ANTIGO REGIME E ABSOLUTISMO Flashcards

1
Q

Quais as causas da formação das Monarquias Absolutistas

A

1-Declínio do Feudalismo: A fragmentação do poder feudal, característica da Idade Média, dava lugar à centralização monárquica. Reis buscavam fortalecer sua autoridade e unificar seus territórios através de casamentos entre os nobres.
2-Crescimento das Cidades: O desenvolvimento do comércio e da manufatura impulsionava o crescimento urbano, gerando novas classes sociais e desafiando a ordem feudal.
3-Invenção da Imprensa: A difusão de ideias e informações através da imprensa impulsionava o debate político e religioso, questionando a autoridade tradicional.
4-Guerras Religiosas: As tensões entre católicos e protestantes, como a Guerra dos Trinta Anos, fragilizaram o poder imperial e fortaleceram as monarquias nacionais.
5-Fortalecimento do Exército: A necessidade de defender os territórios e manter a ordem interna impulsionava a profissionalização dos exércitos, aumentando o poder dos reis.
6-Teoria do Direito Divino dos Reis: Essa doutrina defendia a origem divina do poder dos reis, justificando a centralização absolutista e a obediência total ao monarca.
7-Apoio da Burguesia: A burguesia emergente, interessada em um ambiente estável para o comércio, frequentemente apoiava o absolutismo como forma de garantir seus interesses.

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2
Q

Quais foram os principias teóricos absolutistas e suas ideias principais

A

1-Jean Bodin (1530-1596):
-Ideia Principal: Bodin é conhecido por sua obra “Os Seis Livros da República” (1576), na qual defendia a necessidade de um governo forte e centralizado para garantir a ordem e a estabilidade.
-Ele argumentava que o poder soberano do Estado, representado pelo rei, era absoluto e indivisível, não sujeito a limitações por leis ou instituições.

2-Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704):
-Ideia Principal: Bossuet, um bispo e teólogo francês, é famoso por suas teorias sobre o “direito divino dos reis”.
-Em sua obra “Política Tirada das Próprias Palavras da Sagrada Escritura” (1709), Bossuet defendia que os reis governavam com a autoridade divina concedida por Deus, e qualquer oposição ao monarca era equivalente à oposição a Deus.

3-Thomas Hobbes (1588-1679):
-Ideia Principal: Em sua obra “Leviatã” (1651), Hobbes desenvolveu uma teoria política que justificava um governo absoluto como meio de evitar o estado de natureza, que ele descrevia como um estado de guerra de todos contra todos.
-Hobbes argumentava que as pessoas cediam parte de sua liberdade individual em troca de proteção e ordem, conferindo ao soberano um poder absoluto para garantir a paz e a segurança.

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3
Q

Quais as principais ideias contidas da obra O príncipe de Maquiavel

A

Suas ideias principais estão intrinsecamente ligadas à forma como os governantes devem agir para manter e consolidar seu poder. É considerado o criador da ciência política moderna.
1-Separação entre Moralidade e Política: argumenta que a moralidade não deve interferir nas decisões políticas de um governante. Em vez disso, ele defende que o príncipe deve estar disposto a usar a astúcia, a dissimulação e até mesmo a crueldade, se necessário, para manter o poder e proteger o Estado.
2-A Necessidade de Manter o Poder: o principal objetivo do governante é manter seu poder e estabilidade do Estado. Ele enfatiza a importância da força e da autoridade para impedir a instabilidade política e as ameaças externas.
3-A Virtù do Governante: Machiavelli destaca a importância das qualidades do governante, que ele chama de “virtù”. Isso inclui habilidades de liderança, coragem, determinação e capacidade de adaptação para enfrentar os desafios políticos e militares.
4-A Utilização da Fortuna e Virtù: debate a interação entre a fortuna (a sorte) e a virtù (as habilidades do governante). Ele argumenta que, embora a fortuna desempenhe um papel importante na ascensão ao poder, é a virtù que permite ao governante manter e consolidar seu poder.
5-A Importância da Estabilidade Interna: enfatiza que um governante deve priorizar a estabilidade interna do Estado sobre preocupações externas. Isso inclui evitar a divisão interna, manter o apoio da população e evitar a corrupção burocrática.
6-O Governo como Arte: retrata o governo como uma arte que requer habilidade e astúcia por parte do governante. Ele argumenta que os governantes devem ser pragmáticos e flexíveis em sua abordagem para lidar com as circunstâncias políticas em constante mudança.

