Controlo da infeção periodontal. Destartarização e alisamento radicular Flashcards

1
Q

Em que duas abordagens principais se baseia o controlo da infeção periodontal?

A

Destartarização e alisamento radicular

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2
Q

Porque razão a fase inicial do tratamento periodontal é direcionada para eliminar a placa bacteriana?

A

Porque a placa bacteriana é fundamental para o desenvolvimento de patologia periodontal

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3
Q

Por mais que seja eficiente o controlo da infeção periodontal conseguimos eliminar completamente a placa bacteriana e o tártaro?

A

Não, por mais eficiente que a destartarização e o alisamento radicular sejam nunca é possível eliminar completamente o tártaro e a placa bacteriana

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4
Q

O sucesso da descontaminação a nível subgengival depende de que fator para ter sucesso? Porquê?

A

Depende da placa supragengival, porque esta está em constante acumulação, requerendo assim a colaboração do paciente

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5
Q

Que abordagens existem no tratamento periodontal não cirúrgico?

A

Controlo de placa bacteriana pelo paciente

Controlo de placa bacteriana pelo clínico

Controlo químico de placa bacteriana

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6
Q

O controlo químico da placa bacteriana é crucial no tratamento periodontal não cirúrgico?

A

Não, é útil em alguns casos concretos mas nunca é indicado por si só

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7
Q

Que categorias de instrumentos existem na instrumentação mecânica no controlo de placa bacteriana?

A

Instrumentos manuais

Instrumentos ultrasónicos

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8
Q

Quais os objetivos da instrumentação mecânica no controlo da placa bacteriana e no tratamento da periodontite?

A
  1. Eliminação da placa bacteriana
  2. Eliminação de tártaro supra e subgengival
  3. Eliminação de endotoxinas bacterianas
  4. Criação de superfície radicular dura e lisa
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9
Q

Onde se acumulam as endotoxinas bacterianas?

A

No cemento radicular

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10
Q

Porque são responsáveis as endotoxinas bacterianas que se acumulam no cemento?

A

São agressivas para o periodonto ao evitar a readesão do epitélio ao dente (e consequente redução da profundidade ds bolsas)

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11
Q

O que acontece se o clínico conseguir retirar os depósitos de placa bacteriana a nível radicular?

A

Recria condições de saúde que vão permitir o restabelecimento da união dento-gengival saudável (as bolsas vão reduzir)

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12
Q

Quando se consegue um controlo eficaz da placa bacteriana a nível radicular a profundidade das bolsas irá reduzir. Porque razão isto acontece?

A

Com a redução de placa bacteriana a agressão diminui e o tecido desinflama, o que provocará uma diminuição do volume da gengiva, pelo que a porção de gengiva que está descolada irá reduzir-se

Existe um pequeno ganho ósseo

A razão principal é o restabelecimento de uma união dento-gengival saudável (epitélio de união descolado volta a colar ao dente)

Tecidos inflamados estão associados a profundidades de sondagem maiores pelo que a sua desinflamação terá efeito oposto

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13
Q

Porque razão não faz sentido tratar toda a placa subgengival quando o paciente não tem vontade de proceder a corretos hábitos de higiene oral?

A

Porque a acumulação de placa supragengival irá dar origem necessariamente a placa bacteriana subgengival pelo que é inglório andar neste ciclo repetitivo

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14
Q

A quantidade, composiçao e a taxa de colonização da flora subgengival não dependem da acumulação da placa supragengival. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Falsa

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15
Q

Se a descontaminação subgengival não for corretamente realizada irão haver melhorias só com a ação do paciente a nível suragengival?

A

Não, as melhorias serão apenas ligeiras e não haverá reinserção (ou seja, não haverá alterações significativas no nível de inserção)

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16
Q

Se um paciente com bolsas profundas limpar muito bem os dentes mas não for efetuado um alisamento radicular o que vai acontecer?

