
34
O que são os divertículos esofágicos?
São saculações da parede de esôfago.
35
Qual a sintomatologia dos divertículos esofágicos?
36
Quais as patologias possíveis dos divertículos esofágicos?
Por pulsão e por tração.
37
Quais os tipos de divertículos esofágicos?
1) Divertículos de Zenker (únicos e por pulsão) 2) Divertículos mesoesofágicos (vários e por tração) 3) Divertículos epifrênicos (únicos e por pulsão)
38
Qual o tratamento do divertículo de Zenker?
É cirúrgico, implicando uma incisão lateral do pescoço seguida do simples encerramento da comunicação entre o divertículo e a faringe ou, em alternativa, a remoção completa do divertículo.
39
Qual o tratamento dosdivertículos mesoesofágicos?
Apesar da maioria ser assintomática (e constar apenas como achados endoscópicos), está indicada cirurgia antirrefluxo (quando este estiver presente).
40
Qual o tratamento dos divertículos epifrênicos?
Atualmente, quando gigante e sintomático, a diverticulectomia com cardiotomia e fundoplicatura laparoscópica é o tratamento cirúrgico de eleição.
41
Qual a etiologia e sintomatologia dos espasmos esofágicos?
Etiologia degenerativas e senilidade. Sintomatologia: Dor torácica, disfagia, diagnóstico diferencial de angina pectoris e FORTE associação com transtornos de ansiedade.
42
Quais os tipos de espasmos esofágicos?
A) Esôfago em saca-rolhas B) Esôfago em quebra-nozes C) Espasmo esofagiano difuso
43
Quais as entidades funcionais do esôfago que devem ser pensadas a luz da anamnese, idade do paciente e dados epidemiológicos?
Dismotilidades, acalasia e divertículos.
44
Quais os sintomas de apresentação frequentes das entidades que devem ser pensadas em diagnósticos diferenciais com cardiopatias isquêmicas e DRGE?
Dor retroesternal e disfagia.