Bradarritmias Flashcards

1
Q

O que caracteriza uma bradicardia sinusal?

A

Frequência cardíaca baixa, que não atende às necessidades fisiológicas do indivíduo, podendo ser normal em atletas ou jovens.

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2
Q

Quais são as bradiarritmias mais comuns?

A

Doença do nódulo sinusal, bloqueio sinoatrial, síndrome braditaquicardia, e bloqueios atrioventriculares.

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3
Q

Quais os principais sintomas das bradiarritmias?

A

Astenia, fraqueza, intolerância ao esforço, dispneia, tontura, pré-síncope e síncope.

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4
Q

Qual exame é fundamental no diagnóstico das bradiarritmias?

A

O eletrocardiograma (ECG), podendo ser complementado pelo Holter de 24 horas.

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5
Q

O que define uma pausa sinusal como patológica?

A

Duração superior a 3 segundos, podendo não ser sintomática ou necessitar de tratamento.

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6
Q

Como se classifica o bloqueio sinoatrial (BSA)?

A

Em três graus: 1º grau (atraso da condução), 2º grau tipo I (Wenckebach) e tipo II (ausência súbita de condução), e 3º grau (dissociação completa).

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7
Q

O que caracteriza a hipersensibilidade do seio carotídeo?

A

Reflexo vagal exagerado a estímulos externos, levando a bradicardia ou queda de pressão arterial, frequentemente em idosos.

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8
Q

O que é a síndrome braditaquicardia?

A

Períodos de fibrilação ou flutter atrial seguidos de ritmo sinusal bradicárdico, levando a síncope.

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9
Q

Qual a relação entre a apneia obstrutiva do sono e bradiarritmias?

A

Pode provocar pausas sinusais, especialmente durante o sono, geralmente assintomáticas.

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10
Q

Quais as causas reversíveis de disfunções sinusais?

A

Apneia do sono, hipotermia, infarto agudo do miocárdio, hipercalemia, uso de medicamentos como betabloqueadores.

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11
Q

Quais as manifestações clínicas comuns da disfunção do nódulo sinusal?

A

Astenia, fraqueza, intolerância ao esforço, dispneia, tontura, síncope e pré-síncope.

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12
Q

Quando o implante de marca-passo definitivo é indicado para bradiarritmias?

A

Em casos de disfunção sinusal não reversível com sintomas de hipofluxo cerebral, intolerância ao esforço ou insuficiência cardíaca.

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13
Q

O que caracteriza um bloqueio atrioventricular (BAV) de 1º grau?

A

Prolongamento do intervalo PR acima de 200 ms sem bloqueio da condução atrial para o ventrículo, geralmente assintomático.

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14
Q

Quais as principais causas de bloqueios atrioventriculares?

A

Alterações fisiológicas (vagotonia), esclerose, fibrose, isquemia, e uso de medicamentos que deprimem a condução AV.

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15
Q

Como se manifesta o bloqueio AV de 2º grau tipo I (Wenckebach)?

A

Aumento progressivo do intervalo PR até que uma onda P seja bloqueada, geralmente de caráter benigno.

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16
Q

Qual é a principal característica do bloqueio AV de 2º grau tipo II?

A

Bloqueio súbito de ondas P sem aumento progressivo do intervalo PR, geralmente envolvendo o sistema His-Purkinje, com prognóstico mais grave.

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17
Q

O que define o bloqueio AV do 2º grau com condução 2:1?

A

Cada segunda onda P é bloqueada, frequentemente associado a comprometimento do sistema de condução abaixo do nó AV.

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18
Q

Qual a implicação clínica de um bloqueio AV de 3º grau (total)?

A

Dissociação completa entre atividade atrial e ventricular, com ritmo de escape ventricular, necessitando frequentemente de marca-passo definitivo.

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19
Q

Como são tratados os bloqueios AV de 2º grau tipo II e os de 3º grau?

A

Geralmente requerem implante de marca-passo definitivo devido ao risco de assistolia e síncope.

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20
Q

O que caracteriza a incompetência cronotrópica?

A

Incapacidade de aumentar a frequência cardíaca em resposta ao exercício, levando a astenia, sonolência e intolerância ao esforço.

21
Q

Qual é o papel do sistema nervoso autônomo na bradicardia sinusal?

A

Aumento da atividade vagal pode provocar bradicardia, pausas sinusais e bloqueios AV.

22
Q

Quais são as manifestações da síndrome braditaquicardia?

A

Períodos de fibrilação ou flutter atrial alternados com bradicardia, levando a sintomas como síncope.

23
Q

Qual o tratamento para disfunções sinusais agudas causadas por fármacos?

A

Suspensão dos medicamentos causadores, como digitálicos, betabloqueadores e amiodarona, e uso de antídotos quando necessário.

24
Q

Quando é indicada a estimulação cardíaca temporária nas bradiarritmias agudas?

A

Nos casos refratários ao tratamento farmacológico, como após infarto agudo do miocárdio ou intoxicação medicamentosa.

25
Q

Qual a principal etiologia das disfunções sinusais?

A

Causas reversíveis como aumento do tônus vagal, hipercapnia e apneia obstrutiva do sono, além de causas crônicas como amiloidose e doenças esclerodegenerativas.

