CA DE MAMA Flashcards
Segundo o Ministério da Saúde, o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado nas mulheres entre 50 e 69 anos através de:
exame clínico das mamas anual e mamografia, a cada dois anos, se normais
Principal causa de derrame papilar lácteo?
Hiperprolactinemia!
– Fisiológica (gestação): bilateral, multiductal, à expressão;
- Prolactinoma (TSH);
- Medicamentosa (antagonistas da dopamina): plasil, ranitidina, neurolépticos;
- Hipotireoidismo.
Principais causas do derrame papilar multicolor (verde/amarelo/marrom)? (2)
AFBM (afecções benignas da mama);
Ectasia ductal.
Principal causa de derrame papilar sanguinolento? Causa mais grave?
- Papiloma intraductal.
- Carcinoma .
Coloração do derrame papilar gravídico?
lactéo
Quando investigar derrame papilar? (4)
“Quando EUU vou Investigar?”
- Espontâneo;
- Uniductal;
- Unilateral;
- Indica câncer (água de rocha/sanguinolento).
Como realizar a investigação de derrame papilar suspeito?
Nódulos de mama
Sequência de exames?
Exame clínico;
PAAF;
Exames de imagem.
(os resultados determinarão a necessidade de biópsia)
Nódulos de mama
Quando realizar biópsia? (3)
≥ 2 recidivas ou massa residual após PAAF;
Conteúdo sanguinolento;
Nódulo sólido.
Nódulos de mama
Quando não realizar biópsia?
Achados compatíveis com cisto simples.
V ou F?
Na avaliação de nódulos mamários deve-se sempre solicitar algum exame de imagem (ex.: MMG), independente dos resultados da PAAF. 👀
verdadeiro
Primeiro exame complementar para investigar nódulos de mama palpáveis?
PAAF (não são os exames de imagem).
“Palpável → PAAF”
Conduta para nódulo mamário sólido na PAAF? (3)
Citologia;
MMG/USG;
Biópsia.
Conduta em caso de nódulo mamário cístico com líquido sanguinolento ou nódulo residual ou > 2 recidivas de cisto simples na PAAF?
MMG/USG + biópsia.
Nódulo mamário cístico com MMG/USG alteradas, devemos…
biopsiar
Características clínicas de um nódulo mamário benigno? (4)
Móvel;
Regular;
Fibroelástico;
Sem retração de pele.
Características clínicas de um nódulo mamário maligno? (4)
AREIA
Aderido;
Retração de pele;
Endurecido (pétreo);
IrregulAr;
Quadrante mais acometido pelo câncer de mama?
Superior lateral (ou externo).
(maior densidade de tecido glandular)
Principal função da PAAF?
Diferenciar nódulos císticos dos sólidos.
(solicitar biópsia caso suspeite de malignidade)
Sinais ultrassonográficos sugestivos de nódulo mamário benigno? (4)
“Quem é do bem vai DOAR”
Delimitado (bem delimitado);
“Omogêneo” (homogêneo);
Anecoico;
Reforço acústico posterior.
Sinais ultrassonográficos sugestivos de nódulo mamário maligno? (5)
Misto (cístico + sólido);
Heterogêneo;
Mal delimitado;
Sombra acústica posterior (“o maligno é sombrio”);
Diâmetro craniocaudal > laterolateral.
Indicações da ressonância na investigação de patologias da mama? (6)
Prótese mamária;
Múltiplas cirurgias (cicatriz no parênquima);
BIRADS 0 (inconclusiva);
Estudo de mama contralateral;
Avaliar focos secundários;
Rastreio de recidiva local e metástases
(↑especificidade para implantes ósseos).
Sensibilidade e especificidade da ressonância na investigação de patologias da mama?
Alta sensibilidade e baixa especificidade.
Em pacientes de alto risco pode ser efetiva para rastreamento, pelo valor preditivo positivo de 100% para tumores > 2 mm.
Indicações da ressonância na investigação de patologias da mama? (6)
Prótese mamária;
Múltiplas cirurgias (cicatriz no parênquima);
BIRADS 0 (inconclusiva);
Estudo de mama contralateral;
Avaliar focos secundários;
Rastreio de recidiva local e metástases
(↑especificidade para implantes ósseos).
