ABDOME AGUDO Flashcards

1
Q

Qual é a diferença entre a
dor somática e a dor visceral
quanto à localização?

A
  • Dor somática: bem localizada;
  • Dor visceral: mal localizada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as regiões
do abdome?

A
  1. Hipocôndrio direito;
  2. Epigástrio;
  3. Hipocôndrio esquerdo;
  4. Flanco direito;
  5. Mesogástrio;
  6. Flanco esquerdo;
  7. Fossa ilíaca direita;
  8. Hipogástrio;
  9. Fossa ilíaca esquerda.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que é o sinal de Blumberg
e de que ele é sugestivo?

A

Dor à descompressão
brusca na fossa ilíaca
direita, no ponto de
McBurney (sugere
apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Dor à descompressão
brusca na fossa ilíaca
direita, no ponto de
McBurney (sugere
apendicite aguda).

A

Dor no quadrante inferior direito com
extensão passiva do quadril ipsilateral
(sugere apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O que é o sinal do iliopsoas
e de que ele é sugestivo?

A

Dor à extensão do quadril direito com o
paciente em decúbito lateral esquerdo
(sugere apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O que é o sinal de Rovsing
e de que ele é sugestivo?

A

Dor no quadrante inferior
direito decorrente da
palpação no quadrante inferior
esquerdo (deslocamento
retrógrado dos gases, sugere
apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O que é o sinal do obturador
e de que ele é sugestivo?

A

Dor hipogástrica com a flexão da coxa,
seguida de rotação interna do quadril
direito (sugere apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que é o sinal de Lenander?

A

Temperatura retal - temperatura
axilar > 1º C (sinal que pode sugerir
apendicite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que é o sinal de Dunphy e
de que ele é sugestivo?

A

Dor em fossa ilíaca direita
que se agrava com a tosse.
Sugestivo de apendicite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que é o sinal de Murphy e
de que ele é sugestivo?

A

Interrupção abrupta da inspiração profunda
durante a palpação do hipocôndrio direito
(sugere colecistite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que é a tríade de Charcot e
de que ela é sugestiva?

A

Febre + icterícia + dor abdominal no
quadrante superior direito (associada
à colangite aguda)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O que é o sinal de Courvoisier
e de que ele é sugestivo?

A

Vesícula biliar palpável e indolor +
icterícia. Sugere tumor periampular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O que é o sinal de Cullen e
de que ele é sugestivo?

A

Equimose periumbilical.
Sugere hemorragia
retroperitoneal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que é o sinal de Grey Turner
e de que ele é sugestivo?

A

Equimose em flancos. Sugestivo
de hemorragia retroperitoneal
(p. ex.: na pancreatite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O que é o sinal de Kehr?

A

Dor referida no ombro decorrente
de líquido livre irritando o diafragma
(p. ex.: ruptura esplênica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O que é o sinal de Jobert e de
que ele é sugestivo?

A

Timpanismo à percussão em vez
da macicez hepática esperada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O que é o sinal de Torres Homem?

A

Dor na região hepática à
percussão leve. Pode sugerir
abscesso hepático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

O que é o sinal de Giordano?

A

Dor produzida pela
punho-percussão na
região lombar. Sugere
pielonefrite ou litíase.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que é o sinal de Fox e de
que ele é sugestivo?

A

Equimose em região inguinal
e base do pênis. Sugere
hemorragia retroperitoneal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual é a rotina radiológica
de abdome agudo?

A
  • Radiografia de tórax PA em
    pé (ortostase);
  • Radiografia de abdome em
    pé e deitado (decúbito dorsal).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são os 3 principais sinais
radiológicos da obstrução
intestinal alta?

A

Distensão do delgado,
empilhamento de moedas
e níveis hidroaéreos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são as características da
radiografia de abdome de um paciente
com obstrução intestinal baixa com a
válvula ileocecal competente?

A

Observa-se distensão
colônica, com visualização
das haustrações colônicas
em localização periférica do
abdome e ausência de ar na
ampola retal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Sinal do “grão de café”

A

Sugere volvo de sigmoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Sinal da maçã mordida

A

Sugere neoplasia
colorretal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Sinal do “bico de pássaro

A

Sugestivo de volvo colônico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Qual é o tipo mais comum
de causas cirúrgicas de
abdome agudo?