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4
Q

Explique quem foi de D. João I e a Revolução de Avis

A

1-Quem foi: D. João era filho ilegítimo do rei D. Pedro I e Meia Lopez, uma galega. Apesar disso, recebeu o título de Mestre da Ordem de Avis, uma importante instituição militar e religiosa.
2-Crise de sucessão da dinastia de Borgonha: Com a morte do rei D. Fernando, em 1383, a herdeira do trono era sua filha, D. Beatriz, casada com o rei Juan I de Castela.
3-Ameaça de Castela: Portugal poderia perder a independência conquistada com tanto esforço caso a coroa portuguesa se unisse à de Castela.

*A Revolução:
1-D. João como líder: D. João, apoiado por pelo clero, burguesia e povo de Lisboa, se posicionou como defensor da independência portuguesa.
2-Cortes de Coimbra: Em 1385, as Cortes, reunidas em Coimbra, elegeram D. João como rei de Portugal, dando legitimidade ao novo governo, que deu início a Dinastia de Avis.

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5
Q

Quais as consequências da Revolução de Avis para Portugal

A

1-Estabelecimento da Dinastia de Avis: Com a coroação de D. João I, teve início a Dinastia de Avis. Essa dinastia trouxe estabilidade política e permitiu o desenvolvimento de Portugal como uma potência emergente na Europa.
2-Consolidação do Poder Real: D. João I fortaleceu o poder real em Portugal, centralizando o governo, reforçando as instituições monárquicas e estabelecendo uma administração mais eficiente. Isso contribuiu para a formação de um Estado mais coeso e organizado.
3-Expansão Territorial e Marítima: Durante o reinado de D. João I, Portugal deu importantes passos em direção à expansão territorial e marítima. Foi durante seu reinado que a conquista de Ceuta (1415) ocorreu, marcando o início das explorações portuguesas na África e sinalizando o interesse de Portugal em estabelecer rotas comerciais marítimas.
4-Alianças Diplomáticas: D. João I buscou alianças diplomáticas estratégicas, especialmente com a Inglaterra, visando garantir a segurança do reino e promover o comércio. Essas alianças contribuíram para a posição de Portugal no contexto geopolítico europeu.

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6
Q

Principais Reis Absolutistas Portugueses

A

*D. Duarte (1433-1438):
-Filho de D. João I, foi um rei culto e humanista, conhecido por seu interesse na educação e cultura.
-Durante seu breve reinado, promoveu reformas administrativas e escreveu obras literárias, como o “Leal Conselheiro”.

*D. Afonso V (1438-1481):
-Ascendeu ao trono ainda criança, com sua mãe, a Rainha D. Leonor, atuando como regente.
-Seu reinado é marcado por conflitos internos e externos, incluindo a disputa pelo poder com seu tio D. Pedro, Duque de Coimbra, e a Guerra de Sucessão Castelhana.

*D. João II (1481-1495):
-Conhecido como “O Príncipe Perfeito”, foi um monarca dedicado à centralização do poder real e à expansão marítima.
-Durante seu reinado, foram realizadas importantes expedições exploratórias, como as de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama.

*D. Manuel I (1495-1521):
-Também conhecido como “O Venturoso”, foi um dos monarcas mais influentes da dinastia de Avis.
-Seu reinado testemunhou a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama e a expansão do império português.

