Complicações Da Diabetes Flashcards

1
Q

VR hipoglicemia

A

Abaixo de 50-60mg/dL

Nos diabéticos, abaixo de 70 já considerar

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Q

Causas de hipoglicemia

A
Jejum 
Drogas e alcool
Hipocortisolismo
Autoimune
Desnutrição
Acidose
Infecções
Sepse
Etc
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3
Q

Principais drogas relacionadas À hipoglicemia

A
Quinolonas*
Insulina*
Pentamidina*
Betabloqueadores*
Haloperidol
Alcool
AINES
Salicilatos
Inibidores ECA
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4
Q

Sintomas hipoglicemia

A
1.Adrenérgicos:
		ŸŸTremores.
		ŸŸPalpitações.
		ŸŸAnsiedade.
		ŸŸExcitação.
		ŸŸSudorese.
		ŸŸFome.
		ŸŸParestesias.
2. Neuroglicopênicos:
		ŸŸComprometimento cognitivo.
		ŸŸAlterações de comportamento.
		ŸŸAlterações psicomotoras.
                ŸŸConvulsão e coma: geralmente relacionados a níveis muito baixos de glicose.
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5
Q

Tríade de Whipple :

A
  1. Sintomas de hipoglicemia.
  2. Baixa concentração de glicose no plasma medida com um método preciso quando os sintomas estão presentes.
  3. Melhora desses sintomas após o nível de glicose no plasma ser elevado.
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6
Q

Em pacientes nos quais a tríade de Whipple é documentada, solicitar:

A
  1. Glicemia.
  2. Insulina.
  3. Peptídeo C.
  4. Beta-hidroxibutirato (BHOH).
  5. Pró-insulina.
  6. Dosagem de sulfonilureias.
  7. Cortisol.
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7
Q

Tratamento hipoglicemia

A
  1. Reposição de glicose após ser confirmada a hipoglicemia:
    a. Infundir 60 a 100 mL de glicose a 50% IV.
    b. Em pacientes sem acesso venoso:
    b1. Glucagon IM/SC (1,0 a 2,0 mg): efeito fugaz e ineficaz em segunda dose. Depleta todo o estoque de glicogênio hepático.
  2. Se a hipoglicemia for pouco sintomática, pode-se tentar glicose pela via oral, por meio da ingestão de algum carboidrato de rápida absorção.
  3. Em diabéticos que desenvolvem insuficiência renal em uso de sulfonilureias, podem ocorrer hipoglicemias graves de repetição. Nesses casos, deve-se manter o paciente em observação por 16-24 horas, com glicemia capilar de 1/1 hora.
  4. Tiamina:
    a. Importante em pacientes desnutridos, hepatopatas ou etilistas.
    b. Sua prescrição deverá ocorrer juntamente com a glicose para prevenir encefalopatia de Wernicke.
    c. Prescrição:
    ŸŸDose inicial: 300 a 500 mg de tiamina (ampola contém 100 mg), IV ou IM, juntamente com a glicose (não é mais recomendado prescrever a tiamina e esperar alguns minutos até infundir a glicose).
    ŸŸManutenção: 100 mg a cada 8 horas, IV.
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8
Q

Cauas hiperglicemia

A
  1. Omissão de medicação hipoglicemiante ou insulina.
  2. Cetoacidose diabética.
  3. Estado hiperosmolar hiperglicêmico.
  4. Cetoacidose alcoólica.
  5. Sepse.
  6. Síndromes coronarianas agudas.
  7. Embolia pulmonar.
  8. Intoxicação por salicilatos ou outro estado induzido por drogas.
  9. Pancreatite aguda.
  10. Síndrome de Cushing.
  11. Abdome agudo cirúrgico.
  12. Drogas:
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9
Q

Principais drogas que causam hiperglicemia

A
  1. ŸGlicocorticoides.
  2. ŸDiuréticos tiazídicos.
  3. ŸAnticonvulsivantes como a fenitoína.
  4. ŸContraceptivos orais.
  5. ŸBetabloqueadores.
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10
Q

Tratamento hiperglicemia

A

1• Suspender hipoglicemiantes orais. Sobretudo metformina caso haja risco de acidose lática.

2• Hidratação - em geral, 1 a 1,5 L deve ser administrado durante a primeira hora em pacientes adultos.

3• Glicemia persistentemente > 300 mg/dL: iniciar insulina regular IV em bomba de infusão (descrito em outro capítulo).
3a○ Glicemia < 300 mg/dL: iniciar insulina SC– atentar para a divisão da dose de insulina em basal e bolus (se o paciente já fizer uso de insulina, devemos prescrever a dose já utilizada no domicílio):
3b. Pacientes < 60 anos e sem comorbidades graves: dose total de insulina inicial 0,5 UI/kg/dia.
3c. Pacientes frágeis (idosos ou portadores de insuficiências orgânicas ou vasculopatias): dose total de insulina inicial 0,3 UI/kg/dia.
3d. Em seguida, o ajuste se baseará no perfil de glicemia capilar de sete pontos diários, inclusive para uso de insulina rápida ou ultrarrápida associadas.

