ABDOME AGUDO Flashcards
Qual é a diferença entre a
dor somática e a dor visceral
quanto à localização?
- Dor somática: bem localizada;
- Dor visceral: mal localizada.
Quais são as regiões
do abdome?
- Hipocôndrio direito;
- Epigástrio;
- Hipocôndrio esquerdo;
- Flanco direito;
- Mesogástrio;
- Flanco esquerdo;
- Fossa ilíaca direita;
- Hipogástrio;
- Fossa ilíaca esquerda.
O que é o sinal de Blumberg
e de que ele é sugestivo?
Dor à descompressão
brusca na fossa ilíaca
direita, no ponto de
McBurney (sugere
apendicite aguda).
Dor à descompressão
brusca na fossa ilíaca
direita, no ponto de
McBurney (sugere
apendicite aguda).
Dor no quadrante inferior direito com
extensão passiva do quadril ipsilateral
(sugere apendicite aguda).
O que é o sinal do iliopsoas
e de que ele é sugestivo?
Dor à extensão do quadril direito com o
paciente em decúbito lateral esquerdo
(sugere apendicite aguda).
O que é o sinal de Rovsing
e de que ele é sugestivo?
Dor no quadrante inferior
direito decorrente da
palpação no quadrante inferior
esquerdo (deslocamento
retrógrado dos gases, sugere
apendicite aguda).
O que é o sinal do obturador
e de que ele é sugestivo?
Dor hipogástrica com a flexão da coxa,
seguida de rotação interna do quadril
direito (sugere apendicite aguda).
O que é o sinal de Lenander?
Temperatura retal - temperatura
axilar > 1º C (sinal que pode sugerir
apendicite aguda).
O que é o sinal de Dunphy e
de que ele é sugestivo?
Dor em fossa ilíaca direita
que se agrava com a tosse.
Sugestivo de apendicite aguda.
O que é o sinal de Murphy e
de que ele é sugestivo?
Interrupção abrupta da inspiração profunda
durante a palpação do hipocôndrio direito
(sugere colecistite aguda).
O que é a tríade de Charcot e
de que ela é sugestiva?
Febre + icterícia + dor abdominal no
quadrante superior direito (associada
à colangite aguda)
O que é o sinal de Courvoisier
e de que ele é sugestivo?
Vesícula biliar palpável e indolor +
icterícia. Sugere tumor periampular
O que é o sinal de Cullen e
de que ele é sugestivo?
Equimose periumbilical.
Sugere hemorragia
retroperitoneal.
O que é o sinal de Grey Turner
e de que ele é sugestivo?
Equimose em flancos. Sugestivo
de hemorragia retroperitoneal
(p. ex.: na pancreatite aguda).
O que é o sinal de Kehr?
Dor referida no ombro decorrente
de líquido livre irritando o diafragma
(p. ex.: ruptura esplênica).
O que é o sinal de Jobert e de
que ele é sugestivo?
Timpanismo à percussão em vez
da macicez hepática esperada.
O que é o sinal de Torres Homem?
Dor na região hepática à
percussão leve. Pode sugerir
abscesso hepático.
O que é o sinal de Giordano?
Dor produzida pela
punho-percussão na
região lombar. Sugere
pielonefrite ou litíase.
O que é o sinal de Fox e de
que ele é sugestivo?
Equimose em região inguinal
e base do pênis. Sugere
hemorragia retroperitoneal.
Qual é a rotina radiológica
de abdome agudo?
- Radiografia de tórax PA em
pé (ortostase); - Radiografia de abdome em
pé e deitado (decúbito dorsal).
Quais são os 3 principais sinais
radiológicos da obstrução
intestinal alta?
Distensão do delgado,
empilhamento de moedas
e níveis hidroaéreos.
Quais são as características da
radiografia de abdome de um paciente
com obstrução intestinal baixa com a
válvula ileocecal competente?
Observa-se distensão
colônica, com visualização
das haustrações colônicas
em localização periférica do
abdome e ausência de ar na
ampola retal.
Sinal do “grão de café”
Sugere volvo de sigmoide
Sinal da maçã mordida
Sugere neoplasia
colorretal
Sinal do “bico de pássaro
Sugestivo de volvo colônico
Qual é o tipo mais comum
de causas cirúrgicas de
abdome agudo?
Abdome agudo inflamatório
(p. ex.: apendicite, colecistite
aguda e diverticulite aguda).
Qual é o tipo mais comum de
abdome agudo inflamatório?
Apendicite aguda.
Qual é o tipo mais comum de
abdome agudo obstrutivo?
Aderências intestinais (bridas).
Qual é a principal causa de
abdome agudo perfurativo?
Úlcera péptica
perfurada.
Qual é a causa mais comum
de abdome agudo vascular?
Embolia da artéria mesentérica
superior ou de seus ramos.
Qual é o tratamento indicado
para paciente com dor abdominal
aguda, sinais de peritonite difusa
e instabilidade hemodinâmica?
Laparotomia exploradora.
Quais são as duas principais
causas de abdome agudo
cirúrgico não obstétrico na
gestante?
- Apendicite aguda;
- Colecistite aguda.
Qual é a causa mais frequente de
abdome agudo?
Apendicite aguda.
Qual é a causa mais comum de
apendicite aguda?
Obstrução
apendicular
por fecalito.
Que faixa etária representa o pico
de incidência da apendicite aguda?
Na 2ª e 3ª décadas de vida.
Qual é a bactéria aeróbia mais
comumente isolada na apendicite
aguda?
Escherichia coli (77%).
Qual é a bactéria anaeróbia mais
comumente isolada na apendicite
aguda?
Bacteroides fragilis (80%).