A

A margem da gengiva vai desinflamar mas ao sondar irá continuar a existir hemorragia à sondagem

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17
Q

Se a margem da gengiva desinflama com o aumento da higiene oral do paciente que índice é que irá variar?

A

O índice gengival (que irá reduzir)

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18
Q

Fazemos sondagens em todas as consultas de tratamento periodontal? Em que momentos das consultas de tratamento periodontal é que se realiza sondagem?

A

Não, fazemos sondagem aquando do diagnóstico e na consulta de reavaliação (depois de todas as sessões de alisamento radicular)

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19
Q

Porque razão o controlo supragengival por parte do paciente não influencia a inserção radicular?

A

Porque as escovas dentárias, na melhor das hipóteses, removem placa bacteriana até 1,5 mm da margem gengival

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20
Q

Até que medidas a escova dentária consegue remover placa bacteriana?

A

0,9 mm a 1,5 mm da margem gengival

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21
Q

Até que medidas o fio dentário consegue remover placa bacteriana?

A

2,5 a 3.5 mm da margem gengival

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22
Q

Porque razão, sobretudo quando existe saúde, devemos utilizar o fio dentário?

A

Porque vamos percorrer todo o sulco (este que é suposto, em saúde, não possuir mais do que 3 mm)

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23
Q

Que dois tipos principais de instrumentos existem para promover ao controlo da infeção periodontal?

A

Ultrasons e curetas

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24
Q

Qual a principal vantagem da utilização de curetas?

A

Permitem uma perceção táctil relativamente à superficie radicular, aferindo se esta ficou lisa ou não

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25
Q

Como difere a redução total de microrganismos e colónias em formação utilizando o ultrassom e a cureta?

A

É bastante semelhante

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26
Q

Em termos temporais qual o instrumento que requer menos tempo de operação?

A

O ultrassom (3,9 minutos). Já a instrumentação manual requer 5,9 minutos. Assim a utilização de ultrassons permite uma redução do tempo dispendido de 20 a 50%

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27
Q

No que respeita à remoção de placa bacteriana e tártaro quais as diferenças nos resultados entre destartarizador e cureta?

A

A eficácia é semelhante para ambos os instrumentos na eliminação da placa em bolsas moderadas a profundas

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28
Q

Em que locais as curetas permitem a obtenção de superfícies mais lisas? Porquê?

A

Nas zonas cervicais e nas linhas de ângulo. Porque as curetas, ao contrário do ultrassom, estão associadas à possibilidade de tatear a superficie radicular para tentar avaliar a lisura da superficie radicular, pelo que mais facilmente percebemos onde não fomos tão eficazes. Nestas zonas devido à anatomia do dente é mais provável não removermos por completo todo o cálculo

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29
Q

A persistência de cálculo não afeta a inserção clínica e histológica desde que se tenha removido completamente a placa bacteriana subgengival não calcificada. A afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Verdadeira

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30
Q

A persistência de cálculo não afeta a inserção clínica e histológica desde que se tenha removido completamente a placa bacteriana subgengival não calcificada. Como se chama este tártaro e o que singifica?

A

Massa crítica. Significa que cada paciente consegue conviver com uma quantidade de massa bacteriana, sendo compatível com a saúde

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31
Q

O que acontece quando a quantidade de massa crítica é ultrapassada?

A

A quantidade de placa é incompatível com saúde

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32
Q

Conseguimos saber a quantidade de massa crítica para cada doente? Em que é que isto influencia em termos clínicos?

A

Não, pelo que temos de remover sempre o máximo possível de placa

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33
Q

Nas furcas (grau 2 e grau 3) é mais eficaz a instrumentação manual ou ultrasónica?

A

A instrumentação manual falha na remoção de placa e cálculo nestas zonas pelo que o ultrassom é mais eficaz

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34
Q

Na clínica da faculdade onde pouco mais existe que a ponta destartarizadora universal, os locais de difícil acesso (como as furcas de grau 2 e 3) devem ser tratados apenas com ponta destartarizadora?