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7
Q

Principais Reis Absolutistas Dinastia Habsburgo na Espanha

A

1-Carlos I ou Carlos V(1516-1556): Imperador Romano Germânico e rei da Espanha, expandiu o império espanhol com a conquista de territórios na América, Europa e África. Enfrentou a Reforma Luterana.

2-Felipe II (1556-1598):
-Conhecido como “Felipe o Prudente”, Felipe II foi um dos monarcas mais poderosos do século XVI.
-Ele expandiu o império espanhol, consolidando territórios na Europa, América, África e Ásia.
-Implementou políticas centralizadoras e foi um fervoroso defensor do catolicismo, liderando a Contrarreforma.
-Deu início a Guerra dos 80 Anos contra os Países Baixos.

3-Felipe III (1598-1621):
-Filho de Felipe II, Felipe III continuou muitas das políticas absolutistas de seu pai.
-Seu reinado é lembrado por sua administração ineficiente e pela influência de favoritos, como o Duque de Lerma.

4-Felipe IV (1621-1665):
-Sucessor de Felipe III, Felipe IV também governou de forma absolutista.
-Seu reinado foi marcado por conflitos internos, como a Revolta dos Catalães e a derrota na Guerra dos Trinta Anos, bem como por dificuldades econômicas.

5-Carlos II (1665-1700):
-Conhecido como “Carlos, o Feiticeiro” devido a sua saúde debilitada e incapacidade de governar.
-Seu reinado testemunhou uma decadência significativa da autoridade real, com o poder sendo cada vez mais exercido por ministros e cortesãos.

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8
Q

Causas da decadência da Dinastia Habsburgo

A

1-Ascensão do nacionalismo: O crescimento do sentimento nacionalista enfraqueceu o domínio dos Habsburgos sobre seus territórios, com diversos povos buscando autonomia ou independência.
2-Guerras constantes: A participação em diversas guerras, como a Guerra dos Trinta Anos e a Guerra de Sucessão Espanhola, debilitaram militarmente e economicamente a dinastia.
3-Ineficiência administrativa: A burocracia imperial era complexa e ineficiente, dificultando o governo dos territórios e a implementação de reformas.
4-Reforma Protestante: A divisão religiosa provocada pela Reforma Protestante fragmentou o Sacro Império Romano Germânico, minando a autoridade dos Habsburgos como imperadores.
5-Declínio Econômico: O Império Habsburgo enfrentou dificuldades econômicas devido a uma série de fatores, incluindo a concorrência de outras potências europeias, a perda de rotas comerciais importantes e a falta de modernização econômica.

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9
Q

O que foi a Guerra dos 30 Anos de 1618-1648

A

A Guerra dos Trinta Anos foi um conflito armado que ocorreu na Europa Central entre 1618 e 1648. Foi um dos mais devastadores e prolongados conflitos religiosos e políticos da história europeia.
-A guerra envolveu muitas das grandes potências europeias da época e foi travada entre os Habsburgos, que governavam vastos territórios na Europa, e outras potências, como a França, a Suécia e a Dinamarca.
-O conflito foi desencadeado pela Reforma Protestante e pelas tentativas de governantes católicos e protestantes de impor sua religião aos súditos.
-A Guerra começou com a Revolta dos Boêmios em 1618, quando nobres protestantes boêmios se revoltaram contra o católico Fernando II, que era rei da Boêmia e imperador do Sacro Império Romano.
-O controle de rotas comerciais e o acesso a recursos naturais eram motivos importantes para a guerra, com várias potências buscando expandir seu poder econômico e comercial.

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10
Q

Quais as consequências da Guerra dos 30 Anos

A

1-Declínio do Sacro Império Romano-Germânico, que perdeu grande parte de seu poder e influência.
2-Ascensão da França, que se tornou a principal potência da Europa.
3-Paz de Westfália: A guerra foi terminada com a Paz de Westfália, que estabeleceu o princípio da tolerância religiosa na Europa.
4-Devastação da Europa Central, com milhões de mortes e grande destruição material.
5-Estabeleceu o princípio da tolerância religiosa na Europa.

