Bradarritmias Flashcards
O que caracteriza uma bradicardia sinusal?
Frequência cardíaca baixa, que não atende às necessidades fisiológicas do indivíduo, podendo ser normal em atletas ou jovens.
Quais são as bradiarritmias mais comuns?
Doença do nódulo sinusal, bloqueio sinoatrial, síndrome braditaquicardia, e bloqueios atrioventriculares.
Quais os principais sintomas das bradiarritmias?
Astenia, fraqueza, intolerância ao esforço, dispneia, tontura, pré-síncope e síncope.
Qual exame é fundamental no diagnóstico das bradiarritmias?
O eletrocardiograma (ECG), podendo ser complementado pelo Holter de 24 horas.
O que define uma pausa sinusal como patológica?
Duração superior a 3 segundos, podendo não ser sintomática ou necessitar de tratamento.
Como se classifica o bloqueio sinoatrial (BSA)?
Em três graus: 1º grau (atraso da condução), 2º grau tipo I (Wenckebach) e tipo II (ausência súbita de condução), e 3º grau (dissociação completa).
O que caracteriza a hipersensibilidade do seio carotídeo?
Reflexo vagal exagerado a estímulos externos, levando a bradicardia ou queda de pressão arterial, frequentemente em idosos.
O que é a síndrome braditaquicardia?
Períodos de fibrilação ou flutter atrial seguidos de ritmo sinusal bradicárdico, levando a síncope.
Qual a relação entre a apneia obstrutiva do sono e bradiarritmias?
Pode provocar pausas sinusais, especialmente durante o sono, geralmente assintomáticas.
Quais as causas reversíveis de disfunções sinusais?
Apneia do sono, hipotermia, infarto agudo do miocárdio, hipercalemia, uso de medicamentos como betabloqueadores.
Quais as manifestações clínicas comuns da disfunção do nódulo sinusal?
Astenia, fraqueza, intolerância ao esforço, dispneia, tontura, síncope e pré-síncope.
Quando o implante de marca-passo definitivo é indicado para bradiarritmias?
Em casos de disfunção sinusal não reversível com sintomas de hipofluxo cerebral, intolerância ao esforço ou insuficiência cardíaca.
O que caracteriza um bloqueio atrioventricular (BAV) de 1º grau?
Prolongamento do intervalo PR acima de 200 ms sem bloqueio da condução atrial para o ventrículo, geralmente assintomático.
Quais as principais causas de bloqueios atrioventriculares?
Alterações fisiológicas (vagotonia), esclerose, fibrose, isquemia, e uso de medicamentos que deprimem a condução AV.
Como se manifesta o bloqueio AV de 2º grau tipo I (Wenckebach)?
Aumento progressivo do intervalo PR até que uma onda P seja bloqueada, geralmente de caráter benigno.
Qual é a principal característica do bloqueio AV de 2º grau tipo II?
Bloqueio súbito de ondas P sem aumento progressivo do intervalo PR, geralmente envolvendo o sistema His-Purkinje, com prognóstico mais grave.
O que define o bloqueio AV do 2º grau com condução 2:1?
Cada segunda onda P é bloqueada, frequentemente associado a comprometimento do sistema de condução abaixo do nó AV.
Qual a implicação clínica de um bloqueio AV de 3º grau (total)?
Dissociação completa entre atividade atrial e ventricular, com ritmo de escape ventricular, necessitando frequentemente de marca-passo definitivo.
Como são tratados os bloqueios AV de 2º grau tipo II e os de 3º grau?
Geralmente requerem implante de marca-passo definitivo devido ao risco de assistolia e síncope.