Aplicações da Lei Penal Flashcards

1
Q

A revogação é o fenômeno que compreende a:

A

substituição de uma norma jurídica por outra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A revogação pode ser _____ ou _______. Também pode ser ________ ou ______.

A

total / parcial / expressa / tácita

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Na revogação total temos a chamada:

A

ab-rogação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Na revogação parcial temos a chamada:

A

derrogação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Diz-se que a revogação é expressa quando a ____ ___ diz expressamente que ______ _ ___ ________.

A

nova lei / revoga a lei anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

A revogação tácita ocorre quando:

A

a lei nova, embora não diga nada com relação à revogação da lei antiga, trata da mesma matéria, só que de forma diferente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

A lei produz efeitos desde sua ________ até sua _________.

A

vigência / revogação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Na lei nova incriminadora, a lei atribui:

A

caráter criminoso ao fato que não era considerado crime.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Na lex gravior a nova lei estabelece:

A

uma situação mais gravosa ao réu. Essa nova lei não inova no que se refere à natureza criminosa do fato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Na lex gravior, basta que a nova lei traga:

A

qualquer prejuízo ao réu, como forma de cumprimento da pena, redução ou eliminação de benefícios, etc.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A abolitio criminis ocorre quando:

A

uma lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

A lei posterior que deixa de considerar o fato crime, ela produzirá efeitos ____________, pois alcança fatos praticados _____ __ ________ __ ___ ________.

A

retroativos / antes do período de sua vigência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

A abolitio criminis faz cessar a ____ e os _______ ______da condenação.

A

pena / efeitos penais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A Lex mitior, ou novatio legis in mellius, ocorre quando:

A

uma lei posterior revoga a anterior
trazendo uma situação mais benéfica ao réu.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Em caso de lei posterior que traz benefícios e prejuízos ao réu, o STF firmou o entendimento de que deve ser adotada a teoria:

A

da ponderação unitária.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O que é a teoria da ponderação unitária?

A

Quando não é possível combinar as leis penais para se extrair os pontos favoráveis de cada uma delas, pois o Juiz estaria criando uma terceira lei (Lex tertia), o que seria uma violação ao princípio da Separação dos Poderes, já que não cabe ao Judiciário legislar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quem deve aplicar a nova lei penal mais benéfica ou a nova lei penal abolitiva?

A

DEPENDE DO MOMENTO:

  • Se o processo ainda estiver em curso, compete ao Juízo que está conduzindo o processo
  • Se o processo já foi transitado em julgado, compete ao Juízo da execução penal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que representa o esquema acima?

A

A Lei B produzirá efeitos mesmo após sua revogação pela Lei C (em relação aos fatos praticados durante sua vigência e ANTES de sua vigência). Nesse caso, diz-se que a Lei B possui RETROATIVIDADE e ULTRATIVIDADE. A Lei B é retroativa porque se aplica a um fato praticado antes de sua vigência; é ultra-ativa porque,
mesmo já estando revogada, será utilizada pelo Juiz na sentença (por ser mais benéfica que a Lei C).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

O que são leis intermitentes?

A

São as leis criadas para situações excepcionais ou temporárias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

As leis intermitentes podem ser:

A

excepcionais ou temporárias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

As leis excepcionais são aquelas que:

A

são produzidas para vigorar durante determinada situação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Aquele que cometeu o crime durante a vigência de uma lei temporária ou excepcional:

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Aquele que cometeu o crime durante a vigência de uma lei temporária ou excepcional:

A

responderá pelo fato, nos moldes em que previsto na lei, mesmo após o fim do prazo de duração da norma.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Existem três teorias que buscam explicar quando se considera praticado o crime. Explique cada uma.

A

1) Teoria da atividade – O crime se considera praticado quando da ação ou omissão, não
importando quando ocorre o resultado.
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

2) Teoria do resultado – Para esta teoria, considera-se praticado o crime quando da ocorrência do resultado, independentemente de quando fora praticada a ação ou
omissão.

3) Teoria da ubiquidade ou mista – Para esta teoria, considera-se praticado o crime tanto no momento da ação ou omissão quanto no momento do resultado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Súmula 711 do STF

A lei penal mais grave aplica-se ao _____ __________ ou _____ __________, se a sua vigência é ________ à cessação da ____________ ou da ___________.

A

crime continuado / crime permanente / anterior / continuação / permanência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Art. 1º do Código Penal

Não há crime ___ ___ ________ ___ _ ______. Não há pena ___ ______ _________ _____.