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11
Q

Principais Reis Absolutistas Da dinastia dos Valois da França

A

*Dinastia Valois:
1-Filipe VI (1328-1350):
O primeiro rei da dinastia Valois, ele ascendeu ao trono após a crise de sucessão que se seguiu à morte do último rei da dinastia Capetiana.
Seu reinado foi marcado por conflitos com a Inglaterra, incluindo o início da Guerra dos Cem Anos.
2-Francisco I (1515-1547): O “Rei Cavaleiro”, impulsionou o Renascimento francês, patrocinando as artes e a cultura.
3-Henrique II (1547-1559): Período de guerras religiosas entre católicos e protestantes.
4-Carlos IX (1560-1574): Massacre de São Bartolomeu, em 1572, marcou um momento sangrento nas guerras religiosas.

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12
Q

O que foi o Massacre de São Bartolomeu

A

O Massacre de São Bartolomeu foi um episódio sangrento da história francesa ocorrido em agosto de 1572, durante as Guerras de Religião entre católicos e protestantes na França. O massacre teve início em Paris e acabou se espalhando por outras cidades do país.
1- A causa imediata do massacre foi o casamento de Henrique de Navarra (futuro rei Henrique IV da França e líder protestante) com Margarida de Valois (católica), ocorrido em 18 de agosto de 1572.
2-No dia 23 de agosto de 1572, o almirante católico Gaspard de Coligny, um dos líderes protestantes, foi ferido em um atentado. Isso desencadeou uma onda de violência contra os protestantes em Paris. Durante a noite de 24 de agosto e os dias seguintes, milhares de protestantes foram massacrados em Paris e em outras cidades da França por católicos fanáticos e membros das milícias urbanas.

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13
Q

Quais os reis da Dinastia dos Burbons, considerada a mis importante da Idade Moderna na França.

A

1- Henrique IV (1589-1610):
-Encerrou as Guerras de Religião na França com o Édito de Nantes, que concedeu tolerância religiosa aos protestantes.
-Promoveu políticas de reconstrução e desenvolvimento econômico após os conflitos, incentivando a agricultura, o comércio e as artes.

2- Luís XIII (1610-1643): Centralizou a administração e a justiça, com o apoio do Cardeal Richelieu e deu início as grandes navegações e exploração do Canadá e outras regiões.

3-Luís XIV (1643-1715):
-Consolidou o absolutismo na França, concentrando poderes absolutos nas mãos do rei e estabelecendo uma corte real poderosa em Versalhes.
-Promoveu uma política externa expansionista, aumentando o território francês e tornando a França uma potência dominante na Europa.
-Fomentou o desenvolvimento cultural e artístico, tornando a França o centro do estilo barroco e promovendo a literatura, a música e as artes visuais.

4-Luís XV (1715-1774):
-Governou durante um período de relativa estabilidade, mas também de crescente descontentamento social e intelectual que levaria à Revolução Francesa.
-Encorajou as artes e a cultura, apoiando filósofos como Voltaire e Rousseau, e promovendo o iluminismo na França.

5-Luís XVI (1774-1792):
-Tentou realizar reformas políticas e financeiras para lidar com a crise econômica e social, mas enfrentou forte oposição da nobreza e do clero.
-Seu reinado testemunhou o início da Revolução Francesa, um evento que acabaria por pôr fim à monarquia absoluta e à própria dinastia dos Bourbon.

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14
Q

Qual a importância do Edito de Nantes

A

*O Edito de Nantes, promulgado em 1598 pelo rei Henrique IV da França, foi um marco histórico na luta pela tolerância religiosa. O decreto concedeu aos protestantes franceses, conhecidos como huguenotes, direitos civis e religiosos que até então eram negados.