A

Abdome agudo inflamatório
(p. ex.: apendicite, colecistite
aguda e diverticulite aguda).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Qual é o tipo mais comum de
abdome agudo inflamatório?

A

Apendicite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Qual é o tipo mais comum de
abdome agudo obstrutivo?

A

Aderências intestinais (bridas).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Qual é a principal causa de
abdome agudo perfurativo?

A

Úlcera péptica
perfurada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Qual é a causa mais comum
de abdome agudo vascular?

A

Embolia da artéria mesentérica
superior ou de seus ramos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Qual é o tratamento indicado
para paciente com dor abdominal
aguda, sinais de peritonite difusa
e instabilidade hemodinâmica?

A

Laparotomia exploradora.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais são as duas principais
causas de abdome agudo
cirúrgico não obstétrico na
gestante?

A
  1. Apendicite aguda;
  2. Colecistite aguda.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Qual é a causa mais frequente de
abdome agudo?

A

Apendicite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Qual é a causa mais comum de
apendicite aguda?

A

Obstrução
apendicular
por fecalito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Que faixa etária representa o pico
de incidência da apendicite aguda?

A

Na 2ª e 3ª décadas de vida.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Qual é a bactéria aeróbia mais
comumente isolada na apendicite
aguda?

A

Escherichia coli (77%).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Qual é a bactéria anaeróbia mais
comumente isolada na apendicite
aguda?

A

Bacteroides fragilis (80%).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Qual é a localização do ponto de
McBurney?

A

1/3 da distância
entre a espinha
ilíaca anterossuperior
e a cicatriz umbilical.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Qual é a posição mais comum do
apêndice vermiforme?

A

Retrocecal (60%
dos casos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Que artéria irriga o apêndice
vermiforme?

A

Artéria
apendicular
(ramo da
artéria
ileocólica). - RAMO AMS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Qual é a fisiopatologia da
apendicite aguda?

A

OBSTRUCAO – ISQUEMIA - NECROSE - PERFURACAO - ABCESSO E/OU PERITONITE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Qual é o padrão clássico da dor da
apendicite aguda?

A

Dor vaga
periumbilical
que migra
para a fossa
ilíaca direita.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Qual é a ausculta abdominal mais
comum na apendicite aguda?

A

Ruídos hidroaéreos diminuídos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Diagnóstico provável: homem jovem + dor à descompressão
em fossa ilíaca direita + vômitos + anorexia + febre.

A

Apendicite aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Diagnóstico provável: criança de 11
anos com dor em FID, vômitos e afebril.
Há 1 semana, teve febre alta e sintomas
gripais. Hemograma com leucopenia e
linfocitose

A

Linfadenite mesentérica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Qual é o sinal em que ocorre dor
à extensão do quadril direito com
o paciente em decúbito lateral
esquerdo?

A

Sinal do
ileopsoas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Qual é o sinal em que ocorre dor
no quadrante inferior direito após
a elevação do membro inferior
ipsilateral?

A

Sinal de Lapinsky.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Qual é o sinal em que há dor
hipogástrica com a flexão da coxa
seguida de rotação interna do
quadril direito?

A

Sinal do
obturador

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Qual é o sinal em que a tosse
desencadeia dor na fossa ilíaca
direita?

A

Sinal de Dunphy.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Qual é o sinal em que a palpação
da fossa ilíaca esquerda causa dor
na fossa ilíaca direita?

A

Sinal de Rovsing.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Qual é o sinal em que a
descompressão súbita do ponto de
McBurney causa dor intensa?

A

Sinal de Blumberg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

O que é o sinal de Lenander?

A

Temperatura retal - temperatura
axilar) > 1º

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Quais são os sintomas (com a
pontuação) pertencentes ao escore
de Alvarado?

A
  • Dor migratória (1 ponto);
  • Anorexia (1 ponto);
  • Náusea e/ou vômito (1 ponto).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Quais são os sinais (com a
pontuação) pertencentes ao escore
de Alvarado?

A
  • Defesa da parede no QID (2 pontos);
  • Descompressão brusca no QID (1 ponto);
  • Febre > 37,5 ºC (1 ponto).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Quais são as alterações laboratoriais
(com a pontuação) pertencentes ao
escore de Alvarado?

A

Leucocitose (2 pontos);
* Desvio à esquerda (1 ponto).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Qual é a interpretação dos
intervalos de pontuação do escore
de Alvarado?

