Abordagem inicial do traumatizado Flashcards
aula teórica 24/9/18 + livro
KEY POINTS
Trauma remains the most common cause of death for all
individuals between the ages of 1 and 44 years and is the
third most common cause of death regardless of age.
The initial management of seriously injured patients consists
of performing the primary survey (the “ABCs”—Airway
with cervical spine protection, Breathing, and Circulation);
the goals of the primary survey are to identify and treat conditions
that constitute an immediate threat to life.
All patients with blunt injury should be assumed to have unstable
cervical spine injuries until proven otherwise; one must
maintain cervical spine precautions and in-line stabilization.
Patients with ongoing hemodynamic instability, whether
“nonresponders” or “transient responders,” require prompt
intervention; one must consider the four categories of shock
that may represent the underlying pathophysiology: hemorrhagic,
cardiogenic, neurogenic, and septic.
Indications for immediate operative intervention for penetrating
cervical injury include hemodynamic instability and
significant external arterial hemorrhage; the management
algorithm for hemodynamically stable patients is based on
the presenting symptoms and anatomic location of injury,
with the neck being divided into three distinct zones.
The gold standard for determining if there is a blunt
descending torn aorta injury is CT scanning; indications
are primarily based on injury mechanisms.
Blunt injuries to the carotid and vertebral arteries are usually
managed with systemic antithrombotic therapy.
The abdomen is a diagnostic black box. However, physical
examination and ultrasound can rapidly identify
patients requiring emergent laparotomy. Computed
tomographic (CT) scanning is the mainstay of evaluation
in the remaining patients to more precisely identify the
site and magnitude of injury
Manifestation of the “bloody vicious cycle” (the lethal
combination of coagulopathy, hypothermia, and metabolic
acidosis) is the most common indication for damage
control surgery. The primary objectives of damage
control laparotomy are to control bleeding and limit GI
spillage.
The abdominal compartment syndrome may be primary
(i.e., due to the injury of abdominal organs, bleeding, and
packing) or secondary (i.e., due to reperfusion visceral
edema, retroperitoneal edema, and ascites).
Trauma, or injury, is defined as cellular disruption caused by
an exchange with environmental energy that is beyond the
body’s resilience which is compounded by cell death due to
ischemia/reperfusion.
trauma must be considered
a major public health issue
Airway Management with Cervical Spine Protection
Ensuring
a patent airway is the first priority in the primary survey.
all patients with blunt trauma require cervical
spine immobilization until injury is excluded
This is typically
accomplished by applying a hard collar or placing sandbags on
both sides of the head with the patient’s forehead taped across
the bags to the backboard. Soft collars do not effectively immobilize
the cervical spine.
Patients who have an abnormal voice, abnormal breathing
sounds, tachypnea, or altered mental status require further airway
evaluation. Blood, vomit, the tongue, foreign objects, and soft
tissue swelling can cause airway obstruction; suctioning affords
immediate relief in many patients. In the comatose patient, the
tongue may fall backward and obstruct the hypopharynx; this
can be relieved by either a chin lift or jaw thrust. An oral airway
or a nasal trumpet is also helpful in maintaining airway patency
Establishing a definitive airway (i.e., endotracheal intubation) is
indicated in patients with apnea; inability to protect the airway
due to altered mental status; impending airway compromise due
to inhalation injury, hematoma, facial bleeding, soft tissue swelling,
or aspiration; and inability to maintain oxygenation. Altered
mental status is the most common indication for intubation. Agitation
or obtundation, often attributed to intoxication or drug use,
may actually be due to hypoxia.
Options for endotracheal intubation include nasotracheal,
orotracheal, or operative routes
Patients in whom attempts at intubation have failed or
who are precluded from intubation due to extensive facial
injuries require operative establishment of an airway. Cricothyroidotomy
(Fig. 7-1) is performed through a generous vertical
incision, with sharp division of the subcutaneous tissues
In patients under the age of 11, cricothyroidotomy is
relatively contraindicated due to the risk of subglottic stenosis,
and tracheostomy should be performed
yes
Breathing and Ventilation
Once a secure airway is obtained,
adequate oxygenation and ventilation must be ensured
The following conditions constitute
an immediate threat to life due to inadequate ventilation
and should be recognized during the primary survey: tension
pneumothorax, open pneumothorax, flail chest with underlying
pulmonary contusion, and massive air leak. All of these diagnoses
should be made during the initial physical examination.