Desvantagens da ressonância na investigação de patologias da mama? (2)
Não mostra microcalcificações;
Não mostra lesões < 2 mm.
Ressonância não mostra MD
Exame padrão-ouro para avaliar o parênquima mamário e mostra microcalcificações ?
mamografia
BIRADS 0? Conduta?
Inconclusiva.
Avaliação complementar por USG ou RNM.
BIRADS 1? Conduta?
Exame normal.
Manter seguimento de acordo com a idade.
BIRADS 2? Conduta?
Alterações benignas.
Manter seguimento de acordo com a idade.
Alterações benignas encontradas no BIRADS 2? (5)
Cistos simples;
Linfonodos intra-mamários;
Calcificações vasculares;
Calcificações “em pipoca” (típicas de fibroadenoma);
Implantes de silicone.
BIRADS 3? Conduta?
Provavelmente benigno.
Repetir MMG em 6 meses.
BIRADS 4? Conduta?
Achados suspeitos de malignidade.
Biópsia.
BIRADS 5? Conduta?
Achados altamente sugestivos de malignidade.
Biópsia.
Achados clássicos de BIRADS 5? (2)
Nódulo denso e espiculado;
Microcalcificações pleomórficas agrupadas ou em trajeto ductal.
BIRADS 6? (2)
Lesão já diagnosticada como CA;
Demanda história clínica, não apenas pela imagem.
Principais indicações da punção por agulha grossa (core biopsy)? (4)
- Nódulo sólido;
- Microcalcificações agrupadas*;
- Densidade assimétrica;
- Distorção do parênquima.
*nesse caso, a core biopsy deve ser guiada por estereotaxia
Padrão-ouro na investigação de lesão mamária?
Biópsia cirúrgica.
Diferença entre biópsia cirúrgica incisional e excisional?
Incisional: retira parte do tumor (lesões maiores);
Excisional: retira todo o tumor (lesões menores).
Tumor sólido benigno mais comum da mama? Idade pico de incidência? padrão caracteristico no USG?
- Fibroadenoma.
- Mulheres jovens (20-35 anos).
- microcalcificações em pipoca
Tumor filoides
Cite 2 características e a conduta
- Crescimento absurdamente rápido;
- Agressivo, apesar de ser considerado benigno.
- Ressecção com margens cirúrgicas livres.
Alteração funcional benigna da mama (AFBM)
Tríade clássica?
MAC
Mastalgia cíclica;
Adensamentos;
Cistos.
Mastalgia cíclica
Principais características? (3)
Aumenta na fase lútea;
Bilateral;
Típica da AFBM.
Mastalgia acíclica
Principal característica? Principais causas? (4)
- unilateral
MENE
1. Mastites;
2. Ectasia ductal;
3. Nevralgia;
4. Esteatonecrose.
Mastalgia acíclica
1o passo na investigação?
Confirmar se dor é mamária ou extramamária.
Mastalgia
Tratamento não-medicamentoso? (2)
Orientar que mastalgia não é sintoma de câncer;
Sustentação das mamas (resolve 90%).
Principais causas de dor extramamária? (4)
- Contratura muscular;
- Nevralgia intercostal;
- Síndrome de Tietze (inflamação da articulação costocondral);
- Doença de Mondor (tromboflebite de VV superficiais do tórax e da parte superior do abdome).
CA de mama
Fatores de risco? (7)
♀;
História familiar (1º grau);
Dieta (↑gorduras);
Nuliparidade ou primiparidade tardia;
Menacme prolongada;
Carcinoma in situ/hiperplasias atípicas;
Antecedente de neoplasias ginecológicas.
O que significa “menacme prolongada” nos fatores de risco para CA de mama?
Menarca precoce e menopausa tardia.
CA de mama
Tipo histológico mais comum?
Carcinoma ductal infiltrante (CDI).
Diferença de evolução entre o CA ductal in situ e o CA lobular in situ?
