Aula 7 : Urologia pediátrica Flashcards

1
Q

O que é refluxo vesicoureteral e como ele pode afetar os rins?

A

Refluxo vesicoureteral é a passagem de urina da bexiga para os ureteres, podendo chegar aos rins. Isso pode causar estase urinária, ascensão bacteriana e aumento do risco de infecções urinárias, como pielonefrite. Por exemplo, o refluxo vesicoureteral primário pode resultar em nefropatias por refluxo, podendo levar à hipertensão renal e insuficiência renal a longo prazo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as principais causas do refluxo vesicoureteral primário e como elas podem ser identificadas?

A

O refluxo vesicoureteral primário ocorre devido à imaturidade da junção ureterovesical e túnel mucoso curto do ureter distal. Essas causas podem ser identificadas por meio de exames como uretrocistografia miccional (UCGM) e ultrassonografia do aparelho urinário, que avaliam a anatomia e o funcionamento do sistema urinário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais são as complicações associadas ao refluxo vesicoureteral e como elas podem ser prevenidas?

A

As complicações incluem estase urinária, ascensão bacteriana e risco aumentado de infecções urinárias e pielonefrite. A prevenção envolve o tratamento adequado do refluxo, como antibioticoprofilaxia e seguimento médico regular para monitorar a função renal e evitar novas cicatrizes renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Como a idade e o grau de refluxo influenciam na resolução espontânea do refluxo vesicoureteral?

A

A resolução espontânea do refluxo vesicoureteral pode ocorrer com o amadurecimento da criança e varia de acordo com a idade e o grau de refluxo. Geralmente, quanto mais jovem a criança e menor o grau de refluxo, maior a probabilidade de resolução espontânea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais são os sinais que podem indicar a suspeita de refluxo vesicoureteral em uma criança?

A

A suspeita de refluxo vesicoureteral surge após o primeiro episódio de infecção do trato urinário febril confirmado por cultura. Além disso, hidronefrose pré-natal e outras malformações do trato urinário também podem levantar a suspeita de RVU.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como é feito o diagnóstico do refluxo vesicoureteral e quais são os exames solicitados?

A

O diagnóstico é realizado por meio de exames como uretrocistografia miccional (UCGM), ultrassonografia do aparelho urinário, cintilografia renal estática e creatinina bilateral. Esses exames ajudam a avaliar a anatomia, função e possíveis complicações renais associadas ao refluxo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são as estratégias de tratamento clínico utilizadas para o refluxo vesicoureteral?

A

O tratamento clínico visa evitar novos episódios de ITU febril e prevenir cicatrizes renais. Isso pode incluir antibioticoprofilaxia em pacientes de alto risco, circuncisão em pacientes do sexo masculino e orientação sobre a importância do tratamento adequado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais são as opções de antibioticoprofilaxia e como elas são administradas?

A

As opções incluem nitrofurantoína, sulfametoxazol/tripetropim, cefalexina e amoxicilina. Elas são administradas em dose reduzida uma vez ao dia à noite, visando reduzir o risco de infecções urinárias recorrentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Como é feito o acompanhamento do tratamento clínico do refluxo vesicoureteral e quais são os exames solicitados?

A

O acompanhamento inclui avaliações anuais de pressão arterial, peso, altura, exames de urina, urocultura, ultrassonografia e cintilografia renal. Esses exames ajudam a monitorar a função renal e a progressão do refluxo ao longo do tempo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quando a cirurgia é indicada para o refluxo vesicoureteral e quais são as taxas de sucesso?

A

A cirurgia pode ser indicada em casos de ITU recorrente, cicatrizes renais, preferência da família ou refluxo de grau 5 a partir de 1 ano. As taxas de sucesso da cirurgia são altas, alcançando cerca de 98% dos casos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais são os fatores que estimulam a fimose e como ela pode ser diferenciada da aderência balanoprepucial?

A

A fimose pode ser estimulada pelo acúmulo de esmegma e ereções. Ela pode ser diferenciada da aderência balanoprepucial pela presença de um anel estenótico na fimose, enquanto a aderência não apresenta essa característica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são os sintomas associados à fimose patológica e como eles podem ser tratados?

A

Os sintomas podem incluir dor no pênis, disúria e dor durante as ereções. O tratamento pode envolver terapia comportamental, biofeedback, anticolinérgicos ou alfa-bloqueadores, dependendo da gravidade dos sintomas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais são as principais complicações da fimose e como elas podem ser prevenidas?