A

sem lei anterior que o defina / sem prévia cominação legal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Art. 2º do Código Penal

Ninguém pode ser punido por fato que ___ _________ _____ __ ___________ _____, cessando em virtude dela a ________ e os _______ ______ da ________ ____________.

A

lei posterior deixa de considerar crime / execução / efeitos penais / sentença condenatória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos _____ __________, ainda que decididos por ________ ____________ __________ __ _______.

A

fatos anteriores / sentença condenatória transitada em julgado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Art. 3º do Código Penal

A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua _______ ou ________ as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado _______ ___ ________.

A

duração / cessadas / durante sua vigência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Art. 4º do Código Penal

Considera-se praticado o crime no momento da ____ ou _______, ainda que outro seja o momento do _________.

A

ação / omissão / resultado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

SÚMULA Nº 611 do STF

Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao _____ ___ _________ a aplicação da lei mais _______.

A

Juízo das execuções / benigna

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Súmula 501 do STJ

É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006 (Lei das Drogas), desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja ____ _________ __ ___ do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976 (Tráfico de Drogas), sendo vedada a __________ __ ____.

A

mais benéfica ao réu / combinação de leis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Art. 5º do Código Penal

Aplica-se a lei brasileira, ___ ________ __ __________, ________ _ ______ __ _______ _____________, ao crime cometido no __________ ________.

A

sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional / território nacional

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

As convenções, tratados e regras de direito internacional estabelecem situações de:

A

imunidade diplomática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

O que é o fenômeno da intraterritorialidade?

A

Quando um crime ocorrido no Brasil não estiver sujeito à lei penal brasileira, podendo ser interpretada por tratados, convenções internacionais…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Território pode ser conceituado como:

A

espaço em que o Estado exerce sua soberania política.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

O território brasileiro para fins de aplicação de lei penal compreende:

A
  • O mar territorial
  • O espaço aéreo
  • O subsolo

crimes praticados nesses locais aplica-se a lei penal brasileira

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

São considerados territórios brasileiros por extensão para fins de aplicação de lei penal brasileira:

A
  • Os navios e aeronaves públicos, onde quer que se encontrem
  • Os navios e aeronaves particulares, que se encontrem em alto-mar ou no espaço aéreo

crimes praticados nesses locais aplica-se a lei penal brasileira

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

A doutrina aponta uma exceção ao princípio da territorialidade para aplicação de lei penal. Qual é?

A

Princípio da passagem inocente: decorrente do Direito Internacional Marítimo, estabelecido na Convenção de Montego Bay (1982), que foi assinada pelo Brasil, prevê que uma embarcação de propriedade privada, de qualquer nacionalidade, possui o direito de
atravessar o mar territorial de uma nação, desde que não ameace a paz, a segurança e a boa ordem do Estado.

só se aplica às embarcações ou aeronaves que utilizem o território do Brasil como mera “passagem”. Se o Brasil é o destino da aeronave ou embarcação, não há aplicação do princípio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Se um crime for praticado a
bordo de uma embarcação que se encontre em “passagem inocente”, não será aplicável a ___ __________ a este crime, desde que o crime em questão ___ _____ _______ ___ ________ ________.

A

lei brasileira / não afete nenhum bem jurídico nacional

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

As embaixadas ___ ___ ________ do país que representam.

A

NÃO são extensão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Um crime praticado dentro dessa
embaixada será considerado praticado dentro do território brasileiro e, portanto, a princípio, estará sujeito à ___ _____ __________, salvo se houver, nas circunstâncias, _____ _____ ___ ______ _ _________ __ ___ __________.

A

lei penal brasileira / algum fator que afaste a aplicação da lei penal brasileira

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

A extraterritorialidade é a aplicação da lei penal __________ a um fato criminoso que ___ _______ __ __________ ________.

A

brasileira / não ocorreu em território brasileiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

A extraterritorialidade pode ser de três tipos:

A
  • incondicionada
  • condicionada
  • hipercondicionada
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Em que situação ocorre a extraterritorialidade incondicionada?

A
  • Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República
  • Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público
  • Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço
  • Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Em que situação ocorre a extraterritorialidade condicionada?

A
  • Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir
  • Crimes praticados por brasileiro
  • Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Em que situação ocorre a extraterritorialidade
hipercondicionada?

