Aula 15: Câncer de Testículo Flashcards

1
Q

O que torna o câncer de testículo altamente curável?

A

Ele possui marcadores séricos bem definidos(como β-HCG e alfa-fetoproteína)que facilitam o controle do tratamento, deriva de células germinativas que respondem bem à quimioterapia e radioterapia, e tem um padrão de disseminação bem definido. Além disso, normalmente afeta indivíduos jovens sem comorbidades, que toleram bem a terapia curativa.

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2
Q

Qual a porcentagem de neoplasias masculinas que o câncer de testículo representa no Brasil?

A

Representa cerca de 5% de todas as neoplasias masculinas no Brasil.

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3
Q

Quantos novos casos de câncer de testículo são observados anualmente no Brasil?

A

Aproximadamente 8000 novos casos de câncer de testículo por ano no.

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4
Q

Qual a faixa etária mais acometida pelo câncer de testículo?

A

É entre 15 e 35 anos, que corresponde à idade reprodutiva e fértil dos homens.

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5
Q

O câncer de testículo é geralmente unilateral ou bilateral?

A

Geralmente unilateral, ocorrendo em 97% dos casos.

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6
Q

Qual a principal causa determinada de câncer de testículo?

A

A criptorquidia, que é a ausência de um ou ambos os testículos no saco escrotal ao nascimento, é a principal causa determinada de câncer de testículo, responsável por cerca de 10% dos casos.

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7
Q

Quantas vezes a chance de neoplasias aumenta devido a anomalias na gênese testicular?

A

Anomalias na gênese testicular elevam a chance de neoplasias em até 6 vezes.

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8
Q

A orquidopexia precoce diminui o risco de câncer de testículo. Em que idade deve ser realizada para ser eficaz?

A

É a cirurgia para corrigir a criptorquidia, deve ser realizada até o segundo ano de vida para ser eficaz na redução do risco de câncer de testículo.

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9
Q

Quais são alguns fatores de risco menores para o câncer de testículo?

A

História familiar e pessoal de câncer de testículo, trauma testicular e infecções testiculares.

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10
Q

Qual o tipo histológico mais comum de câncer de testículo?

A

São os tumores derivados de células germinativas, que correspondem a 95% dos casos.

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11
Q

Quais são os subtipos de não seminomas?

A

Coriocarcinoma, teratocarcinoma, teratoma e carcinoma embrionário.

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12
Q

Quais são os tumores derivados de células não germinativas?

A

Tumores de células de Sertoli, tumores de células de Leydig e gonadoblastomas.

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13
Q

De onde derivam os seminomas?

A

Os seminomas derivam de células maduras dos túbulos seminíferos dos testículos.

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14
Q

Quais são os dois picos de incidência bimodal dos seminomas?

A

Os seminomas têm dois picos de incidência: um na infância/adolescência e outro em adultos maiores de 30 anos até a 5ª década de vida.

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15
Q

Qual o seminoma mais comum e seu grau de agressividade?

A

O seminoma clássico é o mais comum, correspondendo a 80% dos casos de seminoma. Ele é moderadamente agressivo.

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16
Q

Qual a causa de produção de β-HCG em alguns casos de seminoma clássico?

A

A produção de β-HCG em alguns casos de seminoma clássico ocorre devido à derivação de células de sinciciotrofoblasto em 10 a 15% dos casos.

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17
Q

Qual o seminoma mais agressivo?

A

O seminoma anaplásico é o mais agressivo, caracterizado por uma maior concentração de células trofoblásticas e elevada produção de β-HCG.

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18
Q

Em qual faixa etária o seminoma espermatocítico é mais comum?

A

O seminoma espermatocítico é mais comum em pacientes maiores de 40 anos.

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19
Q

Qual é a natureza do comportamento biológico do seminoma espermatocítico?

A

Tem um comportamento biológico melhor, com desenvolvimento de raras metástases, sendo quase considerado benigno devido à sua baixa agressividade.

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20
Q

Em que década de vida os não seminomatosos têm maior incidência?

A

Têm maior incidência na 3ª década de vida.

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21
Q

Qual a velocidade de crescimento dos não seminomatosos em comparação aos seminomas?

A

Os não seminomatosos têm uma velocidade de crescimento mais rápida e são mais agressivos em comparação aos seminomas.

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22
Q

Quais são os marcadores séricos dos não seminomatosos?

A

Os principais marcadores séricos dos não seminomatosos sã β-HCG e alfa-fetoproteína.

