Arritmia, Sincope, PCR 14/04 Flashcards

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1
Q

Qual o intervalo normal do QRS?

A

Até 3 quadradinhos (120ms).

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Q

Quais os critérios de instabilidade na taquiarrtimia?

A
  • síncope
  • dispneia
  • dor torácica
  • hipotensão
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3
Q

Há indicação de cardioverter taquicardia sinusal?

A

Não, mesmo com instabilidade não está indicado.

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4
Q

Qual a carga inicial da cardioversão na TV?

A

Energia inicial de 100J.

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5
Q

Qual o principal mecanismo da taquicardia supraventricular?

A

Reentrada nodal

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6
Q

Como a taquicardia por reentrada nodal se apresenta no ECG? (3)

A
  • FC 150-200bpm
  • RR regular
  • QRS estreito
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7
Q

Qual a conduta na taquicardia supraventricular no ambulatório?

A

Na maioria das vezes, não requer tratamento.
Se precisar, betabloqueador.
Em caso de refratariedade, anti-arrítmicos e ablação do foco.

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8
Q

Qual a dosagem de adenosina na taquicardia supraventricular?

A

Bolus 6mg — 12mg — 12mg.

Obs.: se for no cateter profundo = dose pela metade
Obs.: na refratariedade = controle de frequência

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9
Q

O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White? E qual seu risco?

A

síndrome de pré excitação ventricular + taquicardia.
Risco de morte súbita

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10
Q

Como identificar a síndrome de Wolff-Parkinson-White no ECG?

A
  • PR curto
  • onda delta (empastamento no início do QRS)
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11
Q

Qual a carga inicial na cardioversão da taquicardia supraventricular?

A

50-100J

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12
Q

Qual a manobra vagal mais efetiva na taquicardia supraventricular?

A

Valsava modificada.

Paciente sentado no leito vai assoprar a seringa. Em seguida, o médico eleva as pernas do paciente e depois abaixa a cabeceira do paciente a zero grau.

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13
Q

Um quadradinho equivale a quantos milissegundos?

A

1 quadradinho = 40ms = 0,04s
1 quadradão = 200ms = 0,20s

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14
Q

Verdadeiro ou falso.
A onda A está presente no pulso venoso em vigência de fibrilação atrial.

A

Falso.
Assim como B4, a onda A também está ausente na FA.

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15
Q

Qual o local de maior formação de trombos na fibrilação atrial?

A

Na auriculeta do átrio esquerdo.

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16
Q

O que é fibrilação atrial com baixa resposta ventricular?

A

FA + FC < 60bpm.
Causas: hipotermia, intoxicação por digoxina, medicamentos..

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17
Q

Fibrilação atrial.
Verdadeiro ou falso:
Controle de ritmo e controle de frequência não têm diferença em mortalidade.

A

Verdadeiro.
A escolha da estratégia depende do perfil do paciente.

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18
Q

Qual perfil do paciente que costuma realizar controle de ritmo na fibrilação atrial no ambulatório? (6)

A
  • jovem
  • sintomático
  • poucas morbidades
  • AE < 50mm
  • primeira tentativa
  • FA < 1 ano
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19
Q

Qual a duração normal do intervalo PR?

A

120-200ms (3-5 quadradinhos)

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20
Q

No tratamento ambulatorial da FA, preciso anticoagular o paciente antes de reverter o ritmo (química ou elétrica)?

A

Sim!
Ou então ecocardiograma transesofagico.

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21
Q

Quais as drogas utilizadas para controle de ritmo na FA em nível ambulatorial? (3)

A
  • se cardiopatia estrutural: amiodarona ou sotalol
  • sem cardiopatia estrutural: sotalol e propafenona
  • se coronariopatia: sotalol
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22
Q

Fibrilação atrial:
Em caso de reversão ambulatorial, qual droga escolher se o paciente tiver cardiopatia estrutural e FE < 45%?

A

Amiodarona.

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23
Q

Fibrilação atrial:
Qual a dose de amiodarona para reversão ambulatorial?

A

200mg 8/8 horas por 4 semanas.
Manutenção com 200mg VO 1x dia (eventualmente, 100mg).

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24
Q

Fibrilação atrial:
Dos 3 antiarrítmicos utilizados no ambulatório, qual não é capaz de induzir cardioversão, mas apenas para manutenção de ritmo?

A

Sotalol

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25
Q

Fibrilação atrial:
Qual o principal risco dos anti-arrítmicos?

A

Alargamento do QT —> torsades de pointes
(Principalmente o sotalol)

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26
Q

Fibrilação atrial:
Qual o alvo do controle de frequência?

A

FC < 110bpm.

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27
Q

Fibrilação atrial:
Quais as drogas usadas para controle de frequência no ambulatório?