A

As principais complicações incluem balanopostite, infecção urinária, parafimose e, em casos raros, câncer de pênis. A prevenção envolve o tratamento adequado da fimose e a higiene genital adequada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual é a importância da retração completa da glande em diferentes idades e como isso pode afetar a saúde peniana?

A

A retração completa da glande é importante para garantir a saúde peniana e prevenir complicações como fimose e balanite. A falta de retração completa pode levar a problemas como estenose do prepúcio e aumento do risco de infecções.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais são as opções de tratamento para a disfunção vesical associada ao refluxo vesicoureteral e como elas podem melhorar a função urinária?

A

As opções de tratamento incluem terapia comportamental, biofeedback, anticolinérgicos ou alfa-bloqueadores. Essas medidas podem ajudar a melhorar a função urinária, reduzindo sintomas como incontinência urinária, urgência e frequência miccional.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como a antibioticoprofilaxia pode impactar na prevenção de infecções urinárias em pacientes com refluxo vesicoureteral?

A

A antibioticoprofilaxia é importante para reduzir o risco de infecções urinárias recorrentes em pacientes com refluxo vesicoureteral. Ela ajuda a controlar a proliferação bacteriana e a prevenir complicações como pielonefrite e cicatrizes renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais são os exames que devem ser solicitados durante o acompanhamento do tratamento clínico do refluxo vesicoureteral e o que eles ajudam a avaliar?

A

Os exames incluem avaliações anuais de pressão arterial, peso, altura, exames de urina, urocultura, ultrassonografia e cintilografia renal. Eles ajudam a avaliar a função renal, presença de cicatrizes renais e progressão do refluxo ao longo do tempo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Em que situações a cirurgia para refluxo vesicoureteral pode ser considerada e como ela pode beneficiar o paciente?

A

A cirurgia pode ser considerada em casos de ITU recorrente, cicatrizes renais, preferência da família ou refluxo de grau 5 a partir de 1 ano. Ela pode beneficiar o paciente ao corrigir o refluxo e reduzir o risco de complicações renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais são os métodos utilizados para realizar a cirurgia de refluxo vesicoureteral e como eles diferem em termos de invasividade e taxa de sucesso?

A

Os métodos incluem cirurgia aberta/laparoscopia e cirurgia endoscópica. A cirurgia endoscópica é menos invasiva, mas pode ter uma taxa de recorrência maior em comparação com a cirurgia aberta/laparoscopia, que tem uma taxa de sucesso de cerca de 98%.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Como a retração completa da glande ao longo do tempo pode impactar na prevenção de problemas penianos, como a fimose?

A

A retração completa da glande ao longo do tempo é essencial para prevenir problemas como a fimose, garantindo uma higiene adequada e reduzindo o risco de infecções e complicações associadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são os fatores de risco associados ao refluxo vesicoureteral e como eles podem influenciar no diagnóstico e tratamento?

A

Os fatores de risco incluem história familiar, gêmeos idênticos e malformações congênitas do trato urinário. Eles podem influenciar no diagnóstico ao aumentar a suspeita clínica e no tratamento ao exigir uma abordagem personalizada e um acompanhamento mais rigoroso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como a idade da criança pode afetar a resolução espontânea do refluxo vesicoureteral e quais são as implicações a longo prazo?

A

A resolução espontânea do refluxo pode ser mais provável em crianças mais jovens devido ao amadurecimento do sistema urinário. As implicações a longo prazo incluem o risco de hipertensão renal, insuficiência renal e necessidade de transplante renal, especialmente em casos não resolvidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são os cuidados e orientações importantes para os pais e familiares de crianças com refluxo vesicoureteral?

A

É crucial orientar os pais sobre a importância da adesão ao tratamento prescrito, monitoramento regular da função renal e sinais de infecções urinárias. Além disso, eles devem estar cientes das possíveis complicações a longo prazo e buscar assistência médica adequada quando necessário.

24
Q

Como a antibioticoprofilaxia pode ser ajustada ao longo do tempo em pacientes com refluxo vesicoureteral e quais são os critérios para sua interrupção?

A

A antibioticoprofilaxia pode ser ajustada com base na resposta do paciente ao tratamento e nos resultados dos exames de acompanhamento. Os critérios para interrupção incluem a resolução do refluxo, ausência de infecções urinárias recorrentes e preservação da função renal adequada.

25
Q

Quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação imediata em pacientes com refluxo vesicoureteral?

A

Sinais de alerta incluem dor abdominal intensa, hematúria, febre persistente, alterações no padrão urinário e sinais de comprometimento da função renal. Esses sintomas exigem avaliação imediata para evitar complicações graves.

