Cirurgia infantil Flashcards

1
Q

Qual é o perfil epidemiológico típico do paciente com enterocolite necrosante?

A

RNs prematuros de muito baixo peso.

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2
Q

Qual é a emergência gastrointestinal mais frequente no período neonatal?

A

Enterocolite necrosante.

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3
Q

RN prematuro (31 semanas e 1.300g)
apresenta, aos 10 dias de vida, distensão abdominal, vômitos e radiografia com ar entre as alças intestinais.

A

Enterocolite necrosante.

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4
Q

Qual é o sinal sugestivo de enterocolite necrosante na radiografia de abdome?

A

Pneumatose intestinal (ar na parede intestinal).

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5
Q

Qual é o exame de imagem inicial
para o diagnóstico de enterocolite
necrosante

A

Radiografia simples
de abdome.

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6
Q

Qual é o tratamento inicial da
enterocolite necrosante sem
perfuração?

A

Suporte cardiovascular e respiratório;
* Repouso intestinal (nutrição parenteral
e descompressão gástrica); e
* Antibioticoterapia de amplo espectro

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7
Q

Qual é a indicação absoluta
para tratamento cirúrgico da
enterocolite necrosante?

A

Perfuração intestinal.

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8
Q

Qual é o sinal patognomônico de
estenose hipertrófica do piloro
em paciente com quadro clínico compativel

A

Palpação de
tumor pilórico
em epigástrio
(oliva pilórica)

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9
Q

Qual é a alteração metabólica
característica da estenose
hipertrófica do piloro?

A

alcalose metabólica, hipoclorêmica
e hipocalêmica

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10
Q

DP Lactente de 3 semanas com massa
palpável em região epigástrica, vômitos
não biliosos em jato e progressivos.

A

Estenose
hipertrófica do
piloro.

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11
Q

Qual é o exame de imagem de
escolha para o diagnóstico de
estenose hipertrófica do piloro?

A

USG de abdome.

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12
Q

Qual é o tratamento definitivo da
estenose hipertrófica do piloro?

A

Piloromiotomia
longitudinal
(cirurgia de
Fredet-Ramstedt).

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13
Q

Qual é a faixa etária típica das
crianças com intussuscepção
intestinal?

A

Lactentes < 2 anos
(especialmente
< 1 ano)

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14
Q

Qual é a causa mais comum de
invaginação intestinal em lactentes

A

Idiopática.

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15
Q

Qual é a região do intestino onde
ocorre a intussuscepção com mais
frequência?

A

Região ileocecal
(80% dos casos).

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16
Q

DP lactente de 8 meses com choro agudo súbito
seguido por intervalos de acalmia + massa
abdominal palpável em QSD + FID”vazia” +
evacuação com muco e sangue

A

Intussuscepção intestinal.

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17
Q

Qual é a alteração característica na
USG da intussuscepção intestinaL

A

Imagem em alvo.

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18
Q

Qual é o exame de imagem inicial
para diagnóstico de intussuscepção
intestinal?

A

USG abdominal.

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19
Q

Qual é o tratamento de eleição da
intussuscepção vaginal sem sinais
de complicação?

A

Redução por enema.

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20
Q

Quando se indica tratamento
cirúrgico da intussuscepção
intestinal?

A

Instabilidade hemodinâmica,
peritonite ou falha da redução
por enema

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21
Q

Qual é a complicação
pós-apendicectomia mais comum
na faixa pediátrica?

A

Infecção de ferida operatória.

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22
Q

Qual é a causa mais comum de
abdome agudo na infância?

A

Apendicite aguda.

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23
Q

Diagnóstico provável:
menino de 8 anos com dor abdominal
periumbilical, que migra para FID + dor à
descompressão brusca no ponto de McBurney
+ febre baixa + recusa alimentar.

A

Apendicite
aguda

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24
Q

Qual é o exame de imagem de
escolha inicial para o diagnóstico
de apendicite aguda em crianças?

A

USG de
abdome.

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25
Q

Achados no usg na apendicite aguda infantil

A

apendice diametro > 7 mm

  • luz nao compressivel
  • paredes espessadas (alvo)
  • fluxo sang aumentado (doppler)
  • liquido periapendicular, abcesso ou massa
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26
Q

Qual é o tratamento da apendicite
aguda na faixa etária pediátrica?

A

Apendicectomia. + atb

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27
Q

Qual é a duração da
antibioticoterapia nos pacientes
pediátricos com apendicite aguda?