A
  • Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

A criação de uma hipótese de extraterritorialidade pode se dar em razão de diversos princípios:

A

São 5 princípios:

  • Princípio da Personalidade ou da nacionalidade
  • Princípio do domicílio
  • Princípio da Defesa ou da Proteção
  • Princípio da Justiça Universal
  • Princípio da Representação ou da bandeira ou do Pavilhão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

O princípio da personalidade ou da nacionalidade divide-se em:

A
  • princípio da personalidade ativa: aplica-se a lei penal brasileira ao crime cometido por
    brasileiro, ainda que no exterior.
  • personalidade passiva: aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos contra brasileiro, ainda que no exterior.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

As hipóteses de aplicação do princípio da personalidade ativa estão previstas no art. 7°, I, “d” e II, “b” do Código Penal Brasileiro:

A

São duas hipóteses:

I - os crimes:
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

II - os crimes:
b) praticados por brasileiro;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

No caso de aplicação do princípio da personalidade ativa para crimes extraterritoriais, algumas condições devem estar presentes:

A

São 5 condições:

a) entrar o agente no território nacional;
**b) **ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena
**e) **não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável

não basta que o crime tenha sido cometido por brasileiro, é necessário que as condições acima estejam presentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

No caso de aplicação do princípio da personalidade passiva para crimes de extraterritorialidade, algumas condições devem estar presentes:

A

a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

b) houve requisição do Ministro da Justiça.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Pelo princípio do domicílio, aplica-se a lei __________ ao crime cometido por pessoa ___________ __ ______, não havendo ________ _____ ________.

A

brasileira / domiciliada no Brasil / qualquer outra condição

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Aplicação do princípio do domicílio é prevista na lei penal brasileira no art. 7°, I, “d” do CPB:

A

I - os crimes:
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

O princípio da defesa ou da proteção visa a garantir a aplicação da lei penal brasileira aos crimes cometidos, em ________ _____ e por ________ ______, mas que ofendam ____ _________ _________.

A

qualquer lugar / qualquer agente / bens jurídicos nacionais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

O princípio da defesa ou da proteção está previsto
no art. 7°, I, “a, b e c”:

A

I - os crimes:
**a) **contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
**b) **contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Em casos de crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (art. 7°, § 1º), o agente é punido segundo _ ___ __________, ainda que _________ ou _________ no estrangeiro.

A

a lei brasileira / absolvido / condenado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Para que seja evitado o cumprimento duplo de pena (bis in idem), caso tenha sido o agente condenado no exterior, a pena a ser cumprida no Brasil será _______ __ ____ ________ __ ________, o que se chama ________ ______.

A

abatida da pena cumprida no exterior / detração penal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Art. 8º

A pena cumprida no estrangeiro ______ _ ____ _______ __ ______ pelo mesmo crime, quando ________, ou nela é ________, quando _________.

A

atenua a pena imposta no Brasil / diversas / computada / idênticas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

A simples possibilidade de duplo julgamento pelo mesmo fato já configura:

A

bis in idem.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

O princípio da Justiça Universal é utilizado para a aplicação da lei penal brasileira contra crimes cometidos em ________ __________ e por ________ ______, desde que o Brasil, através de _______ _____________, tenha se obrigado a ________ ___ _______.

A

qualquer lugar / qualquer agente / tratado internacional / reprimir tal conduta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

O princípio da Justiça Universal
tem previsão no art. 7°, II, a do CPB:

A

II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Pelo princípio da representação ou da bandeira ou do pavilhão aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no ___________, a bordo de _________ e ___________ ________, mas que possuam bandeira __________, quando, no
país em que ocorreu o crime, este ___ ___ _______.

A

estrangeiro / aeronaves e embarcações privadas / brasileira / não for julgado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

O princípio da Representação ou da bandeira ou do Pavilhão tem previsão está no art. 7°, II, “c” do CPB:

A

II - os crimes:
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Se um crime for cometido a bordo de uma aeronave pertencente ao Brasil, por exemplo, o avião oficial da Presidência da República, a lei penal brasileira será aplicada pelo:

A

Princípio da Territorialidade, pois estas aeronaves são consideradas território brasileiro por extensão, onde quer que se encontrem!

66
Q

Quais são as teorias que visam precisar os locais exatos dos crimes cometidos?

A

1) Teoria da atividade – Considera-se local do crime aquele em que a conduta é praticada.
2) Teoria do resultado – Para esta teoria, não importa onde é praticada a conduta, pois se
considera como lugar do crime o local onde ocorre a consumação.
3) Teoria mista ou da ubiquidade – Esta teoria prevê que tanto o lugar onde se pratica a conduta quanto o lugar do resultado são considerados como local do crime.