Qual é a localização do ponto de
McBurney?
1/3 da distância
entre a espinha
ilíaca anterossuperior
e a cicatriz umbilical.
Qual é a posição mais comum do
apêndice vermiforme?
Retrocecal (60%
dos casos).
Que artéria irriga o apêndice
vermiforme?
Artéria
apendicular
(ramo da
artéria
ileocólica). - RAMO AMS
Qual é a fisiopatologia da
apendicite aguda?
OBSTRUCAO – ISQUEMIA - NECROSE - PERFURACAO - ABCESSO E/OU PERITONITE
Qual é o padrão clássico da dor da
apendicite aguda?
Dor vaga
periumbilical
que migra
para a fossa
ilíaca direita.
Qual é a ausculta abdominal mais
comum na apendicite aguda?
Ruídos hidroaéreos diminuídos.
Diagnóstico provável: homem jovem + dor à descompressão
em fossa ilíaca direita + vômitos + anorexia + febre.
Apendicite aguda.
Diagnóstico provável: criança de 11
anos com dor em FID, vômitos e afebril.
Há 1 semana, teve febre alta e sintomas
gripais. Hemograma com leucopenia e
linfocitose
Linfadenite mesentérica.
Qual é o sinal em que ocorre dor
à extensão do quadril direito com
o paciente em decúbito lateral
esquerdo?
Sinal do
ileopsoas.
Qual é o sinal em que ocorre dor
no quadrante inferior direito após
a elevação do membro inferior
ipsilateral?
Sinal de Lapinsky.
Qual é o sinal em que há dor
hipogástrica com a flexão da coxa
seguida de rotação interna do
quadril direito?
Sinal do
obturador
Qual é o sinal em que a tosse
desencadeia dor na fossa ilíaca
direita?
Sinal de Dunphy.
Qual é o sinal em que a palpação
da fossa ilíaca esquerda causa dor
na fossa ilíaca direita?
Sinal de Rovsing.
Qual é o sinal em que a
descompressão súbita do ponto de
McBurney causa dor intensa?
Sinal de Blumberg.
O que é o sinal de Lenander?
Temperatura retal - temperatura
axilar) > 1º
Quais são os sintomas (com a
pontuação) pertencentes ao escore
de Alvarado?
- Dor migratória (1 ponto);
- Anorexia (1 ponto);
- Náusea e/ou vômito (1 ponto).
Quais são os sinais (com a
pontuação) pertencentes ao escore
de Alvarado?
- Defesa da parede no QID (2 pontos);
- Descompressão brusca no QID (1 ponto);
- Febre > 37,5 ºC (1 ponto).
Quais são as alterações laboratoriais
(com a pontuação) pertencentes ao
escore de Alvarado?
Leucocitose (2 pontos);
* Desvio à esquerda (1 ponto).
Qual é a interpretação dos
intervalos de pontuação do escore
de Alvarado?
- ≥ 7 pontos: alto risco de apendicite;
- 4-6 pontos: apendicite provável;
- 0-3 pontos: apendicite pouco provável.
Qual é a conduta recomendada
para cada faixa de pontuação do
escore de Alvarado?
≥ 7 pontos: cirurgia;
* 4-6 pontos: exame de imagem se necessário;
* 0-3 pontos: investigar outras patologias
Qual é o diâmetro normal do
apêndice no ultrassom?
Apêndice < 6mm.
Qual é o nome do sinal
ecográfico sugestivo
de apendicite aguda
ao lado?
Sinal do alvo (espessamento da
parede apendiculaR
Qual é o exame de imagem de
escolha para a investigação
de apendicite em crianças e
gestantes
Ultrassom de
abdome.
Qual é o exame de escolha para
a investigação de complicações
ou de dúvida diagnóstica da
apendicite aguda?
TC de abdome com contraste
endovenoso
Qual é a cobertura antibiótica
indicada na apendicite não
complicada?
Gram-negativos + anaeróbios (p. ex.
ceftriaxona + metronidazol)
Quais são a duração e o momento de realização da
antibioticoprofilaxia da apendicite
não complicada
Realizar dose única, a menos de 60
minutos da incisão inicial.
Para que perfil de paciente
podemos considerar
apendicectomia sem realizar
exames complementares?
Homem jovem, com quadro clínico típico
de apendicite e <48h de evolução.
Qual é o tratamento da apendicite
aguda complicada com peritonite
difusa?
Apendicectomia de emergência +
antibioticoterapia por 4-7 dias
QUAL é o tratamento da apendicite
aguda complicada com presença
de “fleimão” ou abscesso não
passível de drenagem?
Antibioticoterapia por 4-7 dias
+ apendicectomia de intervalo
posteriormente.
Qual é o tratamento da apendicite
aguda complicada com abscesso
periapendicular passível de
drenagem?
Drenagem percutânea guiada por
imagem + antibiótico por 4-7 dias +
apendicectomia de intervalo.
Qual é a complicação mais
frequente da apendicectomia?
Infecção de ferida operatória.
Qual é a complicação mais
frequente da apendicectomia
videolaparoscópica?
Abscessos intracavitários.
Qual é a complicação tardia mais
frequente da apendicectomia?
Obstrução intestinal secundária a
aderências.
Qual é a conduta ao observar
apêndice normal durante cirurgia
de apendicectomia?
Realizar apendicectomia e examinar
a cavidade em busca de outra causa
Qual é a conduta indicada pósapendicectomia para os tumores
carcinoides de apêndice < 1 cm?
Observação
Qual é a conduta indicada pósapendicectomia para tumores
carcinoides de apêndice
entre 1-2 cm?
Presença de invasão linfovascular
ou do mesoapêndice?