26
Q

Quais são as medidas preventivas recomendadas para reduzir o risco de infecções urinárias em pacientes com refluxo vesicoureteral?

A

Além da antibioticoprofilaxia, medidas preventivas incluem manter uma boa higiene pessoal, ingestão adequada de líquidos, evitar segurar a urina por períodos prolongados e esvaziar a bexiga completamente ao urinar.

27
Q

Como a resolução do refluxo vesicoureteral pode ser monitorada ao longo do tempo e quais são os indicadores de sucesso?

A

A resolução do refluxo pode ser monitorada por meio de exames de imagem periódicos, como ultrassonografia e cintilografia renal. Os indicadores de sucesso incluem a regressão do refluxo, ausência de complicações renais e melhoria dos sintomas urinários.

28
Q

Quais são os aspectos importantes a considerar ao discutir as opções de tratamento cirúrgico com os pais e pacientes?

A

É fundamental explicar os benefícios, riscos e possíveis complicações de cada procedimento cirúrgico, além de levar em conta a preferência dos pais e a idade do paciente. Uma abordagem individualizada e uma comunicação clara são essenciais para tomar decisões informadas.

29
Q

Quais são os cuidados pós-operatórios essenciais para pacientes submetidos a cirurgia de refluxo vesicoureteral e como é feito o acompanhamento?

A

Os cuidados incluem repouso adequado, controle da dor, antibioticoterapia conforme orientação médica e acompanhamento regular para avaliação da recuperação e detecção precoce de complicações. O acompanhamento envolve exames de imagem e monitoramento da função renal.

30
Q

Como a educação e orientação dos pacientes e familiares podem contribuir para um melhor manejo do refluxo vesicoureteral e prevenção de complicações?

A

A educação e orientação adequadas fornecem informações essenciais sobre o refluxo, importância do tratamento, sinais de alerta e cuidados preventivos. Isso pode melhorar a adesão ao tratamento, reduzir o risco de complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

31
Q

Quais são os sintomas e tratamentos da balanopostite e parafimose, e em quais situações o tratamento cirúrgico é indicado?

A

A balanopostite apresenta sintomas como dor, edema e hiperemia do prepúcio, glande ou pênis, sendo tratada com antibioticoterapia tópica ou oral. Já a parafimose ocorre quando há garroteamento do pênis abaixo da glande, exigindo redução urgente para evitar isquemia. O tratamento cirúrgico é indicado em casos de fimose patológica, episódios prévios de parafimose, entre outras situações.

32
Q

Qual é a melhor abordagem para o tratamento da hipospádia e quais são as complicações associadas a essa condição?

A

O tratamento da hipospádia envolve cirurgia para correção do meato uretral, curvatura peniana e reconstrução da uretra, podendo incluir plástica do prepúcio. As complicações incluem estenose, fístula, necrose de pele e persistência do encurvamento.

33
Q

Como diferenciar uma hidrocele de uma hérnia inguino-escrotal e quais são os critérios para indicação de tratamento cirúrgico na hidrocele?

A

A diferenciação é feita por meio de palpação da região inguinal e trans-iluminação. O tratamento cirúrgico da hidrocele é indicado em casos de persistência após 1 ano, hérnia inguinal associada ou crescimento progressivo.

34
Q

Quais são os riscos associados à criptorquidia e quais são as opções de tratamento?

A

Os riscos incluem infertilidade e malignidade, sendo o tratamento cirúrgico a principal opção para correção. A cirurgia deve ser realizada até 1 ano e meio para preservação das células germinativas.

35
Q

Como é feito o diagnóstico diferencial entre criptorquidia e testículo retrátil, e qual é o manejo adequado para cada condição?

A

O diagnóstico diferencial é baseado no exame clínico e na história do paciente. O manejo inclui tratamento cirúrgico para criptorquidia e acompanhamento anual para testículo retrátil, com atenção para o risco de testículo ascendente.

36
Q

Quais são os principais aspectos a considerar ao diagnosticar e tratar casos de epispádia?

A

Ao diagnosticar epispádia, é importante considerar a abertura do meato uretral para a face dorsal do pênis, associada a um pênis encurtado e alargado com encurvamento dorsal. O tratamento requer uma abordagem cirúrgica para corrigir a posição do meato uretral e reconstruir a uretra, sendo uma condição rara que requer atenção especializada.

37
Q

Quais são as características e causas da distopia testicular e como é feito o diagnóstico diferencial com outras condições escrotais?