A
  • Não complicada: dose única
    pré-operatória;
  • Complicada: antibiótico EV até o
    paciente ficar afebril.
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28
Q

O divertículo de Meckel é falso ou
verdadeiro?

A

Verdadeiro

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29
Q

Qual é a anomalia congênita mais
comum do trato gastrointestinal?

A

Divertículo de Meckel.

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30
Q

Diagnóstico provável:
criança de 3 anos com enterorragia
maciça e indolor + dor abdominal.

A

Divertículo
de Meckel.

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31
Q

Qual é o tratamento do divertículo
de Meckel sintomático

A

Ressecção cirúrgica.

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32
Q

lactente em bom estado geral, 6
semanas de vida, tem piora progressiva
da icterícia, colúria e acolia

A

Atresia de vias biliares

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33
Q

Quais são os exames de imagem de
escolha inicial e o padrão-ouro para o
diagnóstico de atresia das vias biliares?

A

Inicial: USG;
* Padrão-ouro: biópsia hepática
percutânea.

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34
Q

Qual é o tratamento inicial da
atresia das vias biliares?

A

Cirurgia de Kasai (hepatoportoenterostomia).

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35
Q

Qual é a idade limite ideal para o
tratamento cirúrgico da atresia das
vias biliares?

A

Até 12 semanas de vida.

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36
Q

Qual é a tríade clássica dos cistos
de colédoco?

A

*Icterícia;
* Massa palpável no quadrante
superior direito;
* Dor abdominal.

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37
Q

Qual é o tipo mais comum de
hérnia inguinal na infância?

A

Hérnia inguinal indireta.

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38
Q

Qual é a causa da hérnia inguinal
indireta/hidrocele comunicante?

A

Persistência do conduto
peritoneovaginal.

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39
Q

Diagnóstico provável:
lactente apresenta abaulamento inguinal
do lado direito durante choro, que se reduz
espontaneamente, e testículos tópicos.

A

Hérnia inguinal indireta.

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40
Q

Qual é o melhor momento para
correção cirúrgica de hérnias
inguinais indiretas em crianças?

A

No momento do
diagnóstico

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41
Q

Qual é o tratamento da hérnia
inguinal indireta em crianças?

A

Hernioplastia inguinal sem tela.

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42
Q

Qual é o tratamento da hérnia
inguinal indireta encarcerada em
crianças?

A

Se redutível: cirurgia eletiva
em 24-48h;
ATENÇÃO: NÃO SE REDUZ HÉRNIA ENCARCEIRADA EM ADULTO! apenas em crianças
* Se irredutível: cirurgia imediata.

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43
Q

Qual é o tratamento da hidrocele
comunicante?

A

Até o 10º mês de vida: expectante.
* Após o 10º mês de vida:
hidrocelectomia eletiva
por acesso inguinal.

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44
Q

Diagnóstico provável:
lactente com aumento
do volume escrotal
irredutível e teste da
transiluminação positivo.

A

Hidrocele comunicante.

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45
Q

Qual é o momento indicado para
o reparo das hérnias umbilicais
infantis?

A

Reparo eletivo por volta de 5
anos de idade, pois 80% fecha-se
espontaneamente.

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46
Q

Sinais de perfuracao na enterocolite necrosante

A

celulite da parede abdominal
- pneumoperitonio no rx
- massa abdominal palpavel
alca intestinak fixa persistente no exame radiologico

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47
Q

diferença entre apendicite aguda no adulto e na criança

A

Na criança tem mais vomito e diarreia

DX diferencial com GECA: diarreia na geca dura mais

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48
Q

Diverticulo de meckel pode ter mucosa ectopica

A

gastrica ou pancreatica

gastrica – ulceracao

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48
Q

Apresentacao clinica da hernia inguinal pediatrica

A
  • ABAULAMENTO INTERMITENTE OU PERSISTENTE DA REGIÃO INGUINAL (EM DIREÇÃO AO ESCROTO)
  • ESPESSAMENTO DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO (SINAL DA SEDA)
  • INDOLOR (A EXCEÇÃO DOS CASOS EM QUE HÁ COMPLICAÇÃO)
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48
Q

defina CISTO DE CORDÃO E CISTO DE NUCK

A

ACÚMULO DE LÍQUIDO EM UM SEGMENTO DO CONDUTO PERITONIOVAGINAL QUE NÃO SE FECHOU

  • MENINOS  CISTO DE CORDÃO ESPERMÁTICO
  • MENINAS  CISTO DE NUCK
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48
Q

como é o diagnostico do CISTO DE CORDÃO E CISTO DE NUCK e tratamento

A

DIAGNÓSTICO: LESÃO CÍSTICA NO TRAJETO INGUINO-PERINEAL.
* CONFIRMAÇÃO DIAGÓSTICAULTRASSONOGRAFIA
* TRATAMENTO: RESSECÇÃO CIRURGICA DO CISTO

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48
Q

Qual é a localização mais comum
dos defeitos diafragmáticos
congênitos?