A
  • ≥ 7 pontos: alto risco de apendicite;
  • 4-6 pontos: apendicite provável;
  • 0-3 pontos: apendicite pouco provável.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Qual é a conduta recomendada
para cada faixa de pontuação do
escore de Alvarado?

A

≥ 7 pontos: cirurgia;
* 4-6 pontos: exame de imagem se necessário;
* 0-3 pontos: investigar outras patologias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Qual é o diâmetro normal do
apêndice no ultrassom?

A

Apêndice < 6mm.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Qual é o nome do sinal
ecográfico sugestivo
de apendicite aguda
ao lado?

A

Sinal do alvo (espessamento da
parede apendiculaR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Qual é o exame de imagem de
escolha para a investigação
de apendicite em crianças e
gestantes

A

Ultrassom de
abdome.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Qual é o exame de escolha para
a investigação de complicações
ou de dúvida diagnóstica da
apendicite aguda?

A

TC de abdome com contraste
endovenoso

61
Q

Qual é a cobertura antibiótica
indicada na apendicite não
complicada?

A

Gram-negativos + anaeróbios (p. ex.
ceftriaxona + metronidazol)

62
Q

Quais são a duração e o momento de realização da
antibioticoprofilaxia da apendicite
não complicada

A

Realizar dose única, a menos de 60
minutos da incisão inicial.

63
Q

Para que perfil de paciente
podemos considerar
apendicectomia sem realizar
exames complementares?

A

Homem jovem, com quadro clínico típico
de apendicite e <48h de evolução.

64
Q

Qual é o tratamento da apendicite
aguda complicada com peritonite
difusa?

A

Apendicectomia de emergência +
antibioticoterapia por 4-7 dias

65
Q

QUAL é o tratamento da apendicite
aguda complicada com presença
de “fleimão” ou abscesso não
passível de drenagem?

A

Antibioticoterapia por 4-7 dias
+ apendicectomia de intervalo
posteriormente.

66
Q

Qual é o tratamento da apendicite
aguda complicada com abscesso
periapendicular passível de
drenagem?

A

Drenagem percutânea guiada por
imagem + antibiótico por 4-7 dias +
apendicectomia de intervalo.

67
Q

Qual é a complicação mais
frequente da apendicectomia?

A

Infecção de ferida operatória.

68
Q

Qual é a complicação mais
frequente da apendicectomia
videolaparoscópica?

A

Abscessos intracavitários.

69
Q

Qual é a complicação tardia mais
frequente da apendicectomia?

A

Obstrução intestinal secundária a
aderências.

70
Q

Qual é a conduta ao observar
apêndice normal durante cirurgia
de apendicectomia?

A

Realizar apendicectomia e examinar
a cavidade em busca de outra causa

71
Q

Qual é a conduta indicada pósapendicectomia para os tumores
carcinoides de apêndice < 1 cm?

A

Observação

72
Q

Qual é a conduta indicada pósapendicectomia para tumores
carcinoides de apêndice
entre 1-2 cm?

A

Presença de invasão linfovascular
ou do mesoapêndice?
* Sim: hemicolectomia direita +
linfadenectomia regional;
* Não: observaçãO

73
Q

Qual é a conduta indicada pós apendicectomia para os tumores
carcinoides de apêndice > 2 cm?

A

Hemicolectomia direita
e linfadenectomia regional.

74
Q

Qual é a causa mais comum de
abdome agudo cirúrgico não
obstétrico na gestante?

A

Apendicite aguda.

75
Q

Qual é o tratamento da apendicite
aguda em gestantes?

A

Apendicectomia.

76
Q

Descreva o sinal de Murphy.

A

Interrupção abrupta
da inspiração
profunda por
dor à palpação
do hipocôndrio
direito (associada à
colecistite aguda).

77
Q

qual é o sinal em que há
interrupção abrupta da inspiração
profunda por dor à palpação do
hipocôndrio direito?

A

Sinal de Murphy
(associado à
colecistite aguda).

78
Q

Qual é a característica da dor da
cólica biliar que a diferencia da
colecistite aguda?

A

A dor também ocorre no
hipocôndrio direito, porém é
transitória (pico máximo
em 1 hora).

79
Q

A colecistite aguda e a colecistite
alitiásica são mais frequentes no
sexo feminino ou no masculino?

