Aula 7 : Urologia pediátrica Flashcards
O que é refluxo vesicoureteral e como ele pode afetar os rins?
Refluxo vesicoureteral é a passagem de urina da bexiga para os ureteres, podendo chegar aos rins. Isso pode causar estase urinária, ascensão bacteriana e aumento do risco de infecções urinárias, como pielonefrite. Por exemplo, o refluxo vesicoureteral primário pode resultar em nefropatias por refluxo, podendo levar à hipertensão renal e insuficiência renal a longo prazo.
Quais são as principais causas do refluxo vesicoureteral primário e como elas podem ser identificadas?
O refluxo vesicoureteral primário ocorre devido à imaturidade da junção ureterovesical e túnel mucoso curto do ureter distal. Essas causas podem ser identificadas por meio de exames como uretrocistografia miccional (UCGM) e ultrassonografia do aparelho urinário, que avaliam a anatomia e o funcionamento do sistema urinário.
Quais são as complicações associadas ao refluxo vesicoureteral e como elas podem ser prevenidas?
As complicações incluem estase urinária, ascensão bacteriana e risco aumentado de infecções urinárias e pielonefrite. A prevenção envolve o tratamento adequado do refluxo, como antibioticoprofilaxia e seguimento médico regular para monitorar a função renal e evitar novas cicatrizes renais.
Como a idade e o grau de refluxo influenciam na resolução espontânea do refluxo vesicoureteral?
A resolução espontânea do refluxo vesicoureteral pode ocorrer com o amadurecimento da criança e varia de acordo com a idade e o grau de refluxo. Geralmente, quanto mais jovem a criança e menor o grau de refluxo, maior a probabilidade de resolução espontânea.
Quais são os sinais que podem indicar a suspeita de refluxo vesicoureteral em uma criança?
A suspeita de refluxo vesicoureteral surge após o primeiro episódio de infecção do trato urinário febril confirmado por cultura. Além disso, hidronefrose pré-natal e outras malformações do trato urinário também podem levantar a suspeita de RVU.
Como é feito o diagnóstico do refluxo vesicoureteral e quais são os exames solicitados?
O diagnóstico é realizado por meio de exames como uretrocistografia miccional (UCGM), ultrassonografia do aparelho urinário, cintilografia renal estática e creatinina bilateral. Esses exames ajudam a avaliar a anatomia, função e possíveis complicações renais associadas ao refluxo.
Quais são as estratégias de tratamento clínico utilizadas para o refluxo vesicoureteral?
O tratamento clínico visa evitar novos episódios de ITU febril e prevenir cicatrizes renais. Isso pode incluir antibioticoprofilaxia em pacientes de alto risco, circuncisão em pacientes do sexo masculino e orientação sobre a importância do tratamento adequado.
Quais são as opções de antibioticoprofilaxia e como elas são administradas?
As opções incluem nitrofurantoína, sulfametoxazol/tripetropim, cefalexina e amoxicilina. Elas são administradas em dose reduzida uma vez ao dia à noite, visando reduzir o risco de infecções urinárias recorrentes.
Como é feito o acompanhamento do tratamento clínico do refluxo vesicoureteral e quais são os exames solicitados?
O acompanhamento inclui avaliações anuais de pressão arterial, peso, altura, exames de urina, urocultura, ultrassonografia e cintilografia renal. Esses exames ajudam a monitorar a função renal e a progressão do refluxo ao longo do tempo.
Quando a cirurgia é indicada para o refluxo vesicoureteral e quais são as taxas de sucesso?
A cirurgia pode ser indicada em casos de ITU recorrente, cicatrizes renais, preferência da família ou refluxo de grau 5 a partir de 1 ano. As taxas de sucesso da cirurgia são altas, alcançando cerca de 98% dos casos.
Quais são os fatores que estimulam a fimose e como ela pode ser diferenciada da aderência balanoprepucial?
A fimose pode ser estimulada pelo acúmulo de esmegma e ereções. Ela pode ser diferenciada da aderência balanoprepucial pela presença de um anel estenótico na fimose, enquanto a aderência não apresenta essa característica.
Quais são os sintomas associados à fimose patológica e como eles podem ser tratados?
Os sintomas podem incluir dor no pênis, disúria e dor durante as ereções. O tratamento pode envolver terapia comportamental, biofeedback, anticolinérgicos ou alfa-bloqueadores, dependendo da gravidade dos sintomas.