A

Posterolateral (hérnia de Bochdaleck).

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49
Q

Qual é a faixa etária típica de
início dos sintomas da hérnia
diafragmática congênita?

A

RN < 24h de vida (90% dos casos)

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49
Q

Diagnóstico provável:
RN com 8h de vida + desconforto
respiratório + bulhas cardíacas
à direita + abdome escavado +
radiografia de tórax ao lado.

A

Hérnia diafragmática congênita.

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50
Q

Quais são os exames indicados
para a avaliação de hérnia
diafragmática congênita nos
períodos pré e pós-natal?

A
  • Pré-natal:
    ultrassonografia;
  • Pós-natal: radiografia
    de tórax.
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51
Q

Qual é o tratamento pós-natal da
hérnia diafragmática congênita?

A
  1. Estabilização hemodinâmica (p. ex.
    intubação e descompressão gástrica); e
  2. Cirurgia de redução das vísceras
    abdominais com fechamento do defeito.
52
Q

Diagnóstico provável:
RN com desconforto
respiratório + murmúrio
vesicular abolido no hemitórax
direito + radiografia parecida com pneumotorax

A

Enfisema lobar congênito. (HIPERINSUFLAÇÃO DE UM LOBO PULMONAR)

53
Q

RN com desconforto
respiratório + Tc de torax com SUBSTITUIÇÃO DO PARÊNQUIMA POR CISTOS

A

Malformação adenomatoide cística.

CLÍNICA EM RN
DESCONFORTO RESPIRATÓRIO

CLÍNICA EM PRÉ-ESCOLARES
PNEUMONIAS DE REPETIÇÃ

54
Q

diagnostico da Malformação adenomatoide cística.

A

DX PRÉ NATAL 🡪 USG
DX PÓS NATAL 🡪 RX/TC/RM

55
Q

Qual é o tipo mais frequente de
atresia de esôfago?

A

Atresia de esôfago com fístula
traqueoesofágica distal (tipo III).

56
Q

Qual é a malformação mais
frequentemente associada à atresia
de esôfago?

A

Defeitos cardíacos.

57
Q

Qual é o acrônimo que descreve as
malformações associadas à atresia
de esôfago

A

VACTERL: Vertebral, Anorretal,
Cardíaca, Traqueal, Esofágica, Renal e
Limb (membro)

58
Q

Diagnóstico provável:
RN a termo + USG pré-natal
com polidrâmnio + sialorreia +
engasgo na primeira alimentação
+ radiografia ao lado

A

Atresia de esôfago.

59
Q

Qual é a localização mais comum
das obstruções duodenais em
recém-nascidos e que tipo de
vômito elas geram?

A

Obstruções distais à ampola de Vater,
que geram vômitos biliosos

60
Q

RN com 10h de vida evolui com vômitos
biliosos + distensão epigástrica + sinal da
dupla bolha na radiografia de abdome

A

Atresia de duodeno.

61
Q

Qual é o exame de imagem inicial
na investigação de obstrução
intestinal?

A

Radiografia de abdome.

62
Q

Qual é o tratamento cirúrgico da
atresia duodenal?

A

Duodeno-duodeno anastomose em
forma de diamante.

63
Q

RN com 24h de vida + vômitos
biliosos e distensão abdominal
+ ausência de eliminação de
mecônio + radiografia com: DISTENSÃO DE ALÇAS
* NÍVEIS HIDROAÉREOS
* PADRÃO DE OSBSTRUÇÃO DE DELGADO
* QUANTIDADE DE ALÇAS DISTENDIDAS
DEPENDE DA ALTURA DA OBSTRUÇÃO

A

Atresia jejunoileal.

64
Q

Diagnóstico provável:
RN de 21 dias + dor abdominal
intensa + vômitos biliosos + mau
estado geral + hematoquezia

A

Volvo de intestino médio.

