Doppler Flashcards

1
Q

Conceitos: som e frequência

A

Som:
- Propagação de energia através de uma onda mecânica
- Se propaga apenas em meios materiais (sólidos, líquidos ou gasosos)

Frequência:
- Medida com que um determinado fenômeno ocorre em um intervalo de tempo
- Definida como nº de oscilações ou ciclos por segundo
- Unidade: Hz (Hertz) (1 Hz = 1 ciclo por segundo)
- Ouvido humano: identifica sons com frequência
entre 20 a 20.000 Hz
- Ultrassom: onda com frequência > 20.000 Hz
- Equipamentos de US: frequências entre 2,5 MHz e 12 MHz (1 MHz = 1.000.000 Hz)

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2
Q

Conceitos: comprimento de onda, amplitude, velocidade de propagação, atenuação sonora

A

Comprimento de onda:
- Dimensão no espaço em que ocorre um ciclo completo

Amplitude:
- Limite máximo alcançado pela onda

Velocidade de propagação:
- Depende do meio (resistência oferecida - impedância acústica)

Atenuação sonora:
- Perda gradual da intensidade do som por um meio

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3
Q

Velocidades de onda nos diversos meios

A
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4
Q

Efeito doppler: conceitos

A

Fonte das ondas se aproxima do observador:
- Cada onda sucessiva é emitida de uma posição mais próxima (cada onda leva menos tempo para chegar ao observador, causando um aumento na frequência)

Fonte das ondas se afasta do observador:
- Cada onda sucessiva é emitida de uma posição mais distante (cada onda leva mais tempo para chegar ao observador, causando uma diminuição na frequência)

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5
Q

Tansdutores

A

Maior frequência:
- Melhor resolução espacial (melhor imagem)
- Menor penetração axial
- Lineares (7-13 MHz): carótidas, extremidades

Menor frequência:
- Pior resolução espacial (pior imagem)
- Maior penetração axial
- Convexos (2-5 MHz: ilíacas, aorta)

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6
Q

US: artefatos

A

DEFINIÇÃO:
- Distorções do sinal acústico

Absorção:
- Transferência de energia do feixe sonoro ao tecido
- Quanto mais rígido o tecido, maior a absorção
- Quanto mais alta a frequência sonora, maior a absorção

Reflexão:
- Divergência antagônica de energia do feixe sonoro pelo tecido
- Quanto mais rígido o tecido, maior a reflexão

Refração:
- Desvio de direção do feixe sonoro ao atravessar dois meios acústicos com velocidades de propagação diferentes (impedância ou resistência acústica diferente)

Reverberação:
- Produção de ecos múltiplos e paralelos, refletidos sucessivamente devido à passagem do feixe sonoro por superfícies (meios) de alta impedância acústica

** Osso:
- Gera absorção e reflexão

** Sombra acústica:
- Segmento que não foi conseguido obter informações sonoras

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7
Q

US doppler: etapas

A

Modo B:
- Escala de cinza

Doppler:
- Análise de fluxo: direção, sentido e velocidade
- Mapeamento do fluxo a cores (CF)
- Doppler pulsado (PW) - gráfico e som
- Doppler de amplitude (Power doppler - PD): Escala de cores (geralmente monocromática) - intensifica a amplitude do sinal (detecta velocidades mais baixas)

** Duplex: Modo B + Cor ou Pulsado
** Triplex (pode deixar exame mais lento): Modo B + Cor + Pulsado

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8
Q

Modo B: preset, ganho, dinamic range, escalas de cinza / chroma, foco

A

PRESET:
- Abdome, arterial, venoso, carótidas, tireoide…

GANHO

DINAMIC RANGE:
- Quantidade de tons de cinza que vai utilizar
- Quanto maior, menor o contraste, melhor a definição e mais lenta a imagem

ESCALAS DE CINZA / CHROMA
- Chroma: não altera resultado do exame mas pode deixar imagem mais bonita (perfumaria) (imagem anexa)

FOCO:
- Demonstra a altura que se objetiva estudar (demonstrado por marcação à direita)
- Dá para ter mais de um foco (melhor qualidade), mas a imagem fica mais lenta

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9
Q

Modo B: frequência, profundidade, virtual convex, image extend

A

FREQUÊNCIA:
- Se relaciona à penetração do feixe (quanto mais baixa, maior a penetração e pior a resolução)

PROFUNDIDADE

VIRTUAL CONVEX:
- Imagem trapezoidal (permite que a visão seja ampliada com transdutor linear)

IMAGE EXTEND:
- Permite avaliação de estruturas extensas, mas probe deve ser minuciosamente movimentado (imagem anexa)

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10
Q

Modo B: harmônica

A

CONCEITOS:
- US de alta amplitude -> Propagação não linear -> Distorção progressiva ao passar pelos tecidos -> Geração de ondas harmônicas
- Frequência do pulso de retorno ≠ frequência do pulso enviado

HARMÔNICA (HARM):
- THI (tissue harmonic imaging): transdutor ajustado para captar as frequências centrais harmônicas à de insonação
- Melhora qualidade da imagem, porém perde penetração
- Estruturas profundas (ex: coxa de obesos): tirar harmônica para conseguir penetração por frequências mais baixas

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11
Q

Doppler colorido: escala de cores

A

Escala de cores:
- Representação em cores do sentido e da velocidade de um fluido (sangue)
- Barra vertical: legenda que orienta as variáveis acima

Observador:
- Paralelo às bordas da janela

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12
Q

Doppler colorido: ganho

A

Ganho:
- Amplificação do sinal acústico emitido / recebido
- Ajustar o ganho: equilibrar sensibilidade / especificidade de um sinal
- Ganho geral e TGC (por estratos)
- Aplica-se aos três modos: escala de cinza, cor (ganho colorido) e espectro (ganho pulsado)

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13
Q

Doppler colorido: caixa de cor

A

TAMANHO:
- Quanto menor: menor a área de mapeamento, mas o mapeamento fica mais rápido

POSIÇÃO

ANGULAÇÃO:
- Permite um ângulo doppler adequado (ideal entre 0-60 graus)
- Caixa de cor angulada: somente os feixes da caixa são defletidos
- Eixo do vaso deve estar alinhado ao maior eixo da
caixa (corrigir ângulo - entre 0 e 60)
** Quando o ângulo do vaso é de 0 graus e você mediu erroneamente com 60 graus, é só dividir a velocidade aferida por 2

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14
Q

Doppler colorido: PRF e linha de base

A

PRF (frequência de repetição de pulso):
- Escala de velocidades (scale)
- Deve ser proporcional à velocidade de fluxo esperada (vasos de alta velocidade -> escala alta e vice-versa)
- PRF muito superior à velocidade de onda do objeto: não detecção de fluxo
- PRF < 2x velocidade de onda do objeto: “Aliasing” (estimação incorreta da frequência de um sinal devido à amostragem insuficiente)

LINHA DE BASE:
- Mudar linha de base: deixar a escala mais para o azul ou vermelho

Corrigir Aliasing:
- Aumentar PRF
- Diminuir linha de base
- Imagem anexa: Aliasing na esquerda e na direita de cima

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15
Q

Doppler colorido: acumulação, mapa de cores, inversão

A

ACUMULAÇÃO:
- Acúmulo de cores na tela para tentar pintar melhor o vaso (imagem colorida fica mais lenta e mais pausada)

MAPA DE CORES:
- Altera as cores do fluxo colorido (perfumaria)

INVERSÃO:
- Altera a cor de quem aproxima e quem afasta do transdutor (e inverte a linha de base)

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16
Q

Doppler colorido: frequência, compressão

A

FREQUÊNCIA:
- Controles independentes de frequência para escala de cinza, colorido e pulsado
- Quando fluxo não fica nítido (estruturas mais profundas), abaixar a frequência do color