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15
Q

Qual as consequências para a França do Edito de Nantes

A

1-Fim das Guerras Religiosas: O Edito de Nantes pôs fim a décadas de conflito sangrento entre católicos e protestantes na França, as Guerras Religiosas Francesas.
2-Tolerância religiosa: O decreto representou um passo importante para a tolerância religiosa na Europa, reconhecendo o direito dos huguenotes de professar sua fé livremente.
3-Liberdade de culto: O Edito de Nantes permitia aos huguenotes celebrar cultos em locais específicos, construir seus próprios templos e educar seus filhos em sua fé.
4-Direitos civis: O decreto também concedia aos huguenotes direitos civis como acesso à justiça, cargos públicos e universidades.
Impacto na França:
5-Pacificação interna: O Edito de Nantes contribuiu para a pacificação interna da França, promovendo a coesão social e a estabilidade política.
6-Desenvolvimento econômico: A tolerância religiosa permitiu que os huguenotes prosperassem economicamente, contribuindo para o desenvolvimento da França.

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16
Q

Quais as consequências da revogação do Édito de Nantes por Luís XIV na França

A

1-Perseguição Religiosa: Com a revogação do Edito de Nantes, os protestantes franceses perderam sua liberdade religiosa e foram sujeitos a perseguições e discriminações. Muitos foram forçados a se converter ao catolicismo ou enfrentaram expulsão do país, o que resultou na perda de uma parte significativa da população francesa e de indivíduos talentosos em várias áreas.
2-Fuga de Talentos e Capital: Muitos protestantes franceses, incluindo artesãos habilidosos, comerciantes e profissionais qualificados, deixaram o país em busca de liberdade religiosa e oportunidades em outras nações europeias, como a Inglaterra, Holanda e Prússia. Isso resultou na fuga de capital humano e financeiro, enfraquecendo a economia francesa.
3-Impacto Econômico Negativo: A saída em massa de protestantes contribuiu para o declínio econômico da França. Muitas indústrias e empresas de comércio, que eram predominantemente de propriedade de protestantes, foram prejudicadas pela partida de seus proprietários e trabalhadores qualificados. Isso teve um impacto negativo na produção, no comércio e na prosperidade econômica do país.
4-Isolamento Internacional: A revogação do Edito de Nantes foi mal vista por outras nações europeias, muitas das quais tinham populações protestantes significativas. Isso resultou em um isolamento diplomático e em conflitos com outras potências europeias, enfraquecendo a posição da França no cenário internacional.
5-Desestabilização Interna: A perseguição aos protestantes exacerbou as tensões internas na França e contribuiu para o descontentamento entre a população. Isso eventualmente alimentou sentimentos de insatisfação e levou a revoltas e conflitos internos, como a Revolta dos Camisards no início do século XVIII.

17
Q

O que foi a Guerra das Duas Rosas na Inglaterra

A

A Guerra das Duas Rosas foi uma série de conflitos dinásticos que marcaram a Inglaterra entre 1455 e 1485. O nome deriva dos símbolos das duas casas rivais que disputavam o trono: a Casa de Lancaster, representada por uma rosa vermelha, e a Casa de York, representada por uma rosa branca.

18
Q

Quais as consequências da Guerra das Duas Rosas na Inglaterra

A

1-Declínio da Nobreza: A guerra dizimou a alta nobreza inglesa, reduzindo seu poder e influência.
2-Fortalecimento da Monarquia: A ascensão da Dinastia Tudor marcou o início de um período de monarquia absolutista na Inglaterra.
3-Unificação das Casas: Henrique VII, o primeiro rei Tudor, casou-se com Elizabeth de York, unindo as casas de Lancaster e York e simbolizando o fim da guerra.
Impacto Cultural:
4-A Guerra das Rosas inspirou diversas obras literárias, como as peças de Shakespeare “Henrique VI” e “Ricardo III”.
A guerra também contribuiu para a formação da identidade nacional inglesa.