67
Q

A teoria que é a adotada pelo Código Penal acerca de qual o local exato do crime é:

Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ____ ou _______, no ____ ou em _____, bem como onde se ________ ou deveria ________ o resultado

A

Teoria mista ou da ubiquidade

ação ou omissão / total / parte/ produziu / produzir

68
Q

O princípio da ubiquidade só se aplica quando estivermos diante de:

A

pluralidade de países.

69
Q

Os sujeitos do crime são aqueles que, de alguma forma, se relacionam com a _______ _________.

A

conduta criminosa.

70
Q

Os sujeitos do crime podem ser:

A
  • Ativo: Sujeito ativo é a pessoa que pratica a conduta delituosa.
  • Passivo:
71
Q

É possível que alguém seja sujeito
ativo de uma infração penal sem que realize a conduta descrita no núcleo do tipo penal?

A

SIM!

72
Q

Em regra, somente o ___ ______ pode ser sujeito ativo de uma infração penal.

A

ser humano

73
Q

Hoje em dia é admitido que a ______ ________ seja considerada sujeito ativo de infrações penais.

A

pessoa jurídica

74
Q

§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os __________, _______ _______ ou _________, a sanções ______ e _______________,
independentemente da obrigação de _______ __ ______ _________.

A

infratores / pessoas físicas ou jurídicas / penais e administrativas / reparar os danos causados

75
Q

Com relação aos crimes contra o sistema financeiro, economia popular, etc., poderão as pessoas jurídicas ser consideradas responsáveis penais?

A

NÃO! Como não houve regulamentação, entende o STF e o STJ que não há essa possibilidade.

76
Q

No caso de pessoa jurídica, apenas crimes __________ poderão ser considerados responsáveis penais.

A

ambientais

77
Q

A imunidade funcional não é
conferida em razão da ______ _________, mas em razão do cargo que _____, ou seja, ela é de caráter _________.

A

pessoa imunizada / ocupa / funcional

78
Q

As imunidades diplomáticas estão previstas na _________ __ _____, e incorporadas ao nosso ___________ ________.

A

Convenção de Viena / ordenamento jurídico.

79
Q

A imunidade diplomática prevê imunidade _____ em relação a ________ crime aos Diplomatas, que estão sujeitos à __________ __ ___ ____ ______.

A

total / qualquer / jurisdição de seu país apenas

80
Q

A imunidade diplomática se estende aos funcionários dos ______ ______________ quando em _______ e aos seus __________, bem como aos ______ __ _______ e _________ ___ ________ __________de ______ países.

A

órgãos internacionais / serviço / familiares / Chefes de Governo / Ministros das Relações Exteriores / outro

81
Q

CERTO OU ERRADO:

A imunidade diplomática pode ser renunciada pelos sujeitos ativos desse benefício.

A

ERRADO! A imunidade diplomática é IRRENUNCIÁVEL justamente por não pertencer a pessoa e sim ao seu cargo.

82
Q

Com relação aos cônsules (diferentes dos Diplomatas) a imunidade só é conferida aos atos
praticados em razão __ ______ mas ___ _ ________ _____.

A

de ofício / não a qualquer crime

83
Q

Quais agentes possuem imunidade total de jurisdição penal?

A

Agentes diplomáticos e seus
familiares, bem como os membros do pessoal administrativo e técnico da missão, assim como os membros de suas famílias que com eles vivam, desde que não sejam nacionais do estado acreditado (no caso, o Brasil) nem nele tenham residência
permanente.

84
Q

Quais os agentes da imunidade de jurisdição penal em relação aos atos praticados no exercício de suas funções?

A

Cônsules e membros do pessoal de serviço da missão diplomática que não sejam nacionais do Estado acreditado nem nele tenham residência permanente.

85
Q

São duas as hipóteses de imunidades parlamentares:

A

a) material (conhecida como real, ou ainda, inviolabilidade);
b) formal (ou processual ou ainda,
adjetiva).

86
Q

A imunidade parlamentar material está prevista no art. 53 da Constituição:

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, _____ e __________, por quaisquer de suas ________, ________ e _____.

A

civil e penalmente / opiniões, palavras e votos

87
Q

CERTO OU ERRADO:

O parlamentar para se valer do da imunidade material precisa proferir suas opiniões dentro do Congresso ou Assembleia Legislativa.