COMPRESSÃO:
- Capacidade de diferenciação de cores

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17
Q

Doppler colorido: prioridade, ganho ativo, supressão flash

A

PRIORIDADE (TRASHOLD):
- Traduz o quanto a cor do doppler vai ser mais importante do que a do Modo B
- Geralmente, 60-80%
- Diminuir a prioridade: descascar cor fora do vaso

GANHO ATIVO:
- Mesmo com imagem congelada, é possível alterar o ganho
- É necessário que o aparelho realize aquisição das imagens

SUPRESSÃO FLASH:
- Quanto maior, mais limpa artefatos de pixels coloridos (por movimentações)

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18
Q

Doppler pulsado: onda espectral

A

Onda espectral:
- Representação gráfica das fases do ciclo de movimento do sangue
- Permite uma mensuração objetiva de valores de: velocidade, resistividade, pulsatilidade, aceleração, volume de fluxo…
- Permite a interpretação de aspectos subjetivos
da onda: número de fases, janelas espectrais, padrões característicos…
- No exame arterial, costuma gerar os parâmetros diagnósticos mais importantes

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19
Q

Doppler pulsado: fases da onda espectral

A

Fase diastólica:
- Sangue se move por inércia
- Território de alta resistência vascular: onda pequena ou ausente
- Território de baixa resistência vascular: onda mais exuberante

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20
Q

Doppler: onda contínua x onda pulsada

A

PULSADA (PW):
- Usualmente utilizado
- Informações de profundidade

CONTÍNUA (CW):
- Utilizado em alguns ecocardiogramas
- Dispositivos menores (doppler do ITB; BCF)
- Pouco específico
- Sem limite superior de mensuração de velocidade (útil para ecocardiografia em doenças valvares)

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21
Q

Doppler pulsado: janela amostral - ângulo e volume

A

JANELA AMOSTRAL:
- Mede a velocidade das hemácias
- Deve ficar no centro do vaso

Ângulo:
- Essencial para calcular a velocidade verdadeira
- Barrinha deve ficar paralela às paredes do vaso e <= 60 graus

Volume da amostra (gate / sample volume):
- Abertura do cursor
- Maior volume: mais partes do vaso são avaliadas (maior turbulência)
- Correto: trabalhar com volume de amostra pequeno (salvo no cálculo de fluxo) (1/2 a 1/3 do vaso, bem no centro e paralelo)

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22
Q

Doppler pulsado: PRF e linha de base

A

PRF (frequência de repetição de pulso):
- Escala de velocidades (scale)
- Também possível de ser medido no color
- Aliasing (imagem): observado como espectro que não cabe na tela (jogado para o andar de baixo)
- Corrigir Aliasing: aumentar escala de velocidades (PRF)

LINHA DE BASE:
- Linha de base do doppler pulsado
- Diminuir linha de base pode corrigir Aliasing

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23
Q

Doppler pulsado: frequência, ganho, chroma, sweep speed

A

FREQUÊNCIA:
- Controles independentes de frequência para escala de cinza, colorido e pulsado
- Quando o fluxo não fica nítido (estruturas mais profundas), abaixar a frequência do pulso para ver onda melhor

GANHO:
- Ganho da curva de som
- Quando muito elevado, sugere ruído

CHROMA:
- Perfumaria (apenas adiciona cor)

SWEEP SPEED (VELOCIDADE DE VARREDURA):
- O quanto tempo vai varrer a tela no doppler pulsado
- Aumentar o sweep speed facilita a leitura de aceleração

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24
Q

Doppler pulsado: filtro de parede, diagramação, compressão

A

FILTRO DE PAREDE:
- Filtra ruídos indesejáveis
- Retira sons próximos à linha de base
-> UTILIDADES:
- Veia mesentérica: artefato de clutter (batida da artéria mesentérica) atrapalha -> Aumentando o filtro melhora
- Artéria vertebral

DIAGRAMAÇÃO:
- Relação entre as apresentações gráficas da cor e do doppler pulsado (em cima, ao lado…)

COMPRESSÃO:
- Suaviza a amostra (deixa mais pontiaguda)