19
Q

Reis da Dinastia Tudor que governou a Inglaterra de 1485 a 1603,

A

1-Henrique VII (1485-1509):
-Fundador da Dinastia Tudor após derrotar Ricardo III na Batalha de Bosworth.
-Consolidou o poder real, pacificou o reino e restaurou a prosperidade.
-Casou-se com Elizabeth de York, unindo as casas de Lancaster e York.

2-Henrique VIII (1509-1547):
-Rompeu com a Igreja Católica Romana e fundou a Igreja Anglicana através do ato de Supremacia.
-Dissolveu os mosteiros e confiscou seus bens.
-Teve seis esposas, sendo Ana Bolena e Catarina de Aragão as mais conhecidas.
-Promoveu a centralização do poder e a modernização da Inglaterra.

3-Eduardo VI (1547-1553):
-Filho de Henrique VIII e Jane Seymour.
Reinou durante sua menoridade, sob a tutela de regentes.
-Consolidou a Igreja Anglicana e promoveu reformas protestantes.

4-Maria I (1553-1558):
-Filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão.
Restaurou o Catolicismo na Inglaterra.
-Perseguiu protestantes e queimou-os na fogueira.
-Casou-se com Filipe II da Espanha, impopular entre os ingleses.

5-Elizabeth I (1558-1603):
-Filha de Henrique VIII e Ana Bolena.
Governou durante a Era de Ouro Inglesa.
-Restabeleceu a Igreja Anglicana e promoveu a tolerância religiosa.
-Derrotou a Armada Invencível Espanhola em 1588.
-Incentivou o desenvolvimento das artes, da literatura e do comércio.

20
Q

Cite as principais realizações de Elizaberth I

A

1-Estabilidade política e religiosa: Elizabeth I restaurou a paz e a estabilidade no reino após os anos turbulentos de Maria I. Ela governou com sabedoria e moderação, evitando conflitos religiosos e promovendo a tolerância.
2-Prosperidade econômica: A Era de Ouro Inglesa foi um período de grande crescimento econômico para o país. O comércio marítimo floresceu, impulsionado pela expansão colonial e pela derrota da Armada Invencível.
3-Crescimento cultural: A Inglaterra viveu um período de grande efervescência cultural durante o reinado de Elizabeth I. Shakespeare, Marlowe e Spenser são alguns dos grandes nomes da literatura inglesa que escreveram durante essa época.
4-Imagem poderosa: Elizabeth I se tornou um símbolo de poder e liderança para a Inglaterra. Sua figura forte e cativante inspirou o povo e contribuiu para a formação da identidade nacional inglesa.

21
Q

Principais Reis da Dinastia Stuart que governou a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda de 1603 a 1714.

A

1-Jaime I (1603-1625):
-Filho de Maria Stuart, Rainha da Escócia, e neto de Henrique VII da Inglaterra.
-Unificou as coroas da Inglaterra e da Escócia, criando o Reino Unido da Grã-Bretanha.
-Defendia o direito divino dos reis e a supremacia da monarquia.

2-Carlos I (1625-1649): Filho de Jaime I.
-Teve um reinado turbulento, marcado por conflitos religiosos e políticos com o Parlamento.
-Defendia o absolutismo monárquico e a autoridade real.
-A Guerra Civil Inglesa (1642-1651) eclodiu devido às suas políticas.
-Foi executado em 1649, após ser derrotado na guerra.

3-Carlos II (1660-1685): Filho de Carlos I.
-Restaurou a monarquia após a Guerra Civil Inglesa.
-Reinou durante um período de relativa paz e prosperidade.
-Converteu-se ao Catolicismo no leito de morte, o que gerou controvérsias.