A

ERRADO! Basta que a opinião tenha relação com a função (entrevista, podcast…)

88
Q

Quanto à natureza jurídica dessa imunidade (o que ela representa perante o Direito), há
muita controvérsia na Doutrina, mas o entendimento que vem tendo o STF é a de que se trata de fato _______, ou seja, a conduta do parlamentar não chega sequer a ter enquadramento na ___ _____.

A

atípico / lei penal

89
Q

Art. 29.

O Município reger-se-á por ___ ________, votada em ____ ______, com o interstício mínimo de ___ ____, e aprovada por ____ ______ dos membros da ______ _________, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo ______ e os seguintes preceitos:

VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas ________, ________ e _____ no exercício do _______ e na ____________ do Município;

A

lei orgânica / dois turno / dez dias / dois terços / Câmara Municipal / Estado

opiniões, palavras e voto

90
Q

Para se valer da imunidade parlamentar material, no caso dos Vereadores, é necessário que o ato tenha sido praticado na ______________ do _________.

A

circunscrição do município

91
Q

A imunidade formal está relacionada a questões ___________, como possibilidade de ______ e seguimento de ________ _____.

A

processuais / prisão / processo penal

92
Q

Imunidade parlamentar formal para prisão:
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser ______, salvo em flagrante de _____ ____________. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de _____ _ ______ _____ à Casa __________, para que, pelo voto da _______ ___ ____ _______, resolva sobre a ______.

A

presos / crime inafiançável / vinte e quatro horas / respectiva / maioria dos seus membros / prisão

93
Q

O STF entende que essa IMPOSSIBILIDADE de prisão dos membros do Congresso Nacional pela imunidade formal se refere a ________ ____ __ ______, inclusive as de caráter __________. A única possibilidade é em _________ de _____ ____________.

A

qualquer tipo de prisão / provisório / flagrante de crime inafiançável

94
Q

A imunidade parlamentar se inicia com a __________ do parlamentar e se encerra com o ___ __ ________..

A

diplomação / fim do mandato

95
Q

Imunidade parlamentar formal para processos

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido ____ _ __________, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de _______ ________ nela ____________ e pelo voto da ________ ___ ____ ________, poderá, até a decisão final, sustar o _________ __ ____.

A

após a diplomação / partido político / representado / maioria dos seus membros / andamento do ação

96
Q

Só quem pode tomar a iniciativa de pedir a sustação da ação penal contra parlamentar é _______ ________ que possua algum _____________ _______ ____.

A

partido político / representante naquela casa

97
Q

A sustação da ação penal contra parlamentar deve ser decidida no prazo de __ ____ a contar do ___________ do pedido pela ____ ________ __ ____.

A

45 dias / recebimento / Mesa Diretora da Casa

98
Q

Aos _____________ __________ só se aplica a imunidade parlamentar material. Aos ______________ _________ se aplica ambas as imunidades, material e formal.

A

parlamentares municipais / parlamentares estaduais

99
Q

CERTO OU ERRADO:

A imunidade parlamentar também se expande aos suplentes.

A

ERRADO! Só aos parlamentares.

100
Q

CERTO OU ERRADO:

O parlamentar pode renunciar à imunidade parlamentar.

A

ERRADO! Trata-se de prerrogativa inerente ao cargo e não à pessoa.

101
Q

CERTO OU ERRADO:

As imunidades parlamentares cessam quando o país se encontra em estado de sítio.

A

ERRADO! As imunidades parlamentares continuam mesmo em estado de sítio.

102
Q

Por decisão de 2/3 dos membros da Casa, estas imunidades poderão ser _________, durante o estado de sítio, em razão de ato praticado pelo parlamentar
____ __ _______.

A

suspensas / fora do recinto

103
Q

Em hipótese nenhuma o parlamentar poderá ser responsabilizado por ato praticado __ _______.

A

no recinto

104
Q

O sujeito passivo nada mais é que aquele que sofre a ______ causada pelo _______ _____.

A

ofensa / sujeito ativo

105
Q

O sujeito passivo por ser de duas espécies:

A

a) sujeito passivo mediato ou formal
b) sujeito passivo imediato ou material

106
Q

Sujeito passivo mediato ou formal é o ______, pois a ele pertence o dever de manter a ______ _______ e _____ aqueles que cometem ______.

A

Estado / ordem pública / punir / crimes

107
Q

Sujeito passivo imediato ou material é o titular do ___ ________ efetivamente ______.