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23
Q

Qual é a principal manifestação clínica do câncer de testículo?

A

É o aumento testicular, geralmente apresentando uma massa testicular indolor.

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24
Q

Qual é a prevalência da hidrocele reacional nos casos de câncer de testículo?

A

Pode ser encontrada em até 25% dos casos de câncer de testículo.

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25
Q

Quais são os sintomas de acometimento metastático no câncer de testículo?

A

Dor óssea, tosse (por metástase pulmonar), dispneia, confusão mental, anorexia, náuseas e vômitos (por metástase cerebral).

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26
Q

Quais são os exames iniciais para diagnóstico do câncer de testículo?

A

História clínica, exame físico e ultrassonografia escrotal.

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27
Q

Qual a sensibilidade e especificidade da USG no diagnóstico de câncer de testículo?

A

A ultrassonografia escrotal tem uma sensibilidade e especificidade de aproximadamente 95% no diagnóstico de câncer de testículo.

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28
Q

Quais são os principais marcadores séricos utilizados no câncer de testículo?

A

Alfa-fetoproteína (AFP), β-HCG e desidrogenase lática (LDH).

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29
Q

O que indica a elevação de marcadores séricos após a ressecção do tumor?

A

Indica a presença de metástase e tumor residual.

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30
Q

O que uma nova elevação de marcadores séricos após a normalização indica?

A

Recidiva tumoral.

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31
Q

O que o LDH elevado indica no contexto do câncer de testículo?

A

Está associada a um elevado turn-over celular e é um marcador de pior prognóstico no câncer de testículo.

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32
Q

Qual é o método de estadiamento do câncer de testículo?

A

É feito com tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do tórax, abdome e crânio, se houver sintomas do sistema nervoso central (SNC), além da avaliação dos níveis de marcadores séricos.

33
Q

Qual é o estadiamento para linfonodos positivos?

A

O estadiamento para linfonodos positivos é Estádio 2.

34
Q

Qual é o estadiamento para metástase a distância?

A

O estadiamento para metástase a distância é Estádio 3.

35
Q

Qual é o tratamento inicial para câncer de testículo?

A

É a orquiectomia radical, que envolve a remoção do testículo afetado.

36
Q

Qual é o primeiro passo na orquiectomia radical?

A

É o clampeamento precoce do cordão espermático no anel inguinal profundo para evitar a disseminação de células cancerosas.

37
Q

Qual é a abordagem do tratamento após a orquiectomia?

A

Após a orquiectomia, o tratamento é baseado no tipo histológico e pode incluir vigilância, radioterapia, quimioterapia ou linfadenectomia retroperitoneal (LNRP)

38
Q

Qual é o tratamento adjuvante para seminomatoso linfonodo negativo?

A

O tratamento adjuvante para seminomatoso linfonodo negativo pode ser vigilância ou radioterapia.

39
Q

Qual é o tratamento para seminomatoso com linfonodo positivo?

A

O tratamento para seminomatoso com linfonodo positivo é a quimioterapia.

40
Q

Qual é o tratamento para não seminomatoso linfonodo negativo?

A

Pode ser vigilância ou linfadenectomia retroperitoneal (LNRP).

41
Q

Qual é o tratamento para não seminomatoso com linfonodo positivo?

A

Quimioterapia ou linfadenectomia retroperitoneal (LNRP).

42
Q

O que é a linfadenectomia retroperitoneal (LNRP)?

A

É uma cirurgia que envolve a remoção dos linfonodos retroperitoneais, principalmente quando há disseminação linfática do câncer de testículo.

43
Q

Quais são os principais fatores prognósticos no câncer de testículo?

A

O nível de marcadores séricos, o estadiamento da doença, o tipo histológico do tumor e a presença de metástases viscerais.

44
Q

Quais são os objetivos do tratamento do câncer de testículo?

A

A cura da doença, a preservação da função reprodutiva e a minimização dos efeitos colaterais do tratamento.

45
Q

Como a radioterapia é utilizada no tratamento do câncer de testículo?

A

Especialmente em estágios iniciais ou após a orquiectomia, para erradicar células cancerosas remanescentes.

46
Q

Como a quimioterapia é utilizada no tratamento do câncer de testículo?

A

Principalmente no tratamento de tumores não seminomatosos e de seminomas com linfonodos positivos, além de ser uma opção em casos avançados ou metastáticos.

47
Q

Qual a importância da vigilância após o tratamento do câncer de testículo?