4-Jaime II (1685-1688): Irmão de Carlos II.
-Católico convicto, enfrentou forte oposição do Parlamento Protestante.
-Foi deposto na Revolução Gloriosa de 1688, que instituiu a monarquia constitucional na Inglaterra.

5-Maria II (1689-1694):
-Filha de Jaime II, governou junto com seu marido Guilherme III de Orange.
-Reinou durante um período de estabilidade política e religiosa.
-Promulgou a Declaração de Direitos, que limitou o poder da monarquia.

6- Ana (1702-1714):
-Filha de Jaime II e irmã de Maria II.
Última monarca da Casa de Stuart.
-Durante seu reinado, a Grã-Bretanha se uniu à Escócia para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha.

22
Q

O que foi a Revolução Puritana (1642-1660)

A

*Conflito político e religioso na Inglaterra entre o Parlamento e o Rei Carlos I.
-Motivada por divergências religiosas (puritanismo versus anglicanismo) e políticas (absolutismo versus parlamentarismo).
-Resultou na execução de Carlos I, na criação da República Inglesa (1649-1660) e na ascensão de Oliver Cromwell como Lorde Protetor.

23
Q

O que foram os atos de Navegação de 1651promulgados por Oliver Cromwell

A

*Foi um Conjunto de leis promulgadas pelo governo puritano de Oliver Cromwell que visavam fortalecer a marinha inglesa e o comércio marítimo.
1- Estabeleciam as seguintes regras:
-Apenas navios ingleses poderiam transportar produtos entre a Inglaterra e suas colônias.
-Apenas navios ingleses ou dos países de origem poderiam transportar produtos para a Inglaterra.
2- Principais consequências:
-Declínio da Holanda: prejudicaram o comércio holandês e contribuíram para o declínio da Holanda como potência marítima. Além de provocar a Primeira Guerra Anglo-Holandesa (1652-1654).
-Contribuíram para o crescimento da economia inglesa e para o declínio da holandesa.
-Desenvolvimento do mercantilismo: Os Atos de Navegação são um exemplo do mercantilismo, política econômica que visava aumentar a riqueza e o poder de um país através do controle do comércio.

24
Q

O que foi a Revolução Gloriosa na Inglaterra de 1688-1689

A

A Revolução Gloriosa, também conhecida como a Revolução de 1688 ou a Revolução Inglesa de 1688-1689, foi um evento político e social que ocorreu na Inglaterra entre 1688 e 1689.
-Foi chamada de “gloriosa” porque foi relativamente pacífica e resultou em mudanças significativas no governo sem derramamento de sangue significativo.
-Jaime II tentou restaurar o catolicismo na Inglaterra, pois ele já era católico e seu herdeiro, um futuro rei católico, aumentaria a influência do catolicismo no país.
-Deposição do Rei Jaime II e coroação de Guilherme III e Maria II, convidados pelo Parlamento a assumir o trono inglês.

25
Q

Quais as principais consequências da Revolução Gloriosa

A

1-A Declaração de Direitos: Foi promulgada em 1689 e estabeleceu os direitos do parlamento e dos cidadãos, limitando o poder do monarca e garantindo liberdades civis fundamentais.
2-Estabelecimento do Parlamento como Supremo: O parlamento inglês emergiu como a instituição dominante na governança do país, com o monarca agindo sob a supervisão e controle do parlamento.
3-Ascensão da Monarquia Constitucional: A Revolução Gloriosa marcou o estabelecimento da monarquia constitucional na Inglaterra, na qual o monarca governava com o consentimento do parlamento e de acordo com a lei.
4-Afirmação do Protestantismo: A Revolução Gloriosa consolidou a supremacia do protestantismo na Inglaterra, garantindo que os monarcas futuros fossem protestantes.
5-Tolerância Religiosa: A Declaração de Direitos garantiu a liberdade de culto para protestantes.
6-Consolidou a democracia na Inglaterra e influenciou outras revoluções no mundo, como a Revolução Francesa.