A

bem jurídico / lesado

108
Q

O Estado também pode ser sujeito passivo imediato ou material, nos crimes em que for o _______ do ___ ________ especificamente _______, como nos crimes contra a
_____________ _______, por exemplo.

A

titular / bem jurídico / violado / administração pública

109
Q

As pessoas jurídicas também podem ser sujeitos passivos de crimes?

A

SIM!

110
Q

Os mortos e animais podem ser sujeitos passivos de crimes?

A

NÃO! Pois não são sujeitos de direitos.

111
Q

O crime de vilipêndio a cadáver e os crimes contra a fauna, os mortos ou animais podem ser sujeitos passivos?

A

NÃO! Nesse caso, não são os mortos e os animais os sujeitos passivos e sim, no primeiro caso, a família do morto, e no segundo caso, toda a coletividade, pelo desequilíbrio ambiental.

112
Q

NINGUÉM PODE COMETER CRIME CONTRA:

A

SI MESMO!

Ou seja, ninguém pode ser, ao
mesmo tempo, sujeito ativo e sujeito passivo imediato de um crime

113
Q

SÚMULA Nº 4 (CANCELADA)

Não perde a imunidade parlamentar o congressista nomeado ________ __ ______.

A

Ministro do Estado

questão para entendimento de uma possível questionamento em prova

114
Q

Art. 8º do Código Penal

A pena cumprida no estrangeiro ______ a pena imposta no Brasil pelo _____ _____, quando ________, ou nela é _________, quando _________.

A

atenua / mesmo crime / diversas / computada / idênticas

115
Q

Quando as penas são da mesma ________, a pena cumprida
no estrangeiro é computada na pena aplicada no ______.

A

natureza / Brasil

116
Q

Quando as penas são de naturezas _________, a pena cumprida no estrangeiro serve para _______ a pena imposta no ______.

A

diversas / atenuar / Brasil

117
Q

Art. 10 do Código Penal

O dia do começo inclui-se no _______ do _____. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário _____.

A

cômputo do prazo / comum

118
Q

No cômputo de meses não levam em consideração os dias de cada um (28, 29, 30 ou 31 dias). Se um sujeito é condenado a pena de um mês, e começa a cumpri-la no dia 05, sua pena estará extinta no dia 04 do mês seguinte, independentemente de o mês ter quantos dias for, o que na prática, gera algumas injustiças. Com relação aos anos, aplica-se a mesma regra (não importa se o ano é bissexto ou não)

A

PARA REVISÃO!

119
Q

Art. 11 do Código Penal

Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as _______ __ ___ e, na pena de multa, as _______ __ ________.

A

frações de dia / frações de cruzeiro*

no caso, não serão computador os centavos

120
Q

Se um cidadão é condenado a 09 dias de prisão e a pena aumentada pela metade, de quanto será a nova pena dele?

A

13 dias!

9 + 4,5 = 13,5. Nesse caso, se desconsidera o 0,5 (que seria 12 horas)

121
Q

Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:

**I **- obrigar o condenado à _________ __ ____, a ____________ e a outros _______ _____
**II **- sujeitá-lo a ______ __ _________.

A

reparação de danos, à restituições e a efeitos civis

medida de segurança

122
Q

Parágrafo único - A homologação (de sentença penal estrangeira no Brasil) depende:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de ______ da _____ ___________;
b) para os outros efeitos, da existência de _______ __ __________ com o país de cuja autoridade judiciária emanou a ________, ou, na _____ __ _______, de requisição do ________ __ _______.

A

I) pedido da parte interessada

II) tratado de extradição / sentença / falta de tratado / Ministro da Justiça

123
Q

A quem compete a homologação da sentença estrangeira para que produza seus efeitos no Brasil?

A

Ao STJ!

124
Q

Súmula 420 do STF

NÃO SE HOMOLOGA SENTENÇA PROFERIDA NO ESTRANGEIRO SEM:

A

PROVA DO TRÂNSITO EM JULGADO.

súmula desnecessária, o CPP já exige o trânsito em julgado como condição para a homologação da sentença estrangeira.

125
Q

O art. 63 do CP dispõe que a condenação anterior por crime, no Brasil ou no estrangeiro, gera ____________.

Entretanto, para esta finalidade específica não é necessária a homologação da ________ _____ ____________ no ___________. Basta que haja prova do ________ __ ________ desta ________.

A

reincidência

sentença penal condenatória / estrangeiro / trânsito em julgado desta sentença

126
Q

Quais os tipos de interpretações da lei?

