DM - complicações crônicas Flashcards

1
Q

DM é a principal causa de amputação não-traumática, de diálise e de cegueira não congênita. V ou F?

A

Verdadeiro

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2
Q

Quando deve ser feito o rastreamento de complicações crônicas?

A
DM2 = No diagnóstico
DM1 = após 5 anos de doença (exceto gestante e início da puberdade)
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3
Q

Quais as principais complicações macrovasculares?

A

DAOP, IAM e AVC

*Principalmente DM2 (por conta da sd metabólica)

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4
Q

Quais as principais complicações microvasculares?

A

DRC, retinopatia e neuropatia sensitiva periférica

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5
Q

Em relação a doença renal diabética, qual a frequência do rastreamento e os exames pedidos?

A

Anual
Creatitina sérica (cálculo clearance - TFG) e albuminúria e creatinúria na urina isolada
*Se positivo deve confirmar após 3-6 meses

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6
Q

Qual a principal causa de diálise do mundo?

A

Nefropatia diabética

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7
Q

Em relação à nefropatia diabética, qual a lesão histológica mais específica? Qual a mais comum?

A

+ específica: Glomeruloesclerose focal (Kimmestiel-Wilson) - mais comum em prova!
+ comum: glomeruloesclerose difusa + expansão mesangial

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8
Q

Quais as primeiras manifestações clinicolaboratoriais da nefropatia diabética?

A

Hiperfiltração glomerular e microalbuminúria

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9
Q

Alguns pacientes podem evoluir da hiperfiltração para insuficiência renal diretamente, sem perda de proteína. V ou F?

A

Verdadeiro. É exceção mas pode acontecer

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10
Q

Quais situações deve-se pensar em outros diagnósticos diferenciais?

A

Uremia sem proteinúria (raro); proteinúria sem retinopatia; nefropatia antes dos 5 anos no DM1; sedimentos ativos na urina (cilindos hemáticos, leucócitos…)

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11
Q

Quais os pilares do TTO da nefropatia diabética?

A

Controle glicêmico mais rigoroso
Inibidores do SGLT2 (glicosúria - diminui pressão intraglomerular)
Controle da PA
Se proteinúria: IECA ou BRA

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12
Q

Albuminúria está associada a disfunção endotelial sistêmica e a um aumento da mortalidade, principalmente por doença cardiovascular. V ou F?

A

Verdadeiro

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13
Q

Um teste de albuminúria anormal confirma diagnóstico de nefropatia diabética. V ou F?

A

Falso, deve ser confirmado em duas de três amostras coletadas num intervalo de 3-6 meses

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14
Q

Qual a complicação microvascular mais comum?

A

Retinopatia diabética

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15
Q

Como é feito o rastreamento da retinopatia diabética?

A

Oftalmoscopia (direta e indireta) ou Biomicroscopia da retina

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16
Q

Quais os achados da RDNP leve, moderada e grave?

A

Leve: Microaneurisma
Moderada: Exsudatos duros
Grave: Hemorragia em chama de vela, exsudatos algodonosos, veias em rosário
*Paciente grave CHAMA ALGODÃO de ROSA

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17
Q

Quais os achados da retinopatia diabética proliferativa?

A

Formação de neovasos (compensar o hipofluxo) e descolamento de retina

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18
Q

Quais as causas de cegueira no DM?

A

Retinopatia proliferativa ou edema macular (exsudatos na mácula)

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19
Q

Qual a conduta na retinopatia proliferativa?

A

Panfotocoagulação (cauterização dos neovasos) ou vitrectomia cirúrgica
*A panfotocoagulação evita a progressão para cegueira, mas pode causar piora da visão

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20
Q

Qual a conduta no edema macular?

A

Fotocoagulação, anti-VEGF, corticoides

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21
Q

Qual recomendação deve ser dada ao paciente com retinopatia proliferativa ou edema macular?

A

Evitar exercícios de alta intensidade (pode romper os neovasos e levar a cegueira)

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22
Q

No diabetes tipo 2, o rastreamento deve ser iniciado 5 anos após o diagnóstico. Sim ou não?

A

Não, no DM2 deve fazer imediatamente. No DM1 é 5 anos após

23
Q

No diabetes tipo 1, o rastreamento deve iniciar-se após a puberdade ou após 5 anos de diagnóstico de diabetes se este começou após a puberdade. V ou F?

A

Verdadeiro

24
Q

O surgimento de neovasos caracteriza a retinopatia diabética proliferativa. V ou F?

A

Verdadeiro

25
Q

A forma mais comum de neuropatia diabética é a mononeuropatia. V ou F?

A

Falso, a mais comum é a polineuropatia distal simétrica

26
Q

Como é feito o diagnóstico de neuropatia diabética?

A

Clínico, desde que excluído causas secundárias

27
Q

Quais os sinais e sintomas da neuropatia diabética?

A

Perda ou aumento de sensibilidade, alodínea (dor intensa no pé), queimação, formigamento

28
Q

Quais as principais manifestações das neuropatias focais e multifocais?

A

Paralisia do 3º par sem midríase
Paralisia do nervo ulnar
*Menos comum

29
Q

Em relação a neuropatia sensitivo-motora crônica (mais comum), qual a divisão das fibras?