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11
Q

Tríade CAD

A
  1. Hiperglicemia
  2. Acidose metabólica
  3. Cetose na vigência de deficiência absoluta ou relativa de insulina
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12
Q

Clínica CAD

A
  1. Desidratação
  2. Hipotensão
  3. Taquicardia. Mas possa eventualmente estar com as extremidades quentes e bem perfundidas
  4. Taquipneia
  5. Respiração de Kussmaul
  6. Hálito cetonico
  7. Perda nível de consciência
  8. Cefaleia
  9. Mal estar
  10. Coma
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13
Q

3 FATORES DE MAU PROGNÓSTICO NA CAD

A
  1. Extremos etários.
  2. Hipotensão arterial.
  3. Hiponatremia.
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14
Q

Exame físico na CAD

A
  1. Desidratação, pele seca e fria
  2. Hiperemia de face
  3. hipotonia, taquicardia
  4. pressão arterial normal ou choque.
  5. Desconforto abdominal decorrente da intensa desidratação, tornando doloroso o deslizamento da pleura e do peritônio, sugerindo quadro de abdome agudo.
  6. Pode haver dilatação, atonia e estase gástrica, acentuando vômitos.
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15
Q

Os 3 critérios obrigatórios pro DIA de CAD

A
  1. pH arterial < 7,30.
    ○ ww CAD leve: pH entre 7,20 e 7,30.
    ○ ww CAD moderada: pH entre 7,0 e 7,20.
    ○ ww CAD grave: pH < 7,0.
  2. Glicemia > 250 mg/dL.
  3. Cetonemia (> 1,5 mg/dL) ou cetonúria (3+/4+) positivas.
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16
Q

Exames a serem solicitados na CAD

A
  1. Ureia e creatinina
  2. Sódio
  3. Potássio
  4. Fósforo: deverá ser reposto de estiver > 1,0 mg/dL.
  5. Cloro: importante para o cálculo do ânion-gap.
  6. Hemograma
  7. Urina I e radiografia de tórax
  8. Culturas
  9. Eletrocardiograma
  10. Amilase e triglicéride
17
Q

Quando pensar em infecção num paciente com leucocitose e CAD?

A

Leuco > 25.000

18
Q

Cálculo ânio gap

A

Ânion-gap = Na – (Cl– + HCO3-)

Normal de 8 a 10 mEq/L.

19
Q

Cálculo osmolalidade efetiva

A

Osmolalidade efetiva = 2 x (Na) + glicemia/18

Normal de 285 a 295 mOsm/kg.

20
Q

TTO CAD na emergência

A
  1. Expansão inicial com solução isotônica. 15 a 20 mL/kg de solução fisiológica na primeira hora.
  2. Hidratação de acordo com a natremia.
    2a. Na corrigido < 145 mEq/L: SF 0,9% 250 a 500 mL, IV, a cada hora. Associar glicose
    2b. Na corrigido > 145 mEq/L: SF 0,45% 250 a 500 mL, IV, a cada hora. Associar glicose
  3. Insulinoterapia e controle dos níveis séricos de potássio.
    3a. Montar a solução a ser infundida com uma concentração de 1 UI de insulina R para cada 10 mL de SF 0,9%
    3b. K entre 3,3 e 5,0 mEq/L: insulinizar e repor K (20 mEq/L, IV, em 1 hora – 1 ampola de cloreto de potássio 19,1% contém 27mEq de K em 10 mL).
    3c. K > 5,0 mEq/L: apenas insulinizar e monitorar K sérico.
    3d. K < 3,3 mEq/L: repor K antes de iniciar insulinização.
    3e. A monitorização da calemia deverá ser realizada a cada 2 horas.
  4. Uso de bicarbonato de sódio em casos graves (muito controverso)
    4a. pH entre 6,9 e 7,0:
    i. Prescrever 50 mL de bicarbonato de sódio 8,4% em 500 mL de água destilada e correr em 4 horas.
    ii. Essa solução terá 50 mEq de bicarbonato de sódio.
    4b. pH < 6,9:
    i. Prescrever 100 mL de bicarbonato de sódio 8,4% em 500 mL de água destilada e correr em 4 horas.
    ii. Essa solução terá 100 mEq de bicarbonato de sódio.
  5. Controle de outros eletrólitos.
    5a. Em raras situações de extrema depleção de fosfato (< 1,0 mg/dL) com manifestações clínicas graves, como insuficiência respiratória aguda, torna-se necessária a reposição de fósforo.
    5b. Tem bom prognóstico (20-30 mEq/L de fosfato de potássio durante a reposição de fluidos – máximo 1,5 mL/hora).
    Busca por fator desencadeante.
21
Q