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25
Doppler: split screen, 3D, B-FLOW, CEUS
SPLIT SCREEN (TWIN VIEW): - Rebate a imagem em duas telas lado a lado (Modo B e doppler colorido) - Apertar 2 botões juntos 3D: - Reconstrução 3D B-FLOW: - Parece angiografia - Avalia volume de fluxo CEUS: - Contraste com microbolhas ** CINELOOP REVIEW (Para mudar pulsado para colorido...): Botão UPDATE
26
Doppler: VPS e VDF
Conceitos: - Medidas vetoriais - DEPENDEM DO ÂNGULO CORRETO!! - Muito utilizadas em exames de carótida VELOCIDADE DE PICO SISTÓLICO (VPS): - Velocidade aferida no pico sistólico VELOCIDADE DIASTÓLICA FINAL (VDF): - Velocidade aferida ao final da diástole
27
Doppler: TAMAX
TAMAX (Time average das velocidades máximas): - Medida vetorial - DEPENDE DO ÂNGULO CORRETO!! - Velocidade média de todas as velocidades máximas (não é a média das velocidades) (inclui VPS, velocidade diastólica...) - Significado: avaliação da velocidade que teria se o vaso tivesse um fluxo constante - Útil na veia porta (velocidade máxima flutua com respiração e ciclo cardíaco)
28
Doppler: índice de aceleração
Conceitos: - Medida vetorial - DEPENDE DO ÂNGULO CORRETO!! - Primeira ascensão sistólica - Fórmula: Variação da velocidade / Tempo de aceleração - Útil: artéria renal - Artérias segmentares dos rins: aceleração deve ser > 3 m/s2 ** Em geral, quando < 100 sugere normalidade
29
Doppler: volume de fluxo
Conceitos: - Medida vetorial - DEPENDE DO ÂNGULO CORRETO!! Como medir: - Ângulo correto - Gate (volume de amostra) grande (pelo menos 2/3 do vaso) - Calcular diâmetro do vaso pelo Modo B Legenda da imagem: - Linha verde superior: TAMAX - Linha verde abaixo: VM
30
Doppler: medidas não vetoriais (não dependem do ângulo)
ÍNDICE DE RESISTIVIDADE (IR): - Não é uma característica do vaso em si, mas sim do leito que está sendo irrigado - Calculado pela fórmula: (VPS - VDF) / VPS - Útil em: artérias renais, tireoide, carótida ÍNDICE DE PULSATILIDADE (IP): - Calculado pela fórmula: (VPS - VDF) / VM - Útil em vasos de alta resistência, com diástole reversa (carótida) RELAÇÕES / RAZÕES: - Sístole / Diástole: VPS / VDF (útil na obstetrícia) FREQUÊNCIA CARDÍACA TEMPO DE ACELERAÇÃO: - Tempo transcorrido entre o início da sístole e o pico TEMPO DE REFLUXO: - Utilizado em safena ** Algumas medidas (tanto vetoriais como não vetoriais) podem ser medidas automaticamente pelo aparelho
31
Imagem: veias gastrocnêmias e solear
32
Imagem: veia gastrocnêmia e veia poplítea
33
Doppler IVC: definição de refluxo patológico
Veias femoral comum, femoral e poplítea: - Refluxo > 1 s Veia femoral profunda, veias profundas da panturrilha e veias superficiais (safena magna, safena parva, safenas acessórias, tributárias das safenas e veia de Giacomini): - Refluxo > 0,5 s Veias perfurantes: - Refluxo > 0,35 s
34
Doppler IVC: configurações do modo B e da tela
Modo B: - Transdutor linear de alta frequência (7,5 a 13 MHz): veias superficiais - Transdutor curvilíneo (3,5 a 5 MHz): veias mais profundas, intra-abdominais e intratorácicas Tela: - Avaliação longitudinal: esquerda da tela = proximal - Avaliação transversal: esquerda da tela = direita do paciente
35
Doppler IVC: configurações color e espectral
Color: - Azul para fluxo venoso em direção ao coração e vermelho para a direção reversa (refluxo venoso) Espectral: - Fluxo venoso normal: representar abaixo da linha de base - Refluxo venoso: acima da linha de base Configurações dos modos colorido e espectral: - Recomenda-se ajustes para baixo fluxo - Ajustar a escala para baixas velocidades e diminuir o filtro de parede - Elevar o ganho do Doppler tanto no modo color quanto no espectral, permitindo a visualização de ondas de baixa frequência, conferindo sensibilidade máxima ao exame - Caixa da cor deve ser pequena, ganho e filtro corrigidos para evitar ruídos e borramentos - O volume da amostra posicionado no meio do vaso (fluxo mais laminar)
36
Doppler IVC: técnica de mapeamento venoso - preparo da sala e do paciente
Preparo da sala: - Temperatura adequada - Tablado / Escada - Ajustar preset no US e identificação do paciente - Exame clínico: padrão de distribuição das varizes - Questionar sobre procedimentos e tratamentos prévios Preparo do paciente: - Ortostase (se não tolera: Trendelenburg reversa ou sentado com o membro pendente) - Membro em rotação externa, com peso no membro contralateral - Fossa poplítea: joelho levemente fletido - Veias abaixo do joelho: em pé ou sentado, com membro pendente
37
Doppler IVC: técnica de mapeamento venoso - manobras e transdutor
Manobras: - Valsalva: pesquisa de refluxo na VFC e na JSF - Compressão manual ou pneumática da panturrilha: pesquisa de refluxo nas demais veias (distais) - Dorsiflexão ativa seguida de relaxamento do pé: pesquisa de refluxo nas demais veias (distais) Transdutor: - Documentar refluxo venoso: insonação longitudinal - Ângulo de insonação: 45 a 60 graus entre o transdutor e a veia Manobra do transdutor: - Manobra deve ser leve - Apoiar o punho ou parte da mão - Não comprimir muito a veia - Angular o probe - Compressão correta da panturrilha / pé / dorsiflexão / malachar ** Pesquisa de Refluxo (dica de triagem para a safena): - Doppler Colorido/Espectral + Insonação transversal + Compressão distal para triagem de refluxo
38
Doppler venoso: sequência do mapeamento
Exame por segmentos: - Inguinal (vasos inguinais e JSF) - Médio da coxa anterior (VF e VSM) - Pernas (anterior, medial e lateral) - Posterior (coxa e perna)
39
Doppler venoso: veias profundas da coxa
Veias Femoral Comum, Femoral Profunda e Femoral: - Modo B, Color e Espectral: avaliar ecogenicidade, compressibilidade (TVP), fasicidade e refluxo (Valsalva) - Examinar a VFC acima e abaixo de uma JSF insuficiente (diferenciar se fluxo retrógrado é oriundo da junção ou representa um verdadeiro refluxo venoso profundo) - Registro em modo B transversal: VFP, VFC, VF (proximal, média e distal) - Registro em modo Doppler espectral: VFC e VF
40
Doppler venoso: VFC e VFP
VFC: - Modo B (compressibilidade) - Espectral (refluxo) VFP: - Modo B (compressibilidade)
41
Doppler venoso: veia femoral
VF: - Modo B (compressibilidade): 3 segmentos (proximal, médio e distal) - Espectral (refluxo): segmento médio (insonação longitudinal e compressão distal) ** Imagem: sem refluxo
42
Doppler venoso: junção safeno-femoral
JUNÇÃO SAFENO-FEMORAL - ÁREA DE AVALIAÇÃO: - Entre válvulas terminal (1-2 mm da confluência) e pré-terminal (20-50 mm da válvula terminal) - Limites da femoral proximal (válvula suprassafênica) e distal (válvula infrassafênica - controverso, pois papel hemodinâmico não é bem definido) INSONAÇÃO LONGITUDINAL: - Entre as válvulas terminal e pré-terminal - Modo B: medida diâmetro transverso 3 cm abaixo da válvula terminal - Espectral: pesquisa de refluxo (Valsalva ou compressão distal) - Imagem anexa: refluxo (> 0,5 s)
43
Doppler venoso: veia safena magna
AVALIAÇÃO DA SAFENA: - Modo B: compressibilidade e diâmetro - Color: triagem de refluxo - Espectral: refluxo REGISTRO: - Varredura transversal em Modo B da região inguinal até o joelho: avaliar parede/válvulas, lúmen, compressibilidade e (re)fluxo na região proximal da coxa e no joelho (manobra de triagem + compressão distal) ** Identificar aplasias, hipoplasias e veias epifasciais - Modo B: diâmetros e compressibilidade na coxa (JSF + médio da coxa + distal da coxa) e no joelho + 2 medidas na perna - Espectral em 2 segmentos (longitudinal): na COXA e no JOELHO - avaliar refluxo (compressão) ** Registrar tipo do refluxo
44
Doppler - Como identificar a VSM
