Cirurgia Vascular Flashcards
Qual o tto da insuficiência venosa crônica?
- Meias de MÉDIA compressão
- Deambulação
- Atividade física
- Elevação do membro
- Exercícios que envolvam a contração da panturrilha
- Cuidados com a pele (limpeza e hidratação)
Qual o tto das úlceras venosas?
- Elevação do membro
- Terapia compressiva com bandagens
- Cuidados locais como o debridamento químico ou mecânico
- Aplicação de curativos (ex: bota de Unna, que é uma cobertura formada por bandagem compressiva com óxido de zinco).
- ATB em casos de infecção
Quais as classificações do CEAP?
O que é a Síndrome do Quebra Nozes?
Compressão da veia renal esquerda, entre a aorta abdominal e a artéria mesentérica superior, causando aumento da pressão na veia renal e seus ramos.
O que é a Síndrome de Leriche?
- Claudicação bilateral dos membros inferiores (incluindo a região glútea)
- Ausência de pulsos femorais
- Disfunção erétil.
O que é a escleroterapia com espuma?
- Procedimento não cirúrgico, de varizes e microvarizes
- Os vasos estão anormalmente dilatados e são tratados de maneira a provocar seu fechamento definitivo
- Alta taxa de recidiva
O que é o sinal de Yin e Yang?
Indica PSEUDOANEURISMAS
No caso da flegmasia alba dolens é um quadro secundário a complicação decorrente de uma trombose venosa. Como evidenciado pelo enunciado temos um paciente obeso mórbido em pós operatório com sinais de trombose venosa periférica.
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O quadro de OAA (oclusão arterial aguda) pode ser de etiologia embólica ou trombótica.
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Embólica: Precisa ter uma fonte emboligênica bem definida (FA, Flutter, IAM, Aneurisma ventricular, forame oval patente) . É Hiper agudo (durança de minutos ou horas). No exame físico geralmente tem uma assimetria entre os membros e o paciente é muito sintomático devido a ausência de circulação colateral. O tratamento é realização de embolectomia com catter de Fogarty e / ou amputação caso o membro seja inviável.
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Trombótica (pacientes com OAC - obstrução arterial crônica descompensada) : Antecedente de HAS, DM, Dislipidemia, Aterosclerose em outros territórios, Tabagismo. Apresenta claudicação prévia (quadro sub agudo - dias / semanas) . O membro contralateral também é isquêmico (ausência de pulso). O tratamento vai depender de alguns critérios. Devemos realizar uma arteriografia inicial para delimitar a anatomia e definir melhor técnica de revascularização. Pode ser realizado revascularização com pontes cirúrgicas (quando o segmento de oclusão é longo) ou Recanalização do vaso por terapia trombolítica por catter + angioplastia com balão (quando o segmento de oclusão é curto).
Oclusão/insuficiência arterial crônica
- Claudicação intermitente (= dor relacionada a deambulação) –> característico!!
- Redução dos pulsos distais à obstrução
- Atrofia cutânea
- Rarefação de pelos
- Fatores de risco relacionados à aterosclerose (HAS, DM, Dislipidemia e história prévia de AVC ou IAM
Insuficiencia venosa cronica
- Edema
- Varizes
- Alterações na coloração da pele
- Pode causar dor, mas não é caracterizada por claudicação intermitente
- Não há redução de pulsos.
Como se dá o diagnóstico de oclusão arterial cronica?
CLÍNICO + avaliação ITB (<0,9)
Qual o tto na insuficiência venosa crônica?
TTO CIRURGICO (deve ser submetido a uma angioTC previamente):
1. Pacientes com claudicação intermitente incapacitante, sem resposta ao tratamento clínico.
2. Pacientes com sinais de isquemia crítica do membro, ou seja, isquemia que ameaça a viabilidade do membro.
OBS: isquemia crítica quando:
- Dor isquêmica em repouso.
- Úlcera isquêmica ( > 2 semanas de evolução).
- Gangrena (necrose secundária à isquemia)
O que é a Síndrome compartimental, quais sintomas e o tratamento?
COMO OCORRE: o membro isquêmico leva a liberação de substâncias pró-inflamatórias e vasodilatadoras –> gera aumento do volume muscular por edema –> elevação da pressão no compartimento –> compressão de vasos e nervos
SINTOMAS:
- Dor, edema, parestesia, sinais de isquemia
TTO:
- Incisão longitudinal das fáscias que delimitam o compartimento (FASCIOTOMIA)
Como se faz o diagnóstico de oclusão arterial aguda?