Nos países em vias de desenvolvimento, as mortes em acidentes de viação já são superiores às mortes por doenças infecciosas
Atinge principalmente a população jovem
É a principal causa de morte antes dos 35 anos, nos
países industrializados
Em 2020 será a segunda ou terceira causa de morte, em todos os países
Mortalidade trimodal Minutos iniciais Lesões neurológicas Lesões vasculares 40% evitáveis com programas de prevenção
Primeiras Horas
Problemas respiratórios
Problemas circulatórios
Mortes maioritariamente evitáveis
Dias ou Semanas
Sépsis
ARDS
sim!
royal college of surgeons- golden hour
politraumatizados-sim
polimagoados NAO!!!!!
Organização:
Prevenção Cinto de segurança Cadeiras para crianças Capacete nos motociclos Restrição de alcool Segurança dos veículos Educação / formação
Comunicações
Equipamento
Formação
Articulação e hierarquização das estruturas e serviços
sim
Tratamento pré-hospitalar
Variável de país para país
Variável dentro do mesmo país
Falta de formação com uniformização de procedimentos
Falta de comunicação entre profissionais no pré-hospitalar e hospitalar
Admissão hospitalar
Noite
Profissionais júnior, menos experientes
Falta de equipes de trauma organizadas
Atraso nos procedimentos
Atraso nos diagnósticos
Atraso no tratamento
Diminuição da sobrevida
Conhecimento deficiente da patofisiologia do trauma
Atraso no diagnóstico
ORGANIZAÇÃO - Como se consegue? Cursos de trauma
Uniformização de procedimentos
Equipes de trauma
Formação generalizada a todos os médicos, enfermeiros e técnicos de saúde
O que se tem feito:
Presença de médicos mais diferenciados na recepção e tratamento inicial dos traumatizados graves
Cursos avançados de trauma
Equipe de trauma
Grupo de pessoas, com a formação adequada para lidar com indivíduos politraumatizados,que trabalham em conjunto
Organização Horizontal: cada membro da equipe tem tarefas específicas atribuídas, que se vão desenrolar simultâneamente
Imprescindível um “lider” de equipe
Diminuição dos tempos de reanimação
Melhoria da sobrevida
Diminuição do “stress” nos procedimentos iniciais
FASE PRÉ-HOSPITALAR
Assegurar a via aérea, controlar hemorragias externas, imobilização do doente e transporte imediato para o hospital mais adequado
Avisar o hospital com antecedência da chegada do doente
Obter e transmitir informações relativas ao doente e circunstâncias do trauma
ADMISSÃO HOSPITALAR
AVALIAÇÃO DE UM TRAUMATIZADO
3 Fases
Avaliação primária e reanimação Avaliação secundária
Tratamento definitivo
Regras Gerais
No máximo, 6 elementos em contacto directo com o
doente
Precauções universais em todos os doentes
Luvas
Aventais
Óculos/Viseiras
Todos os doentes devem ser assumidos com seropositivos
Mobilização de doentes
5 pessoas
Protecção da coluna cervical
Maca rigída
sim
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO
Objectivo: identificar e tratar imediatamente qualquer condição que ameace a vida Tarefas a cumprir: Assegurar a via aérea e o controle da coluna cervical Assegurar a ventilação Assegurar a circulação Avaliar disfunção do SNC Exposição do traumatizado
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO
A: Airway B: Breathing C: Circulation D: Dysfunction of the CNS E: Exposure and Environment
A:
Assumir sempre que há lesão da coluna cervical
Não mobilizar a cabeça ou o pescoço
2 indivíduos:
1 imobiliza a coluna cervical
1 fala com o doente
A causa mais frequente de obstrução da via aérea é a língua
Elevação do mento
Protusão da mandíbula
Guedel
Outras causas de obstrução da via aérea:
Vómito
Corpos estranhos
Aspiração da cavidade oral com aspirador rigído
SNG
Se não houver reflexo faríngeo
Não introduzir por via nasal se trauma facial ou da base do crâneo
O2 a 100% - máscara de alto débito a 12/15 l/min
Inspecção do pescoço Tumefacções e feridas Enfisema subcutâneo Desvio da traqueia Distensão das veias cervicais Crepitação laríngea
