Abdómen agudo Flashcards

anotações de 24/9/18 e complemento de livro oficial schwartz's

1
Q

Abdómen agudo

Definição

A

Conjunto de situações clínicas de DOR ABDOMINAL SEM CAUDA TRAUMÁTICA, que requerem tratamento urgente

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2
Q

Quanto à sua origem pode ser:

  • Vascular
  • Digestivo
  • Genitourinário
A
Quanto à sua etiologia geral pode ser dividido em 5 tipos:
-Inflamatório ou infeccioso- 
APENDICITE AGUDA, 
COLECISTITE AGUDA, 
DIVERTICULITE AGUDA
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3
Q

-Obstrutivo

HÉRNIA INGUINAL ENCARCERADA/ESTRANGULADA

A

-Perfurante

ÚLCERA PERFURADA

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4
Q

-Isquémico

ISQUEMIA MESENTÉRICA

A

-Hemorrágico

RUTURA DE GRAVIDEZ ECTÓPICA

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5
Q

Quanto ao tratamento pode ser

A

Cirúrgico
-necessita habitualmente de tx cirúrgico inicial para o tratamento da doença em causa: apendicite aguda, colecistite aguda

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6
Q

Não cirúrgico

-carece de tx médico numa fase inicial podendo ou ñ necessitar de cirurgia após

A

pancreatite aguda
colangite
diverticulite aguda não complicada
peritonite bacteriana espontânea

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7
Q

ABORDAGEM

A

Identificação – religiao , profissão, naturalidade . Queixa Principal
. Motivo de internamento
. História da Doença Actual
. História de Doenças Pregressas
- doenças da infância
- história ginecológica/obstétrica
- internamentos
- cirurgias e traumatismos
. Caracterização do estado de Saúde . História Familiar
. História Psicossocial
. Revisão por Aparelhos e Sistemas . Resumo

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8
Q

Diagnóstico

A

A anamnese “cirúrgica” não é diferente da anamnese “médica” por princípio

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9
Q

EXAME FISICO:
 INSPECÇÃO
 AUSCULTAÇÃO  PERCUSSÃO
 PALPAÇÃO

A

OCASIONALMENTE – EAD:
– analíticos – ao sangue, urina ,…
- imagiológicos – Rx Abdominal, ecografia , TAC - Outros – ECG, biopsias

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10
Q

Mais vossa capacidade de RACIOCINIO –

deduzir, interligar em sequencia lógica os vossos conhecimentos previamente adquiridos

A

sim

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11
Q
DOR ABDOMINAL
 Deve ser caracterizada o melhor possível
 Localização
 Irradiação
 Modo de início  Duração
 Evolução
 Carácter/Tipo
 Factores de alívio ou agravamento  Sintomas acompanhantes
A

sim

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12
Q

 Situações que simulam abdómen agudo cirúrgico e não são
 PSEUDOABDOMEM AGUDO CIRURGICO
 ORIGEM FORA DA CAVIDADE PERITONEAL:  EAM
 Cólica renal
 Pneumonia basal

 ORIGEM NA CAVIDADE ABDOMINAL NÃO CIRURGICOS:
 PANCREATITE AGUDA

A

sim

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13
Q
Nos 4 quadrantes:
 Auscultação
- ausência de ruídos hidroaéreos
- sons metálicos, acelerados
- sopros (aneurismas, estenoses vasculares)
A

 PERCUSSÃO

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14
Q

» Palpação/sensibilidade
. superficial e profunda
. mole/depressível vs defesa ou contractura

A

sim

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15
Q

Acute appendicitis

A

Appendectomy for appendicitis is the most commonly performed emergency operation in the world

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16
Q

appendectomy is 12% for men and 25% for women

7% of all people undergoing appendectomy for acute appendicitis during their lifetime

A

mean age of 31.3 years
median age of 22 years
male:female predominance

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17
Q

higher misdiagnosis among women than among men

A

yes

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18
Q

Etiologia e Patogénese

A

obstruction of the lumen is the dominant etiologic factor in acute appendicitis
fecaliths- the most common cause of appendiceal obstruction

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19
Q

less common causes

A
hypertrophy of lymphoid tissue
inspissated barium from previous x-ray studies
tumors
vegetable and fruit seeds
intestinal parasites
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20
Q

the frequency of obstruction rises with the severity of inflammatory process

A

yes

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21
Q

proximal obstruction of the appendiceal lumes produces

A

a closed-loop obstruction, and continuing normal secretion by the appendiceal mucosa rapidly produces DISTENTION

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22
Q

distention of the appendix stimulates the nerve endings of visceral afferent stretch fibers

A

producing vague, dull, diffuse pain in the mid abdomen or lower epigastrium.