* Sim: hemicolectomia direita +
linfadenectomia regional;
* Não: observaçãO
Qual é a conduta indicada pós apendicectomia para os tumores
carcinoides de apêndice > 2 cm?
Hemicolectomia direita
e linfadenectomia regional.
Qual é a causa mais comum de
abdome agudo cirúrgico não
obstétrico na gestante?
Apendicite aguda.
Qual é o tratamento da apendicite
aguda em gestantes?
Apendicectomia.
Descreva o sinal de Murphy.
Interrupção abrupta
da inspiração
profunda por
dor à palpação
do hipocôndrio
direito (associada à
colecistite aguda).
qual é o sinal em que há
interrupção abrupta da inspiração
profunda por dor à palpação do
hipocôndrio direito?
Sinal de Murphy
(associado à
colecistite aguda).
Qual é a característica da dor da
cólica biliar que a diferencia da
colecistite aguda?
A dor também ocorre no
hipocôndrio direito, porém é
transitória (pico máximo
em 1 hora).
A colecistite aguda e a colecistite
alitiásica são mais frequentes no
sexo feminino ou no masculino?
Colecistite aguda: no sexo
feminino;
* Colecistite alitiásica: no sexo
masculino.
Diagnóstico provável:
mulher de 30 anos com dor em hipocôndrio
direito há 6h, temperatura = 38ºC, dois episódios
de vômitos e com parada abrupta da respiração
após palpação do hipocôndrio direito
Colecistite
aguda
homem de 30 anos, etilista, queixa-se
de dor em faixa do epigástrio ao dorso
e vômitos. Sinal de Murphy negativo.
↑Amilase e ↑lipase
Pancreatite aguda.
Quais são os sinais locais de
inflamação para colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo 18?
- Sinal de Murphy;
- Massa, dor ou sensibilidade em
quadrante superior direito
Quais são os sinais sistêmicos de
inflamação para colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo 18?
Febre;
* ↑PCR;
* ↑Leucócitos
Quais são os critérios para suspeita
diagnóstica de colecistite aguda
segundo as diretrizes de Tokyo
2018?
Um sinal de inflamação local + um
sinal sistêmico de inflamação
Quais são os critérios para
diagnóstico definitivo de
colecistite segundo as diretrizes de
Tokyo 2018?
Um sinal de inflamação local + um
sinal sistêmico de inflamação +
imagem característica
Qual é o exame de imagem de
primeira escolha para diagnóstico
de colecistite aguda?
Ultrassom
de abdômen
(sensível: 85% e
específico: 95%)
Qual é o exame padrão-ouro
para diagnóstico de colecistite
aguda quando há dúvidas na
ultrassonografia?
Cintilografia.
Quando indicamos tomografia de
abdome na suspeita de colecistite
aguda?
Para descartar
complicações
da colecistite (p.
ex. abscesso) ou
para diagnóstico
diferencial.
Qual é a alteração sugestiva de
colecistite aguda na cintilografia
Se o ducto cístico não estiver patente, haverá falha de
preenchimento e a vesícula biliar não será visualizada
Qual é a principal bactéria isolada
na colecistite aguda?
Escherichia coli (41%).
Qual é o tratamento da colecistite
aguda em paciente de baixo risco
(ASA I e II)?
Antibioticoprofilaxia
+ colecistectomia
videolaparoscópica
(até 72h)
Qual é o tratamento da colecistite
aguda em paciente de alto risco
(ASA III, IV e V)?
Antibioticoterapia (4-7 dias). Se
houver falha no tratamento, fazer
drenagem da vesícula biliar ou até
colecistectomia
Qual é o tratamento inicial da
colecistite aguda em paciente
instável?
Colecistostomia (drenagem
percutânea da vesícula guiada
por exame de imagem) +
antibioticoterapia
Quais são os limites do trígono de
Calot?
- Superior: borda
hepática; - Inferior: ducto cístico;
- Medial: ducto
hepático comum
Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo I de baixo risco e
de alto risco cirúrgico?
- Baixo risco (ASA ≤ 2):
colecistectomia precoce; - Alto risco (ASA ≥ 3):
antibioticoterapia +
colecistectomia eletiva.
Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo II de baixo risco e
de alto risco cirúrgico?
- Baixo risco (ASA ≤ 2):
colecistectomia precoce; - Alto risco (ASA ≥ 3):
antibioticoterapia com ou sem
colecistostomia + colecistectomia
eletiva.
Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo III com ou sem
disfunção neurológica, respiratória
ou alteração na bilirrubina total
- Sem disfunção: antibioticoterapia +
colecistectomia precoce (após reanimação); - Com disfunção: antibioticoterapia +
colecistostomia + colecistectomia eletiva
(depende do risco cirúrgico)
Qual é a complicação mais
frequente da colecistite aguda?
Colecistite
gangrenosa.
Qual é a principal manifestação
clínica/radiológica sugestiva de
colecistite enfisematosa?
Crepitação
da parede
abdominal/ar na
topografia da
vesícula biliar.
Qual é a tríade radiológica clássica
do íleo biliar?
Tríade de Rigler:
* Obstrução
intestinal alta.
* Aerobilia.
* Cálculo
biliar ectópico
(usualmente no íleo
terminal)
Diagnóstico provável:
paciente com dor abdominal, vômitos e
distensão abdominal. Exame de imagem
evidencia obstrução intestinal, pneumobilia
e cálculo biliar em íleo terminal.
Íleo Biliar (Tríade de Riegler).
O que é a síndrome de Bouveret?
Tipo de íleo
biliar em que
há obstrução
duodenal
devido à fístula
colecistoduodenal
O que é a síndrome de Mirizzi?