A

Primeira opção: betabloqueador
Segunda opção: BCC não di-hidropiridínicos e digoxina
Refratariedade: amiodarona (risco de reverter o ritmo)

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28
Q

Quais os achados na intoxicação digitálica? (3)

A
  • diarreia e vômitos
  • hipercalemia
  • FA de baixa resposta
  • bloqueios AV
  • ES ventricular
  • taquicardia ventricular bidirecional
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29
Q

Fibrilação atrial - ambulatório.
Verdadeiro ou falso:
O paciente precisa ficar anticoagulado para sempre.

A

Falso.
Precisa calcular o CHA2DS2VASC.
Exceto se, FA valvar, prótese aórtica mecânica, cardiomiopatia hipertrófica, miocárdio não compactado, amiloidose e hipertireoidismo descompensado.

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30
Q

Com qual periodicidade solicitar TSH no paciente em uso de amiodarona?

A

6 em 6 meses

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31
Q

Contraindicações ao betabloqueador. (5)

A
  • choque cardiogênico
  • hipotensão severa
  • PR > 240ms
  • BAV 2 ou 3 grau
  • Asma/DPOC grave
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32
Q

Qual a carga na cardioversão da FA?

A

120 - 200J

33
Q

Qual o protocolo da FA com estabilidade no pronto socorro?

A
  • certeza < 48 horas: cardioversão (química ou farmacológica)
  • > 48 horas: controle de frequência + anticoagular por 3 semanas (21 dias) ou ecocardiograma transesofáfico para reverter.
34
Q

Fibrilação atrial:
Por quanto tempo no mínimo o paciente deve ser anticoagular depois de cardioversão?

A

Por 4 semanas no mínimo.
Não importa se foi cardioversão imediata, após ECO TE ou após 21 dias de preparo com anticoagulante.

35
Q

Quais as indicações de anticoagulação a longo prazo na FA?

A
  • CHA2DS2VASC
  • FA valvar
  • prótese aórtica mecânica
  • cardiomiopatia hipertrófica
  • miocárdio não compactado
  • amiloidose
  • hipertireoidismo descompensado.
36
Q

Quais os critérios do CHA2DS2VASC?

A

Congestiva heart disease (ICC)
Hipertensão
Age maior ou igual 75 anos
DM
Stroke (AVC)
Vascular disease
Age 65 - 74 anos
Sexo feminino

37
Q

Qual o corte para anticoagular no CHA2DS2VASC?

A

Homem: maior ou igual 2 pontos
Mulher: maior ou igual 3 pontos

38
Q

HAS-BLAD contraindica anticoagulação na FA?

A

Não!
Difícil cobrar na banca. Se a banca não quiser anticoagular na prova, vai colocar escore alto (INR labil, fragilidade social..)

39
Q

Quais os anticoagulantes de preferência na FA?

A

Novos anticoagulantes orais (dabigratana, rivaroxabana, apixabana).

40
Q

Quais as contraindicações aos DAOCS na FA?

A
  • FA valvar = varfarina
  • SAAF = varfarina
  • ClCr < 15 (ou seja, HD) = varfarina (ou apixabana).
41
Q

Qual a frequência cardíaca neste ECG?

A

13 complexos x 6 = 78bpm

42
Q

Qual a frequência cardíaca neste ECG?

A

13 complexos x 6 = 78bpm

43
Q

Qual a voltagem da cardioversão do flutter?

A

50 - 100J

44
Q

Verdadeiro ou falso:
Independente da condição hemodinâmica, o tratamento no flutter é a cardioversão elétrica.

A

Verdadeiro.
Responde muito bem!
Se houver estabilidade e > 48 h vai anticoagular por 3 semanas antes.

45
Q

Fibrilação atrial:
Quais as drogas utilizadas para controle de frequência no pronto socorro?

A
  • BCC não di-hidropiridínicos (verapamil e diltiazem)
  • Metoprolol EV
  • digital apenas se ICC associada (digoxina e deslanosídeo)
46
Q

Qual a contraindicação clássica do BCC na FA?

A

ICFER associada

47
Q

O que caracteriza a taquicardia ventricular não sustentada?

A

Menos de 30 segundos e estabilidade hemodinâmica.

48
Q

Quais as características da TV monomórfica?

A
  • QRS > 120ms (3 quadradinhos)
  • mesma morfologia
  • mais de 3 batimentos

Obs.: se aparecer em menos de 3 batimentos é extrassístole.

49
Q

Qual o tratamento medicamentoso da taquicardia ventricular?

A

PAS
- procainamida
- amiodarona
- sotalol

50
Q

O que fazer na instabilidade causada pela TV com pulso?

A

Cardioversão elétrica 100J

51
Q

Causas adquiridas de Torsades de Pointes.

A
  • hipocalemia
  • hipocalcemia
  • hipomagnesemia
  • prolongadores de intervalo QT (azitromicina, levofloxacino, sotalol, propafenona, amiodarona, amitriptilina, hidroxicloroquina, loratadina etc).
52
Q

Qual o tratamento da TV polimórfica?

