Bloqueio de ramo Flashcards
O que caracteriza o bloqueio do ramo direito (BRD) no ECG?
Complexo QRS alargado com vetores alterados nas ondas R e S.
Como se forma o bloqueio de ramo direito (BRD)?
Por interrupção da condução normal no sistema His-Purkinje, alterando a ativação dos ventrículos.
Qual a prevalência do BRD em indivíduos aos 50 anos e aos 80 anos?
0,8% aos 50 anos e 11,3% aos 80 anos.
Qual é o principal suprimento sanguíneo do ramo direito do feixe de His?
Ramos septais da artéria coronária descendente anterior esquerda.
Qual é a velocidade de condução das fibras de Purkinje?
Entre 1 e 3 m/s.
Quais são os achados típicos de um BRD no ECG?
Duração do QRS ≥ 120 ms, padrão rsR’ nas derivações V1 e V2, onda S alargada em I e V6.
Em que condições o BRD pode ser visto em um coração estruturalmente normal?
Prevalência de BRD em corações normais é estimada entre 0,2% e 2,3%.
Como a hipertensão pulmonar pode estar relacionada ao BRD?
Pode causar BRD devido ao aumento crônico da pressão ventricular direita.
Quais são as principais causas estruturais de BRD?
Cor pulmonale, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, miocardite e hipertensão.
Como é caracterizado o BRD incompleto?
QRS entre 100 e 119 ms, geralmente em pessoas jovens e saudáveis.
Qual o impacto do BRD no diagnóstico de infarto do miocárdio?
BRD não interfere no diagnóstico de infarto, pois as forças vetoriais iniciais são normais.
Como o ECG do BRD se diferencia na síndrome de Brugada?
Na síndrome de Brugada, há um padrão pseudo-BRD com elevação de ST em V1 a V3.
O que pode causar um BRD iatrogênico?
Procedimentos como cateterismo cardíaco direito e ablação septal com etanol.
Como o BRD funcional ocorre?
Pode ser resultado de ciclos RR longos seguidos por ciclos curtos, causando bloqueio relacionado à frequência.
Qual a definição de BRD completo?
Duração do QRS ≥ 120 ms, com padrão específico de condução no ECG.
O que deve ser excluído no diagnóstico diferencial do BRD?
Condições como taquicardia ventricular, ritmo idioventricular acelerado e síndrome de Brugada.
Como a isquemia miocárdica pode causar BRD?
A isquemia compromete a condução no sistema His-Purkinje, resultando em bloqueio.
Qual a correlação entre idade e prevalência de BRD?
A prevalência de BRD aumenta significativamente com a idade.
Como a hipertensão pulmonar afeta o ECG no contexto de BRD?
Pode causar hipertrofia ventricular direita, alterando o vetor de ativação ventricular.
O que indica a presença de onda S alargada em derivações I e V6 no ECG?
Um dos critérios para o diagnóstico de BRD.
Quais são as condições que podem imitar BRD no ECG?
Taquicardia ventricular, síndrome de Brugada e ritmos de estimulação ventricular.
Qual o prognóstico do BRD em pacientes sem doença cardíaca aparente?
Geralmente excelente, com poucas implicações clínicas.
Como o BRD afeta o prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca?
Está associado a maior mortalidade e piores desfechos clínicos.
Em que casos a colocação de marcapasso é recomendada para pacientes com BRD?
Em pacientes com BRD e distúrbios de condução sintomáticos, como bloqueio AV de terceiro grau.
Quais pacientes com BRD têm indicação para terapia de ressincronização cardíaca (TRC)?
Pacientes com insuficiência cardíaca e BRD, embora com evidência limitada em comparação a pacientes com bloqueio de ramo esquerdo.
Qual o risco associado ao cateterismo cardíaco direito em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo preexistente?
Risco de desenvolvimento de bloqueio cardíaco completo, geralmente transitório.
Quais são as recomendações para avaliação adicional em pacientes com novo BRD?
Realizar histórico detalhado e considerar ecocardiograma se houver suspeita de doença pulmonar.
Em qual cenário um paciente com BRD pode precisar de estimulação cardíaca transcutânea ou transvenosa imediata?
Quando há risco de bloqueio cardíaco completo durante cateterismo em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo.
O que se deve monitorar em pacientes com BRD e doença cardiovascular conhecida?
Aumento no risco de mortalidade e possíveis complicações de condução associadas.
Qual a associação entre BRD e necessidade futura de marcapasso?
BRD está associado ao aumento do risco de necessidade de marcapasso em longo prazo.
Como o BRD impacta o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio?
Não interfere nos critérios diagnósticos usuais, já que as forças vetoriais iniciais permanecem normais.