Obstrução do ducto hepático comum por compressão
extrínseca de um cálculo no ducto cístico ou no
infundíbulo da vesícula biliar
Qual é o perfil típico do paciente na
colecistite aguda alitiásica?
Gravemente enfermos (UTI) e com
múltiplos fatores de risco (p. ex.
queimaduras, imunossupressão,
trauma grave, infecções, sepse e
nutrição parenteral total)
Qual é o tratamento da colecistite
aguda alitiásica em paciente com
baixo risco cirúrgico/anestésico e
estável?
Colecistectomia.
Qual é o tratamento da colecistite
aguda alitiásica em paciente com
alto risco cirúrgico/anestésico ou
instável
Colecistostomia percutânea.
Qual é a causa mais comum de
colangite?
Coledocolitíase
causando
obstrução biliar
O que é a pêntade de Reynolds?
Dor abdominal, febre, icterícia,
hipotensão e alteração do estado
mental (sugere colangite aguda
grave).
O que é a tríade de Charcot?
Dor abdominal, febre e icterícia
(sugere colangite aguda)
O que é o sinal de CourvoisierTerrier?
Presença de
vesícula biliar
palpável e indolor
em paciente ictérico
(sugere neoplasia
periampular)
mulher de 30 anos com dor em
hipocôndrio direito + febre alta +
icterícia. Apresenta ↑fosfatase alcalina,
↑bilirrubina direta e ↑gama GT
Colangite aguda.
Qual é o exame com maior acurácia
para diagnóstico de colangite aguda,
mas que não permite o tratamento
durante o exame?
Colangiorresonância.
Quais são as maneiras de
identificar colestase nos critérios
diagnósticos para colangite aguda?
- Icterícia (bilirrubina ≥ 2 mg/dL); e
- Teste de função hepática anormais:
↑fosfatase alcalina, ↑gama GT, TGO
ou TGP > 1,5x o limite superior da
normalidade
Qual é o tratamento da colangite
aguda?
Medidas de suporte clínico +
antibioticoterapia EV + drenagem
da via biliar (p. ex. CPRE).
Qual é o método padrão-ouro para
diagnóstico e drenagem da via
biliar na colangite aguda?
Colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica
(CPRE).
Quais são as duas causas mais
comuns de abdome agudo não
obstétrico na gestante?
- Apendicite aguda;
- Colecistite aguda
Qual é a conduta indicada em
gestantes de baixo risco cirúrgico
com colecistite aguda?
- 1º e 2º trimestres:
colecistectomia videolaparoscópica. - 3º trimestre:
antibióticos agora + colecistectomia 6
semanas pós-parto
Qual é a conduta indicada em
gestantes de alto risco cirúrgico/
anestético ou instáveis com
colecistite aguda?
Drenagem percutânea
(colecistostomia)
Que camadas histológicas
compõem um divertículo
colônico típico?
Mucosa e submucosa
(pseudodivertículo)
Que mecanismo leva
ao desenvolvimento da
diverticulite aguda?
Obstrução do divertículo →
↑bactérias → inflamação → ↑pressão
→isquemia e microperfuração
Quais são os segmentos
colônicos mais acometidos
por diverticulose em países
ocidentais?
Sigmoide (72%) e cólon
descendente (33%)
Qual é a faixa etária típica da
diverticulose colônica?
Aumenta com a
idade (especialmente
> 50-60 anos)
Qual é o segmento colônico
mais acometido por diverticulite
aguda na Ásia?
Cólon direito.
Qual é a apresentação clínica
típica da diverticulite aguda?
Dor em FIE, náusea/vômito,
febre baixa e alteração do
hábito intestinal
Diagnóstico provável:
homem de 72 anos + dor em
FIE + vômitos + febre baixa +
alteração do hábito intestinal.
Diverticulite aguda.
Qual é a complicação mais
comum da diverticulite aguda?
Abscesso
diverticular
Qual é o tipo de fístula mais
comum resultante de complicação
da diverticulite aguda?
Fístulas colovesicais
(65% dos casos).
Qual é a principal causa de
fístula colovesical?
Diverticulite
aguda (65-79%).
Diagnóstico provável:
paciente com quadro
recente de diverticulite
+ tomografia ao lado
Fístula colovesical.
Que exame é importante para
o diagnóstico diferencial de
fístula colovesical?
Colonoscopia (diferencia
diverticulite, neoplasia e
doença de Crohn).
Que exame diagnóstico é
contraindicado na fase aguda
da diverticulite?
Colonoscopia.
Qual é o exame de imagem
padrão-ouro para o diagnóstico
de diverticulite aguda?
TC de abdome com contraste.
Qual é o exame indicado
após o tratamento agudo de
diverticulite aguda?
Colonoscopia após 6-8
semanas para descartar
neoplasia de cólon.
O que é o estágio I da diverticulite
aguda (classificação de Hinchey)?
Abscesso mesentérico
ou pericólico pequeno,
confinado
O que é o estágio II da
diverticulite aguda (Hinchey)?
Abscesso pélvico
bloqueado
O que é o estágio III da
diverticulite aguda (Hinchey)?
Peritonite purulenta
generalizada
O que é o estágio IV da
diverticulite aguda (Hinchey)?
Peritonite fecal
generalizada
Qual é o estágio da
diverticulite aguda com
abscesso mesentérico
ou pericólico pequeno,
confinado (Hinchey)?
Estágio I
Qual é o estágio da
diverticulite aguda
com abscesso pélvico
bloqueado (Hinchey)?
Estágio II
Qual é o estágio da diverticulite
aguda com peritonite purulenta
generalizada (Hinchey)?