Quais são as principais complicações da fimose e como elas podem ser prevenidas?
As principais complicações incluem balanopostite, infecção urinária, parafimose e, em casos raros, câncer de pênis. A prevenção envolve o tratamento adequado da fimose e a higiene genital adequada.
Qual é a importância da retração completa da glande em diferentes idades e como isso pode afetar a saúde peniana?
A retração completa da glande é importante para garantir a saúde peniana e prevenir complicações como fimose e balanite. A falta de retração completa pode levar a problemas como estenose do prepúcio e aumento do risco de infecções.
Quais são as opções de tratamento para a disfunção vesical associada ao refluxo vesicoureteral e como elas podem melhorar a função urinária?
As opções de tratamento incluem terapia comportamental, biofeedback, anticolinérgicos ou alfa-bloqueadores. Essas medidas podem ajudar a melhorar a função urinária, reduzindo sintomas como incontinência urinária, urgência e frequência miccional.
Como a antibioticoprofilaxia pode impactar na prevenção de infecções urinárias em pacientes com refluxo vesicoureteral?
A antibioticoprofilaxia é importante para reduzir o risco de infecções urinárias recorrentes em pacientes com refluxo vesicoureteral. Ela ajuda a controlar a proliferação bacteriana e a prevenir complicações como pielonefrite e cicatrizes renais.
Quais são os exames que devem ser solicitados durante o acompanhamento do tratamento clínico do refluxo vesicoureteral e o que eles ajudam a avaliar?
Os exames incluem avaliações anuais de pressão arterial, peso, altura, exames de urina, urocultura, ultrassonografia e cintilografia renal. Eles ajudam a avaliar a função renal, presença de cicatrizes renais e progressão do refluxo ao longo do tempo.
Em que situações a cirurgia para refluxo vesicoureteral pode ser considerada e como ela pode beneficiar o paciente?
A cirurgia pode ser considerada em casos de ITU recorrente, cicatrizes renais, preferência da família ou refluxo de grau 5 a partir de 1 ano. Ela pode beneficiar o paciente ao corrigir o refluxo e reduzir o risco de complicações renais.
Quais são os métodos utilizados para realizar a cirurgia de refluxo vesicoureteral e como eles diferem em termos de invasividade e taxa de sucesso?
Os métodos incluem cirurgia aberta/laparoscopia e cirurgia endoscópica. A cirurgia endoscópica é menos invasiva, mas pode ter uma taxa de recorrência maior em comparação com a cirurgia aberta/laparoscopia, que tem uma taxa de sucesso de cerca de 98%.
Como a retração completa da glande ao longo do tempo pode impactar na prevenção de problemas penianos, como a fimose?
A retração completa da glande ao longo do tempo é essencial para prevenir problemas como a fimose, garantindo uma higiene adequada e reduzindo o risco de infecções e complicações associadas.
Quais são os fatores de risco associados ao refluxo vesicoureteral e como eles podem influenciar no diagnóstico e tratamento?
Os fatores de risco incluem história familiar, gêmeos idênticos e malformações congênitas do trato urinário. Eles podem influenciar no diagnóstico ao aumentar a suspeita clínica e no tratamento ao exigir uma abordagem personalizada e um acompanhamento mais rigoroso.
Como a idade da criança pode afetar a resolução espontânea do refluxo vesicoureteral e quais são as implicações a longo prazo?
A resolução espontânea do refluxo pode ser mais provável em crianças mais jovens devido ao amadurecimento do sistema urinário. As implicações a longo prazo incluem o risco de hipertensão renal, insuficiência renal e necessidade de transplante renal, especialmente em casos não resolvidos.
Quais são os cuidados e orientações importantes para os pais e familiares de crianças com refluxo vesicoureteral?
É crucial orientar os pais sobre a importância da adesão ao tratamento prescrito, monitoramento regular da função renal e sinais de infecções urinárias. Além disso, eles devem estar cientes das possíveis complicações a longo prazo e buscar assistência médica adequada quando necessário.
Como a antibioticoprofilaxia pode ser ajustada ao longo do tempo em pacientes com refluxo vesicoureteral e quais são os critérios para sua interrupção?
A antibioticoprofilaxia pode ser ajustada com base na resposta do paciente ao tratamento e nos resultados dos exames de acompanhamento. Os critérios para interrupção incluem a resolução do refluxo, ausência de infecções urinárias recorrentes e preservação da função renal adequada.
Quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação imediata em pacientes com refluxo vesicoureteral?