Anatomia: - Compartimento próprio (entre as fáscias safena e muscular) - Ligamentos parassafenos (olho de Hórus) - Em caso de duplicidade da VSM, a veia duplicada deve estar entre as lâminas fasciais - Quando fora dos compartimentos, é definida como veia que apresenta trajeto paralelo à VSM --- Documentar aplasia, hipoplasia, característica da parede da VSM, caso exista --- É comum a aferição errônea de uma tributária varicosa epifascial ao invés da safena real ** Erro comum: Veia acessória anterior da safena magna (também possui compartimento próprio): paralela aos vasos femorais e anterior à VSM
45
Aplasia de safena magna: tipos
Tipo 1: - 59% - Aplasia de segmento médio da coxa e proximal da perna, com tributária epifascial conectando os segmentos Tipo 2: - 29% - Aplasia dos segmentos proximal e médio da perna Tipo 3: - 12% - Aplasia de segmento da coxa
46
Doppler venoso: identificação da VSM próxima ao joelho
Dentro de um triângulo: - Tíbia - Músculo gastrocnêmio - Fáscia superficial
47
Refluxo da VSM: tipos
PERIJUNCIONAL: - Refluxo da VSM que drena para uma tributária (como acessória anterior) PROXIMAL: - JSF + segmento proximal da coxa SEGMENTAR: - Segmentos da VSM sem envolver JSF MULTISSEGMENTAR: - Intercala segmentos com e sem refluxo DISTAL: - Acomete VSM abaixo do joelho DIFUSO: - Todos os segmentos da VSM (desde JSF até o pé)
48
Refluxo da VSM: associação com diâmetro
DIÂMETRO: - JSF > 7 mm: 70% de chance de refluxo - VSM na coxa > 4 mm: 70% de chance de refluxo - VSM na perna > 4 mm: 70-89% de chance de refluxo
49
Doppler venoso: veia acessória anterior da safena
Registro: - Modo B: diâmetro (quando identificada) - Espectral: quando há suspeita de refluxo Conceitos anatômicos: - Tem compartimento próprio (confundimento com VSM) - Trajeto paralelos aos vasos femorais e anterior em relação à VSM - Pode ser deságue de refluxo perijuncional e causa de recidiva de crossa
50
Doppler venoso: veia poplítea
POSICIONAMENTO: - Paciente em pé, de costas, com joelho em ligeira flexão e peso apoiado sobre o membro contralateral VASOS AVALIADOS: - Veia poplítea - Junção safeno-poplítea - Veia safena parva e sua extensão cranial (quando presente) - Veia de Giacomini DOCUMENTAÇÃO: - Modo B (transversal): diâmetro e compressibilidade - Espectral (longitudinal): pesquisa de refluxo - manobra de compressão distal (documentar acima e abaixo da JSP) ** Refluxo patológico: > 1 s
51
Doppler venoso: veia safena parva - anatomia
VEIA SAFENA PARVA: - Surge posteriormente ao maléolo lateral (continuação da veia marginal lateral do pé) - Ascende pela região póstero-lateral da perna - Perfura a fáscia profunda na parte inferior da fossa poplítea - Deságua na VP JUNÇÃO SAFENO-POPLÍTEA: - Muito variável - 42%: lateral à linha média - 46%: acima da prega poplítea (acima de 7 cm) - 94% dos refluxos são de JSP 7 cm acima da prega poplítea EXTENSÃO CRANIAL DA VSP (VEIA FÊMORO-POPLÍTEA): - Comum (com ou sem JSP) - Prevalência de até 95% - Quando conecta as veias safenas magna e parva, é chamada de VEIA DE GIACOMINI (região medial da coxa) VARIAÇÕES ANATÔMICAS: - TIPO A: VSP junta-se à VP na JSP e veias profundas drenam para VP (A1) ou VP e VSP (A2) na JSP - TIPO B: VSP continua para cima como extensão cranial mas se conecta à VP - TIPO C: sem conexão entre VSP e VP (com possível extensão cranial da VSP)
52
Doppler venoso: veia safena parva - documentação
JUNÇÃO SAFENO-POPLÍTEA: - Modo B: ecogenicidade, diâmetro e compressibilidade - Espectral: refluxo (compressão distal) (refluxo patológico: > 0,5 s) - Descrever profundidade, lateralidade e altura da JSP comparada à prega poplítea - Presença da veia de Giacomini - Extensão cranial (comum ver com ou sem JSP) VEIA SAFENA PARVA: - Diâmetro AP (mais 2 medidas na perna) - Pesquisar fontes alternativas de refluxo: --- Comunicação da VSP com perfurante insuficiente do cavo poplíteo --- Tributárias insuficientes da VSM
53
Doppler venoso: classificação das veias perfurantes
DIRETAS: - Comunicam sistema venoso profundo diretamente com veias safenas INDIRETAS: - Comunicam sistema venoso profundo com veias tributárias que não safenas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx COMPETENTES: - Drenam o sangue do sistema venoso superficial para o o profundo normalmente INCOMPETENTES: - Causam refluxo do sistema venoso profundo para o superficial (tempo de refluxo > 0,35 s) DE DRENAGEM: - Vias de drenagem de veias insuficientes do sistema profundo para o superficial
54
Doppler venoso: veias perfurantes insuficientes
CONCEITOS: - Suspeição de insuficiência: quando dilatadas ou associadas a varizes locais - Refluxo patológico: > 0,35 s DOCUMENTAÇÃO: - Pesquisar em todas as faces dos MMII, conforme distribuição das varizes - Documentar o diâmetro ao nível da fáscia - Alturas de referência: prega do joelho, superfície plantar e maléolos (medial e lateral) - Devem ser avaliadas em ortostase - Fluxo bidirecional não indica patologia
55
Doppler venoso: recidiva de varizes - conceitos e causas
CONCEITOS: - Varizes que surgem após qualquer tipo de tratamento (cirúrgico, endovenoso ou escleroterapia) - A técnica do exame não é diferente, porém deve-se procurar a causa da recidiva (pesquisa ostensiva por coto residual é fundamental) CAUSAS: - Ressecção da VSM com ligadura incompleta de tributárias da JSF - Coto residual longo de VSP (recidiva na face posterior da panturrilha) - principalmente em junções altas - Veias perfurantes - Doença venosa pélvica (recidiva no períneo) - Refluxo por acessórias anterior e posterior - Evolução natural da doença
56
Doppler venoso: recidiva da JSF
MODO B: - Vasos serpenginosos (tortuosos) de pequeno calibre na topografia da JSF: neovascularização pós manipulação cirúrgica da região inguinal (ligadura incompleta das tributárias da crossa) - Visualização do coto residual que drena para alguma tributária varicosa em coxa ou perna - Coto residual pode drenar para as veia acessórias (anterior ou posterior) ESPECTRAL / COLOR: - Pesquisa de refluxo
57
Doppler venoso pós-tratamento com espuma ou ablação
USD VENOSO PÓS TRATAMENTO: - Primeiras semanas após: incompressíveis, com conteúdo ecogênico - Meses após: conteúdo é reabsorvido e a veia se transforma em cordão fibroso / imperceptível - Pesquisar de 1 a 4 semanas após o tratamento: extensão do trombo da VSM para a VFC (a protrusão de um trombo para a VFC é um achado patológico) DESCRIÇÃO DEVE INCLUIR: - Quais veias, extensão da oclusão e se é total ou parcial - Avaliação de recanalização e refluxo (quais veias e extensão) - Se há TVP (quais veias e a extensão) * Usar termo “veia incompressível compatível com status pós-tratamento por ...” ao invés de “trombose venosa”
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Doppler venoso pós ablação da veia safena - descrição
ASPECTOS MORFOLÓGICOS (OBLITERAÇÃO): - Obliteração, incompressibilidade e ausência de fluxo - Perviedade parcial, com compressibilidade e fluxo parcial - Perviedade total, com compressibilidade completa e fluxo em toda a luz ASPECTOS HEMODINÂMICOS (REFLUXO): - Ausência de fluxo com as manobras de Valsalva e de compressão distal - Presença de fluxo anterógrado - Presença de fluxo retrógrado > 0,5 s durante manobras
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Doppler venoso: laudo e registro gráfico
CONCEITOS: - Conter a ID do paciente, o nome da estrutura em análise e o lado avaliado - Fazer separadamente: cada membro, sistema superficial e profundo - Refluxo: modo espectral - definido como presente ou ausente pela duração do tempo (duração não define gravidade) - Diagrama pode ser usado para facilitar a interpretação das alterações morfológicas e hemodinâmicas - Fluxo ascendente (normal): azul e abaixo da linha de base (color e espectral) - Refluxo: vermelho e acima da linha de base (color e espectral)
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Doppler venoso: cola