A

Colecistite aguda: no sexo
feminino;
* Colecistite alitiásica: no sexo
masculino.

80
Q

Diagnóstico provável:
mulher de 30 anos com dor em hipocôndrio
direito há 6h, temperatura = 38ºC, dois episódios
de vômitos e com parada abrupta da respiração
após palpação do hipocôndrio direito

A

Colecistite
aguda

81
Q

homem de 30 anos, etilista, queixa-se
de dor em faixa do epigástrio ao dorso
e vômitos. Sinal de Murphy negativo.
↑Amilase e ↑lipase

A

Pancreatite aguda.

82
Q

Quais são os sinais locais de
inflamação para colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo 18?

A
  • Sinal de Murphy;
  • Massa, dor ou sensibilidade em
    quadrante superior direito
83
Q

Quais são os sinais sistêmicos de
inflamação para colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo 18?

A

Febre;
* ↑PCR;
* ↑Leucócitos

84
Q

Quais são os critérios para suspeita
diagnóstica de colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo
2018?

A

Um sinal de inflamação local + um
sinal sistêmico de inflamação

85
Q

Quais são os critérios para
diagnóstico definitivo de
colecistite segundo as diretrizes de
Tokyo 2018?

A

Um sinal de inflamação local + um
sinal sistêmico de inflamação +
imagem característica

86
Q

Qual é o exame de imagem de
primeira escolha para diagnóstico
de colecistite aguda?

A

Ultrassom
de abdômen
(sensível: 85% e
específico: 95%)

87
Q

Qual é o exame padrão-ouro
para diagnóstico de colecistite
aguda quando há dúvidas na
ultrassonografia?

A

Cintilografia.

88
Q

Quando indicamos tomografia de
abdome na suspeita de colecistite
aguda?

A

Para descartar
complicações
da colecistite (p.
ex. abscesso) ou
para diagnóstico
diferencial.

89
Q

Qual é a alteração sugestiva de
colecistite aguda na cintilografia

A

Se o ducto cístico não estiver patente, haverá falha de
preenchimento e a vesícula biliar não será visualizada

90
Q

Qual é a principal bactéria isolada
na colecistite aguda?

A

Escherichia coli (41%).

91
Q

Qual é o tratamento da colecistite
aguda em paciente de baixo risco
(ASA I e II)?

A

Antibioticoprofilaxia
+ colecistectomia
videolaparoscópica
(até 72h)

92
Q

Qual é o tratamento da colecistite
aguda em paciente de alto risco
(ASA III, IV e V)?

A

Antibioticoterapia (4-7 dias). Se
houver falha no tratamento, fazer
drenagem da vesícula biliar ou até
colecistectomia

93
Q

Qual é o tratamento inicial da
colecistite aguda em paciente
instável?

A

Colecistostomia (drenagem
percutânea da vesícula guiada
por exame de imagem) +
antibioticoterapia

94
Q

Quais são os limites do trígono de
Calot?

A
  • Superior: borda
    hepática;
  • Inferior: ducto cístico;
  • Medial: ducto
    hepático comum
95
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo I de baixo risco e
de alto risco cirúrgico?

A
  • Baixo risco (ASA ≤ 2):
    colecistectomia precoce;
  • Alto risco (ASA ≥ 3):
    antibioticoterapia +
    colecistectomia eletiva.
96
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo II de baixo risco e
de alto risco cirúrgico?

A
  • Baixo risco (ASA ≤ 2):
    colecistectomia precoce;
  • Alto risco (ASA ≥ 3):
    antibioticoterapia com ou sem
    colecistostomia + colecistectomia
    eletiva.
97
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo III com ou sem
disfunção neurológica, respiratória
ou alteração na bilirrubina total

A
  • Sem disfunção: antibioticoterapia +
    colecistectomia precoce (após reanimação);
  • Com disfunção: antibioticoterapia +
    colecistostomia + colecistectomia eletiva
    (depende do risco cirúrgico)
98
Q

Qual é a complicação mais
frequente da colecistite aguda?

A

Colecistite
gangrenosa.

99
Q

Qual é a principal manifestação
clínica/radiológica sugestiva de
colecistite enfisematosa?

A

Crepitação
da parede
abdominal/ar na
topografia da
vesícula biliar.

100
Q

Qual é a tríade radiológica clássica
do íleo biliar?