Colocar colar cervical e imobilizador cervical
Excepto em doentes que não se consegue imobilizar
B:
5 condições de risco imediato de vida Pneumotoráx hipertensivo Tamponamento cardíaco Ferida torácica aberta Hemotoráx maciço “Volet costal” (Retalho costal móvel)
Avaliar:
FR
Esforço respiratório
Inspecção do toráx bilateralmente
Pneumotoráx Hipertensivo:
“Abocath” 14 no 2o EIC, LMC
Dreno torácico
Hemotoráx maciço (>1500 cc):
Dreno torácico
Rx toráx
Feridas torácicas abertas:
Encerramento com penso de Ashermann
Dreno torácico
Tamponamento cardíaco:
Aspiração por punção percutânea sub-xifóide
C:
Controle das hemorragias externas com compressão directa
Não fazer torniquetes ou garrotes
Monitorizar:
FC; TA;ECG
Avaliar indicadores de CHOQUE Coloração da pele Pele fria e suada Tempo de reposição capilar FC TA Nível de consciência
2 acessos venosos
Acesso venoso central
Femural
Evitar subclávia por risco de lesão iatrogénica torácica
Colheitas de sangue Grupo e reserva de sangue Hemograma completo Função renal e electrólitos,glicose Teste de gravidez
Administarção de fluidos
Cristalóides / colóides
500 – 1000 cc cristalóides (30’)
300 – 500 cc colóides (30’)
Fluidos aquecidos
sim
D: Avaliação rápida do nível de consciência Pôr a língua de fora Mexer os dedos dos pés Apertar os dedos do médico
Avaliação do tamanho e reactividade das pupilas
ESCALA DE GLASGOW Olhos abertos Espontâneamente 4 À voz 3 À dor 2 Sem resposta 1
ESCALA DE GLASGOW Resposta verbal Orientada 5 Confusa 4 Inapropriada 3 Incompreensível 2 Nenhuma 1
ESCALA DE GLASGOW Resposta motora Obedece a ordens 6 Localiza a dor 5 Flexão normal ao estímulo doloroso 4 Flexão anormal ao estímulo doloroso 3 Extensão anormal ao estímulo doloroso 2 Nenhuma 1
Causas de alteração do estado de consciência: Traumatismo cerebral Diabetes / Insulina Venenos Alterações psiquiátricas Choque Alcool Epilepsia Infecção Opiáceos Alterações metabólicas
sim
E: A roupa tem que ser removida na totalidade para que o doente possa ser totalmente examinado Cortar as roupas, para mobilizar o doente o menos possível
Aquecer o ambiente
A hipotermia faz aumentar a morbilidade e mortalidade
OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Assegurar e estabilizar a via aérea
Estabilização da coluna cervical
Avaliação e correcção dos distúrbios ventilatórios
Controle de hemorragias externas
Avaliação do estado hemodinâmico do doente
Inserção de 2 catéteres periféricos de grande volume
Colheitas de sangue e envio para o laboratório
Avaliação do estado de consciência do doente
Estabelecimento de contacto com o doente
Remoção de toda a roupa do doente
Manter o doente quente
Registo dos parâmetros vitais iniciais e monitorização
Inserção de SNG
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
UMA EQUIPE DE TRAUMA BEM TREINADA DEVE COMPLETAR OS OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA EM 7 MINUTOS
AVALIAÇÃO DE UM TRAUMATIZADO
Só quando os problemas relacionados com a via aérea, a ventilação e a hipovolémia estão corrigidos se pode passar à avaliação secundária
Considerar analgesia do doente
Morfina EV
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Objectivos: Examinar o doente na sua totalidade Colher uma história clínica completa Assimilar e integrar todas as informações, clinicas, laboratoriais e imagiológicas Formular um plano de tratamento
Em qualquer altura que haja deterioração do estado do doente, a avaliação secundária deve ser suspensa e re-iniciada a avaliação primária
Exames radiológicos: Rx toráx Rx bacia Rx coluna cervical Devem ser visualizadas as 7 vértebras cervicais e a junção C7-T1
Estado neurológico Escala de coma de Glasgow Resposta pupilar Avaliação de sinais de lateralização Exame do SNP Avaliação motora Avaliação sensitiva
Choque neurogénico Redução do tónus simpático Redução do tónus vasomotor Vasodilatação periférica Hipotensão