A

Monitorar a recidiva da doença, avaliar a resposta ao tratamento e detectar possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

48
Q

O que deve ser incluído na vigilância após o tratamento do câncer de testículo?

A

Exames físicos regulares, monitoramento de marcadores séricos, exames de imagem (como ultrassonografia, tomografia computadorizada) e avaliações clínicas periódicas.

49
Q

Qual a taxa de cura para o câncer de testículo em estágios iniciais?

A
  • A taxa de cura para o câncer de testículo em estágios iniciais é extremamente alta, chegando a mais de 95%, devido à eficácia dos tratamentos disponíveis, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
50
Q

Quais são as possíveis complicações da orquiectomia radical?

A

Infecção, sangramento, dor crônica, infertilidade e, raramente, lesões em estruturas adjacentes como vasos sanguíneos e nervos.

51
Q

O que é orquidopexia e qual sua importância na prevenção do câncer de testículo?

A

A orquidopexia é a cirurgia para corrigir a criptorquidia (testículo não descido). É importante na prevenção do câncer de testículo porque reduz o risco de neoplasia se realizada precocemente, idealmente antes dos dois anos de idade.

52
Q

Quais são os sinais e sintomas de um tumor testicular?

A

Uma massa indolor no testículo, aumento ou inchaço do testículo, sensação de peso no escroto, dor testicular ou desconforto e, em alguns casos, ginecomastia (aumento das mamas).

53
Q

Como a ultrassonografia contribui para o diagnóstico do câncer de testículo?

A

A presença de uma massa testicular, diferenciar entre tumores sólidos e císticos e ajudar a excluir outras condições como torção testicular ou epididimite.

54
Q

Por que os marcadores séricos são importantes no manejo do câncer de testículo?

A

Os marcadores séricos, como β-HCG, alfa-fetoproteína (AFP) e LDH, são importantes porque ajudam no diagnóstico, estadiamento, monitoramento da resposta ao tratamento e detecção precoce de recidiva da doença.

55
Q

O que caracteriza o estadiamento clínico do câncer de testículo?

A

O estadiamento clínico do câncer de testículo é caracterizado pela avaliação da extensão da doença, incluindo a presença de linfonodos regionais ou metástases distantes, e níveis de marcadores séricos.

56
Q

Como o carcinoma embrionário tipo adulto difere dos outros tumores não seminomatosos?

A

O carcinoma embrionário tipo adulto difere por ser oriundo de células em estágios mais preliminares de evolução, apresentando uma agressividade elevada e capacidade de diferenciação em componentes somáticos ou trofoblásticos, que produzem marcadores séricos específicos.

57
Q

O que indica a presença de metástases pulmonares no câncer de testículo?

A

A presença de metástases pulmonares é indicada por sintomas como tosse persistente, dor torácica e dispneia (falta de ar), além de serem visíveis em exames de imagem como a tomografia computadorizada do tórax.

58
Q

Qual é a importância do autoexame escrotal na detecção precoce do câncer de testículo?

A

O autoexame escrotal é importante para a detecção precoce, pois permite que os homens identifiquem alterações anormais nos testículos, como massas ou nódulos, facilitando a busca por atendimento médico imediato.

59
Q

O que é uma hidrocele reacional e como está associada ao câncer de testículo?

A

Uma hidrocele reacional é o acúmulo de líquido ao redor do testículo, que pode ocorrer em resposta à presença de um tumor testicular. Está associada ao câncer de testículo em até 25% dos casos.

60
Q

Qual é o papel da linfadenectomia retroperitoneal no tratamento do câncer de testículo?

A

A linfadenectomia retroperitoneal remove linfonodos retroperitoneais afetados, especialmente em casos de disseminação linfática, ajudando no controle local da doença e na avaliação patológica adicional.

61
Q

Qual a relação entre níveis elevados de LDH e o prognóstico no câncer de testículo?

A

Níveis elevados de LDH estão associados a um pior prognóstico, pois indicam um elevado turn-over celular e podem refletir uma maior carga tumoral ou agressividade da doença.

62
Q

Como é definido o estadiamento 1 do câncer de testículo?

A

O estadiamento 1 do câncer de testículo é definido pela ausência de metástases linfonodais ou a distância e níveis normais de marcadores séricos após a orquiectomia.

63
Q

Como é tratado um teratoma testicular que não responde à quimioterapia ou radioterapia?

A

Um teratoma testicular que não responde à quimioterapia ou radioterapia é tratado cirurgicamente, geralmente através de ressecção completa da massa tumoral.