A

São 9 tipos de interpretação:

  • autêntica
  • doutrinária
  • judicial
  • gramatical
  • lógica
  • declaratória
  • extensiva
  • restritiva
  • analógica
127
Q

A interpretação autêntica é aquela interpretada pelo _______ __________, também chamada de interpretação ___________. Aplica-se aos fatos ________, ainda que mais _______ ao ___.

A

próprio legislador / legislativa / passado / gravosa ao réu

128
Q

A interpretação doutrinária é a interpretação feita pelos __________ __ _______. Não tem força ___________.

A

estudiosos do direito / obrigatória

129
Q

A exposição de motivos do Código Penal é considerada interpretação:

A

Doutrinária.

130
Q

A interpretação judiciária é aquela realizada pelos _______ do ______ __________. Via de regra não vincula os __________ __ _______, salvo em casos excepcionais.

A

membros do Poder Judiciário / operadores de direito

131
Q

A interpretação gramatical é aquela que decorre de _______ _______ __ ___. Também chamada de interpretação _______.

A

natural análise da lei / literal

132
Q

A interpretação lógica, ou também ___________, é aquela que busca ________ a _______ da ___. É uma das mais __________ e ________.

A

teleológica / entender a vontade da lei / confiáveis e técnicas

133
Q

A interpretação declaratória decorre da perfeita ________ entre _ ___ _ ___ ___ e _ ___ ___ ____ _____.

A

sintonia entre o que a lei diz e o que ela quer dizer

134
Q

A interpretação extensiva trata-se de uma atividade na qual o intérprete _______ _ _______ do que diz a lei, em razão de sua _______ ___ ____.

A

estende o alcance / vontade ser esta

135
Q

Na interpretação retritiva, o intérprete _________ _ _______ do _____ __ ___, por ser ____ _ ___ _______.

A

restringe o alcance do texto da lei / esta sua vontade

136
Q

A interpretação analógica decorre da ________, que é o mesmo que
__________.

A

analogia / comparação

137
Q

A analogia é uma forma de interpretação da Lei Penal?

A

NÃO! Não confundir analogia com interpretação analógica. A analogia trata-se de técnica integrativa, com o objetivo de de suprir a falta de uma lei.

138
Q

A analogia nunca poderá ser usada para __________ _ ___ (analogia __ _____ ______), mas pode ser usada para __________ _ ___ (analogia __ _____ ______)

A

prejudicar o réu (analogia in malam partem) / beneficiar o réu (analogia in bonam partem)

139
Q

Em casos de conflitos aparente de normais penais, quais os princípios devem ser aplicados para solução desses conflitos?

A
  • Princípio da especialidade
  • Princípio da subsidiariedade
  • Princípio da consunção (absorção)
  • Princípio da alternatividade
140
Q

O Código Penal (sua parte geral) é aplicado subsidiariamente aos crimes previstos em ___ ________, ou seja, primeiro se analisa se a ___ ________ contém alguma ______________ acerca do tema. Se não possuir, aplica-se a regulamentação presente no ______ _____ (Princípio da ___________ ___ _______ _________).

A

lei especial / lei especial / regulamentação / Código Penal

141
Q

No princípio da subsidiariedade a
relação entre as normas aparentemente em conflito é de “subsidiariedade”, ou seja, uma é mais __________ que a outra.

A

abrangente

142
Q

A subsidiariedade pode ser:

A
  • Expressa: será cabível se
    não for prevista norma mais grave para o fato.
  • Tácita: a norma penal não é expressamente subsidiária, mas seu caráter subsidiário poderá ser aferido no caso concreto.
143
Q

A norma primária tem o condão de afastar a aplicação da _____ ___________.

A

norma subsidiária

144
Q

No princípio da consunção, temos ____ normas, mas uma delas irá ________ _ ______ (___ _________ _________ ___ __________) ou, em outras palavras, um fato criminoso _______ os demais, respondendo o agente apenas por ____, e não pelos ______.

A

duas / absorver a outra (lex consumens derrogat lex consumptae) / absorve / este / outros

145
Q

O princípio da consunção pode ocorrer em algumas ocasiões:

A
  • Crime progressivo
  • Progressão criminosa
  • Antefato impunível
  • Pós-fato impunível
146
Q

Crime progressivo é quando o agente:

A

querendo praticar determinado crime, necessariamente tem que praticar um crime menos grave.