A

Tríade de Rigler:
* Obstrução
intestinal alta.
* Aerobilia.
* Cálculo
biliar ectópico
(usualmente no íleo
terminal)

101
Q

Diagnóstico provável:
paciente com dor abdominal, vômitos e
distensão abdominal. Exame de imagem
evidencia obstrução intestinal, pneumobilia
e cálculo biliar em íleo terminal.

A

Íleo Biliar (Tríade de Riegler).

102
Q

O que é a síndrome de Bouveret?

A

Tipo de íleo
biliar em que
há obstrução
duodenal
devido à fístula
colecistoduodenal

103
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Obstrução do ducto hepático comum por compressão
extrínseca de um cálculo no ducto cístico ou no
infundíbulo da vesícula biliar

104
Q

Qual é o perfil típico do paciente na
colecistite aguda alitiásica?

A

Gravemente enfermos (UTI) e com
múltiplos fatores de risco (p. ex.
queimaduras, imunossupressão,
trauma grave, infecções, sepse e
nutrição parenteral total)

105
Q

Qual é o tratamento da colecistite
aguda alitiásica em paciente com
baixo risco cirúrgico/anestésico e
estável?

A

Colecistectomia.

106
Q
A
107
Q

Qual é o tratamento da colecistite
aguda alitiásica em paciente com
alto risco cirúrgico/anestésico ou
instável

A

Colecistostomia percutânea.

108
Q

Qual é a causa mais comum de
colangite?

A

Coledocolitíase
causando
obstrução biliar

109
Q

O que é a pêntade de Reynolds?

A

Dor abdominal, febre, icterícia,
hipotensão e alteração do estado
mental (sugere colangite aguda
grave).

109
Q

O que é a tríade de Charcot?

A

Dor abdominal, febre e icterícia
(sugere colangite aguda)

110
Q

O que é o sinal de CourvoisierTerrier?

A

Presença de
vesícula biliar
palpável e indolor
em paciente ictérico
(sugere neoplasia
periampular)

111
Q

mulher de 30 anos com dor em
hipocôndrio direito + febre alta +
icterícia. Apresenta ↑fosfatase alcalina,
↑bilirrubina direta e ↑gama GT

A

Colangite aguda.

112
Q

Qual é o exame com maior acurácia
para diagnóstico de colangite aguda,
mas que não permite o tratamento
durante o exame?

A

Colangiorresonância.

113
Q

Quais são as maneiras de
identificar colestase nos critérios
diagnósticos para colangite aguda?

A
  1. Icterícia (bilirrubina ≥ 2 mg/dL); e
  2. Teste de função hepática anormais:
    ↑fosfatase alcalina, ↑gama GT, TGO
    ou TGP > 1,5x o limite superior da
    normalidade
114
Q

Qual é o tratamento da colangite
aguda?

A

Medidas de suporte clínico +
antibioticoterapia EV + drenagem
da via biliar (p. ex. CPRE).

115
Q

Qual é o método padrão-ouro para
diagnóstico e drenagem da via
biliar na colangite aguda?

A

Colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica
(CPRE).

116
Q

Quais são as duas causas mais
comuns de abdome agudo não
obstétrico na gestante?

A
  1. Apendicite aguda;
  2. Colecistite aguda
117
Q

Qual é a conduta indicada em
gestantes de baixo risco cirúrgico
com colecistite aguda?

A
  • 1º e 2º trimestres:
    colecistectomia videolaparoscópica.
  • 3º trimestre:
    antibióticos agora + colecistectomia 6
    semanas pós-parto
118
Q

Qual é a conduta indicada em
gestantes de alto risco cirúrgico/
anestético ou instáveis com
colecistite aguda?

A

Drenagem percutânea
(colecistostomia)

119
Q

Que camadas histológicas
compõem um divertículo
colônico típico?

A

Mucosa e submucosa
(pseudodivertículo)

120
Q

Que mecanismo leva
ao desenvolvimento da
diverticulite aguda?

A

Obstrução do divertículo →
↑bactérias → inflamação → ↑pressão
→isquemia e microperfuração

121
Q

Quais são os segmentos
colônicos mais acometidos
por diverticulose em países
ocidentais?

A

Sigmoide (72%) e cólon
descendente (33%)

122
Q

Qual é a faixa etária típica da
diverticulose colônica?