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23
Q

distention of this magnitude usually causes

A

reflex nausea and vomiting

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24
Q

as distention, bacterial invasions, compromise of vascular supply, and infarction progress, perforation occurs, usually through one of the infarcted areas on the anti mesenteric border

A

pathologic examination of the appendices removed from these patients often reveals thickening and scarring, suggesting old, healed acute inflammation.
appendiceal perforation is the advanced stage of acute appendicitis
nonperfprated and perforated appendicitis may, in fact, be different diseases

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25
Q

DEFINIÇÃO – Infecção do apêndice – de acordo com a evolução no tempo pode ser de edematosa ate perfurada complicada de peritonite localizada ou generalizada.
 CLINICA – tipicamente dor abdominal no epigastro que migra para FID. Acompanha-se de febre, astenia e anorexia.
 EXAME FISICO – Dor na palpação da FID ou Hipogastro de acordo com a localização do apêndice. Sinal de Blumberg presente bem como sinal de Rovsing. Defesa ou contractura de acordo com estadio da apendicite

A

DIAGNÓSTICO CLINICO EM 90% DOS CASOS …MAS
 EXAMES AUXILIARES DIAGNOSTICO

 ANALITICOS – espera-se leucocitose com neutrofilia, PCR elevada
 IMAGIOLOGICOS – Rx – sem alterações especificas; Ecografia com apêndice visível aperistáltico e eventualmente de dimensões aumentadas. Poderá haver ou não liquido livre intraabdominal

 TRATAMENTO
 Estabilizar, fluidoterapia e antibioterapia – profilaxia com
cefalosporina de 2a geração (cefoxitina 2gr DU na indução).
 Cirurgia apos 6 h de jejum se possível
 Abordagem laparotómica ou laparoscópica
 Há quem comece a defender tratamento conservador em circunstancias especiais

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26
Q

-the bacterial population of the normal appendix is similar to that of the normal colon

A

the appendiceal flora remains constant throughout life with the exception of
porphyromonas gingivalis-only in adults
also seen in other colonic infections such as diverticulitis

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27
Q

the principal organisms seen in the normal appendix, in acute appendicitis, and in perforated appendicitis are

A

escherichia coli

bacteroides fragilis

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28
Q

however, a wide variety of both facultative and anaerobic bacteria and mycobacteria may be present

A

appendicitis is a poly microbial infection

up to 14 different organisms in patients with perforation

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29
Q

symptoms

A

por ordem
anorexia
dor abdominal
vómitos

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30
Q

sinais

A

macicez no ponto de McBurney
Sinal de Rovsing-pain in the right lower quadrant when placatory pressure is exerted in the left lower quadrant-also indicates the site of peritoneal irritation
hiperestesia

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31
Q

APÊNDICE CECAL PONTO DE MAC BURNAY

A

 Localização mais frequente
 Situa-se a meio da linha que une a Espinha Ilíaca Ântero- superior ao Umbigo
 Há que o referencie a 2/3 do umbigo na mesma linha supracitada

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32
Q

APÊNDICE CECAL PONTO DE LANZ

A

 Apêndice pélvico
 Na união do terço direito com o terço média da linha que une
as duas Espinhas Ilíacas Anterosuperiores

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33
Q

APÊNDICE CECAL PONTO DE LECENE

A

 Apêndice latero-cecal

 Situa-se 2 dedos acima da Espinha Ilíaca Anterosuperior Direita, ao nível do Triângulo de Petit

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34
Q

MANOBRA DE MELTZER

A

Após pressão no Ponto de Mac Burnay manda-se o doente elevar lentamente o membro inferior direito 30o, sem flexão do joelho
Com Elevação da perna direita até 30o

35
Q

MANOBRA DE MAC BURNAY

A

 A pressão profunda no Ponto de Mac Burnay desperta dor intensa

36
Q

SINAL DE BLUMBERG

A

 A descompressão súbita após pressão no ponto Mac Burnay provoca dor intensa e agravada em relação ao estado prévio

37
Q

SINAL DE ROWSING

A

 Faz-se a compressão do quadro cólico em sentido antiperistáltico, começando na FIE
 A movimentação dos gases para montante no colon leva a distensão do cego e desperta dor

38
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

COLECISTITE AGUDA

A

 DEFINIÇÃO – Infecção da vesicula biliar- de acordo com a evolução no tempo poderá ser de aguda não complicada até perfurada complicada de peritonite generalizada. Etiologicamente pode ser litiásica ou não litiásica.