Cálculo sódio corrigido

A

Sódio corrigido = Na medido + [1,6 x (glicemia – 100/100)]

22
Q

Critérios EHH

A
  1. Glicose no plasma > 600 mg/dL

2. Aumento da osmolalidade plasmática efetiva > 320 mOsm/kg, na ausência de cetoacidose.

23
Q

Tríade EHH

A
  1. hiperglicemia severa
  2. hiperosmolalidade
  3. desidratação na ausência de cetoacidose.
24
Q

Clínica EHH

A
  1. sinais/sintomas progressivos de DM descompensado semelhantes, com exceção da taquipneia em ritmo de Kussmaul, pois não há uma acidose metabólica importante.
  2. O rebaixamento do nível de consciência e a desidratação são mais evidentes nos casos de EHH
25
Q

3 exames obrigatórios pra confirmar EHH

A

1• pH arterial > 7,30 - A acidose metabólica não costuma ser severa nesses pacientes.
2• Glicemia > 600 mg/dL.
3• Osmolalidade plasmática > 320 mOsm/kg.

26
Q

Exames no EHH

A
  1. Ureia e creatinina
  2. Sódio
  3. Potássio
  4. Fósforo
  5. Cloro
  6. Hemograma
  7. Urina I e radiografia de tórax
  8. Culturas
  9. Eletrocardiograma
27
Q

TRATAMENTO EHH NA EMERGÊNCIA

A
  1. Expansão inicial com solução isotônica.
  2. Hidratação de acordo com a natremia.
    a. É muito semelhante ao tratamento da CAD, porém como se trata de pacientes mais idosos, geralmente há comorbidades associadas que podem restringir o uso de grandes volumes de fluidos.
    Fase 1 (expansão rápida)
    i. SF 0,9% 15 a 20 mL/kg, IV, em 1 hora, até estabilização volêmica.
    Fase 2 (avaliar o sódio)
    Fórmula do sódio corrigido: Na corrigido = Na medido + [1,6 x (glicemia – 100/100)]:
    i. Na corrigido < 145 mEq/L: SF 0,9% 250 a 500 mL, IV, a cada hora.
    ii. Na corrigido > 145 mEq/L: SF 0,45% 250 a 500 mL, IV, a cada hora.
    Fase 3 (prevenção da hipoglicemia)
    Glicemia entre 200 e 250 mg/dL: soro em “Y”: SF 0,9% + SG 5% 250 mL a cada hora.
    Monitorizar os pacientes principalmente se evoluírem com falência cardíaca ou renal para prevenir sobrecarga hídrica.
  3. Insulinoterapia e controle dos níveis séricos de potássio.

Sugestões de prescrição:
○ Montar a solução a ser infundida com uma concentração de 1 UI de insulina R para cada 10 mL de SF 0,9%:
1. Por exemplo: 50 UI de insulina R em 500 mL de SF 0,9% em bomba de infusão contínua.
2. Desprezar 30-50 mL iniciais que permanecem ligados ao equipo de soro e não são realmente infundidos.
○ Montar a solução com 20 UI de insulina R em 20 mL de SF 0,9% em bomba de seringa.
○ A infusão deverá ser IV contínua de insulina regular.
• K entre 3,3 e 5,0 mEq/L: insulinizar e repor K (20 mEq/L, IV, em 1 hora – 1 ampola de cloreto de potássio 19,1% contém 27 mEq de K em 10 mL).
○ K > 5,0 mEq/L: apenas insulinizar e monitorar K sérico.
○ K < 3,3 mEq/L: repor K antes de iniciar insulinização.
○ A monitorização da calemia deverá ser realizada a cada 2 horas.

  1. Controle de outros eletrólitos.
    Busca por fator desencadeante, geralmente infecções.
28
Q

Complicação mais grave do diabetes

A

Retinopatia

29
Q

Lesões precoces da retinopatia diabética

A

Microaneurisma retinianos devido a perda dos pericitos -> angiogênese -> cegueira

30
Q

Outras lesões ocular comum na DM

A
1. Edema macular -> perda de visão central 
#Moderado e reversível
  1. Catarata
  2. Glaucoma
31
Q

FR pra pé diabético

A
  1. Perda de sensibilidade tátil
  2. Ausência de pulsos pedioso
  3. Calosidade, anidrose, micose, fissuras
  4. Deformidades
  5. Úlceras ou amputação prévia
  6. DM de longa duração
  7. Mau controle glicemico
  8. Tabagismo
  9. Deficiencia visual
  10. DRC