--- Paciente em pé, com a perna levemente flexionada e o peso sob o membro contralateral, de frente - coxa: - Transverso (compressibilidade): JSF, VFC, VFP, VFS (até Hunter) - Longitudinal (color, pulsado): JSF (+ diâmetro), VFC, VFP, VSM (+ diâmetro: proximal e distal da coxa) - Descer pela VSM com probe inclinado, triando refluxo. Se tiver refluxo, documentar locais no color e no PW. Se não tiver, documentar em pelo menos dois locais da coxa --- Tornozelo: - VSM do tornozelo - mesmo esquema (triagem de refluxo, compressibilidade), tirando apenas uma medida (distal) - TP: transverso (compressibilidade) e longitudinal (color e PW) - Veias gastrocnêmicas e soleares: apenas transverso (compressibilidade) - TA (quase nunca avalia): transverso (compressibilidade), longitudinal (color e PW) --- Paciente vira de costas: - VSP: compressibilidade em todo o trajeto, triando refluxo, medir diâmetro ao final (apenas no terço proximal). Se tiver normal, pelo menos uma imagem na longitudinal (color e PW). Se tiver refluxo, documentar nos segmentos acometidos. Documentar JSP se existir (e diâmetro) - Poplítea: transverso (compressibilidade), longitudinal (color e PW) - Fibular (póstero-lateral distal): transverso (compressibilidade), longitudinal (color e PW) ** Perfurantes: diâmetro na altura da fáscia e medir refluxo ** Tributárias doentes: documentar se existe relação com safena. Se não, documentar as veias
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Doppler venoso: TVP aguda
Achados: - Veia de calibre aumentado - Não compressível - Fluxo ausente (ou, mais raramente, peritrombo) - Trombo anecoico ou hipoecoico - Ausência de fasicidade em segmentos distais pérvios
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Doppler venoso: TVP crônica / subaguda
Achados: - Veia de calibre reduzido, com paredes espessadas - Não compressível ou parcialmente compressível - Fluxo ausente ou peritrombo - Trombo hiperecoico (traves) - Ausência ou diminuição da fasicidade em segmentos distais pérvios
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Doppler venoso: duplicidade de veia femoral
- Evento anatômico comum - Duplicidade completa e de diâmetros simétricos: < 10% - Importância: presença de duplicidade aumenta o risco de falso negativo de 2% para 6% no diagnóstico de TVP ** Imagem: Duplicidade da VF e TVP em uma delas
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Doppler arterial dos MMII: configurações
TRANSDUTOR: - Baixa frequência (2 MHz ou 3 MHz): aorta, ilíacas, canal dos adutores - Alta frequência (5 MHz ou 7,5 MHz): vasos infrainguinais CONFIGURAÇÕES: - Preset de varredura arterial periférica - Cor e ganho são definidos para fluxo de velocidade moderadamente alta TÉCNICA: - Sonda deve ser deslocada em pequenos intervalos (avaliar padrões de fluxo sanguíneo sem perder nenhum segmento) - Medidas com combinação de modo B, color, espectral e power Doppler - Visualizar ponto de oclusão proximalmente e o local distal onde o fluxo se reconstitui (pelas colaterais)
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Doppler arterial dos MMII: diâmetros e VPSs das artérias
- Velocidade: VPS
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Doppler arterial dos MMII: modo B (normal e anormal)
ARTÉRIA NORMAL: - Lúmen uniforme (hipoecogênico) - Paredes uniformes, lisas e sem placas ARTÉRIA ANORMAL: - Áreas de ateroma - Calcificações (a calcificação da parede arterial produz fortes reflexos de ultrassom) - Trombose/embolia aguda ou crônica (trombo agudo é hipoecogênico) - Dilatações anormais ou aneurismas arteriais
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Doppler arterial dos MMII: modo color normal
ARTÉRIA NORMAL: - Padrão de fluxo pulsátil (cor alternando entre vermelho e azul - reversão do fluxo na diástole) - Pulsatilidade reduzida ou fluxo contínuo (mesmo em artérias saudáveis) - situações de menor resistência periférica e vasodilatação distal (fluxo hiperêmico): --- Infecção do membro --- Fístulas arteriovenosas --- Exercícios físicos
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Doppler arterial dos MMII: modo color anormal
ESTENOSES ARTERIAIS: - Distúrbio do fluxo de cor ou aliasing - Estenoses graves: fluxo de cor turbilhonado - investigar no modo espectral para estimar o grau de estreitamento - PRF precisa ser reduzido para a avaliação distal (normalmente, 1kHz), aumentando a sensibilidade VASOS COLATERAIS: - Podem ser tortuosos - Eventualmente, visualizados apenas em corte transversal OCLUSÃO: - Ausência de fluxo no vaso - Oclusão na origem da artéria, no nível de uma bifurcação: fluxo normalmente é visto em ramo paralelo (Ex: AFP pérvia quando o AFS é ocluída) - Oclusão no segmento médio: vasos colaterais são vistos se dividindo do tronco principal, no início da oclusão, com direção para a artéria na extremidade distal da oclusão - Imagem distal a uma oclusão: fluxo contínuo com pulsatilidade reduzida (amortecimento do padrão do fluxo sanguíneo)
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Doppler arterial dos MMII: modo espectral normal
FLUXO NORMAL: - Em repouso: trifásico / multifásico - Jovens: até 4 fases - Idosos (baixa complacência arterial) ou pacientes com baixo débito cardíaco: bifásico ou até monofásico (índice de aceleração e de resistividade normais) - Infecções (celulite): fluxo hiperêmico, com pulsatilidade reduzida
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Doppler arterial dos MMII: imagem de fluxo hiperêmico
Imagem da direita (fluxo hiperêmico - menor resistência periférica): - Artéria saudável em situação de baixa resistência (infecções, atividade física...) - Índice de aceleração e VPS normais (artéria saudável) - Fase única (monofásico - fluxo sisto-diastólico mais sustentado) - Índice de resistência menor ** Pós-enxerto: doppler pode apresentar fluxo hiperêmico por vasodilatação distal compensatória que ocorreu ao longo do tempo
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Doppler arterial dos MMII: região fêmoro-poplítea - desafios e soluções
Calcificação da artéria (produzindo perda da imagem colorida): - Diferentes posições do transdutor (contornar a calcificação) Paciente obeso com coxa grande: - Diminuir as frequências (espectral e colorido) - melhor penetração - Transdutor convexo
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Doppler arterial dos MMII: região infra-poplítea - desafios e soluções
Panturrilha grande com edema grave: - Iniciar a varredura no tornozelo e ir de distal para proximal - Transdutor convexo Fluxo muito baixo devido a oclusões proximais: - Diminuir a frequência de repetição do pulso e os filtros de parede - Colocar a perna em posição pendente
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Doppler arterial dos MMII: Modo espectral anormal
AVALIAÇÃO: - Imediatamente antes da estenose (1-4 cm) - Na estenose - Logo após a estenose IMEDIATAMENTE DISTAL À ESTENOSE: - Aumento da velocidade, alargamento espectral e turbulência DISTAL À ESTENOSE: - Redução da VPS - Redução do índice de pulsatilidade - Redução do índice de resistência - Mudança no tipo de forma de onda (multifásica / trifásica para bifásica ou monofásica)
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Doppler arterial dos MMII espectral: oclusão
CONCEITOS: - Definição: ausência de fluxo em qualquer segmento - Vasos colaterais podem ser observados pré e pós-segmento ocluído ESPECTRAL: - Espectro pré-oclusivo: alta resistência periférica, VPS reduzida e ausência de fluxo diastólico - Espectro pós-oclusivo: onda monofásica, VPS reduzida e tempo de aceleração prolongado (padrão parvus/tardus)
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Doppler arterial dos MMII espectral: cálculo do grau de estenose
RELAÇÃO DAS VPS (PRINCIPAL CRITÉRIO): - Grau de estenose: V2/V1 * V2: VPS na topografia da estenose * V1: VPS 1-4 cm proximal à estenose VELOCIDADE NA ESTENOSE