65
Q

Diagnóstico provável:
RN com 48h de vida + distensão abdominal
e vômitos biliosos + ausência de eliminação
de mecônio + irmão mais velho teve quadro
similar quando era RN.

A

Íleo meconial.

66
Q

Qual é a localização mais comum
da doença de Hirschsprung?

A

Retossigmoide (80% dos casos).

67
Q

Qual é a fisiopatologia da doença
de Hirschsprung?

A

Falha da migração
cefalocaudal das
células ganglionares
que gera um
segmento aganglionar
distal à falha.

68
Q

Diagnóstico provável:
RN com 48h de vida + atraso na eliminação
de mecônio + distensão abdominal + fezes
explosivas após toque retal.

A

Doença de Hirschsprung.

69
Q

Qual é o método padrão-ouro
para o diagnóstico da doença de
Hirschsprung?

A

Biópsia retal de
sucção.

70
Q

Qual é o achado esperado do enema
opaco na doença de Hirschsprung

A

Dilatação do cólon
proximal (normal)
e estreitamento do
distal (doente).

71
Q

Qual é o tratamento definitivo da
doença de Hirschsprung?

A

Ressecção do segmento aganglionar
e reconstrução do trânsito intestinal

72
Q

Qual é o defeito congênito da parede
abdominal mais frequentemente
associado a outras malformações?

A

Onfalocele.

73
Q

Qual é a diferença entre
gastrosquise e onfalocele em relação
à localização típica do defeito?

A

Gastrosquise:
paraumbilical à
direita.
* Onfalocele:
umbilical.

74
Q

Qual é a diferença entre
gastrosquise e onfalocele em relação
ao revestimento das vísceras?

A
  • Gastrosquise:
    vísceras sem
    revestimento.
  • Onfalocele:
    vísceras revestidas
    por membrana.
75
Q

O QUE É INTESTINO MÉDIO?

A

TODO O SEGMENTO VISCERAL COMPREENDIDO ENTRE O DUODENO DISTAL, ATÉ A METADE DO CÓLON TRANSVERSO (MAIS DE 90% DA EXTENSÃO INTESTINAL)
* O INTESTINO MÉDIO É TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO DA AMS

76
Q

O QUE É MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL

A

A ROTAÇÃO INCOMPLETA DE TODO O INTESTINO MÉDIO É A ANOMALIA MAIS COMUM 🡪 CÓLON À ESQUERDA DA AMS E DELGADO À DIREITA
* BASE DE FIXAÇÃO INTESTINAL É ESTREITA 🡪 RISCO DE VOLVO INTESTINAL
* SURGIMENTO DE BANDAS FIBROSAS DE FIXAÇÃO ANÔMALAS 🡪 BANDAS DE LADD

77
Q

O QUE É ILEO MECONIAL

A

OBSTRUÇÃO INTESTINAL MECÂNICA POR MECÔNIO ESPESSO IMPACTADO NO ÍLEO

80-90% DOS PACIENTES APRESENTAM DIAGNÓSTICO DE FIBROSE CÍSTICA

78
Q

APRESENTAÇÃO CLÍNICA DO ILEO MECONIAL

A

-AUSÊNCIA DE ELIMINAÇÃO DE
MECONIO
-VOMITOS
- DISTENSAO ABOMINAL GENERALIZADA

79
Q

DIAGNOSTICO DE ILEO MECONIAL

A

CONFIRMAÇÃO DIANÓSTICA 🡪 ENEMA DE GASTROGRAFINA: MICROCÓLON E PLACAS DE MECÔNIO NO ÍLEO TERMINAL

80
Q

TRATAMENTO DO ILEO MECONIAL

A

CLINICO –> TENTATIVA INICIAL SE NÃO HOUVER PERFURAÇÃO –> ENEMA COM GASTROGRAFINA

CIRÚRGICO –> SINAIS DE PERITONITE OU
FALHA DO TRATAMENTO CLÍNICO

81
Q

APRESENTACAO CLINICA DOENCA DE HIRSCHPRUNG

A
  • AUSÊNCIA DE ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO EM ATÉ 48H
  • FEZES PALPÁVEIS NO CÓLON E AMPOLA RETAL VAZIA
  • ELIMINAÇÃO DE FEZES EXPLOSIVAS APÓS TR
    ENTEROCOLITE (FEBRE, TOXÊMIA, DIARRÉIA COM ODOR PÚTRIDO, HEMATOQUEZIA)