A

Aumenta com a
idade (especialmente
> 50-60 anos)

123
Q

Qual é o segmento colônico
mais acometido por diverticulite
aguda na Ásia?

A

Cólon direito.

124
Q

Qual é a apresentação clínica
típica da diverticulite aguda?

A

Dor em FIE, náusea/vômito,
febre baixa e alteração do
hábito intestinal

125
Q

Diagnóstico provável:
homem de 72 anos + dor em
FIE + vômitos + febre baixa +
alteração do hábito intestinal.

A

Diverticulite aguda.

126
Q

Qual é a complicação mais
comum da diverticulite aguda?

A

Abscesso
diverticular

127
Q

Qual é o tipo de fístula mais
comum resultante de complicação
da diverticulite aguda?

A

Fístulas colovesicais
(65% dos casos).

128
Q

Qual é a principal causa de
fístula colovesical?

A

Diverticulite
aguda (65-79%).

129
Q

Diagnóstico provável:
paciente com quadro
recente de diverticulite
+ tomografia ao lado

A

Fístula colovesical.

130
Q

Que exame é importante para
o diagnóstico diferencial de
fístula colovesical?

A

Colonoscopia (diferencia
diverticulite, neoplasia e
doença de Crohn).

131
Q

Que exame diagnóstico é
contraindicado na fase aguda
da diverticulite?

A

Colonoscopia.

132
Q

Qual é o exame de imagem
padrão-ouro para o diagnóstico
de diverticulite aguda?

A

TC de abdome com contraste.

133
Q

Qual é o exame indicado
após o tratamento agudo de
diverticulite aguda?

A

Colonoscopia após 6-8
semanas para descartar
neoplasia de cólon.

134
Q

O que é o estágio I da diverticulite
aguda (classificação de Hinchey)?

A

Abscesso mesentérico
ou pericólico pequeno,
confinado

135
Q

O que é o estágio II da
diverticulite aguda (Hinchey)?

A

Abscesso pélvico
bloqueado

136
Q

O que é o estágio III da
diverticulite aguda (Hinchey)?

A

Peritonite purulenta
generalizada

137
Q

O que é o estágio IV da
diverticulite aguda (Hinchey)?

A

Peritonite fecal
generalizada

138
Q

Qual é o estágio da
diverticulite aguda com
abscesso mesentérico
ou pericólico pequeno,
confinado (Hinchey)?

A

Estágio I

139
Q

Qual é o estágio da
diverticulite aguda
com abscesso pélvico
bloqueado (Hinchey)?

A

Estágio II

140
Q

Qual é o estágio da diverticulite
aguda com peritonite purulenta
generalizada (Hinchey)?

A

Estágio III.

141
Q

Qual é o estágio da diverticulite
aguda com peritonite fecal
generalizada (Hinchey)?

A

Estágio IV.

142
Q

Qual é a cobertura antibiótica
indicada na diverticulite aguda?

A

Gram-negativos + anaeróbios
(p. ex. ceftriaxona + metronidazol).

143
Q

O que é a cirurgia de Hartmann?

A
144
Q

Qual é o tratamento da
diverticulite não complicada
sem abscesso?

A

Suporte clínico + antibióticos.

145
Q

Qual é o tratamento da
diverticulite com abscesso
pericólico confinado ao
mesentério (Hinchey IB)

A
  • Abscesso < 4 cm: suporte
    clínico + antibióticos;
  • Abscesso ≥ 4 cm: drenagem
    percutânea + antibióticos +
    suporte clínico
146
Q

Qual é o tratamento da
diverticulite com abscesso
pélvico à distância (Hinchey II)?

A
  • Abscesso < 4 cm: suporte
    clínico + antibióticos;
  • Abscesso ≥ 4 cm: drenagem
    percutânea + antibióticos +
    suporte clínico
147
Q

Qual é o tratamento da diverticulite
aguda com peritonite purulenta
(Hinchey III)?

A

Laparotomia
com cirurgia
de Hartmann

148
Q

Qual é o tratamento da
diverticulite com peritonite
fecal (Hinchey IV)?

A

Laparotomia com cirurgia
de Hartmann.

149
Q

Quais são as indicações de
cirurgia eletiva após um quadro
de diverticulite aguda?

A
  • Diverticulite crônica
    (sintomas persistentes);
  • Episódio único de
    diverticulite complicada; ou
  • Imunossuprimidos