Aula 10: Diplopia Flashcards

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1
Q

O que é diplopia?

A

Diplopia é a percepção de duas imagens distintas de um único objeto, uma condição também conhecida como visão dupla. Isso ocorre quando os olhos não estão alinhados corretamente, levando o cérebro a receber imagens de ângulos diferentes e incapaz de fundi-las em uma única percepção.

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Q

Quais são os dois principais tipos de estrabismo?

A

Estrabismos são divididos em concomitantes e incomitantes. Estrabismos concomitantes mantêm a amplitude do desvio similar em todas as direções do olhar, comuns em crianças. Estrabismos incomitantes apresentam amplitudes de desvio variáveis conforme a direção do olhar, geralmente adquiridos em adultos.

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3
Q

O que caracteriza um estrabismo concomitante?

A

No estrabismo concomitante, a amplitude do desvio ocular é constante em todas as direções do olhar. Isso significa que a quantidade de desvio dos olhos é a mesma, independentemente de para onde a pessoa esteja olhando. É frequentemente observado em casos de estrabismo infantil.

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4
Q

Dê um exemplo de estrabismo concomitante

A

Um exemplo de estrabismo concomitante é a esotropia infantil, onde um ou ambos os olhos se voltam constantemente para dentro.

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5
Q

O que caracteriza um estrabismo incomitante?

A

O estrabismo incomitante é caracterizado pela variação da amplitude do desvio ocular em diferentes direções do olhar. Isso significa que a quantidade de desvio dos olhos muda dependendo da posição para a qual a pessoa está olhando, indicando um problema adquirido ou secundário.

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6
Q

Dê um exemplo de estrabismo incomitante.

A

Um exemplo de estrabismo incomitante é a paralisia do nervo craniano, onde o desvio ocular muda com a direção do olhar devido à fraqueza ou paralisia dos músculos oculares.

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7
Q

O que acontece em uma situação normal com os olhos?

A

Em uma situação normal, ambos os olhos são paralelos e apontam para o mesmo objeto. Isso permite que as imagens capturadas pelos olhos sejam fundidas no córtex visual do cérebro, resultando em uma única imagem clara e nítida.

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8
Q

O que ocorre no estrabismo com o desvio ocular?

A

No estrabismo, devido ao desalinhamento dos olhos, cada olho vê uma imagem diferente. O córtex visual não consegue fundir essas imagens discrepantes, resultando em visão dupla (diplopia) ou, em crianças, supressão de uma das imagens pelo cérebro para evitar confusão visual.

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9
Q

Quais problemas podem ser gerados pelo estrabismo em crianças?

A

Em crianças, o estrabismo pode levar à confusão visual inicial, mas o cérebro geralmente suprime a imagem do olho desalinhado para evitar essa confusão. Isso pode resultar em ambliopia, também conhecida como “olho preguiçoso”, onde o olho suprimido não desenvolve uma visão normal.

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10
Q

O que é ambliopia?

A

Ambliopia é uma condição em que um olho não desenvolve a acuidade visual normal durante a infância, devido à supressão contínua da imagem pelo cérebro. Isso geralmente ocorre quando há estrabismo, e se não for tratado, pode levar a uma perda permanente da visão no olho afetado.

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11
Q

Qual é a consequência do estrabismo em adultos?

A

Em adultos, o estrabismo causa diplopia, que é extremamente desconfortável e incapacitante. A diplopia pode interferir nas atividades diárias e na qualidade de vida, pois o cérebro adulto não é capaz de suprimir a imagem do olho desalinhado como o cérebro infantil.

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12
Q

O que é recomendado para adultos com diplopia?

A

Para aliviar o desconforto causado pela diplopia, é recomendado que os adultos ocluam o olho afetado, cobrindo-o com um tampão ou utilizando óculos com uma lente opaca. Isso ajuda a eliminar a visão dupla temporariamente.

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13
Q

Qual é o risco associado a crianças com estrabismo?

A

Crianças com estrabismo têm um alto risco de desenvolver ambliopia, uma vez que o cérebro pode suprimir a imagem do olho desalinhado, levando à redução permanente da acuidade visual se não tratada precocemente.

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14
Q

O que deve ser feito com crianças que têm estrabismo?

A

Crianças com estrabismo devem ser encaminhadas a um oftalmologista o mais cedo possível para avaliação e tratamento. Intervenções precoces, como uso de óculos, terapia visual ou cirurgia, podem prevenir o desenvolvimento de ambliopia.

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15
Q

Quais são as causas neurológicas de desvios incomitantes?

A

As causas neurológicas de desvios incomitantes incluem paralisias dos nervos cranianos que controlam os músculos oculares, resultando em movimentos oculares descoordenados e variáveis.