 CLINICA – Dor de inicio no HD e ai se mantem. História prévia de intolerância aos fritos e de cólicas abdominais similares sem febre.

Tipicamente na litiásica – 4 F - Mulher, 5 década de vida (40-50 anos), fértil e obesa

 EXAME FISICO – sinal de Murphy vesicular presente. Dor em todo o HD. Pode haver defesa ou contractura. Acompanha-se de febre e anorexia eventualmente vómitos.

39
Q

 DIAGNÓSTICO CLINICO EM 90% DOS CASOS …MAS

 EXAMES AUXILIARES DIAGNOSTICO
 ANALITICOS - espera-se leucocitose com neutrofilia, PCR elevada. SEM alterações nos valores das bilirrubinas.
 IMAGIOLOGICOS – Rx – sem alterações especificas – 90% dos cálculos não são radiopacos – são de colesterol; Ecografia – GOLD STANDART – evidencia vesicula distendida de paredes espessadas com ou sem cálculos ou lama no seu interior. Poderá haver líquidos perivesicular, colecções organizadas localmente ou liquido livre de acordo com estadio.

 TRATAMENTO
 Estabilizar, fluidoterapia e antibioterapia – profilaxia com cefalosporina de 2a
geração (cefoxitina 2gr DU na indução).
 Cirurgia apos 6 h de jejum se possível
 Abordagem laparoscópica ou laparotómica – subcostal direita – incisão Kocker
 Há quem defenda tratamento conservador em circunstancias especiais

A

sim

40
Q

patogénese

A

acute cholecystitis is secondary to gallstones in 90-95% of causes

41
Q

patogénese

A

obstruction of cystic duct by a gallstone is the initiating event that leads to gallbladder distention, inflammation, and edema of the gallbladder wall

42
Q

patogénese

A

in acute cholecystitis the gallbladder wall becomes grossly thickened and reddish with subserosal hemorrhages. percholecystic fluid often is present
the mucosa may show hyperemia and patchy necrosis

43
Q

patogénese

A

when gas forming organisms are part of the secondary bacterial infection, gas may be seen in the gallbladder lumen and in the wall of the gallbladder on abdominal radiographs and CT scans, an entity called an emphysematous gallbladder

44
Q

Manifestações clínicas

A

history compatível com colecictite crónica
começa com um ataque de cólicas biliares, mas ao contrário destas, a dor não diminui,
dor constante, pode persistir por vários DIAS

45
Q

Manifestações clínicas

A

dor tipicamente no quadrante direito superior ou epigastro

pode radiar para as COSTAS ou zona INTERESCAPULAR

46
Q

Manifestações clínicas

A

febre
anorexia, náuseas, vómitos
relutante em mexer-se- processo inflamatório afeta o peritoneu parietal

47
Q

Manifestações clínicas

A
exame físico
macicez focal
abdominal guarding
-right upper quadrant
massa palpável-guarding may prevent this
sinal de murphy
48
Q

Manifestações clínicas

A

leucocitose

diagnóstico diferencial:
peptic ulcer with or without perforation, pancreatitis, appendicitis, hepatitis, peri hepatitis, myocardial ischemia, pneumonia, pleuritis, and herpes zoster involving the intercostal nerve

49
Q

diagnóstico

A

ultrasonografia
ct scan is frequently performed on patients with acute abdominal pain
thickening of the gallbladder wall
pericholecystic fluid
presence of gallstones
air in the gallbladder wall, but is less sensitive than ultrasonografia

50
Q

tratamento

A

IV fluid, antibiotics e analgesics
colecistectomia
coleciscectomia laparascópica

51
Q

PONTO CISTICO MURPHY VESICULAR

A

 PONTO CÍSTICO
 Cruzamento do bordo externo do Músculo Grande Recto direito com a grade costal
 MURPHY VESICULAR
 Paragem súbita da inspiração profunda por dor intensa, provocada pela pressão no Ponto Cístico

52
Q

MANOBRA DE CHIREY

A

 Consiste em executar a Manobra de Murphy e repeti-la depois, sem remover o dedo do Ponto Cístico, com o doente em decúbito lateral esquerdo
 Se a dor desaparece sugere ponto de partida Vesicular
 Se a dor se mantém sugere ponto de partida Duodenal