A

A distopia testicular é caracterizada pela ausência do testículo no escroto, podendo ser unilateral ou bilateral. As causas são multifatoriais e incluem fatores ambientais, genéticos, hormonais, entre outros. O diagnóstico diferencial é feito por meio do exame clínico e da história do paciente, sendo importante distinguir de outras condições escrotais, como hérnias e testículo retrátil.

38
Q

Quais são os riscos e consequências associados à infertilidade relacionada à criptorquidia?

A

A infertilidade relacionada à criptorquidia está associada aos efeitos da temperatura elevada na região inguinal e abdominal sobre as células germinativas. A longa duração da criptorquidia pode promover alterações celulares que afetam a fertilidade, aumentando o risco de infertilidade masculina.

39
Q

Como é feito o acompanhamento e tratamento de casos de testículo retrátil e qual é o risco de complicações associadas?

A

O acompanhamento de testículo retrátil envolve avaliação anual e atenção ao risco de testículo ascendente. O tratamento geralmente é expectante, sem indicação cirúrgica, mas o risco de complicações como testículo ascendente é cerca de 30%, exigindo acompanhamento cuidadoso.

40
Q

Quais são as indicações de encaminhamento imediato para criptorquidia e testículo impalpável bilateral?

A

O encaminhamento imediato é indicado para casos de criptorquidia associada à hipospadia (DDS) e testículo impalpável bilateral, especialmente se houver suspeita de hiperplasia congênita de suprarrenal (HCSR) ou genitália ambígua.

41
Q

Quais são os principais cuidados pré e pós-operatórios para pacientes submetidos à cirurgia de correção de criptorquidia?

A

Os cuidados pré-operatórios incluem avaliação completa do estado de saúde do paciente, orientações sobre o procedimento e jejum adequado. Após a cirurgia, é essencial manter os curativos limpos e secos, evitar esforços físicos intensos e seguir as orientações médicas para analgesia e controle da dor, além de acompanhamento regular para monitorar a recuperação e detectar qualquer complicação.

42
Q

Quais são os fatores que influenciam a decisão entre cirurgia aberta e laparoscópica na correção de distopia testicular?

A

A decisão entre cirurgia aberta e laparoscópica na correção de distopia testicular depende de diversos fatores, como a localização do testículo, a experiência do cirurgião, a disponibilidade de recursos e equipamentos, a preferência do paciente e os potenciais benefícios e riscos de cada técnica. Geralmente, a cirurgia laparoscópica é preferida em casos de testículos intra-abdominais.

43
Q

Quais são as principais recomendações para a prevenção de complicações após cirurgia de criptorquidia?

A

As principais recomendações incluem cuidados adequados com os curativos, repouso relativo nos primeiros dias pós-operatórios, uso adequado de analgésicos conforme prescrição médica, evitar esforços físicos intensos, manter a área cirúrgica limpa e seca, seguir a orientação médica para acompanhamento pós-operatório e relatar imediatamente qualquer sintoma ou sinal de complicação, como febre, sangramento excessivo, dor intensa, entre outros.

44
Q

Quais são as opções de tratamento para pacientes com hérnia inguino-escrotal associada à hidrocele?

A

As opções de tratamento para pacientes com hérnia inguino-escrotal associada à hidrocele incluem a correção cirúrgica combinada para ambas as condições, realizando a reparação da hérnia inguinal e o esvaziamento da hidrocele. O tipo de abordagem cirúrgica pode variar dependendo das características específicas do paciente e da avaliação do cirurgião.

45
Q

Quais são as implicações psicossociais e emocionais associadas à criptorquidia e como abordá-las durante o tratamento?

A

A criptorquidia pode ter implicações psicossociais e emocionais nos pacientes, especialmente durante a infância e adolescência, devido à preocupação com a aparência genital e possíveis complicações relacionadas à fertilidade. É importante abordar essas questões de forma sensível e empática durante o tratamento, fornecendo informações claras e apoio emocional para o paciente e sua família, além de encaminhamento para suporte psicológico, se necessário.

46
Q

Quais são as complicações mais comuns após a cirurgia de correção de hipospádia e como são tratadas?

A

As complicações mais comuns após a cirurgia de correção de hipospádia incluem estenose uretral, fístulas uretrais, curvatura peniana residual e problemas estéticos. O tratamento varia de acordo com cada complicação, podendo envolver procedimentos adicionais, uso de dilatadores uretrais, correção cirúrgica das fístulas ou revisão da cirurgia para obter melhor resultado estético e funcional.

47
Q

Quais são os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica urgente após cirurgia de hérnia inguinal?