Sinais de alerta incluem dor abdominal intensa, hematúria, febre persistente, alterações no padrão urinário e sinais de comprometimento da função renal. Esses sintomas exigem avaliação imediata para evitar complicações graves.
Quais são as medidas preventivas recomendadas para reduzir o risco de infecções urinárias em pacientes com refluxo vesicoureteral?
Além da antibioticoprofilaxia, medidas preventivas incluem manter uma boa higiene pessoal, ingestão adequada de líquidos, evitar segurar a urina por períodos prolongados e esvaziar a bexiga completamente ao urinar.
Como a resolução do refluxo vesicoureteral pode ser monitorada ao longo do tempo e quais são os indicadores de sucesso?
A resolução do refluxo pode ser monitorada por meio de exames de imagem periódicos, como ultrassonografia e cintilografia renal. Os indicadores de sucesso incluem a regressão do refluxo, ausência de complicações renais e melhoria dos sintomas urinários.
Quais são os aspectos importantes a considerar ao discutir as opções de tratamento cirúrgico com os pais e pacientes?
É fundamental explicar os benefícios, riscos e possíveis complicações de cada procedimento cirúrgico, além de levar em conta a preferência dos pais e a idade do paciente. Uma abordagem individualizada e uma comunicação clara são essenciais para tomar decisões informadas.
Quais são os cuidados pós-operatórios essenciais para pacientes submetidos a cirurgia de refluxo vesicoureteral e como é feito o acompanhamento?
Os cuidados incluem repouso adequado, controle da dor, antibioticoterapia conforme orientação médica e acompanhamento regular para avaliação da recuperação e detecção precoce de complicações. O acompanhamento envolve exames de imagem e monitoramento da função renal.
Como a educação e orientação dos pacientes e familiares podem contribuir para um melhor manejo do refluxo vesicoureteral e prevenção de complicações?
A educação e orientação adequadas fornecem informações essenciais sobre o refluxo, importância do tratamento, sinais de alerta e cuidados preventivos. Isso pode melhorar a adesão ao tratamento, reduzir o risco de complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Quais são os sintomas e tratamentos da balanopostite e parafimose, e em quais situações o tratamento cirúrgico é indicado?
A balanopostite apresenta sintomas como dor, edema e hiperemia do prepúcio, glande ou pênis, sendo tratada com antibioticoterapia tópica ou oral. Já a parafimose ocorre quando há garroteamento do pênis abaixo da glande, exigindo redução urgente para evitar isquemia. O tratamento cirúrgico é indicado em casos de fimose patológica, episódios prévios de parafimose, entre outras situações.
Qual é a melhor abordagem para o tratamento da hipospádia e quais são as complicações associadas a essa condição?
O tratamento da hipospádia envolve cirurgia para correção do meato uretral, curvatura peniana e reconstrução da uretra, podendo incluir plástica do prepúcio. As complicações incluem estenose, fístula, necrose de pele e persistência do encurvamento.
Como diferenciar uma hidrocele de uma hérnia inguino-escrotal e quais são os critérios para indicação de tratamento cirúrgico na hidrocele?
A diferenciação é feita por meio de palpação da região inguinal e trans-iluminação. O tratamento cirúrgico da hidrocele é indicado em casos de persistência após 1 ano, hérnia inguinal associada ou crescimento progressivo.
Quais são os riscos associados à criptorquidia e quais são as opções de tratamento?
Os riscos incluem infertilidade e malignidade, sendo o tratamento cirúrgico a principal opção para correção. A cirurgia deve ser realizada até 1 ano e meio para preservação das células germinativas.
Como é feito o diagnóstico diferencial entre criptorquidia e testículo retrátil, e qual é o manejo adequado para cada condição?
O diagnóstico diferencial é baseado no exame clínico e na história do paciente. O manejo inclui tratamento cirúrgico para criptorquidia e acompanhamento anual para testículo retrátil, com atenção para o risco de testículo ascendente.
Quais são os principais aspectos a considerar ao diagnosticar e tratar casos de epispádia?
Ao diagnosticar epispádia, é importante considerar a abertura do meato uretral para a face dorsal do pênis, associada a um pênis encurtado e alargado com encurvamento dorsal. O tratamento requer uma abordagem cirúrgica para corrigir a posição do meato uretral e reconstruir a uretra, sendo uma condição rara que requer atenção especializada.
Quais são as características e causas da distopia testicular e como é feito o diagnóstico diferencial com outras condições escrotais?