26
Q

O que caracteriza um bloqueio atrioventricular (BAV) de 3º grau?

A

Dissociação completa entre a atividade atrial e ventricular, com ritmo de escape ventricular, necessitando frequentemente de implante de marca-passo definitivo.

27
Q

Quais as principais manifestações clínicas do bloqueio AV de 3º grau?

A

Síncope, pré-síncope, cansaço e tontura, principalmente devido ao baixo fluxo sanguíneo cerebral.

28
Q

Quais as indicações para o implante de marca-passo definitivo nos bloqueios atrioventriculares?

A

Bloqueios de 2º e 3º graus com sintomas de hipofluxo cerebral, insuficiência cardíaca ou intolerância ao esforço, e bloqueios de causa não reversível.

29
Q

O que é a síndrome braditaquicardia?

A

Períodos de fibrilação ou flutter atrial seguidos de bradicardia, frequentemente levando a síncope.

30
Q

Qual o tratamento recomendado para bradicardias associadas a síncopes neurocardiogênicas?

A

Cardioneuroablação, que visa eliminar a resposta vagal excessiva, é uma técnica promissora ainda em avaliação.

31
Q

Quais são as causas reversíveis de pausas sinusais?

A

Apneia obstrutiva do sono, hipercalemia, hipotermia, e uso de medicamentos como betabloqueadores.

32
Q

Quais são os principais critérios de avaliação para disfunção sinusal no eletrofisiológico?

A

Tempo máximo de recuperação sinusal (TMRS) e tempo corrigido de recuperação sinusal (TCRS), com valores normais até 1.500 ms e 525 ms, respectivamente.

33
Q

Quando é indicado o tratamento farmacológico nas disfunções sinusais?

A

Nas formas agudas, com correção das causas subjacentes e uso de atropina em situações emergenciais.

34
Q

Como são tratadas as disfunções sinusais crônicas?

A

Geralmente com implante de marca-passo definitivo, especialmente em casos de disfunção não reversível que provoquem hipofluxo cerebral ou intolerância ao esforço.

35
Q

O que caracteriza a incompetência cronotrópica?

A

Incapacidade de aumentar a frequência cardíaca em resposta ao exercício, manifestando-se por fadiga e intolerância ao esforço.

36
Q

Quais as principais causas de bloqueio AV de 2º grau tipo II?

A

Lesões no sistema His-Purkinje, frequentemente associadas a isquemia ou fibrose, com alto risco de progressão para bloqueio completo.

37
Q

Quais são as principais causas agudas e reversíveis de disfunções sinusais?

A

Apneia obstrutiva do sono, aumento do tônus vagal, hipercalemia, hipercapnia, hipotermia e injúria cirúrgica do nódulo sinusal.

38
Q

Quais as causas crônicas e irreversíveis de disfunções sinusais?

A

Doença esclerodegenerativa, amiloidose, doença familial do nódulo sinusal, distrofia muscular e doença isquêmica crônica.

39
Q

Quais medicamentos podem induzir disfunção sinusal?

A

Digitálicos, betabloqueadores, verapamil, e quinidina, especialmente em níveis tóxicos ou quando administrados de forma endovenosa.

40
Q

O que caracteriza a síndrome braditaquicardia no Holter de 24 horas?

A

Episódios de fibrilação atrial seguidos de pausas sinusais, levando a bradicardia, com possível reversão ao ritmo sinusal.

41
Q

Quais são os sintomas típicos de incompetência cronotrópica?

A

Astenia, intolerância ao esforço, sonolência, e, mais raramente, síncope, resultando de uma falha na resposta cronotrópica ao exercício.

42
Q

Quando é indicado o implante de marca-passo definitivo em disfunção sinusal?

A

Nos casos de disfunção sinusal não reversível que cause hipofluxo cerebral, intolerância ao esforço, ou insuficiência cardíaca.

43
Q

O que caracteriza um bloqueio atrioventricular (BAV) do 2º grau tipo II?

A

Bloqueio súbito de ondas P sem prolongamento prévio do intervalo PR, geralmente associado à lesão no sistema His-Purkinje.

44
Q

O que é a cardioneuroablação e quando ela é indicada?

A

É uma técnica para abolir reflexos vagais exagerados, indicada principalmente em pacientes com síncope neuromediada.

45
Q

Qual é o prognóstico de um bloqueio atrioventricular de 3º grau (total) de origem infra-His?

A

Prognóstico reservado, pois o foco de escape idioventricular tende a ser de baixa frequência e eletricamente instável, predispondo a assistolia.

46
Q

Como se classifica a disfunção sinusal relacionada à apneia obstrutiva do sono?

A

Pausas sinusais que ocorrem durante o sono, associadas à apneia obstrutiva, sendo mais comuns em homens e frequentemente assintomáticas.

47
Q

Qual o tratamento recomendado para as bradiarritmias agudas causadas por isquemia do nó sinusal?

A

Administração de atropina e vasodilatadores coronarianos de ação rápida, principalmente em casos associados à síndrome de Prinzmetal.

48
Q

Quais os valores normais de tempo de recuperação sinusal no eletrofisiológico?

A

Tempo máximo de recuperação sinusal (TMRS) normal até 1.500 ms e tempo corrigido de recuperação sinusal (TCRS) até 525 ms.