A

Não. Apesar destes locais sejam mais eficientemente tratados com ultrassom, isto deve-se à utilização de pontas apropriadas (mais afiladas). Só tendo a ponta universal devemos igualmente realizar tratamento com instrumentação manual

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35
Q

Entre ultrassom e cureta qual será mais eficaz na redução da quantidade de endotoxinas?

A

Podem ser ambos utilizados sendo os manuais um pouco mais eficazes (mas sem grandes diferenças) Contudo, sabe-se que as endotoxinas estão fracamente aderidas ao cemento pelo que a raspagem não precisa de ser elevada.
Uma menor raspagem conduz ainda a uma diminuição da sensibilidade dentária

36
Q

As endotoxinas estão fracamente ou fortemente aderidas à superfície dentária? O que revela esta informação em termos clínicos?

A

Fracamente. Assim não é necessária a eliminação de grande quantidade de cemento para a eliminação das endotoxinas

37
Q

Qual a vantagem dos instrumentos ultrasónicos na remoção de endotoxinas?

A

O fenómeno de cavitação e o jacto de irrigação que é sempre utilizado nos instrumentos ultrasónicos para arrefecer a ponta

38
Q

A irrigação do instrumento ultrassónico , somado à sua vibração, apresenta que vantagens?

A

Ajuda na remoção das endotoxinas bacterianas

Ajuda na remoção de restos de cálculo soltos

A libertação de moléculas de oxigénio que são nocivas às bactérias anaeróbias

39
Q

A irrigação aquando da instrumentação ultrassónica com clorohexidina e iodo povidona é benéfica?

A

Estudos mostraram que não há diferenças significativas nos níveis de inserção quando comparas com a utilização de água

40
Q

Qual a desvantagem da utilização de iodo povidona como irrigante da instrumentação ultrassónica?

A

Como esta é escura irá dificultar a visualização

41
Q

Qual a desvantagem da utilização da clorohexidina como irrigante da instrumentação ultrassónica?

A

A clorohexidina com a vibração irá criar espuma, que dificultará a visualização

42
Q

Os pacientes preferem usar ultrassom o cureta?

A

Nos pacientes em que não existe uma grande hipersensibilidade dentinária a preferência é pelo ultrassom devido ao menor tempo de tratamento

Em pacientes que tenham hipersensibilidade dentinária surgirá desconforto com a irrigação e aspiração necessários do instrumento ultrassónico, pelo que nestes casos o paciente prefere o instrumento manual

43
Q

Qual a vantagem de destartarzadores com fibra ótica?

A

Melhoria do campo de visão, pelo que a terapia será mais eficaz e conduz a um menor trauma dos tecidos

44
Q

Quais as vantagens gerais dos ultrasons?

A
  1. Boa adaptação da ponta ultrassónica ao local a tratar (sobretudo com a utilização da ponta correta em termos de forma e tamanho)
  2. É eficaz numa posição estática, ou seja, quando paramos a mão o instrumento funciona através da vibração (enquanto que nas curetas temos sempre de mexer a mão)
  3. Efeito de cavitação na remoção da placa bacteriana (a vibração da ponta ultrassónica na água)
  4. Eficácia sobre todas as superficíes (embora menos eficaz nas linhas de ângulo)
  5. Acesso melhorado em furcas grau II e grau III (sobretudo quando se utiliza a ponta correta)
  6. Instrumentação mediante forças ligeiras
  7. Menos distensão dos tecidos moles
  8. Reparação tecidular mais rápida
  9. Irrigação das bolsas
  10. Melhor visibilidade (sobretudo com fibra ótica associada)
  11. Redução do tempo requerido
  12. Dispensa afiações (contudo temos de ver quando é que esta fica romba)
  13. Aumento do conforto e aceitação do paciente (quando não há hipersensibilidade dentinária)
  14. Menor cansaço para o operador
45
Q

Quais as desvantagens gerais dos ultrasons?