CA ductal in situ: evolui para carcinoma ductal infiltrante (invasivo);
CA lobular in situ: não evolui para forma invasiva.
No CA de mama, qual tipo histológico tem tendência à bilateralidade e multicentralidade?
Carcinoma lobular infiltrante.
Aparência da pele típica do CA de mama inflamatório?
Pele em casca de laranja.
V ou F?
A doença de Paget é um tipo raro de câncer de mama envolvendo a pele do mamilo. Esse tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola.
verdadeiro
Doença de Paget na mama
Caracterize-a. (4)
Descamação unilateral;
Evolução lenta;
Destruição de papila;
Evolução centrífuga.
Fatores prognósticos de alto risco para recidiva? (7)
Status axilar positivo;
Tumores > 2 cm;
Alto grau;
Indiferenciados;
Receptores estrogênio negativos;
Tumores aneuploides;
Cathepsina D elevada.
Periodicidade do rastreio?
(MS x FEBRASGO)
MS: Mamografia bienal entre 50 e 69 anos;
FEBRASGO/SBM: Mamografia anual após os 40 anos.
Como é feito o rastreio em pacientes de alto risco?
Exame clínico + MMG a partir dos 35 anos.
Estadiamento T1?
≤ 2 cm de diâmetro.
Estadiamento T2?
2 cm < tumor < 5 cm.
Estadiamento T3?
Tumor > 5 cm.
Estadiamento T4?
abcd
T4a: extensão para parede torácica;
T4b: edema (casca laranja) / ulceração pele / nódulos cutâneos satélites;
T4c: T4a + T4b;
T4d: carcinoma inflamatório.
Estadiamento N? (3)
N1: metástase para linfonodos axilares homolaterais móveis;
N2: metástase para linfonodos axilares homolaterais fixos / aderidos;
N3: infra ou supraclaviculares / mamária interna.
Estadiamento N? (3)
N1: metástase para linfonodos axilares homolaterais móveis;
N2: metástase para linfonodos axilares homolaterais fixos / aderidos;
N3: infra ou supraclaviculares / mamária interna.
Estadiamento M? (2)
M0: sem metástase à distância;
M1: metástase à distância.
Estágio I?
T1 N0 M0.
Estágio IIA? (3)
T0;
T1 N1 M0;
T2 N0 M0.
Estágio IIB? (2)
T2 N1 M0;
T3 N0 M0.
Estágio IIIA? (5)
T0;
T1;
T2 N2 M0;
T3 N1;
N2 M0.
Estágio IIIB? (3)
T4 N0;
N1;
N2 M0.
Estágio IIIC?
Qualquer T + N3 M0.
Estágio IV?
Qualquer T + Qualquer N + m1
CA de mama inflamatório é estadiado como…
IVd.
Na cirurgia conservadora do CA de mama é obrigatório fazer…
radioterapia pós-operatória.
(se indisponível contraindica a cirurgia conservadora)
CA de mama
Indicações clássicas de radioterapia adjuvante? (4)
1234
Após 1 cirurgia conservadora;
“Doismatológico” (dermatológico - acometimento de pele);
T3 (\≥ 5 cm);
\≥ 4 linfonodos acometidos.
Situação em que o esvaziamento axilar é dispensável?
tumores in situ
Indicação da QT neoadjuvante (pré-cirurgia)?
CA localmente avançado.
Indicação da QT adjuvante (pós-cirurgia)? (5)
1 e 2
Tumor > 1 cm;
Tumores 1nfiltrantes;
Linfonodo (N≥1);
Metástase (M1);
HER-2.
(iniciar 4-6 semanas após a cirurgia)
Indicação de hormonioterapia? Drogas usadas?
Tumores receptores hormonais positivos (RE+ e RP+).
Tamoxifeno e inibidores de aromatase.
V ou F ?
A quimioterapia é contraindicada para gestantes com câncer de mama.
v
V ou F?
Para a pesquisa de linfonodo sentinela, apenas a técnica com tecnécio 99 pode ser realizada na gestante.
v
No que consiste a técnica de Patey?
Remove peitoral menor + esvaziamento axilar.
“Patey → Preserva o Peitoral maior”