53
Q

colecistite aguda
—->tx cirúrgico
não dá icterícia

A

vs cólica biliar

—->não migra nem irradia

54
Q

colangite

A

é a que dá icterícia, podendo estar ou não associada a colecistite

o que é cístico nunca dá icterícia

55
Q

colesterol

A

é radiotransparente

56
Q

coleperitoneu

A

bile na cavidade abdominal

-é químico pq ñ tem “bichinhos”

57
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

DIVERTICULITE AGUDA COMPLICADA

A

DEFINIÇÃO – inflamação de um ou mais divertículos cólicos, sobretudo colon esquerdo. Localizam-se nas zonas de fragilidade da parede cólica entre as 3 ténias e onde há penetração de vasos. Se complicada de perfuração poderá haver libertação do seu conteúdo gasoso e fecal na cavidade abdominal originando abcesso localizado ou peritonite generalizada. Mais frequente nos idosos.
 CLINICA – dor localizada na FIE associada de alterações no transito intestinal. Anorexia, astenia e febre acompanham. Antecedentes de doença diverticular ou diverticulose conhecida.

58
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

DIVERTICULITE AGUDA COMPLICADA

A

 EXAME FISICO – Defesa e/ou contractura na FIE. Dor na descompressão na FIE – “Blumberg like”. Poderá haver massa palpável. Eventualmente sinal de Jobert – timpanismo na região hepática por ar livre
 EXAMES AUXILIARES DIAGNOSTICO
 ANALITICOS – Leucocitose com neutrofilia e aumento da PCR.
 IMAGIOLOGICOS – Ao Rx foices gasosas subdiafragmáticas se Rx for efectuado de pé… Atenção aos DD: pós operatório recente, perfuração de outra víscera oca. Ecografia – espessamento do colon, abcesso localizado ou liquido livre. TAC – GOLDSTANDART – evidencia de divertículos, espessamento da parede cólica, abcessos localizados ou peritonite generalizada

59
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

DIVERTICULITE AGUDA COMPLICADA

A

 TRATAMENTO
 Estabilizar
 Fluidoterapia, protector gástrico, analgesia e antibioterapia de largo espectro – piperacilina/tazobactam 4.5 gr de 8 em 8 h – ATENÇÃO SE I.R. – reduz dose a metade
 Cirurgia logo que possível – poderá não se poder esperar as 6 h se sépsis
 Abordagem laparoscópica ou laparotómica –ressecção da zona afectada e anastomose primaria ou colostomia (operação Hartmann)

60
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

PERFURAÇÃO VISCERA OCA

A

 DEFINIÇÃO – Ruptura de víscera oca com libertação do seu conteúdo gasoso e liquido na cavidade peritoneal originando peritonite.
 CLINICA – tipicamente dor súbita intensa de localização inespecifica que agrava com os movimentos. Acompanha-se de astenia, anorexia e febre. Não se mexe praticamente. Antecedentes de doença ulcera péptica, diverticulose, ingestão de corpos estranhos ou viagens ao estrangeiro (parasitas) ajudam no diagnóstico.
 EXAME FISICO – doente quieto com contractura abdominal habitualmente. Dor generalizada, sem pontos electivos. Dor na descompressão em qualquer quadrante

61
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

PERFURAÇÃO VISCERA OCA

A

 EXAMES AUXILIARES DIAGNOSTICO
 ANALITICOS – espera-se leucocitose com neutrofilia e aumento da PCR.
 IMAGIOLOGICOS - IMAGIOLOGICOS – Ao Rx - GOLD STANDART - foices gasosas subdiafragmáticas se Rx for efectuado de pé… Atenção aos DD: pós operatório recente. Ecografia – liquido livre intraabdominal podendo não ser identificado mais nada por ansas distendidas e gás livre. TAC – evidencia de gás livre e eventualmente orienta no local da perfuração
 TRATAMENTO
 Estabilizar, fluidoterapia, protector gástrico, analgesia e antibioterapia de largo espectro – piperacilina/tazobactam 4.5 gr de 8 em 8 h – ATENÇÃO SE I.R. – reduz dose a metade
 Cirurgia logo que possível – poderá não se poder esperar as 6 h se sépsis
 Abordagem laparoscópica ou laparotómica –

62
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

ISQUEMIA MESENTÉRICA/COLITE ISQUÉMICA GRAVES – complicadas de necrose, com ou sem perfuração

A

 DEFINIÇÃO – diminuição parcial ou ausência total da irrigação do intestino – delgado ou colon. Isquemia pode ser reversível ou irreversível, progredindo então para necrose e perfuração.
 CLINICA - dor abdominal inespecifica que não agrava com a palpação abdominal superficial ou profunda. Acompanha-se de astenia, anorexia e eventualmente febre. Historia de HTA, dislipidemia, patologia vascular periférica e/ou cardíaca fazem suspeitar diagnóstico.
 EXAME FISICO – sem grandes alterações – nomeadamente tendo em conta a intensidade da dor e queixas. Contractura se houver perfuração e peritonite.