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16
Q

Quais são as causas musculares de desvios incomitantes?

A

Causas musculares de desvios incomitantes incluem condições como miastenia gravis, miopatias e orbitopatias, que afetam diretamente os músculos oculares, alterando sua função e causando desvios variáveis.

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17
Q

Quais são as causas restritivas de desvios incomitantes?

A

As causas restritivas de desvios incomitantes incluem traumas que danificam os músculos ou tecidos orbitais, restringindo o movimento normal dos olhos e resultando em desvios variáveis.

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18
Q

O que controla o movimento ocular supranuclear?

A

O controle supranuclear do movimento ocular é responsável pelo olhar conjugado, onde os olhos se movem juntos de maneira coordenada. Esse controle envolve centros cerebrais superiores que enviam comandos para os núcleos dos nervos cranianos.

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19
Q

O que caracteriza as paralisias intranucleares?

A

As paralisias intranucleares são caracterizadas por lesões nos núcleos dos nervos cranianos ou em seu trajeto, resultando em padrões específicos de fraqueza ou paralisia dos músculos oculares.

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20
Q

O que caracteriza as paralisias infranucleares?

A

As paralisias infranucleares ocorrem quando há lesões nos nervos cranianos após sua saída dos núcleos, afetando a condução dos sinais nervosos para os músculos oculares, causando fraqueza muscular e fadiga.

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21
Q

Qual é a característica da junção neuro-muscular na miastenia gravis?

A

Na miastenia gravis, a junção neuro-muscular é afetada, resultando em fadiga e variabilidade dos movimentos oculares. Os músculos podem funcionar normalmente inicialmente, mas se fatigam rapidamente com o uso contínuo.

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22
Q

Quais são as características das lesões musculares/orbitárias?

A

Lesões musculares ou orbitárias, como miosites, orbitopatia de Graves e traumas, podem causar sintomas como proptose (protrusão do olho), olho vermelho e inflamação, além de movimentos oculares restritos e dolorosos.

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23
Q

Qual é a importância da história clínica na propedêutica da diplopia?

A

A história clínica é crucial na propedêutica da diplopia, pois ajuda a identificar a causa subjacente da condição. Perguntar sobre a natureza da diplopia, a direção das imagens, fatores que agravam ou aliviam os sintomas, e outros sintomas associados pode orientar o diagnóstico.

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24
Q

O que perguntar ao paciente sobre as imagens que ele vê?

A

Perguntar ao paciente onde ele vê as duas imagens, se são verticais ou horizontais, se a diplopia piora de longe ou de perto, se melhora em alguma posição específica da cabeça ou do olhar, e se os sintomas variam ao longo do dia pode ajudar a identificar a causa da diplopia.

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25
Q

O que pode indicar sintomas flutuantes ao longo do dia?

A

Sintomas que flutuam ao longo do dia podem indicar miastenia gravis, uma condição que causa fadiga muscular e variabilidade dos sintomas, devido à disfunção na transmissão neuromuscular.

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26
Q

Quais sintomas associados devem ser investigados na propedêutica?

A

Além da diplopia, é importante investigar a presença de cefaleia, outros sintomas neurológicos, comorbidades como diabetes e hipertensão, e o uso de medicações que possam afetar a função ocular.

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27
Q

O que deve ser avaliado no exame físico da diplopia?

A

No exame físico, deve-se avaliar as pálpebras (posição e função), reflexos pupilares, mímica e sensibilidade facial, acuidade visual, motilidade ocular e realizar um exame de fundo de olho para detectar possíveis anormalidades.

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28
Q

Qual músculo é inervado pelo 6º par craniano (abducente)?

A

O 6º par craniano inerva o músculo reto lateral, responsável pela abdução do olho, ou seja, o movimento do olho para fora.

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29
Q

Qual tipo de diplopia é causada pela paralisia do 6º par craniano?

A

A paralisia do 6º par craniano causa diplopia horizontal, pois o olho

30
Q

O que é diplopia binocular?

A

Diplopia binocular ocorre quando os olhos estão desalinhados e veem duas imagens diferentes do mesmo objeto. Isso só acontece quando ambos os olhos estão abertos, e a visão dupla desaparece ao fechar um dos olhos.

31
Q

Quais são as principais causas de diplopia binocular?

A

As principais causas incluem paralisias dos nervos cranianos, miastenia gravis, orbitopatia de Graves, celulite orbitária, lesões isquêmicas, compressivas (tumores, aneurismas, traumas) e doenças desmielinizantes.

32
Q

Quais são as características das paralisias supranucleares?