CASOS NÃO DIAGNOSTICADOS NO PERÍODO NEONATAL –> CONSTIPAÇÃO CRÔNICA DISTENSÃO ABDOMINAL, DÉFICT DE CRESCIMENTO, PERISTALTISMO VISÍVEL, COM CARÁTER PROGRESSIVO

82
Q

DEFINICAO DOENCA DE HIRSCHSPRUNG

A

SEGMENTO AGANGLIONAR APERISTÁLTICO 🡪 FINO E CONTRAÍDO

83
Q

APRESENTACAO CLINICA DAS MALFORMACOES ANORRETAIS

A

ANUS IMPÉRVIO
* ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO AUSÊNTE OU POR
FÍSTULA

84
Q

TRATAMENTO DAS MALFORMACOES ANORRETAIS

A

DEPENDE DA ALTURA DA FISTULA:

  1. MECÔNIO PELO PERÍNEO –> FÍSTULA BAIXA –> ANORRETOPLASTIA EM TEMPO ÚNICO
  2. ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO PELA URETRA OU VAGINA –> FÍSTULA ALTA –> CIRURGIA EM DOIS TEMPOS

E NOS CASOS EM QUE NÃO HÁ ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO?
* AGUARDAR 24H
* IMPOSSIBILIDADE DE IDENTIFICAR A FÍSTULA 🡪
INVERTOGRAMA

85
Q

MALFORMACOES DUODENAIS ESTA ASSOCIADA A ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS (30%), ESPECIALMENTE A

A

SÍNDROME DE DOWN

86
Q
A
87
Q

ATRESIA DE JEJUNO E ILEO ESTA ASSOCIADA A

A

À FIBROSE CÍSTICA E DEFEITOS DA PAREDE ABDOMINAL (GASTROSQUISE)

88
Q

80-90% DOS PACIENTES COM ILEO MECONIAL APRESENTAM DIAGNÓSTICO DE:

A

FIBROSE CISTICA

89
Q

QUAIS SAO OS DOIS TIPOS DE HERNIAS DIAFRAGMATICAS

A

HERNIA DE BOCHDALEK E HERNIA DE MORGANI

89
Q

CAUSAS DE OBSTRUCAO DUOENAL EXTRINSECA E INTRISECA

A

INTRISECAS: ATRESIA, ESTENOSE, MEMBRANA DUODENAL

EXTRINSECAS: BRIDAS DE LADD, PANCREAS ANULAR, DUPLICACAO DUODENAL

90
Q

DIAGNOSTICO PRE NATAL DE OBSTRUCAO DUODENAL

A

POLIDRAMNIO MATERNO, SINAL DA DUPLA BOLHA AO USG

91
Q

Qual é a causa mais frequente de
massa abdominal palpável em RN?

A

Hidronefrose

92
Q

Qual é a conduta obstétrica
indicada para fetos com
hidronefrose unilateral sem outras
complicações?

A

Não antecipar o parto e fazer
investigação pós-natal

93
Q

RN do sexo masculino com criptorquidia
bilateral, hidronefrose bilateral e
musculatura abdominal deficiente

A

Síndrome de
Prune-Belly

94
Q

Qual é o exame inicial indicado
para a investigação de
hidronefrose no período pós-natal?

A

USG de rins e vias urinárias.

95
Q

Qual é o exame de imagem
padrão-ouro para a detecção de
cicatriz renal?

A

Cintilografia renal estática (DMSA).

96
Q

Qual é o exame indicado para a
investigação de pacientes com
hidronefrose pós-natal persistente
grave (≥ 15 mm)?

A

Renograma com diurético.

97
Q

Que exame de imagem permite
avaliar tanto função renal quanto
obstrução das vias urinárias?

A

Cintilografia renal dinâmica (DTPA).

98
Q

Qual é a causa mais comum de
hidronefrose fetal?

A

Estenose da
junção
ureteropiélica
(JUP)

99
Q

Diagnóstico provável:
menino de 11 meses com ITU de
repetição e hidronefrose unilateral
sem dilatação do ureter ipsilateral.

A

Estenose
da junção
ureteropiélica
(JUP)

100
Q

Qual é o tratamento cirúrgico da
estenose de JUP?

A

Pieloplastia.

101
Q

Qual é a anomalia congênita
obstrutiva urinária mais comum em
meninos?

A

Válvula de uretra
posterior

102
Q

Diagnóstico provável:
RN masculino, globo vesical
palpável, bexiga espessada, jato
urinário fraco.