63
Q

Abdomen Agudo Cirúrgico

ISQUEMIA MESENTÉRICA/COLITE ISQUÉMICA GRAVES – complicadas de necrose, com ou sem perfuração

A

 EXAMES AUXILIARES DIAGNOSTICO
 ANALITICOS – Leucocitose com neutrofilia e elevação da PCR. Aumento da
DHL e K+ - dada a morte celular.
 IMAGIOLOGICOS – Rx – ileon associado – gás no colon e delgado. Ecografia – apenas pode evidenciar liquido livre – pouco ajuda. TAC evidencia áreas pouco perfundida e eventualmente gás na parede ansas.
 TRATAMENTO
 Depende – será
abordado noutra Aula…..

64
Q

 AS OCLUSOES – POR NEOPLASIA, HERNIAS ENCARCERADA OU ESTRANGULADA , POR BRIDA - SERÃO ABORDADOS NOUTRAS AULAS…
 CLINICA É TIPICA – Paragem de emissão de gases e fezes
 Oclusão total com a paragem de gases…as fezes a jusante ainda
podem sair estando já em oclusão
 Rx – tipicamente níveis hidroaéreos com os pés da ansa a níveis diferentes se efectuado de pé

A

sim

65
Q

MÉTODOS DE PALPAÇÃO ABDOMINAL

FIGADO, BAÇO, RIM E PONTOS SENSIBILIDADE PÂNCREAS

A

A percussão, a palpação e a pesquisa de sensibilidades do abdomen só devem ser executadas após uma inspecção cuidadosa, em ambiente confortável para o doente e com este devidamente desnudado e apoiado. As mãos do examinador devem estar quentes e a palpação iniciada com suavidade

66
Q

MÉTODOS DE PALPAÇÃO

A

As mãos do examinador devem estar geralmente juntas ( indicadores encostados e polegares imbricados), contactam com o doente com toda a superfície palmar, insinuando-se durante a expiração.
O médico deve estar sempre a observar a fácies do doente, com a intenção de observar se este exprime dor.

67
Q

Diverticulite aguda complicada

A

aparecimento de ar livre não significa perfuração de víscera oca—> dx diferenciais

68
Q

perfuração da viscera oca

A

foice suprahepática

69
Q

se a clínica não coincide com o exame físico

A

isquemia

—>algo vascular

70
Q

oclusões

A

paragem dos gases-agora entrou em oclusão!

parage do coco—>movimentos peristálticos

71
Q

ar no delgado

A

PATOLÓGICO

72
Q

MÉTODOS DE PALPAÇÃO

A

 FIGADO
Devemos procurar caracterizar: limites, consistência, sensibilidade dolorosa e características do bordo inferior e da face superior.
Percussão forte para delimitar o bordo superior e fraca para delimitar o inferior

73
Q

MÉTODOS DE PALPAÇÃO

A

 POSIÇÃO DO DOENTE
 Decúbito dorsal
 Braços estendidos ao longo do corpo  Bem apoiado
 Convenientemente desnudado

74
Q

 POSIÇÃO DO MÉDICO
 Á direita do doente
 Em ambiente calmo e não frio  Boa luz
 A olhar para o fácies do doente

A

MÉTODOS DE PALPAÇÃO FÍGADO
 MÉTODO CLÁSSICO
 Mãos do médico orientadas segundo o eixo de crescimento do fígado
 Insinuam-se na expiração e procuram tocar o bordo do fígado na inspiração
 Deverá iniciar-se na Fossa Ilíaca Direita se não conseguimos delimitar o bordo inferior pela percussão

75
Q

 MÉTODO DE CHAUFARD
 Indicado para fígados
ptosados
 Mão esquerda na face posterior e inferior do hemitorax direito, de modo a fazer pressão nas últimas costelas (flutuantes) no sentido póstero-anterior.
 Mão direita palpa segundo o método clássico