A

As paralisias supranucleares envolvem lesões nos centros cerebrais superiores responsáveis pelo controle conjugado do movimento ocular. Os olhos podem mover-se normalmente individualmente, mas não de forma coordenada.

33
Q

O que são paralisias intranucleares?

A

Paralisias intranucleares resultam de lesões nos núcleos dos nervos cranianos ou em seu trajeto, afetando os padrões de movimento dos músculos oculares.

34
Q

O que caracteriza as paralisias infranucleares?

A

As paralisias infranucleares ocorrem quando há danos aos nervos cranianos após sua saída dos núcleos, impedindo a condução adequada dos sinais nervosos para os músculos oculares.

35
Q

Como a miastenia gravis causa diplopia?

A

Miastenia gravis afeta a junção neuromuscular, resultando em fadiga muscular e variabilidade dos movimentos oculares, causando diplopia que flutua ao longo do dia.

36
Q

Como a miastenia gravis causa diplopia?

A

Miastenia gravis afeta a junção neuromuscular, resultando em fadiga muscular e variabilidade dos movimentos oculares, causando diplopia que flutua ao longo do dia.

37
Q

Quais são os sinais clínicos da orbitopatia de Graves?*

A

Sinais incluem retração palpebral, proptose (protrusão do olho), olho vermelho, dor e história de tireoidopatia.

38
Q

Qual é a principal causa de paralisia do 6º nervo craniano?

A

A principal causa é isquêmica (vascular), especialmente em pessoas com mais de 50 anos. Outras causas incluem trauma, hipertensão intracraniana, e doenças desmielinizantes.

39
Q

Quais são os sintomas da paralisia do 6º nervo craniano?

A

Sintomas incluem diplopia horizontal, pior para longe, melhora ao girar a cabeça para o lado parético, e esotropia (olho virado para dentro).

40
Q

Quais são as características da paralisia do 3º nervo craniano?

A

Características incluem estrabismo divergente (olho virado para fora), piora para perto, ptose (queda da pálpebra) e midríase (dilatação da pupila).

41
Q

Quais são as causas comuns de paralisia do 3º nervo craniano?

A

Causas incluem doenças isquêmicas (diabetes, hipertensão), aneurismas, tumores, e traumas.

42
Q

Qual é a importância do envolvimento da pupila na paralisia do 3º nervo craniano?

A

Envolvimento da pupila, como midríase, pode indicar uma lesão compressiva urgente, como um aneurisma, necessitando de avaliação imediata.

43
Q

Quais são os sintomas da paralisia do 4º nervo craniano?

A

Sintomas incluem diplopia vertical ou torcional, piora na adução, hipertropia (olho elevado), e melhora ao inclinar a cabeça para o lado oposto à lesão.

44
Q

Qual é a principal causa de paralisia do 4º nervo craniano?

A

A principal causa é o trauma cranioencefálico. Outras causas incluem vasculares, tumores e condições congênitas.

45
Q

O que caracteriza a síndrome do seio cavernoso?

A

Caracteriza-se por dor, parestesia, proptose, oftalmoplegia dolorosa, e envolvimento de múltiplos nervos cranianos, poupando o nervo óptico e a sensibilidade mandibular.

46
Q

Quais estruturas nervosas transitam pelo seio cavernoso?

A

Transitam pelo seio cavernoso os nervos oculomotor, troclear, abducente, ramos oftálmico e maxilar do trigêmeo, e fibras simpáticas.

47
Q

Quais são os sintomas da miastenia gravis ocular?

A

Sintomas incluem ptose palpebral e diplopia que flutuam ao longo do dia, com fadiga muscular sem um padrão específico de paralisia nervosa.

48
Q

Como é feito o diagnóstico de miastenia gravis?

A

Diagnóstico pode incluir o teste do gelo (frio melhora a função muscular), exames laboratoriais como dosagem de anticorpos antirreceptor de acetilcolina, e exames de imagem como TC de tórax para verificar timoma.

49
Q

Qual é o tratamento para miastenia gravis?

A

Tratamento inclui corticosteróides orais para crises e anticolinesterásicos para melhorar a transmissão neuromuscular.

50
Q

Quais são os sintomas da orbitopatia de Graves?

A

Sintomas incluem proptose, retração palpebral, olho seco, hiperemia conjuntival, baixa visual, e defeito pupilar aferente relativo.

51
Q

Como a orbitopatia de Graves é diagnosticada?

A

Diagnóstico inclui dosagem de anticorpos (TRAb, anti-TPO, anti-tireoglobulina) e exames de imagem (RNM ou TC de órbita).

52
Q

Qual é o tratamento para orbitopatia de Graves?