Estágio III.
Qual é o estágio da diverticulite
aguda com peritonite fecal
generalizada (Hinchey)?
Estágio IV.
Qual é a cobertura antibiótica
indicada na diverticulite aguda?
Gram-negativos + anaeróbios
(p. ex. ceftriaxona + metronidazol).
O que é a cirurgia de Hartmann?
Qual é o tratamento da
diverticulite não complicada
sem abscesso?
Suporte clínico + antibióticos.
Qual é o tratamento da
diverticulite com abscesso
pericólico confinado ao
mesentério (Hinchey IB)
- Abscesso < 4 cm: suporte
clínico + antibióticos; - Abscesso ≥ 4 cm: drenagem
percutânea + antibióticos +
suporte clínico
Qual é o tratamento da
diverticulite com abscesso
pélvico à distância (Hinchey II)?
- Abscesso < 4 cm: suporte
clínico + antibióticos; - Abscesso ≥ 4 cm: drenagem
percutânea + antibióticos +
suporte clínico
Qual é o tratamento da diverticulite
aguda com peritonite purulenta
(Hinchey III)?
Laparotomia
com cirurgia
de Hartmann
Qual é o tratamento da
diverticulite com peritonite
fecal (Hinchey IV)?
Laparotomia com cirurgia
de Hartmann.
Quais são as indicações de
cirurgia eletiva após um quadro
de diverticulite aguda?
- Diverticulite crônica
(sintomas persistentes); - Episódio único de
diverticulite complicada; ou - Imunossuprimidos
Quais são os ramos do
tronco celíaco?
Artérias gástrica
esquerda, esplênica
e hepática comum.
Qual é o território intestinal irrigado
pela artéria mesentérica superior?
Intestino delgado (exceto
duodeno proximal) e 2/3
proximais do cólon transverso.
Qual é o território intestinal irrigado
pela artéria mesentérica inferior?
1/3 distal do cólon transverso, cólon
descendente e retossigmoide.
Qual é a descrição clínica
clássica da isquemia
intestinal aguda?
Dor abdominal intensa
desproporcional ao
exame físico.
Quais são os dois pontos
anatômicos mais vulneráveis
à isquemia colônica?
*Ponto de Griffiths (na flexura esplênica);
*Ponto de Sudeck (na junção retossigmoide).
Qual é o segmento intestinal mais
frequentemente responsável pela
isquemia intestinal?
Isquemia colônica (50% dos casos).
Qual é a causa mais comum
de isquemia colônica?
Isquemia colônica não oclusiva
(devido a baixo fluxo sanguíneo).
Diagnóstico provável:
homem de 65 anos teve o diagnóstico de
infarto agudo do miocárdio com supra de ST
e realizou intervenção coronária percutânea
primária. Após 48h, queixa-se de cólica
em flanco esquerdo e hematoquezia. Está
hemodinamicamente estável e consciente.
Isquemia colônica.
Qual é o exame de escolha
para o diagnóstico de
isquemia colônica?
Colonoscopia.
Qual é o tratamento indicado
para a maioria dos pacientes
com isquemia colônica?
Suporte clínico (p. ex.: jejum, descompressão
gastrointestinal com sonda nasogástrica
se houver íleo paralítico, hidratação e
antibioticoterapia).
Quais são as duas principais
indicações de tratamento
cirúrgico para os pacientes
com isquemia colônica?
- Falha do tratamento conservador;
- Sinais clínicos ou radiológicos de
necrose/perfuração colônica.
Qual é a causa mais comum de
isquemia mesentérica aguda?
Embolia arterial
(50% dos casos).
Qual é o exame de escolha inicial
para os pacientes com suspeita
de isquemia mesentérica aguda?
Angiotomografia de abdome.
Qual é o exame padrão-ouro
para o diagnóstico de isquemia
mesentérica?
Arteriografia.
Diagnóstico provável:
homem de 72 anos apresenta dor abdominal difusa e
intensa em mesogástrio há 3 horas, náuseas, vômitos
e diarreia. O abdome está discretamente distendido,
flácido, levemente doloroso à palpação e com ruídos
hidroaéreos presentes. Comorbidades: hipertensão,
diabetes e fibrilação atrial
Isquemia mesentérica aguda
(provavelmente devido a um
êmbolo de origem cardíaca).
Qual é o tratamento definitivo da
isquemia mesentérica aguda de
etiologia embólica?
Embolectomia cirúrgica.
Qual é a artéria que irriga o intestino
mais frequentemente acometida
por obstrução embólica?
Artéria mesentérica
superior.
Qual é o tratamento farmacológico
inicial mais importante para os
pacientes com diagnóstico de
isquemia mesentérica aguda?
Anticoagulação
sistêmica.
Diagnóstico provável:
homem tabagista de 76 anos queixa-se de dor
epigástrica após as refeições, que o levou a
reduzir a alimentação e a uma perda ponderal
de 9 quilogramas. Tem histórico de infarto
agudo do miocárdio, diabetes, hipertensão e
claudicação intermitente.
Isquemia mesentérica crônica
(angina mesentérica).
Quando há indicação de
antibioticoterapia para os
pacientes com isquemia
mesentérica?
Em geral, recomenda-se
antibioticoterapia de amplo espectro
para os pacientes com isquemia intestinal
aguda (mesentérica ou colônica).
Qual é o tratamento usual da
isquemia mesentérica crônica
sintomática?
- Prevenir a progressão da aterosclerose
(p. ex.: cessar tabagismo, antiplaquetários); - Revascularização endovascular.
Qual é o exame de escolha
inicial para os pacientes com
suspeita de trombose venosa
mesentérica?