A

 MÉTODO DE MATHIEU
 Indicado quando o bordo do fígado é muito alto – cirrose, macroesplâncnicos
 Doente em decúbito dorsal, médico á direita virado para os pés do doente, insinua os dedos em gancho por detrás da grade costal durante a
expiração, palpar inspiração
procurando durante a
 Deve ser observada o fácies do doente

76
Q

MÉTODOS DE PALPAÇÃO BAÇO

A

 MÉTODO CLÁSSICO
 Doente em decúbito dorsal, médico preferencialmente á esquerda
 Respiração tipo torácica ampla
 Técnica como para a palpação clássica do fígado
 Diagnóstico diferencial entre baço e rim esquerdo

77
Q

 PALPAÇÃO EM POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA DE NAEGELI
 Útil, para baços pequenos
 Doente em posição intermediária de Naegeli á sua esquerda, virado para os pés palpa com os dedos em garra (tipo Mathieu)
 Posição – decúbito lateral direito, membros semiflectidos e almofada colocada entre o flanco e a mesa de exame

A

 PALPAÇÃO EM POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA DE NAEGELI COM ARTIFÍCIO DE MERLO
 Para baços ptosados
anterior a mão esquerda do médico é colocada na Fossa Ilíaca Direita e faz pressão sobre as ansas em direcção ao
 Difere da porque
Hipocôndrio esquerdo

78
Q

MÉTODO DE GUYON
 Destina-se a tentar aproximar o baço da parede abdominal anterior
 Doente em decúbito, coloca o seu antebraço por baixo das últimas costelas flutuantes
 Médico palpa segundo método clássico ou com dedos em garra

A

MÉTODOS DE PALPAÇÃO RIM

 RIM HABITUALMENTE NÃO PALPAVEL
 EXCEPÇÕES:
 RIM POLIQUISTICO
 RIM TRANSPLANTADO

 CONTACTO LOMBAR
 Palpamos com maior facilidade com a mão situada na região lombar
 BALANÇO RENAL
 Quando a mão lombar imprime movimentos de impulsão posteroanterior,
estes são detectados pela mão anterior
 FASES DE AFLUXO, PREENSÃO E ESCAPE

79
Q

MÉTODO DE GUYON
 Doente em decúbito dorsal e médico do lado do rim a palpar
 Mão do lado contrário do rim a palpar no ângulo costo vertebral, fazendo pressão posteroanterior
 Mão do mesmo nome nos quadrantes abdominais homolaterais, com o maior eixo vertical para fora do bordo externo do Músculo Grande Recto

A

MÉTODO DE ISRAEL
 Próprio para
doentes obesos
 “Posição intermediária de Naegeli” para o lado oposto do rim a palpar
 Mãos como no método de Guyon – uma anterior e outra lombar

80
Q

MÉTODO NEFROLÉTICO DE GLÉNARD
 Muito indicada para rins móveis
 Mão do mesmo nome com o seu bordo cubital no flanco, fazendo pressão anteroposterior
 Mão de nome contrário a abarcar o flanco

A

sim

81
Q

PONTOS DE SENSIBILIDADE PÂNCREAS

 SINAL DOS CIRCULOS CONCÊNTRICOS
 Pâncreas é retroperitoneal; normalmente impalpável
 Tumefações pancreáticas palpáveis - massas fixas, profundas, não móveis com os movimentos respiratórios localizados na região epigástrica ou hipocôndrio esquerdo
 percussão – macicez no centro e circularmente, em redor, sub-macicez e por fora timpanismo

A

GROTT I
 Indicado em doentes
emagrecidos
 Mão esquerda com os dedos em gancho tenta afastar o Músculo Grande Recto Esquerdo
 Mão direita por fora
da mão esquerda tenta insinuar-se para cima para fora e para trás, tentando passar á esquerda da coluna

 GROTT II
 Melhor método
 Doente sentado com médico á frente
 Mão direita a insinuar-se no abdómen para cima, para fora e para trás
 Mão esquerda na região lombar esquerda de modo a provocar a anteflexão do tronco

 GROTT III
 Indicado para doentes
obesos ou alectuados
 Doente em decúbito lateral direito
 Mão direita como atrás
 Mão esquerda na região
lombar esquerda
82
Q

A sensibilidade dolorosa da cabeça do Pâncreas é pesquisada na área Pancreático-Coledócica de Chaufard et River

A

sim

83
Q

não precisamos de saber nomes das técnicas de palpação

A

sim