A

Válvula de uretra
posterior.

103
Q

Qual é o exame indicado para o
diagnóstico de válvula de uretra
posterior após o nascimento?

A

Uretrocistografia
miccional.

104
Q

Qual é o tratamento da válvula de
uretra posterior?

A

Eletrofulguração transuretral da
válvula.

105
Q

Qual é a principal causa de
pielonefritre aguda na infância?

A

Refluxo vesicoureteral.

106
Q

Qual é o exame indicado
para o diagnóstico de refluxo
vesicoureteral?

A

Uretrocistografia
miccional

107
Q

Qual é a idade em que a maioria
dos testículos crípticos descem
espontaneamente?

A

Até 3 meses de vida.

108
Q

Qual é a idade ideal para
a correção cirúrgica da
criptorquidia?

A

Entre 6 e 12 meses de vida.

109
Q

Qual é o tratamento da
criptorquidia com testículo
palpável?

A

Orquidopexia
aberta.

110
Q

Qual é o tratamento da
criptorquidia com testículo não
palpável?

A

Orquidopexia videolaparoscópica
dos testículos viáveis

111
Q

Qual é a principal causa de escroto
agudo na faixa etária pediátrica

A

Torção testicular.

112
Q

O que é o sinal de Prehn negativo e
que hipótese diagnóstica devemos
considerar nesses casos?

A

Dor testicular que não melhora com
a elevação do testículo afetado,
sugerindo torção testicular

113
Q

O que é o sinal de Angel?

A

Horizontalização
do testículo
(usualmente na
torção testicular).

114
Q

Diagnostico provável:
menino de 8 anos com
dor escrotal aguda há
4 horas e com o seguinte
aspecto visual:

A

Torção de apêndice testicular
(testículo com sinal do ponto azul).

115
Q

Diagnóstico provável:
menino de 7 anos com dor escrotal súbita
há 2 horas, que não melhora com a elevação
testicular manual, e reflexocremastérico
ausente

A

Torção testicular.

116
Q

menino de 7 anos com dor escrotal
progressiva há 4 horas, disúria, febre e
melhora da dor após a elevação testicular

A

Orquiepididimite.

117
Q

Qual é o melhor exame para
os casos duvidosos de torção
testicular?

A

USG com Doppler colorido
do escroto

118
Q

Qual é o tratamento da torção
testicular?

A

Cirurgia de emergência em até 6h do
início dos sintomas.

119
Q

Diagnóstico provável:
menino de 3 anos com
aumento unilateral, firme
e indolor do testículo há
3 meses, além de teste da
transiluminação negativo

A

Tumor testicular.

120
Q

Qual é o passo inicial mais comum
do manejo de crianças com
tumores testiculares?

A

Orquiectomia inguinal radical

121
Q

Que investigação adicional deve
ser realizada em pacientes com
hipospadia + criptorquidia?

A

Distúrbio de diferenciação sexual

122
Q

Qual é o tratamento da hipospadia?

A

Cirúrgico.

123
Q

Até que idade a fimose é
considerada fisiológica?

A

Até 3-5 anos de idade.

124
Q

Qual é o tratamento de escolha da
fimose?

A

Postectomia em torno dos 3-5 anos
de idade.

125
Q

Qual é a complicação aguda mais
grave da fimose?

A

Parafimose.

126
Q

Quais são o diagnóstico
e a conduta indicados
para o caso ilustrado
na figura (parafimose)

A

Parafimose:
redução manual
+ postectomia
eletiva.

127
Q

Qual é o tumor sólido
extracraniano pediátrico mais
comum?

A

Neuroblastoma.

128
Q

menino de 2 anos com massa em
flanco esquerdo que ultrapassa
a linha média, equimose
periorbitária, hipertensão arteriale
aumento urinário de metabólitos
das catecolaminas.

A

Neuroblastoma

129
Q

Qual é o principal fator de pior
prognóstico para crianças com
tumor de Wilms (nefroblastoma)?

A

Presença de anaplasia na histologia

130
Q

menino de 4 anos + massa abdominal indolor
que não cruza a linha média e hematúria +
radiografia com nódulo pulmonar.

A

Tumor de Wilms (nefroblastoma).

131
Q

Qual é o tumor intraocular maligno
primário mais comum na infância?

A

Retinoblastoma.

132
Q

Qual é o tumor hepático maligno
mais comum na infância?

A

Hepatoblastoma.

133
Q
A