Colecistite e Colangite Flashcards
Prevalência de colelitíase na população
20% > 20% sintomáticos
Qual é o triângulo da bile
Sais biliares x Lecitina x Colesterol;
Fatores de risco para colelitíase
Paciente 40 anos (Forty);
Feminino;
Fértil;
Familiar (histórico)
Doença ileal,
cirrose,
anemia hemolítica,
hipertrigliceridemia,
estase biliar
DM,
NPT,
pós-vagotomia
uso de ceftriaxone, ACO,
obsesidade,
gestação,
lesão espinal;
Principal tipo de cálculo
Colesterol
Fator de risco para cálculos pigmentares
Hemólise crônica, falciforme, talassemia, esferocitose, prótese, cirrose, infecção biliar;
Indicação de colecistectomia em pacientes assintomáticos
Drenagem anômala;
o Vesícula em porcelana;
o Adenoma, pólipos;
o Cálculos grandes > 3cm, micro cálculos;
o Doenças hemolíticas, anemia falciforme;
o By-pass gástrico;
o Jovens (< 50 anos);
o DM, NPT prolongada;
Conduta em pancreatite sem causa aparente
USG endoscópico
Conduta em sintomas de colelitíase sem cálculo na imagem
USG endoscópico
DISIDA/Colecistografia
Cintilografia
Fisiopatologia da colecistite
Um ducto cístico obstruído > liberação de mediadores inflamatórios > estase de bile >
edema-distensão-inflamação-necrose > proliferação bacteriana
Principais bactérias envolvidas da colecistite
Aeróbios =
E.Coli (principal), Klebsiela, proteus, faecallis;
Anaeróbios =
estrepto, clostridium, bacterioides;
O que é sinal de Murphy?
Parada abrupta da inspiração a palpação profunda do ponto de Murphy – rebordo costal direito
Sintomas de complicação de colecistite
Dor intensa
Febre alta
Leucocitose > 15000
Plastrão palpável
Como é feito diagnóstico de colecistite aguda?
Critérios de Tokyo
A + B + C = Colecistite aguda
2 dos 3 critérios = probabilidade
Quais são os critérios de Tokyo para colecistite aguda?
A – Sinais locais de inflamação:
Murphy + dor, rigidez em HCD
B- Sinais sistêmicos de inflamação:
Febre, leucocitose, PCR elevada
C – Imagem compatível:
Achado compatível
Achados de colecistite no USG
Espessamento (> 4mm),
Edema de parede,
Murphy ultrassonográfico,
Cálculo impactado,
Parede delaminada,
Líquido perivesicular.
Achados de colecistite na TC
Espessamento (>4mm)
Edema de parede,
Cálculo impactado
Parede delaminada
Edema
Líquido perivesicular
Quando solicitar TC na colecistite?
Dúvida diagnóstica ou suspeita de complicação
Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de colecistite?
DISIDA/ Colecistografia
O que pode dar falso positivo para colecistite no DISIDA?
Jejum prolongado
Cirrose
NPT
Pancreatite
Como é feito o preparo para o DISIDA?
Colecistoquinina: esvaziar vesícula
Morfina: aumentar tônus esfíncter
de Oddi e evitar vazamento rápido
Imagem do DISIDA positivo para colecistite
Não cora
Classificação de gravidade de colecistite
TOKYO I - Leve: sem nenhum critério positivo;
TOKYO II - Moderada: paciente apresenta leucocitose > 18.000, massa palpável, duração maior de 72 horas e complicações locais;
TOKYO III - Grave: paciente apresenta disfunção orgânica, hipotensão, IRA, RNC, coagulopatia, Irpa;
Tratamento de colecistite leve
Colecistectomia precoce
**Paciente ASA > II/ CCI > 6 = Faz-se ATB + Suporte e CX tardia;
ATB: Ceftriaxone + Metronidazol: pode ser suspenso se caso simples e resolvido com CX;
Jejum, analgesia, HV, suporte
Tratamento de colecistite moderada
ATB + Jejum, analgesia, HV
- Se paciente bom/responsivo = cirurgia
**Paciente ASA > II/ CCI > 6 = ATB + Suporte e CX tardia; - Se paciente piora/não resolveu > drenagem?