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Doppler arterial dos MMII: graus de estenose
Estenose < 50%: - VPS aumenta ligeiramente, mas é menos que o dobro do segmento normal proximal (razão de velocidades < 2) Estenose 50–74%: - VPS aumenta mais de 100% (razão de velocidades > 2) em relação ao segmento proximal normal - Componente diastólico reverso é diminuído, até sumir e se tornar pandiastólico anterógrado Estenose > 75%: - Aumento de 4x da VPS (razão de velocidades > 4), em relação ao segmento proximal normal - Onda monofásica - Velocidade diastólica pode ser aumentada Distal: - Onda monofásica com VPS baixa (fluxo tardus/parvus) ** Tardus: acelera lento ** Parvus: curto
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Doppler arterial dos MMII: graus de estenose (tabela)
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Doppler arterial dos MMII: avaliação das artérias femorais - posicionamento do paciente e configurações
POSICIONAMENTO DO PACIENTE: - Deitado - Membro com leve rotação externa e joelho ligeiramente flexionado CONFIGURAÇÕES: - Realizar todos os modos - Velocidades do doppler espectral: ângulo <= 60°
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Doppler arterial dos MMII: avaliação das artérias femorais - realização do exame
- Iniciar pela identificação da AFC na virilha com probe transverso (lateral à VFC) - padrões de fluxo podem revelar informações sobre o segmento AI e pistas sobre AFS - Avaliar bifurcação da AFC no plano longitudinal - AFP (origem póstero-lateral): seguir distalmente (3-5 cm), principalmente se a AFS está ocluída (via colateral para a parte inferior da coxa) - AFS (origem antero-medial): seguir distalmente (em plano longitudinal) ao longo da face medial da coxa (AFS ficará superficial à VF) * Se imagem da AFS for perdida: mais fácil realocá-la no plano transverso - AFS distal: corre profundamente e entra no canal dos adutores, tornando-se a artéria poplítea
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Doppler arterial dos MMII: avaliação da artéria poplítea
POSICIONAMENTO DO PACIENTE: - De lado ou em decúbito ventral, apoiando o pé em um travesseiro - Possível visualizar a APO com as pernas penduradas - Importante: não estender demais a articulação do joelho EXAME: - AFS entra no canal dos adutores e se torna AP - APO proximal (logo acima do nível do joelho): transdutor convexo pode ajudar - No meio da fossa poplítea, a APO é posterior à VPO - Examinar acima e abaixo da fossa poplítea (modos B, color e espectral) - Distalmente, bifurcação: ATA e TTF
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Doppler arterial dos MMII: avaliação da artéria tibial anterior proximal
POSICIONAMENTO: - Perna com rotação externa e joelho ligeiramente fletido AVALIAÇÃO DA ATA PROXIMAL: - Origem da ATA: visualizada por uma insonação póstero-medial (antes de perfurar a membrana interóssea) - Logo abaixo do joelho, se afasta da APO - Perfura a membra interóssea e corre no compartimento anterior da perna
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Doppler arterial dos MMII: avaliação da artéria tibial anterior médio-distal
ATA MÉDIO-DISTAL: - Após a membrana interóssea: ATA é visualizada por insonação ântero-lateral da panturrilha superior - Membrana interóssea: linha ecogênica brilhante entre tíbia e fíbula na seção transversa (a artéria ficará no topo da membrana) - Seguir a ATA distalmente, ao longo da região ântero-lateral da panturrilha, até se tornar a artéria dorsal do pé (pediosa)
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Doppler arterial dos MMII: avaliação da artéria tibial posterior
POSICIONAMENTO: - Perna com rotação externa e joelho ligeiramente flexionado AVALIAÇÃO: - Origem da ATP: posição póstero-medial, abaixo do joelho, onde o TTF se divide - A ATP é então seguida ao longo da região medial da panturrilha, em direção à parte interna do tornozelo (maléolo medial) - A ATP fica superficial à AFI quando visualizada pela face medial da panturrilha
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Doppler arterial dos MMII: avaliação da artéria fibular
POSICIONAMENTO: - Várias posições diferentes AVALIAÇÃO: - Posição medial da panturrilha (utilizada para a visualização da ATP), mais profundamente, contra a borda póstero-medial da fíbula - Posição póstero-lateral, abaixo do joelho e ao longo da panturrilha - Face ântero-lateral da panturrilha (profundamente à ATA) - posição mais difícil de obter imagens
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Imagem: doppler arterial trifásico
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Imagem: doppler arterial trifásico sem componente elástico
- Aceleração normal - IR normal
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Imagem: doppler arterial hiperêmico
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Imagem: doppler arterial pós-obstrutivo bifásico
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Imagem: doppler arterial bifásico com componente pan-diastólico reverso
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Imagem: doppler arterial bifásico "to and fro" (pra frente e pra trás)
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Imagem: doppler arterial monofásico agudo
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Imagem: doppler arterial monofásico amortecido
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Imagem: doppler arterial monofásico extremamente amortecido
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Imagem: doppler arterial monofásico sem diástole
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Imagem: doppler arterial contínuo
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Imagem: doppler arterial retrógrado
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Imagem: doppler arterial de fístula arteriovenosa
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Imagem: doppler arterial pré-estenose/oclusão
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Doppler arterial MMII: aspecto ecográfico do enxerto
VEIA: - Estrutura biológica (veia habitual) DÁCRON: - Sanfoninha (pode se perder com o tempo) PTFE (imagem direita superior): - Liso, mas parede com 3 camadas: hiper / hipo / hiperecoico PTFE ANELADO (imagem direita inferior): - Aneis (hipoecogênicos)
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Doppler arterial de MMII: estenose de enxerto - conceitos e técnica
CONCEITOS: - Nenhum valor é absoluto - Diversos aspectos podem alterar parâmetros: diâmetro do enxerto, função cardíaca.. - É importante comparar os estudos de forma longitudinal - Estenoses intermediárias: diminuir o intervalo entre os estudos TÉCNICA: - Acompanhar o enxerto inteiro (modo B / color) - Mensurar VPS a cada 10 cm - Investigar ponto entre variações importantes da VPS - Anastomoses sempre vão ter fluxos perturbados e velocidades mais altas - VPS usual: 60-70 cm/s - VPS baixa (ou artéria distal incompatível): < 45 cm/s
101
Doppler arterial de MMII: estenose de enxerto - valores
** VPS: geralmente se refere à anastomose proximal
102
Doppler arterial de MMII: estenose de angioplastia - conceitos
CONCEITOS: - Nenhum valor é absoluto - É importante comparar os estudos de forma longitudinal - Stents diminuem a complacência arterial, elevando a VPS - Em caso de estenoses intermediárias, diminuir o intervalo entre os estudos - Viabahn pode gerar sombra acústica e mimetizar ausência de fluxo
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Doppler arterial de MMII: estenose de angioplastia - valores
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Doppler carótida: espessamento médio-intimal da ACC - conceitos