64
Q

O que são gonadoblastomas e como eles se apresentam no contexto do câncer de testículo?

A

Gonadoblastomas são tumores raros derivados de células germinativas e estromais que podem ocorrer em testículos disgenéticos, frequentemente associados a condições intersexuais. Eles têm potencial maligno e podem evoluir para outros tipos de câncer de células germinativas.

65
Q

Qual a importância do estudo anatomo-patológico após a orquiectomia?

A

O estudo anatomo-patológico após a orquiectomia é crucial para confirmar o diagnóstico, determinar o tipo histológico do tumor, avaliar margens de ressecção e guiar o tratamento adjuvante necessário.

66
Q

Quais são os fatores de risco associados ao desenvolvimento de câncer de testículo?

A

Os fatores de risco incluem criptorquidia, histórico familiar de câncer de testículo, anomalias na gênese testicular, história pessoal de câncer de testículo e síndrome de Klinefelter.

67
Q

Qual o papel da radioterapia nos seminomas?

A

A radioterapia é frequentemente utilizada no tratamento de seminomas, especialmente nos estágios iniciais ou intermediários, para eliminar células tumorais residuais após a orquiectomia e reduzir o risco de recidiva.

68
Q

Como a quimioterapia é administrada no tratamento do câncer de testículo avançado?

A

A quimioterapia no câncer de testículo avançado é administrada em ciclos, comumente usando combinações de drogas como bleomicina, etoposídeo e cisplatina (regime BEP), visando erradicar células cancerosas em metástases e melhorar as taxas de cura.

69
Q

Quais são os possíveis efeitos colaterais da quimioterapia no câncer de testículo?

A

Os efeitos colaterais da quimioterapia podem incluir náuseas, vômitos, perda de cabelo, mielossupressão, neuropatia periférica, nefrotoxicidade e infertilidade temporária ou permanente.

70
Q

O que é o seminoma anaplásico e como ele difere do seminoma clássico?

A

O seminoma anaplásico é uma variante mais agressiva do seminoma, caracterizada por maior concentração de células trofoblásticas e níveis elevados de β-HCG, indicando um comportamento mais invasivo e agressivo em comparação ao seminoma clássico.

71
Q

Qual é a importância do acompanhamento a longo prazo após o tratamento do câncer de testículo?

A

O acompanhamento a longo prazo é vital para monitorar a recidiva do câncer, detectar metástases precocemente, gerenciar efeitos colaterais tardios do tratamento e fornecer suporte psicológico e reprodutivo ao paciente.

72
Q

Quais são as indicações para a realização de linfadenectomia retroperitoneal primária?

A

A linfadenectomia retroperitoneal primária é indicada em pacientes com câncer de testículo não seminomatoso em estágios iniciais com risco de metástase retroperitoneal ou em casos selecionados após falha de quimioterapia.

73
Q

Como a história familiar afeta o risco de câncer de testículo?

A

Uma história familiar de câncer de testículo aumenta o risco de desenvolver a doença, especialmente se um pai ou irmão foi diagnosticado, sugerindo uma possível predisposição genética.

74
Q

Quais são os sintomas associados às metástases cerebrais no câncer de testículo?

A

Sintomas de metástases cerebrais incluem confusão mental, dores de cabeça, náuseas, vômitos, déficits neurológicos focais e alterações no estado mental.

75
Q

Qual é o papel da desidrogenase lática (LDH) no acompanhamento do câncer de testículo?

A

A LDH é usada como marcador de atividade metabólica tumoral e no acompanhamento do câncer de testículo para monitorar a resposta ao tratamento e detectar recidivas.

76
Q

Como a ultrassonografia ajuda no diagnóstico diferencial do câncer de testículo?

A

A ultrassonografia ajuda a diferenciar entre massas testiculares malignas e benignas, como cistos epididimários ou hidroceles, e exclui outras condições escrotais agudas como torção testicular.

77
Q

O que é a síndrome de Klinefelter e sua relação com o câncer de testículo?

A

A síndrome de Klinefelter é uma condição genética caracterizada pela presença de um cromossomo X extra nos homens (XXY), que aumenta o risco de desenvolver câncer de testículo e outras neoplasias germinativas.

78
Q

Como a idade do paciente influencia o tipo histológico do câncer de testículo?

A

A idade do paciente influencia o tipo histológico, com seminomas sendo mais comuns em homens mais velhos e não seminomatosos predominando em homens mais jovens.