Qual o tto de oclusão arterial aguda?
TTO INICIAL:
1. ANTICOAGULAÇÃO PLENA:
- REPOSIÇÃO VOLÊMICA: favorece a perfusão do membro.
- AQUECIMENTO DO MEMBRO: reduz a vasoconstrição periférica, favorecendo a perfusão do membro.
TTO DENIFINITIVO:
-Trombólise OU
- Tromboendarterectomia OU
- Trombectomia
Oclusão arterial aguda
ORIGEM EMBÓLICA
- Início súbito dos sintomas em pcte assintomático
- Presença de pulsos preservados no membro contralateral à obstrução
ORIGEM TROMBÓTICA
- Desenvolve em locais de estenose arterial pré-existente
Qual exame solicitar para estenose de carótida?
Ecodoppler de carótidas (duplex scan/ USG doppler)
PLAQUETOPENIA = RISCO DE SANGRAMENTO = EVITAR ANTICOAGULANTE –> PENSAR EM FILTRO DE VEIA CAVA
Heparina não fracionada (HNF): essa medicação pode ser revertida com o uso de protamina. Seu uso, habitualmente, é restrito aos pacientes internados. A monitorização dos efeitos da heparina é feita através do tempo de tromboplastina parcialmente ativada (TTPA).
- Heparina de baixo peso molecular (HBPM) - Enoxaparina: a administração da HBPM tem um efeito de dose-resposta mais previsível em relação à HNF, por isso é uma medicação segura para uso ambulatorial. A reversão de seus efeitos com sulfato de protamina é errática e pode não ser completamente efetiva. A monitorização da anticoagulação da HBPM é feita por meio da dosagem do fator Xa. Essa é a medicação de escolha para o tratamento de TVP em gestantes.
- Varfarina sódica: a varfarina é um antagonista da vitamina K que atua na redução dos fatores de coagulação K-dependentes (II, VII, IX, X). A reversão dos efeitos da varfarina pode ser feita através da administração de vitamina K, complexo protrombínico e plasma fresco congelado.
A anticoagulação promovida pela varfarina é aferida por meio do tempo de protrombina (TP) e a faixa terapêutica é definida pelo RNI (relação normalizada internacional), que deve estar entre 2 e 3.
É importante salientar que nos primeiros dias após o início da varfarina, pode haver um fenômeno pró-coagulante, que é secundário à depleção das proteínas anticoagulantes C e S, que também são K-dependentes e cujos níveis séricos são reduzidos antes dos fatores de coagulação. Desse modo, nos primeiros dias, a varfarina deve ser administrada juntamente a outro anticoagulante, como a HNF ou a HBPM, para que sejam evitados fenômenos trombóticos.
- Rivaroxabana (Xarelto®): a rivaroxabana é um anticoagulante relativamente novo no mercado brasileiro. É uma medicação oral que age inibindo o fator Xa. O teste de escolha para avaliar sua ação terapêutica é a dosagem de antifator Xa.
OBS
A HBPM É MELHOR QUANDO COMPARADA A HNF
Qual o anticoagulante de escolha no caso de gestantes?
Heparina de baixo peso molecular (enoxaparina)
Quais são as doenças relacionadas ao estado de hipercoagulabilidade?
Até quando manter a anticoagulação nesses pctes?
- Fator V de Leiden
- Deficiência de proteína C e S
- Síndrome antifosfolípide (SAF)
- Mutação do gene da protrombina
- Deficiência de antitrombina III
- Homocisteinemia
Manter a anticoagulação por toda a vida, pois têm risco aumento de trombose
Qual a conduta frente a um score de Wells:
0 ou 1?
2 a 6?
>=7?
Wells de 0 ou 1: aplicar o escore PERC –> se PERC negativo: exclui TBP / se PERC positivo: realiar d-dímero
Wells de 2 a 6: solicitação de d-dímero. –> se d-dímero negativo exclui TEP
Wells >= 7: solicitar angioTC de tórax.
Jovem procura PA queixando-se de dor e edema em MID há 2 dias, com doppler mostrando TP. Qual o tratamento inicial e o alvo terapêutico de RNI?
Heparina de baixo peso + Warfarina; RNI=2,0 a 3,0.
Obs: para usar a Warfarina é preciso fazer a “ponte” com a HBPM, pois esta primeira demora alguns dias para atingir seu efeito anticoagulante
Quais as áreas mais comuns de obstrução por embolia?
Bifurcação da artéria femoral (+ comum)
Bifurcação da artéria ilíaca comum
Artéria poplítea
Aorta