CONCEITOS: - Preditor de eventos CV - Primeiras medidas manuais (atualmente, automáticas) - Normal: até 0,9 mm* - Hoje, substituído pelo escore de cálcio coronariano
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Doppler carótida: espessamento médio-intimal da ACC - técnica de aferição
AJUSTES: - Ajustar foco, frame rate (>15-25 Hz) e ganho, para facilitar a detecção do limiar intercamadas - ECG acoplado - Não usar zoom - Extensão 10 mm
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Carótida: NASCET / ECST
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Doppler carótida: medida da estenose
PARÂMETROS PRIMÁRIOS: - VPS NA ACI (alguns critérios mais novos adaptados usam um cutoff de 140 cm/s ao invés de 125 cm/s) - ESTIMATIVA DA PLACA: evita aferições errôneas (como em estados hiperdinâmicos, em que a VPS pode estar mais elevada mesmo na ausência de placas - crianças, hipertireoidismo...) PARÂMETROS ADICIONAIS: - Razão de pico sistólico: VPS ACI / VPS ACC - VDF na ACI (no ponto da estenose)
108
Doppler carótida: imagem estenose ACI 70-99%
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Doppler carótida: imagem estenose ACI 50-69%
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Doppler carótida: índice de resistividade
ÍNDICE DE RESISTIVIDADE (IR): - Não é uma característica do vaso em si, mas sim do leito que está sendo irrigado - Calculado pela fórmula: (VPS - VDF) / VPS ACE: - Irriga leito de alta RVP - Aprox. 0,95 ACI: - Irriga leito de baixa RVP - Aprox. 0,66 ACC: - Não irriga lugar nenhum - Índice de resistência é uma média ponderada dos valores da ACI e da ACE - Quando se aproxima muito do valor de uma (ACI ou ACE), pode indicar que a outra está ocluída (imagem anexa - oclusão da ACI)
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Doppler carótida: oclusão da ACI
OCLUSÃO DA ACI: - Lesão oclusiva visível - Ausência de fluxo colorido em power-doppler com ganho elevado e PRF baixo - Ausência de sinal espectral com ganho elevado e PRF baixo - Índice de resistividade da ACC próximo ao índice da ACE - Fluxo reverso em ramos da ACI (a. oftálmica) ** INSONANDO A A. OFTÁLMICA: - Abaixar a potência e insonar rápido (evitar aumento da temperatura)
112
Doppler carótida: estenose ACE e ACC - critérios
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Doppler carótida: imagem estenose ACE / ACC
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Doppler carótida: classificação da placa carotídea
ECOGENICIDADE: - Hipoecoica (ecolucente - mais cinza escuro / preta): conteúdo lipídico e de sangue importante (maior chance de embolizar) - Hiperecoica (ecogênica): menor chance de embolizar - Mista - Calcificada (ecogênica ou com sombra acústica) ESTRUTURA: - Homogênea - Heterogênea SUPERFÍCIE: - Regular - Irregular - Ulcerada (cavidade > 2 mm e fluxo turbulento focal) - imagem anexa (para ser ulcerada precisa ter fluxo na úlcera)
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Doppler carótida: classificação da placa carotídea - critérios
Gray-Weale: mais utilizado
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Doppler carótida: fontes de erro
- Escolha incorreta do sítio de mensuração das velocidades - Ângulo doppler incorreto - Confundir ACE com ACI - Estenoses proximais (ACC, TBC) - Estados hiperdinâmicos (jovens, hipertiroidismo) - Doença valvar aórtica
117
Doppler carótida: imagem de estenose proximal (tronco braquio-cefálico)
- Imagem anexa: doppler da artéria axilar também estava alterado
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Doppler carótida pós-ATPS: conceitos
RE-ESTENOSE PÓS ATPS: - Re-estenose > 50%: 19,7% em 1 ano - Re-estenose > 80%: 6,4% em 5 anos RE-ESTENOSE ATPS X EART: - ATPS: 6,0% em 2 anos - EART: 6,3% em 2 anos ** FR: sexo F, DM, DLP
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Doppler carótida pós-ATPS: conceitos de normalidade e oclusão do stent
COMPORTAMENTO HEMODINÂMICO NORMAL DA ACI PÓS-STENT: - Aumento relativo da VPS por: --- Diminuição da complacência arterial --- Oclusão da ACE (nem sempre) OCLUSÃO DO STENT: - Lesão oclusiva visível - Ausência de fluxo colorido em power-doppler com ganho elevado e PRF baixo - Ausência de sinal espectral com ganho elevado e PRF baixo
120
Doppler carótida pós-ATPS: cálculo da estenose
121
Doppler carótida pós-ATPS: tipos de estenose
- Difusa intra-stent < 2 anos: sugere hiperplaisia miointimal - Proliferativa > 2 anos: sugere progressão da doença
122
Doppler carótida pós-ATPS: imagem de estenose 80-99%
123
Doppler carótida pós-EART: conceitos
CONCEITOS: - Re-estenose precoce: falha técnica - Entre 6 e 24 meses: hiperplasia miointimal (baixa probabilidade de embolização) - Após 24 meses: progressão da doença aterosclerótica - Estenoses > 70-80% são de interesse clínico
124
Doppler carótida pós-EART: definição de estenose > 70%
Estenoses > 70%: - VPS > 300 cm/s - VDF >125 cm/s - Razão ACI / ACC > 4
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Doppler carótida pós-EART: imagem de estenose > 70%
126
Doppler carótida: imagem de aneurisma de carótida
- VPS é menor no saco aneurismático
127
Doppler FAV: mapeamento pré-operatório - artéria
ARTÉRIA DOADORA: - Fluxo trifásico, sem estenoses proximais - VPS > 30 cm/s - Tempo de aceleração < 0,1s - Diâmetro > 2-2,5 mm - Antebraço: checar perviedade de artérias que irrigam a mão / teste de Allen / PA bilateral - Volume de fluxo arterial > 20 ml/min
128
Doppler FAV: mapeamento pré-operatório - veia
VEIA RECEPTORA (US COM BRAÇO GARROTEADO): - Distância da superfície cutânea: ≤ 6 mm - Diâmetro: ≥ 2,0 mm (Prótese: ≥ 4 mm) - Comprimento puncionável: ≥ 6-10 cm - Ausência de: trombose, flebite, estenoses, calcificações... - Avaliar: fluxo, tamanho, distensibilidade, perviedade do arco palmar, edema, colaterais... - Preferência por veias superficiais (fácil punção; oclusão não inviabiliza uso de outras veias superficiais) - Identificar colaterais com potencial para desvio de fluxo - Estudar as veias profundas de drenagem
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Doppler FAV: tromboflebite venosa
TROMBOFLEBITE CRÔNICA: - Impede desenvolvimento da FAV TOPOGRAFIA DA FLEBITE: - Espessamento parietal - Estenose ao modo collor/espectral até trombose - Proximal: maior resistência até trombose - Distal: padrão pós estenótico
130
Doppler FAV: intraoperatório
DOPPLER INTRAOPERATÓRIO: - Identificar pontos ótimos de exposição - Análise imediata de fluxo - Identificações de desvio por veias colaterais e ligadura imediata
131
Doppler FAV: vigilância - técnica
TÉCNICA: - Paciente em DDH ou sentado - Transdutor linear de alta frequência - Evitar comprimir a FAV - Iniciar com insonação transversal - compreender a arquitetura da fistula e seu trajeto de drenagem - Insonação longitudinal das estruturas - Coletar dados hemodinâmicos - Coletar dados morfológicos de modo B: coleções, trombos, pseudoaneurismas, veias colaterais, ectasias e aneurismas
132
Doppler FAV: vigilância - dados coletados
133
Doppler FAV: vigilância - critérios de estenose
CRITÉRIOS PRINCIPAIS (precisa ter ambos): - Redução de diâmetro > 50% - Aumento da VP > 2-3x CRITÉRIOS ADICIONAIS (≥ 1): - Diâmetro residual < 1.9-2.0 mm - Redução > 25% do volume de fluxo (comparado com último exame) - Volume de fluxo < 600 mL/min (prótese) ou < 500 mL/min (FAV nativa)
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Doppler FAV: vigilância - artéria doadora normal
ARTÉRIA DOADORA NORMAL: - VPS: variável - Aceleração < 0,1 - VDF: variável - IR: < 0,7 - Padrão de onda: monofásico, com alargamento espectral - Imagem anexa: conduto eferente (FAV) pós estenose arterial
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Doppler FAV: vigilância - artéria doadora - estenose arterial