A

Desfibrilação.

53
Q

Qual o tratamento da torsades de pointes na instabilidade?

A

Desfibrilação.

54
Q

Qual o tratamento da torsades de pointes na estabilidade?

A

Sulfato de magnésio 2-3g EV.

55
Q

Qual o algoritmo da taquiarrimia?

A

1) Tem FC > 100bpm?
2) Tem onda P? Não, seguir
3) Tem onda F? Sim, flutter | Não, seguir
4) QRS é estreito? Não, origem ventricular | sim, seguir
5) RR é regular? Sim, taqui supra

56
Q

Por que síncope é diagnóstico diferencial de convulsão?

A

Porque pode ter pós ictal curto, mioclonias assimétricas e eventual incontinência urinária.

57
Q

Qual a definição de hipotensão postural?

A

Queda da PAS maior ou igual 20mmHg
e/ou PAD maior ou igual 10mmHg após 3-5 minutos em posição ortostática (em comparação com PA decúbito)

58
Q

Quais parâmetros indicam massagem cardíaca adequada?

A
  • ETCO2 > 10 - 15 mmHg
  • PADi > 20mmHg
59
Q

Qual o diagnóstico?

A

BAVT

60
Q

Característica do ritmo sinusal.

A
  • presença de onda P
  • onda P positiva em DI, DII e aVF
  • onda P negativa em aVR
  • onda P com mesma morfologia e seguida de QRS
61
Q

Qual o diagnóstico?

A

Taqui supra

62
Q

Qual o ritmo?

A

Flutter 2:1.
Não tem onda P, QRS estreito, RR regular, onda F.

63
Q

Na prova, PR curto (< 120s) é sinônimo de qual doença?

A

Wolff - Parkinson - White

64
Q

Verdadeiro ou falso:
Na síncope pode haver movimentos tônico-clônico breves.

A

Verdadeiro.

65
Q

Qual o diagnóstico?

A

Bloqueio de ramo esquerdo + SVE.

E o supra de ST? Culpa do BRE.

66
Q

Quais manobras utilizar para abrir via área no BLS?

A
  • inclinação da cabeça e elevação do queixo (chin lift)
  • elevação do ângulo da mandíbula (jaw thrust).
67
Q

Qual a sequência correta do atendimento no BLS?

A

C-A-B

Circulação
Via área prévia
Breathing

68
Q

Quais as indicações de prioridade na via área avançada durante a PCR?

A

BVM não efetiva
Hipóxia como causa de PCR

69
Q

Como é a capnografia no retorno espontâneo?

A

Aumento súbito da curva
ETCO2 > 25mmHg.

70
Q

Desvio de eixo para a esquerda.

A

DI positivo
DII positivo
AVF negativo.

71
Q

Provável etiologia.

A

BRD + BDAS (bloqueio divisional anterossuperior) –> doença de Chagas.

72
Q

Hipotermia grave

A

Preferencialmente detectada por meio de mensurações intracavitárias, como esôfago e reto < 28°C .

Pode causar FV. Não necessariamente vai causar ritmo não chocável.

73
Q

Características da RCP de alta qualidade (5).

A

1) 100-120bpm por minuto ou 30:2 (dependendo da via aérea)
2) Linha intermamilar, no 1/3 inferior do esterno
3) 5 cm de profundidade
4) Retorno do tórax
5) Minimizar interrupções (no máximo 10s).

74
Q

Ritmo chocável.

Em qual momento é feita a adrenalina?

A

Pelo ACLS, as drogas devem ser feitas para ritmos chocáveis refratários. Logo, após o segundo choque.

75
Q

Qual do diagnóstico?

A

Bloqueio atrioventricular do segundo grau Mobitz II.

Resposta HIAE: ritmo sinusal + BAV 2 MII.
- considerou ritmo sinusal porque onda P positiva em DI, DII e aVF + precedendo QRS.

76
Q

Primeira linha de tratamento na bradiarritmia com instabilidade segundo o ACLS.

A

Atropina 1mg em bolus a cada 3-5min (dose máxima de 3mg).

77
Q

Segunda linha de tratamento na bradiarritmia com instabilidade segundo o ACLS.

A

Marcapasso transcutâneo ou dopamina 5mcg/kg/min ou adrenalina.

78
Q

Paciente 75 anos assintomático, hipertenso, em rotina de rotina.
Seguinte ECG.
Qual a conduta?

A

FA de baixa resposta.
Anticoagulação com varfarina, sem tentar reverter o ritmo.

  • CHA2DS-VASc - 3 pontos
  • Por que não realizar a ponte com heparina? Não tem indicação de internar o paciente assintomático para anticoagulação inicialmente com hepariana. O paciente já vinha com essa FA há muito tempo provavelmente. Não vai mudar a vida em nada do paciente, na verdade vai piorar – paciente idoso com morbidades exposto a iatrogenias no intra-hospitalar.