Angiotomografia do abdome
com contraste venoso.
Qual é o tratamento usual da
trombose venosa mesentérica?
Suporte clínico + anticoagulação
sistêmica.
O que é uma obstrução intestinal
em alça fechada?
Obstrução em dois pontos do intestino,
o que impede a drenagem por vômitos
e por evacuação, podendo causar
distensão, isquemia, necrose,perfusão
e peritonite. Ocorre, por exemplo, na
neoplasia obstrutiva de cólon sigmoide
com válvula ileocecal competente.
Qual é a classificação do abdome
agudo obstrutivo quanto à
localização?
Obstrução alta: obstruções proximais
à válvula ileocecal (p. ex.: as causadas
por bridas intestinais);
* Obstrução baixa: obstruções distais
à válvula ileocecal (p. ex.: neoplasias
colorretais ou volvo de sigmoide)
Quais são os sintomas típicos do
abdome agudo obstrutivo?
Dor, distensão abdominal, vômitos
e parada de eliminação de fezes e
flatos
Quais são os exames da rotina de
abdome agudo?
- Radiografia de tórax
posteroanterior (PA) em pé
(ortostase); - Radiograma de abdome em pé e
deitado (decúbito dorsal).
Qual é o sinal
indicado nesta
figura e de que ele é
sugestivo?
Sinal de Rigler (ou sinal da
parede dupla). É sugestivo de
pneumoperitônio
O que é o sinal do empilhamento de
moedas?
É um sinal em que se
visualiza dilatação das
alças do delgado e as
pregas coniventes,
sugerindo obstrução
intestinal alta.
Quais são as características
radiológicas gerais de uma
obstrução intestinal alta?
Presença de níveis hidroaéreos,
distensão gasosa intestinal com
distribuição centralizada no abdome
e visualização das pregas coniventes
(empilhamento de moedas)
Quais são as duas principais causas
de obstrução intestinal alta?
Aderências intestinais
(bridas) e tumores
metastáticos.
Qual é o principal fator de risco para a formação de bridas?
Cirurgias abdominais
prévias.
Diagnóstico provável: mulher de 45 anos apresenta
distensão e dor abdominais, vômitos biliosos, parada
de eliminação de fezes e flatos. Comorbidades:
hipertensão e diabetes. Cirurgias prévias:
colecistectomia aberta há 8 anos e cirurgia bariátrica
há 4 anos.
Obstrução
intestinal proximal
(provavelmente por
bridas).
Em geral, qual é o tratamento inicial
da obstrução intestinal por bridas?
Suporte clínico (p. ex.:
descompressão gástrica e correção
dos distúrbios hidroeletrolíticos)
Quando indicamos tratamento
cirúrgico para o manejo de
pacientes com obstrução intestinal
por bridas?
Quando não há resposta ao
tratamento conservador ou
quando há piora clínica (p. ex.:
febre, piora da leucocitose,
acidose metabólica, hipotensão
e taquicardia), indica-se a
laparotomia exploratória com lise
das bridas.
Qual é o tratamento de escolha da
hérnia agudamente encarcerada e
com sinais de estrangulamento?
Inguinotomia direta de urgência
sem redução da hérnia.
Qual é a tríade classicamente
associada ao volvo gástrico?
Tríade de Borchardt (presente em 70% dos
pacientes):
* Dor intensa e súbita no abdome superior;
* Vômitos severos;
* Incapacidade de passar uma sonda
nasogástrica
Diagnóstico provável: homem de 60
anos apresenta dor no abdome superior,
distensão abdominal e vômitos. A sonda
nasogástrica não progride,apesar de
várias tentativas.
Volvo gástrico.
Diagnóstico provável: mulher de 70 anos queixa-se
de dor e distensão abdominais, sem vômitos. Toque
retal com fezes na ampola retal. Radiografia de
abdome evidencia pneumobilia, cálculo radiopaco
na fossa ilíaca direita e sinal do empilhamento de
moedas
Íleo biliar.
Quais são os achados radiográficos
típicos do íleo biliar (tríade de
Riegler)?
- Sinais de obstrução
intestinal alta; - Aerobilia;
- Cálculo biliar
ectópico.
diferença sinal de Rigler e triade de Riegler
Sinal de Rigler (ou sinal da
parede dupla). É sugestivo de
pneumoperitônio
triade Riegler:
* Sinais de obstrução
intestinal alta;
* Aerobilia;
* Cálculo biliar
ectópico
Qual é o principal fator de risco
para a síndrome da artéria
mesentérica superior?
Perda de peso significativa.
Qual é o tratamento de escolha da
síndrome da artéria mesentérica
superior?
Duodenojejunostomia
Quais são as duas causas mais
comuns de obstrução intestinal
baixa?
- Câncer colorretal;
- Volvo.
Quais são as características
radiológicas gerais de uma
obstrução intestinal baixa?
Visualização das
haustrações colônicas,
localização periférica
no abdome e ausência
de ar na ampola retal
Diagnóstico provável: homem de 71
anos apresenta distensão abdominal,
parada da eliminação de fezes e
flato e dor em cólica. Nega vômitos e
refere perda de 5 kg. Nega cirurgias
abdominais prévias. Foi realizada
radiografia de abdome com haustrações colônicas,
localização periférica
Neoplasia colônica causando
obstrução intestinal.
Qual é o nome do sinal
indicado pela seta verde (Sinal da “maçã mordida”,)
nesta figura e de que
patologia ele é mais
comumente sugestivo?
Sinal da “maçã mordida”, sugestivo
de obstrução do lúmen do cólon
(mais comumente por neoplasia
colônica).
Qual é a localização mais comum
dos volvos?
