acretismo placentario Flashcards
fatores de risco
** placenta previa
cesarias previas
idade
multiparidade
sd asherman
acretismo é uma importante causa de HPP
**tecido
placenta acreta
invade o tecido do miometrio, adere ao miometrio
placenta increta
chega até a camada serosa do utero, invade o miometrio
placente percreta
ultrapassa a camada serosa do utero
podendo invadir orgaos adjacentes como a bexiga
diagnostico
USG com doppler
** RNM (ressonancia nuclear magnetica)
conduta
diagnostico previo
planejamento cirurgico
cesarea
histerectomia
O acretismo placentário decorre da penetração anormal do trofoblasto além da decIdua basal
resumo clara ESPECTRO PLACENTA ACRETA (EPA)
- Acreta = invasão trofoblástica estende além do limite (camada de Ni-
tabuch) – adere ao miométrio. - Increta = invade o miométrio.
- Percreta = ultrapassa o miométrio, atingindo a serosa e, eventual-
mente, estruturas adjacentes como a bexiga, ureter, intestino
Quadro clínico:
o sangramento da placenta prévia pode ocorrer a partir
do segundo trimestre e início do terceiro trimestre
Na presença de placenta prévia que não sangra, devemos suspeitar de acretismo.
Fisiopatologia:
normalmente o ovo, graças às vilosidades coriônicas, pe-
netra na porção compacta, superficial da decídua, e não alcança a camada
esponjosa. Isso permite a clivagem da placenta ao ser descolada. Os danos
endometriais e miometriais provocados pela cesárea são responsáveis pela
implantação anormal da placenta,
e desenvolvimento imperfeito da camada fibrinoide (ca-
mada de Nitabuch).
Prevenção:
Reduzir as taxas de cesariana: é a principal medida preventiva para o
EPA.
- Histeretomia transversas mais altas na primeira cesariana, realiza-
das acima do segmento uterino: o útero começa fino, então a região
é fácil de suturar
Como dever ser o rastreamento e o diagnóstico de EPA?
- Diagnóstico pré-natal do EPA:
Método de escolha para diagnóstico: por ser relativamente barata e de
fácil acesso, a ultrassonografia é o método de escolha (ideal é um ultras-
som com doppler para o médico já avaliar a circulação).
EPA mais provável: em gestantes com placenta prévia (e de implantação
baixa anterior a bexiga) após uma ou mais cesárias.
RNM:
RNM: apenas em raras situações. Não é um exame radioativo, porém se
usa contraste de gadolínio, não sabe o que ele faz com o corpo, mas acha
que não gera muitas consequências, mas as mulheres que fizeram muitas
RM por endometriose ficam com gadolínio acumulado no cérebro
Se for fazer ressonância, não fazer uso de gadolínio.
Técnica operatória:
Só invadiu camada serosa: segmectomia - tirar uma parte do útero.
Histerectomia: tira tudo de uma vez, os autores não fizeram isso, fe-
charam o útero e deixaram a placenta lá, placenta morre, e depois en-
tra lá para tirar a placenta. Classicamente, tira segmento ou tira o
útero (o ovário fica).
- Após ampla exposição uterina, a histerotomia e a extração fetal devem
ser realizadas fora da área uterina invadida. Sendo assim, as histerotomias
devem ser no fundo uterino - Cirurgia conservadora:
- Ureteres e as artérias ilíacas internas identificadas.
- Exérese segmentar uteroplacentária.
- Restauração da anatomia uterina.
- Restauração da anatomia vesical.
Histerectomia: caso falha em cirurgia conservadora, já que impõe uma
perda sanguínea adicional de 2 a 3 litros, propiciando perda média cirúrgica
entre 3 e 5 litros e necessidade de hemotransfusão em 90% das pacientes,
além de perda da fertilidade.
Complicações:
* Hemorragia 3 – 5 litros de sangue.
* Coagulopatia.
* Amenorreia secundária.
* Sinéquia uterina.
* Recorrência.
* Infertilidade.