147
Q

Progressão criminosa é quando o agente:

A

altera seu dolo, ou seja, durante a empreitada
criminosa o agente altera sua intenção.

148
Q

Antefato impunível (antefactum impunível) é quando o agente:

A

pratica fatos que estão na mesma linha causal do crime principal, mas responde apenas pelo crime principal, pois se considera que estes fatos anteriores são impuníveis.

149
Q

Pós-fato impunível (postfactum impunível) é quando o agente:

A

pratica fatos que, isoladamente considerados, são considerados criminosos. Todavia, por serem
considerados como desdobramento natural ou exaurimento do crime praticado, não são puníveis.

150
Q

Determine se o crime do exemplo abaixo é crime progressivo, progressão criminosa, antefato impunível ou pós-fato impunível e explique por qual crime responderá.

Agente que invade uma casa para furtar.

A

Neste caso, a invasão de domicílio é considerada um antefato impunível.

151
Q

Determine se o crime do exemplo abaixo é crime progressivo, progressão criminosa, antefato impunível ou pós-fato impunível e explique por qual crime responderá.

José pretende lesionar Maria. Para tanto, começa a desferir contra ela alguns golpes com uma barra de ferro. Todavia, após consumar a lesão corporal, José acha por bem matar Maria, e dá mais alguns golpes, até mata-la.

A

Neste caso, se trata de progressão criminosa pois José consumou um crime de lesão corporal (art.
129), e depois deu início a um crime de homicídio, que também foi consumado (art. 121 do CP). Todavia, ante a ocorrência de progressão criminosa, responderá apenas pelo homicídio (que absorve a lesão corporal).

152
Q

Determine se o crime do exemplo abaixo é crime progressivo, progressão criminosa, antefato impunível ou pós-fato impunível e explique por qual crime responderá.

José furta um celular e, dois dias depois, quebra o celular, porque não funciona.

A

A rigor, José praticou duas condutas (furto, art. 155 do CP e dano, art. 163 do CP), sendo um pós-fato impunível. Todavia, o crime de dano, nessas circunstâncias, não é punível, pois é considerado mero exaurimento do crime de furto.

153
Q

Determine se o crime do exemplo abaixo é crime progressivo, progressão criminosa, antefato impunível ou pós-fato impunível e explique por qual crime responderá.

José, querendo matar Maria, começa a desferir contra ela golpes com uma barra ferro, vindo a causar-lhe a morte.

A

Neste caso José praticou um crime progressivo, em tese, as condutas de lesão corporal (art. 129) e
homicídio (art. 121 do CP). Todavia, o crime-meio (lesão corporal) é absorvido pelo crime-fim (homicídio), respondendo o agente apenas pelo último (que era sua intenção desde o começo).

154
Q

O princípio da alternatividade seria aplicável nas hipóteses em que:

A

uma mesma norma penal descreve diversas condutas que são criminalizadas, sendo que a prática de qualquer uma delas já consuma o delito (não é necessário praticar todas), mas a prática de mais de uma das condutas, no mesmo contexto fático, não configura mais de um crime (chamados de “tipos mistos alternativos”).

155
Q

CERTO OU ERRADO:

O agente que, numa mesma empreitada criminosa, constranger a vítima à conjunção carnal (sexo vagínico) e à prática de sexo oral (ato libidinoso diverso da conjunção carnal) responderá, segundo o art. 213 do Código Penal, por dois crimes de estupro.

A

ERRADO! Pelo princípio da alternatividade, ele responderá apenas por um crime de estupro, mesmo tendo praticado dois atos descritos no art. 213.

156
Q

Art. 8º do Código Penal

A pena cumprida no estrangeiro atenua a ____ _______ __ ______ pelo _____ _____, quando ________, ou nela é _________, quando _________.

A

pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas ou nela é computado, quando idêntica.

157
Q

Art. 9º do Código Penal

A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:

A

I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo a medida de segurança.

158
Q

Parágrafo único - A homologação de sentença estrangeira no Brasil depende:

A

a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.

159
Q

Art. 10 do Código Penal

O dia do começo inclui-se no _______ __ _____. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo __________ _____.

A

cômputo do prazo / calendário comum

160
Q

Art. 11 do Código Penal

Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as:

A

frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.

161
Q

Art. 12 do Código Penal

As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos:

A

incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.

162
Q

SÚMULAS PERTINENTES

Súmula Nº 420 do STF
Não se homologa sentença proferida no estrangeiro sem:

A

prova do trânsito em julgado.