A distopia testicular é caracterizada pela ausência do testículo no escroto, podendo ser unilateral ou bilateral. As causas são multifatoriais e incluem fatores ambientais, genéticos, hormonais, entre outros. O diagnóstico diferencial é feito por meio do exame clínico e da história do paciente, sendo importante distinguir de outras condições escrotais, como hérnias e testículo retrátil.
Quais são os riscos e consequências associados à infertilidade relacionada à criptorquidia?
A infertilidade relacionada à criptorquidia está associada aos efeitos da temperatura elevada na região inguinal e abdominal sobre as células germinativas. A longa duração da criptorquidia pode promover alterações celulares que afetam a fertilidade, aumentando o risco de infertilidade masculina.
Como é feito o acompanhamento e tratamento de casos de testículo retrátil e qual é o risco de complicações associadas?
O acompanhamento de testículo retrátil envolve avaliação anual e atenção ao risco de testículo ascendente. O tratamento geralmente é expectante, sem indicação cirúrgica, mas o risco de complicações como testículo ascendente é cerca de 30%, exigindo acompanhamento cuidadoso.
Quais são as indicações de encaminhamento imediato para criptorquidia e testículo impalpável bilateral?
O encaminhamento imediato é indicado para casos de criptorquidia associada à hipospadia (DDS) e testículo impalpável bilateral, especialmente se houver suspeita de hiperplasia congênita de suprarrenal (HCSR) ou genitália ambígua.
Quais são os principais cuidados pré e pós-operatórios para pacientes submetidos à cirurgia de correção de criptorquidia?
Os cuidados pré-operatórios incluem avaliação completa do estado de saúde do paciente, orientações sobre o procedimento e jejum adequado. Após a cirurgia, é essencial manter os curativos limpos e secos, evitar esforços físicos intensos e seguir as orientações médicas para analgesia e controle da dor, além de acompanhamento regular para monitorar a recuperação e detectar qualquer complicação.
Quais são os fatores que influenciam a decisão entre cirurgia aberta e laparoscópica na correção de distopia testicular?
A decisão entre cirurgia aberta e laparoscópica na correção de distopia testicular depende de diversos fatores, como a localização do testículo, a experiência do cirurgião, a disponibilidade de recursos e equipamentos, a preferência do paciente e os potenciais benefícios e riscos de cada técnica. Geralmente, a cirurgia laparoscópica é preferida em casos de testículos intra-abdominais.
Quais são as principais recomendações para a prevenção de complicações após cirurgia de criptorquidia?
As principais recomendações incluem cuidados adequados com os curativos, repouso relativo nos primeiros dias pós-operatórios, uso adequado de analgésicos conforme prescrição médica, evitar esforços físicos intensos, manter a área cirúrgica limpa e seca, seguir a orientação médica para acompanhamento pós-operatório e relatar imediatamente qualquer sintoma ou sinal de complicação, como febre, sangramento excessivo, dor intensa, entre outros.
Quais são as opções de tratamento para pacientes com hérnia inguino-escrotal associada à hidrocele?
As opções de tratamento para pacientes com hérnia inguino-escrotal associada à hidrocele incluem a correção cirúrgica combinada para ambas as condições, realizando a reparação da hérnia inguinal e o esvaziamento da hidrocele. O tipo de abordagem cirúrgica pode variar dependendo das características específicas do paciente e da avaliação do cirurgião.
Quais são as implicações psicossociais e emocionais associadas à criptorquidia e como abordá-las durante o tratamento?
A criptorquidia pode ter implicações psicossociais e emocionais nos pacientes, especialmente durante a infância e adolescência, devido à preocupação com a aparência genital e possíveis complicações relacionadas à fertilidade. É importante abordar essas questões de forma sensível e empática durante o tratamento, fornecendo informações claras e apoio emocional para o paciente e sua família, além de encaminhamento para suporte psicológico, se necessário.
Quais são as complicações mais comuns após a cirurgia de correção de hipospádia e como são tratadas?
As complicações mais comuns após a cirurgia de correção de hipospádia incluem estenose uretral, fístulas uretrais, curvatura peniana residual e problemas estéticos. O tratamento varia de acordo com cada complicação, podendo envolver procedimentos adicionais, uso de dilatadores uretrais, correção cirúrgica das fístulas ou revisão da cirurgia para obter melhor resultado estético e funcional.
Quais são os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica urgente após cirurgia de hérnia inguinal?