A
  1. Menor sentido tátil
  2. Requer evacuação da solução irrigadora (temos de ter sempre o aspirador em função)
  3. Nem todas as peças de mão são autoclaváveis
  4. Produz aerossol contaminado
  5. Pouco prático de transportar
46
Q

Qual o mecanismo de funcionamento dos instrumentos ultrassónicos?

A

Convertem a energia elétrica em energia mecânica com o objetivo de fraturarem os depósitos de cálculo a superficie dentária

47
Q

Quais os dois tipos de instrumentos ultrassónicos que existem?

A

Instrumentos sónicos e ultrasónicos

48
Q

Onde são acoplados os instrumentos sónicos?

A

Ás unidade de ar da turbina

49
Q

Os instrumentos sónicos têm uma alta ou baixa frequência em ciclos por segundo?

A

Baixa, cerca de 3000 a 8000 ciclos por segundo

50
Q

Dentro dos instrumentos ultrassónicos que tipos existem?

A

Os magnetorestritivos e os piezoelétricos

51
Q

Os instrumentos ultrasónicos têm uma alta ou baixa frequência em ciclos por segundo?

A

Alta, cerca de 25000 a 50000 ciclos por segundo

52
Q

Qual a posição da ponta destartarizadora relativamente ao dente?

A

Deve ficar ao longo do eixo do dente e nunca trabalhar diretamente com a ponta sobre o mesmo (correndo o risco de se criarem microfraturas)

53
Q

Durante quanto tempo os aerossóis se mantêm em suspensão?

A

Durante cerca de 30 minutos

54
Q

No inicio da consulta o que deve o paciente fazer para reduzir a produção de aerossóis?

A

Bochechar com um antiséptico durante 1 minuto

55
Q

Os pace makers são um problema na utilização de instrumentos ultrassónicos?

A

Ao contrário do que antigamente se pensava, não existe evidência de que estes aparelhos possam causar interferência com os pace-makers uma vez que estes aparelhos mais modernos são concebidos de forma a estarem protegidos da interferência eletromagnética

56
Q

Quais as três porções principais das curetas?

A

Parte ativa

Haste

Cabo

57
Q

Porque é constituída a parte ativa?

A

É constituída por dois bordos, podendo ser 1 ou os 2 bordos cortantes, que se unem na ponta

58
Q

Quando as curetas têm angulações num só plano em que dentes são específicas?

A

Dentes anteriores

59
Q

Quando as curetas têm anulações em mais do que um plano em que dentes são específicas?

A

Dentes posteriores

60
Q

Quais as características das curetas universais?

A

Adaptam-se a qualquer superficie dentária

Aporção superior da parte ativa é perpendicular à haste terminal

O bordo cortante é afiado em ambos os lados da ponta

A angulação e a adaptação é que determina o lado a ser usado na superficie

61
Q

Quais as características principais das curetas de Gracey?

A

Especificidade para cada superficie dentária

Em cada parte ativa só existe um bordo cortante

62
Q

Para que servirão as curetas?

A

Para fazer o alisamento radicular, após a destartarização ultrassónica subgengival. Ao mesmo tempo faz-se uma curetagem do epitélio da bolsa ou do sulco (o que facilita a readesão do epitélio juncional após o tratamento)

63
Q

Quais as indicações das curetas?

A

Alisamento radicular

Obtenção de amostras de placa bacteriana subgengival para visualização ao microscópio ou para exame microbiológico

64
Q

Qual a angulação indicada para o uso de curetas?

A

Entre 45º e os 90º em relação à superficíe do dente (sendo o ângulo ideal entre 60 e 80º)

65
Q

Quanto optamos pela utilização de curetas universais?

A

Quanto pretendemos remover a maior parte do cálculo em todas as superfícies dentárias

66
Q

Quando optamos pela utilização de curetas Gracey?