A

Fibras A (mielínicas): alfa, tipo B e tipo delta
Fibras C (amielínicas): Sensitivo (“C = censitivo”) - calor, frio, tato e pressão
*Grossas: alfa e tipo B
Finas: C e D (“CD é fino”)

30
Q

Quais as opções de tratamento para dor na neuropatia diabética?

A
  • Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina) - + potentes, + efeito colateral
  • Anticonvulsivantes (pregabalina, gabapentina, carbamazepina)
  • ISRSN (duloxetina, venlafaxina)
  • ISRS (paroxetina, citalopram) - menos potentes
  • Tópicos (capsaicina e clonidina)
    Se refratário: opioide
31
Q

A polineuropatia diabética sensitivo-motora em geral, apresenta uma evolução no sentido distal-proximal (“bota e luva”). V ou F?

A

Verdadeiro

32
Q

A polineuropatia diabética sensitivo-motora é a forma mais comum de neuropatia diabética e deve ser considerada como diagnóstico de exclusão. V ou F?

A

Verdadeiro

33
Q

A maioria dos pacientes com polineuropatia diabética tem sintomas dolorosos associados. V ou F?

A

Falso, maioria é assintomática

34
Q

Qual a neuropatia mais associada com mortalidade cardiovascular?

A

Autonômica

*Dobra a mortalidade

35
Q

Quais as manifestações da neuropatia autonômica cardiovascular?

A
Lesa simpático e parassimpático:
Reduz variabilidade da FC
Taquicardia em repouso (rastrear)
Hipotensão postural (rastrear)
Isquemia miocárdica silenciosa (lembrar que diabético tem sintomas atípicos de IAM)
36
Q

Quais as opções terapêuticas na hipotensão postural decorrente da neuropatia autonômica?

A

Fludrocortisona, octreotite e clonidina

37
Q

Dentre as diversas manifestações no TGI na neuropatia autonômica, quais são as mais comuns?

A

Gastroparesia diabética (cintilografia de esvaziamento gástrico), constipação, diarreia

38
Q

O rastreamento da neuropatia autonômica envolve a aferição da frequência cardíaca de repouso, assim como da pressão arterial (em decúbito e ortostase). V ou F?

A

Verdadeiro, para detectar taquicardia em repouso e hipotensão postural

39
Q

O que é o pé diabético?

A

Paciente diabético com pé com infecção, ulceração e/ou destruição de partes moles associadas

40
Q

Quais são as características da úlcera neuropática e úlcera isquêmica?

A

Neuropática: indolor/pulsos +; calosidades; pele seca (pode ter neuropatia autonômica associada, levando a anidrose); tecido granuloso; secretiva (gangrena úmida)
Isquêmica: dolorosa/pulsos - ; unhas atrofiadas (não chega sangue; palidez; margem irregular; não exsudativa (gangrena seca)

41
Q

Qual o TTO geral no pé diabético?

A

Cuidados locais (limpeza e curativos)
ATB (gram + - amoxi/clavulanato, cefalexina). Se graves (anaeróbios, gram negativo - vancomicina + meropenem)
Repouso (alívio da pressão)

42
Q

Qual é o patógeno mais comumente associado às infecções do pé diabético?

A

Cocos gram + (S. aureus e os estreptococos beta-hemolíticos geralmente)

43
Q

Como é feito o rastreamento do pé diabético?

A

Anualmente

Exame físico e neurológico + avaliação vascular: pulsos + ITB (>50anos)

44
Q

Como é feito o exame físico do pé no rastreio do pé diabético?

A
Inspeção (incluindo região interdigital)
Palpação de pulsos (pedioso e tibial posterior)
Monofilamento 10g
Diapasão - sensibilidade vibratória
Sensibilidade térmica
Reflexo (Aquileu)
Sensibilidade dolorosa
45
Q

Quais as medidas preventivas para o pé diabético?

A
Inspeção do pé (espelho para olhar embaixo)
Hidratação (exceto entre os dedos)
Enxugar entre os dedos
Calçados adequados
Cortar unhas adequadamente (quadrada)
46
Q

Qual o TTO geral para evitar complicações macrovasculares?

A

Controle glicêmico, cessar tabagismo, MEV, controle da PA, controle da DLP

47
Q

Qual a meta de PA no paciente diabético?

A

< 140x90 OU < 130x80 (alto risco CV)

*em geral nas provas é < 130x80

48
Q

A microalbuminúria é fator de risco independente para cardiopatia isquêmica?

A

Sim

49
Q

Qual tratamento padrão para retinopatia proliferativa?

A

Panfotocoagulação a laser

50
Q

Qual o principal nervo acometido na neuropatia autonômica do DM?

A

Vago

51
Q

Qual o principal tipo de úlcera no pé diabético?

A

Neuropática

52
Q

Quando é sempre necessária a amputação no pé diabético?

A

Graus 4 e 5 (gangrena) e em casos de osteomielite grave e/ou refratária

53
Q

Em relação ao acometimento do III par craniano na neuropatia, qual manifestação está ausente e permite diagnóstico diferencial com outras doenças?

A

Midríase

54
Q

Qual a alteração mais precoce encontrada na retinopatia diabética?

A

Microaneurismas