Cólon sigmoide (75% dos casos).
Diagnóstico provável: homem de
70 anos apresenta dor e distensão
abdominais, náuseas e vômitos.
Realizou a radiografia de abdome
a seguir: sinal grao de cafe
Volvo de sigmoide.
Qual é o sinal radiológico
classicamente associado ao volvo
de sigmoide?
Sinal do grão de café.
Qual é o tratamento do volvo de
sigmoide no paciente estável
hemodinamicamente e sem
peritonite?
Colonoscopia ou
retossigmoidoscopia
descompressiva. Programar
sigmoidectomia para a mesma
internação
Qual é o tratamento do volvo de
sigmoide no paciente instável ou
com peritonite?
Laparotomia e cirurgia de
Hartmann.
Diagnóstico provável: homem de 70 anos
queixa-se de dor e distensão abdominais. Refere
dificuldade para evacuar, mas nota passagem
depequena quantidade de fezes líquidas. Está em
bom estado geral, sem sinais de peritonite. Toque
retal sem sinais de massas. Foi realizada uma
tomografia de abdome.
Fecaloma.
Qual é o sinal radiológico
classicamente associado ao
fecaloma?
Sinal do “miolo de
pão”
Qual é o tratamento usual do
fecaloma?
Desimpactação do
fecaloma (pode ser
manual, com o auxílio
de enemas, laxantes
ou até em centro
cirúrgico).
diagnóstico provável: mulher de 25 anos sofre acidente de moto a
80 km/h. Chega à emergência com sinais de fratura, sangramento,
escoriações, hipotensão e rebaixamento do nível de consciência.
É intubada e levada à laparotomia de emergência. É realizada
cirurgia de controle de danos, com controle da hemorragia,
empacotamento e fechamento temporário do abdome. Três
meses após a alta, apresenta vômitos, distensão abdominal e dor
abdominal
Corpo estranho (gossipiboma).
diagnóstico provável: homem de 65 anos realizou
colectomia e cirurgia de Hartmann devido a uma
neoplasia de cólon. No 5º dia de pós-operatório
apresenta náuseas e vômitos, intolerância à dieta
oral, ausência de eliminação de fezes, além de
distensão abdominal. É realizada uma radiografia
que evidencia distensão universal das alças
(delgado e cólon).
Íleo paralítico.
diagnóstico provável: homem de 71 anos
permanece em UTI para recuperação de um
transplante cardíaco. Apresenta distensão
abdominal não dolorosa, timpanismo à percussão,
especialmente à direita, ruídos hidroaéreos
presentes e parada de eliminação de fezes. Toque
retal com fezes sólidas. Radiografia evidencia
distensão importante do cólon direito
Pseudo-obstrução colônica.
qual é o diâmetro cecal
considerado limítrofe para um
maior risco de perfuração nos
pacientes com pseudo-obstrução
colônica?
Diâmetro cecal ≥ 12 cm.
Qual é o tratamento usual da
pseudo-obstrução colônica de
acordo com a dilatação cecal?
- Ceco < 12 cm e paciente estável:
medidas de suporte (jejum, hidratação,
sonda nasogástrica, etc); - Ceco ≥ 12 cm ou pacientes instáveis:
neostigmina inicialmente, seguida de
colonoscopia descompressiva.
Qual é a definição de abdome
agudo hemorrágico?
Presença de sangue livre na
cavidade abdominal de origem
não traumática.
O que é o sinal de Kehr? (Lafond)
Dor referida no ombro
decorrente de líquido livre
irritando o diafragma.
Diagnóstico provável: dor abdominal de início súbito + choque hipovolêmico.
Abdome agudo hemorrágico.
Qual é a causa mais comum de
abdome agudo hemorrágico?
Gravidez ectópica rota.
Em que localização anatômica é
mais comum ocorrer ruptura da
gestação ectópica?
Istmo da tuba uterina.
PORÉM, a gravidez ectopica é mais comum na ampola
Diagnóstico provável: mulher de 20 anos, usuária de DIU, sangramento vaginal, dor
abdominal súbita, taquicardia e
hipotensão.
Gestação ectópica rota.
Que achados no USG corroboram o diagnóstico de gestação ectópica rota?
- Líquido livre;
- Ausência de gestação
intrauterina; - Massa extrauterina complexa
(geralmente na tuba uterina).
Que exame laboratorial ajuda a
distinguir gestação ectópica rota
de cisto ovariano roto?
β-HCG.
Qual é o tratamento da gravidez
ectópica rota?
Salpingectomia de
emergência.
Qual é o tratamento do cisto
ovariano roto?
- Estável: observação.
- Instável: laparoscopia/
laparatomia com cistectomia ou
ooforectomia
Qual é o principal fator de risco
para ruptura de aneurisma de aorta abdominal?
Diâmetro ≥ 5,5 cm.
OUTROS FR:
- Sacular > fusiforme
- crescimento > 0,5 em 6 meses / ou > 1 cm em 1 mes
- aneurisma sintomaticos
- Tabagista, Sexo feminino, DPOC, Transplantado cardiaco ou renal.
Qual é a tríade clássica do
aneurisma abdominal roto?
Dor abdominal/lombar intensa;
* Hipotensão; e
* Massa abdominal pulsátil.
obs: pode estar presente sinal de Grey-Turner
(Tbm na pancreatite aguda)
Diagnóstico provável:
homem de 65 anos, tabagista,
hipertenso, com dor abdominal súbita e intensa, taquicárdico, hipotenso e massa pulsátil no abdome.
Aneurisma de aorta abdominal roto
Qual é o exame diagnóstico
indicado na suspeita de
rotura de aneurisma de aorta
abdominal em paciente estável? e instavel?