A

Para zonas específicas

67
Q

Os números indicados nas curetas quando são pequenos são indicados para que dentes?

A

Dentes anteriores

68
Q

Os números indicados nas curetas quando são grandes são indicados para que dentes?

A

Dentes posteriores

69
Q

Habitualmente, a cureta 11/12 é utilizada em que local do dente?

A

Nas faces mesiais dos dentes posteriores

70
Q

Habitualmente, a cureta 13/14 é utilizada em que local do dente?

A

Nas faces distais dos dentes posteriores

71
Q

Que tipos de movimentos se efetuam aquando do alisamento radicular com as curetas?

A

Movimentos horizontais

Movimentos verticais

Movimentos oblíquos

72
Q

Que tipos existem de foices?

A

Foices retas e foices curvas

73
Q

Quais as características principais das foices?

A

Apresentam 2 bordos cortantes numa parte ativa reta ou curva (consoante o tipo de foice)

A face é plana

A ponta é bastante afiada

74
Q

Onde são mais utilizadas as foices com haste terminal recta?

A

Faces proximais dos dentes posteriores

75
Q

Onde são mais utilizadas as foices com haste terminal curva?

A

Dentes anteriores e pré-molares com bom acesso

76
Q

Em que tipos de cálculo são utlizadas as foices? Porque?

A

No cálculo supragengival e no cálculo subgengival superficial. Porque a ponta ativa pode magoar os tecidos

77
Q

Quais as contraindicações das foices?

A

Devido ao tamanho, largura e comprimento da parte ativa podem causar dano aos tecidos gengivais

A ponta pontiaguda e os bordos cortantes planos não permitem adaptar as foices às superfícies curvas dos dentes

Devido ao tamanho e peso da ponta ativa, fica diminuída a sensibilidade tátil

78
Q

Com que angulação devem ser usadas as foices?

A

Próxima de um ângulo de 70º

79
Q

Que movimentos devem ser efetuados com a foice?

A

Movimentos sempre em direção ao operador

80
Q

Quais as características principais das enxadas?

A

Instrumento com um único bordo cortante recto

A parte ativa faz um ângulo de 99 a 105º

O bordo cortante em bisel, faz um ângulo de 45º com a porção terminal da parte ativa

81
Q

Para que são/eram utilizadas as enxadas?

A

Para remover cálculo supragengival, principalmente de elevadas dimensões (e de pedaços grandes até 2 a 3 mm subgengivalmente)

82
Q

Quais as contraindicações das enxadas?

A

A inserção da parte ativa no suco pode lesar os tecidos moles

Falta de adaptabilidade às superfícies curvas

Difícil uso sem causar desgaste das superfícies

83
Q

Quais são as localizações onde habitualmente o alisamento radicular não é suficiente e é necessário implementar uma terapia cirúrgica?

A

Quanto mais profunda for a bolsa, menor a percentagem de superfície dentária que fica livre de placa

84
Q

Quanto mais profunda for a bolsa, maior será a probabilidade de se ter cálculo residual nas superfícies dentárias, sendo que existe uma diferença óbvia quando passamos a ter bolsas superiores a 6 mm. Porque razão isto acontece?

A

Porque o limite das curetas é 6,21 mm.. Quanto mais nos aproximamos deste valor de profundidade da bolsa, mais provavelmente a terapia não cirúrgica não será eficaz (ou seja, nunca conseguiremos deixar a superficie livre de placa bacteriana)

85
Q

O que significa e qual é a eficácia das curetas?

A

Até 3,73 mm abaixo da marem da gengiva, utilizando a técnica correta, vamos ter teoricamente a superficie livre de cálculo e placa bacteriana

86
Q

O que significa e qual é o limite das curetas?

A

A partir de 6,21 mm, a abordagem não cirúrgica, nomeadamente com recurso ao uso de curetas, o mais provável é não ser eficaz (ou seja, nunca conseguiremos deixar a superficie livre de placa bacteriana)