A

Os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica urgente após cirurgia de hérnia inguinal incluem dor intensa e persistente, sangramento excessivo, aumento significativo do inchaço ou vermelhidão na região operada, febre, náuseas e vômitos persistentes, dificuldade para urinar ou evacuar, entre outros sintomas incomuns que requerem atenção médica imediata.

48
Q

Como é feita a abordagem terapêutica para casos de hidrocele não comunicante persistente após 1 ano de idade?

A

A abordagem terapêutica para hidrocele não comunicante persistente após 1 ano de idade geralmente envolve a realização de cirurgia para remoção do líquido acumulado na bolsa escrotal e fechamento do conduto peritônio-vaginal para evitar recorrência. A técnica cirúrgica pode variar de acordo com a preferência do cirurgião e as características específicas do paciente.

49
Q

Quais são os principais aspectos a considerar ao planejar a cirurgia de orquidopexia em pacientes com testículo retrátil?

A

Ao planejar a cirurgia de orquidopexia em pacientes com testículo retrátil, é importante considerar a abordagem cirúrgica adequada para fixação do testículo na posição correta, evitando lesões vasculares e nervosas. Além disso, é necessário avaliar a viabilidade do testículo e a preservação das células germinativas durante o procedimento.

50
Q

Quais são as medidas preventivas recomendadas para reduzir o risco de complicações pós-operatórias em cirurgias urológicas pediátricas?

A

As medidas preventivas recomendadas incluem uma avaliação completa do estado de saúde do paciente antes da cirurgia, uso adequado de técnicas cirúrgicas para minimizar lesões teciduais, monitoramento cuidadoso durante e após o procedimento, prescrição de analgésicos e antibióticos conforme necessidade, orientações claras para cuidados pós-operatórios, acompanhamento regular para detecção precoce de complicações e orientações para os pais ou responsáveis sobre sinais de alerta que exigem atenção médica imediata.

51
Q

Quais são os cuidados específicos necessários para pacientes pediátricos após a cirurgia de correção de refluxo vesicoureteral?

A

Após a cirurgia de correção de refluxo vesicoureteral em pacientes pediátricos, é crucial monitorar de perto a função renal, o volume urinário e a presença de sintomas como dor ao urinar, febre ou qualquer sinal de infecção. Além disso, deve-se seguir as orientações médicas quanto ao uso de medicamentos, repouso adequado e retorno programado para acompanhamento clínico.

52
Q

Quais são os fatores que influenciam a escolha entre antibioticoprofilaxia e tratamento cirúrgico para pacientes com refluxo vesicoureteral?

A

A escolha entre antibioticoprofilaxia e tratamento cirúrgico para pacientes com refluxo vesicoureteral depende de vários fatores, como a gravidade do refluxo, a presença de complicações como pielonefrite ou cicatrizes renais, a idade e condição clínica do paciente, as preferências dos pais ou responsáveis, e a recomendação do urologista pediátrico com base na avaliação individualizada de cada caso.

53
Q

Quais são as recomendações para o acompanhamento a longo prazo de crianças com história de refluxo vesicoureteral?

A

Para o acompanhamento a longo prazo de crianças com história de refluxo vesicoureteral, é essencial realizar avaliações periódicas da função renal, através de exames como ultrassonografia renal, creatinina sérica e cintilografia renal, conforme orientação médica. Além disso, é importante monitorar a ocorrência de infecções urinárias, realizar seguimento urológico regular e educar a família sobre os sinais de alerta que requerem avaliação médica imediata.

54
Q

Quais são os principais desafios no tratamento da fimose em crianças e como podem ser abordados?

A

Os principais desafios no tratamento da fimose em crianças incluem a escolha entre abordagens conservadoras e cirúrgicas, a avaliação do grau de fimose e possíveis complicações como balanopostite. Esses desafios podem ser abordados através de uma avaliação criteriosa pelo urologista pediátrico, considerando a idade, sintomas, história clínica e orientações específicas para cuidados locais e higiene íntima.

55
Q

Quais são as implicações psicossociais associadas à hipospádia e como podem ser gerenciadas durante o tratamento?

A

As implicações psicossociais associadas à hipospádia podem incluir preocupações com a imagem corporal, autoestima, ansiedade e questões relacionadas à sexualidade. Essas preocupações podem ser gerenciadas através de uma abordagem multidisciplinar que envolva o urologista pediátrico, psicólogo ou psiquiatra infantil, e orientações claras para os pais sobre comunicação aberta, apoio emocional e informações adequadas para a criança conforme sua idade e compreensão.