Os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica urgente após cirurgia de hérnia inguinal incluem dor intensa e persistente, sangramento excessivo, aumento significativo do inchaço ou vermelhidão na região operada, febre, náuseas e vômitos persistentes, dificuldade para urinar ou evacuar, entre outros sintomas incomuns que requerem atenção médica imediata.
Como é feita a abordagem terapêutica para casos de hidrocele não comunicante persistente após 1 ano de idade?
A abordagem terapêutica para hidrocele não comunicante persistente após 1 ano de idade geralmente envolve a realização de cirurgia para remoção do líquido acumulado na bolsa escrotal e fechamento do conduto peritônio-vaginal para evitar recorrência. A técnica cirúrgica pode variar de acordo com a preferência do cirurgião e as características específicas do paciente.
Quais são os principais aspectos a considerar ao planejar a cirurgia de orquidopexia em pacientes com testículo retrátil?
Ao planejar a cirurgia de orquidopexia em pacientes com testículo retrátil, é importante considerar a abordagem cirúrgica adequada para fixação do testículo na posição correta, evitando lesões vasculares e nervosas. Além disso, é necessário avaliar a viabilidade do testículo e a preservação das células germinativas durante o procedimento.
Quais são as medidas preventivas recomendadas para reduzir o risco de complicações pós-operatórias em cirurgias urológicas pediátricas?
As medidas preventivas recomendadas incluem uma avaliação completa do estado de saúde do paciente antes da cirurgia, uso adequado de técnicas cirúrgicas para minimizar lesões teciduais, monitoramento cuidadoso durante e após o procedimento, prescrição de analgésicos e antibióticos conforme necessidade, orientações claras para cuidados pós-operatórios, acompanhamento regular para detecção precoce de complicações e orientações para os pais ou responsáveis sobre sinais de alerta que exigem atenção médica imediata.
Quais são os cuidados específicos necessários para pacientes pediátricos após a cirurgia de correção de refluxo vesicoureteral?
Após a cirurgia de correção de refluxo vesicoureteral em pacientes pediátricos, é crucial monitorar de perto a função renal, o volume urinário e a presença de sintomas como dor ao urinar, febre ou qualquer sinal de infecção. Além disso, deve-se seguir as orientações médicas quanto ao uso de medicamentos, repouso adequado e retorno programado para acompanhamento clínico.
Quais são os fatores que influenciam a escolha entre antibioticoprofilaxia e tratamento cirúrgico para pacientes com refluxo vesicoureteral?
A escolha entre antibioticoprofilaxia e tratamento cirúrgico para pacientes com refluxo vesicoureteral depende de vários fatores, como a gravidade do refluxo, a presença de complicações como pielonefrite ou cicatrizes renais, a idade e condição clínica do paciente, as preferências dos pais ou responsáveis, e a recomendação do urologista pediátrico com base na avaliação individualizada de cada caso.
Quais são as recomendações para o acompanhamento a longo prazo de crianças com história de refluxo vesicoureteral?
Para o acompanhamento a longo prazo de crianças com história de refluxo vesicoureteral, é essencial realizar avaliações periódicas da função renal, através de exames como ultrassonografia renal, creatinina sérica e cintilografia renal, conforme orientação médica. Além disso, é importante monitorar a ocorrência de infecções urinárias, realizar seguimento urológico regular e educar a família sobre os sinais de alerta que requerem avaliação médica imediata.
Quais são os principais desafios no tratamento da fimose em crianças e como podem ser abordados?
Os principais desafios no tratamento da fimose em crianças incluem a escolha entre abordagens conservadoras e cirúrgicas, a avaliação do grau de fimose e possíveis complicações como balanopostite. Esses desafios podem ser abordados através de uma avaliação criteriosa pelo urologista pediátrico, considerando a idade, sintomas, história clínica e orientações específicas para cuidados locais e higiene íntima.
Quais são as implicações psicossociais associadas à hipospádia e como podem ser gerenciadas durante o tratamento?
As implicações psicossociais associadas à hipospádia podem incluir preocupações com a imagem corporal, autoestima, ansiedade e questões relacionadas à sexualidade. Essas preocupações podem ser gerenciadas através de uma abordagem multidisciplinar que envolva o urologista pediátrico, psicólogo ou psiquiatra infantil, e orientações claras para os pais sobre comunicação aberta, apoio emocional e informações adequadas para a criança conforme sua idade e compreensão.