Como o BRD afeta a mortalidade em pacientes após infarto do miocárdio?
Está associado a um aumento significativo na mortalidade, mesmo com terapia trombolítica.
Qual a importância do BRD no contexto de insuficiência cardíaca descompensada?
Associado a piores prognósticos e necessidade de acompanhamento intensivo.
Em pacientes assintomáticos com BRD isolado, qual é a recomendação para avaliação?
Não é necessária avaliação diagnóstica adicional ou terapia específica.
Qual a relação entre BRD e capacidade de exercício reduzida?
BRD pode estar associado à diminuição da capacidade de exercício e à presença de hipertensão.
Qual o impacto do BRD na mortalidade em estudos de longo prazo com pacientes sem doenças cardiovasculares conhecidas?
Está associado a um risco aumentado de mortalidade por todas as causas.
O que caracteriza o bloqueio do ramo esquerdo (BRE) no ECG?
Complexo QRS alargado com ausência de ondas q nas derivações I, V5 e V6 e ondas R largas e entalhadas.
Qual a principal função do ramo esquerdo do feixe de His?
Conduzir a ativação elétrica para o ventrículo esquerdo, permitindo sua contração coordenada.
Como se divide o ramo esquerdo do feixe de His?
Em fascículos anterior, posterior e, em alguns casos, mediano.
Qual é a duração típica do QRS para diagnóstico de BRE?
Duração do QRS ≥ 120 ms em adultos.
Quais são os principais achados no ECG de um paciente com BRE?
Ondas R alargadas em I, aVL, V5 e V6, ausência de onda q em I, V5 e V6, e ST-T discordantes ao QRS.
Qual é a prevalência de BRE na população em geral?
Estimada entre 0,2% a 1,1%, aumentando com a idade.
Quais condições estruturais frequentemente causam BRE?
Hipertensão, cardiomiopatias, doença coronariana e infarto do miocárdio.
Como o BRE afeta o diagnóstico de infarto do miocárdio?
BRE pode mascarar sinais de infarto no ECG, dificultando o diagnóstico.
Qual artéria supre o ramo esquerdo do feixe de His?
Artéria coronária descendente anterior esquerda.
Qual o significado de um BRE em pacientes assintomáticos jovens?
Em jovens saudáveis, geralmente não aumenta a mortalidade.
Como é o padrão de bloqueio de ramo esquerdo incompleto?
Duração do QRS entre 100 e 119 ms, sem todos os critérios de BRE completo.
Quais fatores podem precipitar um BRE funcional?
Ciclos longos de intervalo RR seguidos por um ciclo curto.
Qual a implicação de um BRE recém-diagnosticado em um adulto?
Pode indicar uma condição subjacente, necessitando de avaliação adicional.
Quais alterações secundárias no ECG são causadas pelo BRE?
Desvio do eixo do QRS e ondas ST e T discordantes.
Como o BRE afeta o prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca?
BRE está associado a pior prognóstico em insuficiência cardíaca.
Como é definida a ausência de onda q no BRE?
Falta de onda q nas derivações I, V5 e V6, exceto em casos patológicos.
Qual é o padrão observado no BRE em relação às ondas ST-T?
As ondas ST-T são geralmente discordantes ao QRS.
Qual a importância dos vetores de ativação no diagnóstico de BRE?
A perda das forças septais iniciais altera a direção dos vetores no ECG.
Qual a relação entre idade e prevalência de BRE?
A prevalência de BRE aumenta com a idade, sendo comum em idosos.
Quais são as principais causas não-estruturais de BRE?
BRE funcional, relacionado a intervalos RR prolongados seguidos de ciclos curtos.
Qual o impacto prognóstico do BRE em pacientes com doença cardíaca subjacente?
Está associado a um pior prognóstico, especialmente quando combinado com distúrbios de condução adicionais.
Como o BRE afeta o prognóstico de indivíduos assintomáticos jovens?
Em indivíduos mais jovens e saudáveis, o BRE isolado tem impacto mínimo no prognóstico.
Qual é o tratamento recomendado para pacientes com BRE e bloqueio AV sintomático?
Indica-se a colocação de marcapasso permanente.
Quando a terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é indicada para pacientes com BRE?
Pacientes com BRE e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida são candidatos à TRC.
O que deve ser considerado em pacientes com BRE e síncope de provável origem cardíaca?
Considera-se o uso de marcapasso permanente devido ao risco de progressão de bloqueios.
Qual a abordagem para pacientes assintomáticos com BRE isolado?
Não requerem terapia específica ou investigação adicional, caso não apresentem outras doenças cardíacas.