Escoliose Flashcards
Definição
Curvatura anormal da coluna vertebral no plano coronal, superior a 10 graus
Etiologia
80% idiopática
Congênitas
Neuromusculares
Secundária a síndrome
Conceitos importantes para entender as curvas
Curva principal: primeira a se desenvolver e de maior valor angular
Curva secundaria/compensatória:
Equilíbrio do tronco e pelve
Curvas estruturadas: rígidas e não podem ser corrigidas para <25º na inclinação lateral
Curvas não estruturadas: não rígidas e são corrigidas
Vertebra estável: + cefálica distal que é + tocada pela linha sacral
Vértebra neutra: + cefálica sem rotação
História e exame físico
Investigar gestação, parto, puberdade, menarca, história familiar
Manchas na pele, deformidades, obliquidade pélvica
Teste de Adams, triangulo de Talle
Avaliação pelo método de Risser
0: nenhum centro de ossificação na apófise da crista ilíaca
I. Calcificação da apófise < 25%
II. Calcificação 25-50%
III. 50-75%
IV. > 75%
V. Ossificação completa
Ângulo de Cobb
Linha do platô superior da vértebra superior
Linha do platô inferior da vértebra inferior
Pode fazer a perpendicular entre elas para traçar
Indicações de RM na escoliose
Déficit neurológico
Estigmas cutâneos na linha media
Curvas torácicas a esquerda
Progressão rápida da curva
Hipercifose torácica
Cálculo do ângulo Mehta
Ajuda a prever progressão da curva
Linha media das duas costelas e ângulo com a perpendicular da vértebra
Usamos como principal parâmetro a vértebra apical:
RVAconcavo - RVAconvexo:
< 20º: bom prognostico > 20º: alta progressão
Epidemiologia - idiopática infantil
Masculino, torácica esquerda
Curvas compensatórias/Cobb >37º = alta progressão
Tratamento - idiopática infantil
Cobb < 25º/ RVAd < 20 = expectante com Rx em 6m
Se maior = intervenção com gesso seriado
Cirúrgico se curva progredir apesar do gesso
Epidemiologia - idiopática juvenil
Torácica direita
Cobb > 20º em <10a = 100% de progressão
Masc = Fem até os 6a
>6a = Fem
Indicações para haste de crescimento guiado
Feminino < 13a; Masculino < 15a +
Risser 0/1 +
Curva torácica sagital < 40º +
Flexibilidade < 20º +
45º rotação mínima entre curvas
Tratamento - idiopática juvenil
Cobb < 20º = observar 6m
Se melhorar: Rx seriado até maturação
Progressão da curva 5-7º: ortetização 22h/d
Melhora: colete à noite até 14a
Piora: cirúrgico
Epidemiologia - idiopática adolescente
Feminino, torácica direita
Cobb > 20º (no dx)
Risser 0/1, progressão > ou igual a 5 entre consultas
Curvas torácicas
Pré-menarca = alta progressão
Classificação de Lenke
1º: identificar curva estruturada
2º: identificar modificador lombar
3º identificar modificador torácico
A: linha CS intercepta os dois pedículos
B: linha margeia pedículo
C: medial ao pedículo
Hipocifótico < 10º
Normocifótico 10-40º
Hipercifótico > 40º
Tipos / Torácica Proximal / Torácica / Toracolombar-Lombar(T12-L1; disco L1-L2) / Tipo de Curva
1 - não estruturada / ⬆︎estruturada / não estruturada / Torácica Principal
2 - estruturada / ⬆︎estruturada / não estruturada / dupla torácica
3 - não estruturada / ⬆︎estruturada / estruturada / dupla maior
4 - estruturada / ⬆︎estruturada / estruturada / tripla maior
5 - não estruturada / não estruturada / estruturada / toracolombar-lombar
6 - não estruturada / estruturada / ⬆︎estruturada / toracolombar-lombar + torácica principal
Tratamento - idiopática do adolescente
Cobb < 20º: Rx 6-12m
Cobb 30-40º: limitar progressão com brace
Progressiva, >50º no dx: cirurgia
Condições associadas - Congênita (9)
Defeitos intracanal
Defeitos cardíacos
Vetebral anomalias
Anal atresia
CV anomalies
Trachoesofagic fístula
Renal/Radial anomalies
Esophageal atresia
Limb defects
Classificação de Winter
- Defeitos na formação
Em cunha (parcial)
Hemivertebra (total)
Segmento extra com costela extra
Segmentada (com disco próprio), semissegmentada, encarcerada e não segmentada
Em borboleta
- Defeito de Segmentação
Em bloco (total)
Barra (parcial)
Causa + comum de escoliose congênita
Risco de progressão - Congênita
Idade:
+ rápida em <5a e adolescente
Tipo:
barra uni + HV > barra > HV dupla > HV > cunha > bloco
Local:
TL > L > CT
Tratamento - Congênita
Conservador: pequena curva compensada, seguir até maturidade
Cirúrgico: hemiepifisiodese (até 5a) ; curvas de pior prognóstico
Epidemiologia - Neuromuscular
Início + precoce que idiopática
Curvas longas em C
Causaras por tônus muscular e de alta progressão
Associadas a obliquidade pélvica
Tratamento - Neuromuscular
Observar: < 25º, curva grande em paciente comprometido e altas curvas compensadas
Órtese se alta progressão
Artrodese: T4 ou acima até o último nível - incluir pelve se obliquidade > 15º e não deambulador
Cálculo da obliquidade pélvica
São diversas: Maloney, O’Brien, Lindseth, Allen e Ferguson
Osebold:
Linha passando sobre os ilíacos
Linha perpendicular ao solo