Estável: Angiotomografia.
instavel: USG (Risco de falso negativo)
OBS: Se dx prévio de aneurisma –> ir direto para cirurgia
Que método de reparo de
aneurisma da aorta abdominal
roto apresenta menor
morbimortalidade?
Reparo endovascular
Quais as modalidades de tto de aneurisma de aorta abd roto?
- Fazer hipotensao permissiva
- Reparo endovascular (passar balao aortico) –> pré operatorio
Tratamento aberto:
1. enxerto
2. Endovascular:
Quais as contraindicacoes de reparo endovascular no tto de aneurismo de aorta abd roto?
- Aneurisma localizado na altura ou acima das arterias renais
- Colo aortico < 0,7 (distancia das art renais e o o aneurisma)
- Presença de trombo ou salcificacao circunferencial na regiao proximal de fixaçao da protese
Qual a principal complicaçao do reparo de aneurisma roto de aorta abd?
Colite isquemica (pois o tto pode obstruir a arteria mesenteria inferior, ou por vasoespasmo)
Clinica: dor abd, a esquerda, diarreia mucossanguinolenta e febre
DX: colonoscopia
obs: locais mais comuns (retossigmoide e flexura esplenica –> pelo menor quantidade de circulacao colateral nessas regioes)
Qual é a causa mais comum de
abdome agudo perfurativo?
Úlcera péptica perfurada.
Quais são os dois principais
fatores de risco para a formação de úlcera péptica?
- Infecção por H. pylori; e
- AINEs e AAS.
Qual é a localização das
úlceras pépticas em que
ocorrem mais perfurações?
Parede anterior do bulbo
duodenal.
Qual é a localização das
úlceras pépticas em que
ocorrem mais sangramentos?
Parede posterior do bulbo
duodenal. (por conta da irrigaçao da art gastroduodenal)
Qual é a localização das
úlceras pépticas mais comum?
1- bulbo duodenal
2- pré pilorica
Qual é o sinal em que há
timpanismo no lugar de
macicez na loja hepática e
qual é o significado?
Sinal de Jobert, que sugere
pneumoperitônio
Qual é o sinal sugestivo de pneumoperitônio
Sinal da dupla parede (Rigler),
Quais porçoes do duodeno são intra e retro peritoneais?
1º porçao: intraperitoneal
2º, 3º, 4º porçoes: retroperitoneal
(por isso, se perfuraçao nessas areas, nao tem pneumoperitoneo, nem dor abd)
Diagnóstico provável: homem de
61 anos em uso de ibuprofeno há
10 dias + dor epigástrica intensa e
súbita + taquicardia + abdome em
tábua e irritação peritoneal.
Úlcera péptica perfurada.
O que é o sinal das asas da
gaivota na radiografia de
tórax?
Visualização de
pneumoperitônio
bilateral.
O que é o sinal de Jobert e
qual é o seu significado?
Timpanismo no lugar de
macicez na loja hepática, que
indica pneumoperitônio.
Qual é o exame de
imagem inicial indicado na
suspeita de abdome agudo
perfurativo?
Rotina de abdome agudo:
* Radiografia de tórax em pé (PA); e
* Radiografias de abdome em pé
(AP) e deitado (AP).
Qual é o exame com maior
acurácia para diagnóstico de
abdome agudo perfurativo?
TC de abdome
Qual é o tratamento cirúrgico
indicado para as úlceras
duodenais perfuradas simples
e pequenas (< 2cm) em paciente estavel?
Ulcerorrafia + epiploplastia
(patch de Graham). - maioria dos casos
Se paciente que nao adere ao tto ou ulcera cronica (fazer vagotomia e piloroplastia)
Qual é o tratamento cirúrgico
das úlceras pépticas perfuradas provocadas pelo uso de anti-inflamatórios?
Ulcerorrafia +
epiploplastia
(patch de
Graham).
NAO É NECESSÁRIO RESSECÇAO mesmo se a ulcera for grande >= 2 cm (pegadinha de prova)
Qual é o tratamento clínico
adjuvante indicado nos casos
de úlcera péptica perfurada?
Erradicação do H. pylori +
inibidor de bomba de prótons.
Diagnóstico provável: mulher
submetida a CPRE com papilotomia desenvolve dor abdominal e vômitos + retropneumoperitônio na tomografia de abdome.
Perfuração da parede posterior do duodeno
Em ulceras gastricas/duodenais causadas por AINES, qual o aspecto da ulcera e o tratamento
Ulcera SEM calo fibroso
Rafia da ulcera com patch de graham
NAO É NECESSÁRIO RESSECÇAO mesmo se a ulcera for grande >= 2 cm (pegadinha de prova)
Qual o tratamento de ulcera peptica perfura em paciente instavel, com perfuraçao >24h, peritonite e alto risco cirurgico
Ulcerorrafia e patch de graham (epiploplastia)
se ulcera gastrica –> biopsiar as bordas e tto para H. pylori (se houver)
Qual o tratamento de ulcera gastrica perfurada em paciente estavel?
Se ulcera < 2 cm: ressecçao em cunha + patch de graham + VAGOTOMIA se ulcera tipo II ou III
Se ulcera > 2 cm: GASTRECTOMIA (o tipo de gastrectomia depende da localizacao da ulcero)
+ Vagotomia se tipo II ou III
Qual é o tratamento cirúrgico
indicado para as úlceras
duodenais perfuradas complexas ou grande (>3cm) em paciente estavel?
fechamento da ulcera com reforço do omento ou serosa de alça jejunal em Y de roux + exclusao pilorica
Opcoes: duodenostomia ou antrectomia englobando a ulcera