CLÍNICA: - Baixo fluxo ou ausência de fluxo (falha da maturação) - Pouco frêmito - Impossibilidade de realizar hemodiálise DOPPLER: - Local da estenose arterial (imagem anexa): sinais de estenose (altas velocidades e redução do diâmetro) ou oclusão local - Conduto: baixo fluxo, eventualmente não visualizado fluxo sisto-diastólico sustentado
136
Doppler FAV: vigilância - artéria distal
ARTÉRIA DISTAL NORMAL: - VPS e IR variáveis - Padrão de onda: variável e anterógrada
137
Doppler FAV: vigilância - roubo
CONCEITOS: - Fluxo reverso no segmento arterial distal à anastomose - Síndrome x Achado de exame (não necessariamente é patológico) - Excesso de fluxo pela FAV - Anastomose de diâmetro excessivo CLÍNICA: - Sinais e sintomas de isquemia distal DOPPLER: - Inversão do fluxo arterial distal à anastomose - Distalmente: fluxo de baixa amplitude, monofásico, tardus/parvus - Quando comprime a outra artéria do antebraço, o fluxo diminui - Outra artéria do braço pode apresentar menor resistividade - Pode evoluir com trombose/oclusão - Imagem: artéria radial distal com fluxo inverso
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Doppler FAV: imagem - roubo parcial (intermitente)
Artéria braquial distal: - Fluxo anterógrado na sístole (na direção da mão) - Fluxo retrógrado na diástole (na direção da FAV)
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Doppler FAV: vigilância - anastomose proximal normal
ANASTOMOSE PROXIMAL NORMAL: - VPS: > FAV - VDF: variável - IR: < 0,7 - Padrão de onda: = AD
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Doppler FAV: vigilância - anastomose proximal (ou única) - estenose
AVALIAÇÃO DA ANASTOMOSE PROXIMAL (OU ÚNICA): - Mensurar a VPS na artéria doadora 2 cm proximal à anastomose - Mensurar a VPS na anastomose - Estenose significativa: (VPS anastomose / VPS artéria) > 3 ESTENOSE DA ANASTOMOSE: - Estenose (redução > 50% da nos primeiros 4 cm após a anastomose arterial) - Aumento de velocidade na anastomose (> 400 cm/s) - Índice sistólico > 3 - Conduto (pós-estenose): variável (sem repercussão até trombo)
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Doppler FAV: vigilância - corpo da FAV
VALORES NORMAIS - VEIA OU ENXERTO: - VPS: 100-400 - VDF: 60-200 - IR: < 0,7 - Volume de fluxo: > 400-600 (veia) / > 800 (PTFE) - Padrão de onda: = AD
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Doppler FAV: vigilância - corpo da FAV - estenose
CONCEITOS: - Estenose e trombose - Causa: punções repetidas -> hiperplasia mediointimal AVALIAÇÃO DO CORPO DA FAV: - Mensurar a VPS em segmento suspeito (aliasing, diminuição de diâmetro) - Comparar com a VPS de segmento proximal normal - Estenose significativa: (VPS estenose / VPS segmento normal) > 2 - Estenose > 75%: (VPS estenose / VPS segmento normal) > 3 ESTENOSE: - Topografia: sinais de estenose - Pós: normal a padrão pós estenose, diminuição do volume de fluxo - Trombose total
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Doppler FAV: vigilância - desvio por colaterais venosas (roubo por colaterais)
CONCEITOS: - Cuidado! Fluxo prioriza leito de menor resistência (veia pode não estar roubando, mas sim ser a veia ideal por alguma problema da veia principal) - Maior importância para FAVs em maturação DOPPLER: - Volume de fluxo é maior na colateral do que no eixo venoso principal - Compressão da colateral eleva o Vfluxo no eixo principal > 2x - Tronco venoso principal acima dessa colateral com baixos: volume, velocidade ** Buscar causas que justifiquem uma maior resistência nesse conduto: conduto proximal, anastomose distal, veias centrais...
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Doppler FAV: vigilância - pseudoaneurisma
ACHADOS ECOGRÁFICOS: - Pseudoaneurisma - Sinal do Yin-Yang - Hematoma, coleção purulenta... - Conduto: variável (sem repercussão, sangramento ativo a trombose) ANEURISMA (NÃO CONFUNDIR COM PSEUDO): - Todas as paredes e parede íntegra - Dilatação difusa no trajeto do conduto venoso por causas multifatoriais (degradação de fibras elásticas)
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Doppler FAV: vigilância - infecção
CLÍNICA: - Sinais flogísticos - Outras complicações associadas (hematoma, pseudoaneurisma, rotura) DOPPLER: - Associação a pseudoaneurismas, hematomas, coleções, rotura - Líquido peri-prótese
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Doppler FAV: vigilância - avaliação do volume de fluxo
VOLUME DE FLUXO: - Q = Vm x A = Vm x (πr2) - Q: volume de fluxo - Vm: velocidade média - A: área (medir no longitudinal) ** Abrir janela de amostragem até o talo ** Aferir diâmetro do vaso com o probe na longitudinal
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Doppler FAV: vigilância - volumes ideais e causas de baixo volume
VOLUMES IDEAIS: - Ideal para FAV / Enxerto > 800 ml/min - Mínimo para enxerto > 800 ml/min - Mínimo para FAV > 400-600 ml/min - Crítico para FAV < 350 ml/min CAUSAS DE BAIXO VOLUME: - Veia imatura - Veia de diâmetro reduzido - Doença venosa central - Trombose / Estenose distal - Colateral venosa - Doença na artéria doadora - Estenose anastomótica - Anastomose bem pequena - Insuficiência cardíaca - Compressão extrínseca
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Doppler FAV: vigilância - alto débito
CONCEITOS: - Alto fluxo, que leva à repercussão clínica - Não possui valor exato (geralmente >1600 ml/min) - FAV mais tardias - Dilatação venosa e arterial CLÍNICA: - Alto frêmito - Sintomas cardiológico e/ou pulmonares (ICC, hipertensão pulmonar) DOPPLER: - Diâmetros maiores - Altas velocidades - Alto volume: >1600 – 2000 ml/min
149
Doppler FAV: vigilância - avaliação da anastomose distal (PTFE)
AVALIAÇÃO DA ANASTOMOSE DISTAL (geralmente, PTFE): - Mensurar a VPS no PTFE (ou veia) 2 cm proximal à anastomose - Mensurar a VPS na anastomose - Imagem anexa: anastomose distal de PTFE normal ESTENOSE: - Estenose significativa: (VPS anastomose / VPS enxerto) > 3 - Topografia da anastomose: sinais de estenose, aliasing, aumento da VPS - Proximal: diminuição do fluxo e das velocidades, maior resistência, trombose do conduto
150
Doppler FAV: vigilância - veia de escoamento (distal) normal
VEIA DISTAL (ESCOAMENTO): - VPS: 30-100 - IR: < 0,7
151
Doppler FAV: vigilância - estenose venosa distal
DOPPLER: - Na FAV: aumento da resistência, diminuição do fluxo e das velocidades - Nas veias centrais (jugulares, subclávias): tromboses, diminuição da fasicidade/pulsatilidade (é mais pulsátil pela proximidade com o AD)
152
Doppler MMSS: técnica
- Paciente em DDH - Transdutor linear de alta frequência - Transdutor setorial microconvexo de alta frequência (espaço costoclavicular) - Marcador apontado para a porção proximal do vaso
153
Doppler MMSS: insonação supraclavicular
Artéria: - Posterior - Trifásico habitual Veia: - Anterior - Varia (pode parecer artéria por estar próxima ao átrio)
154
Doppler MMSS: insonação infraclavicular
Artéria: - Póstero-inferior Veia: - Ântero-superior
155
Doppler MMSS: artéria e veia axilar
- Distal ao sulco deltopeitoral - Cavo axilar Artéria: - Onda diastólica mais alta (quase monofásico) - fluxo hiperêmico pois pequenos movimentos das mãos já são suficientes para uma diminuição da RVP
156
Doppler MMSS: artéria e veia braquial
- Borda medial do bíceps
157
Doppler MMSS: artéria braquial profunda
- Borda medial do bíceps, em terço proximal - Projeção posterolateral - Padrão de onda: pouco menos resistividade
158
Doppler MMSS: artéria e veia radial
159
Doppler MMSS: artéria e veia ulnar
160
Doppler MMSS: artéria interóssea
- Segmento médio, face anterior de antebraço - Estudo não usual
161
Doppler MMSS: arcos arteriais da mão
- Estudo não usual - Estudados em casos específicos de isquemia, FAVs ou planejamento de ligaduras arteriais proximais
162
Doppler MMSS: imagem de compressão da veia axilar