A

Tratamento pode incluir corticóides orais ou pulsoterapia com corticóides, e em casos de neuropatia óptica compressiva, cirurgia de descompressão orbitária.

53
Q

Quais são os sinais de celulite orbitária?

A

Sinais incluem edema palpebral, proptose, olho vermelho, dor e história de trauma ou sinusite recente.

54
Q

Qual é o tratamento para celulite orbitária?

A

Tratamento envolve antibióticos intravenosos e, se necessário, drenagem cirúrgica de abscessos.

55
Q

Qual é a diferença entre causas isquêmicas e compressivas de diplopia?

A

Causas isquêmicas (vasculares) são geralmente de início súbito e afetam principalmente indivíduos acima de 50 anos. Causas compressivas (tumores, aneurismas, traumas) têm um início mais insidioso.

56
Q

Como diferenciar um acometimento do ápice ou intraorbitário?

A

Acometimentos do ápice ou intraorbitário podem causar perda visual e defeitos pupilares aferentes, além de envolver múltiplos nervos cranianos.

57
Q

Qual é a importância do exame de imagem na diplopia?

A

Exames de imagem como RNM ou TC são essenciais para localizar lesões, identificar causas compressivas ou inflamatórias, e planejar intervenções cirúrgicas ou terapêuticas.

58
Q

Qual é o papel da neurocirurgia na diplopia?

A

Neurocirurgia pode ser necessária para tratar causas compressivas de diplopia, como tumores ou aneurismas.

59
Q

Quando é necessária a intervenção da neurologia na diplopia?

A

Neurologistas são necessários para avaliar e tratar causas neurológicas da diplopia, como doenças desmielinizantes, neuropatias cranianas e miastenia gravis.

60
Q

Qual é a função do endocrinologista na orbitopatia de Graves?

A

Endocrinologistas tratam a disfunção tireoidiana subjacente e monitoram a atividade da doença tireoidiana associada à orbitopatia de Graves.

61
Q

Quando é necessário internar um paciente com diplopia?

A

Internação pode ser necessária em casos de diplopia grave com risco de complicações, como celulite orbitária, para administração de antibióticos intravenosos e possível drenagem cirúrgica.

62
Q

Quando é necessário internar um paciente com diplopia?

A

Internação pode ser necessária em casos de diplopia grave com risco de complicações, como celulite orbitária, para administração de antibióticos intravenosos e possível drenagem cirúrgica.

63
Q

Qual é o papel do cirurgião de órbita na diplopia?

A

Cirurgiões de órbita são essenciais para tratar condições orbitárias que causam diplopia, como orbitopatia de Graves e traumas orbitários, realizando procedimentos como descompressão orbitária.

64
Q

Quais são os sintomas de uma paralisia do 6º nervo craniano?

A

Sintomas incluem diplopia horizontal, esotropia (olho virado para dentro), piora para longe e melhora ao girar a cabeça para o lado parético.

65
Q

Quais são os sintomas de uma paralisia do 3º nervo35. E quais são os sintomas de uma paralisia do 3º nervo craniano?

A

Sintomas incluem diplopia horizontal ou vertical, estrabismo divergente (olho virado para fora), piora para perto, ptose (queda da pálpebra) e midríase (dilatação da pupila).

66
Q

Quais são os sinais clínicos de uma paralisia do 4º nervo craniano?

A

Sinais incluem diplopia vertical ou torcional, piora na adução e depressão do olho, hipertropia (olho elevado) e melhora ao inclinar a cabeça para o lado oposto à lesão.

67
Q

Como é diagnosticada uma paralisia do 6º nervo craniano?

A

Diagnóstico é baseado em história clínica, exame físico, e pode incluir exames de imagem como RNM ou TC para identificar a causa subjacente (isquêmica, compressiva, traumática).

68
Q

Qual é a abordagem inicial no manejo da diplopia binocular?

A

A abordagem inicial inclui a obtenção de uma história clínica detalhada, exame físico, avaliação da motilidade ocular, testes específicos como o teste de Hess-Lancaster, e exames de imagem se necessário.

69
Q

Qual é a importância do histórico de tireoidopatia na avaliação da diplopia?

A

Histórico de tireoidopatia é importante pois pode indicar orbitopatia de Graves, que é uma causa comum de diplopia binocular e requer avaliação e manejo específico.

70
Q

O que pode causar perda visual associada a diplopia binocular?

A

Perda visual pode ser causada por acometimentos do ápice ou intraorbitários, como neurite óptica, compressão do nervo óptico por tumores, ou lesões vasculares, resultando em defeitos pupilares aferentes e envolvimento de múltiplos nervos cranianos.