ABDOME AGUDO Flashcards
POR VOLTA DA 4ª SEMANA DE GESTAÇÃO , O INTESTINO É DIVIDIDO EM :
ANTERIOR , MÉDIO E POSTERIOR
ESTRUTURAS ORIGINADAS PELO INTESTINO ANTERIOR :
boca, faringe, esôfago, estômago, fígado,
vesícula biliar, pâncreas e a metade proximal do
duodeno
ESTRUTURAS ORIGINADAS PELO INTESTINO MÉDIO :
metade distal do duodeno, jejuno, íleo, cólon ascendente e 2/3 do cólon transverso
ESTRUTURAS ORIGINADAS PELO INTESTINO POSTERIOR :
1/3 distal do cólon
transverso, cólon
descendente, sigmoide e
reto
INERVAÇÃO E IRRIGAÇÃO DO INTESTINO ANTERIOR :
INERVAÇÃO ➝ PLEXO CELÍACO
IRRIGAÇÃO ➝ TRONCO CELÍACO
localização da dor ➝ epigástrio
INERVAÇÃO E IRRIGAÇÃO DO INTESTINO MÉDIO :
INERVAÇÃO ➝ PLEXO MESENTÉRICO SUPERIOR
IRRIGAÇÃO ➝ ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR
localização da dor ➝ mesogástrio/ periumbilical
INERVAÇÃO E IRRIGAÇÃO DO INTESTINO POSTERIOR :
INERVAÇÃO ➝ PLEXO MESENTÉRICO INFERIOR
IRRIGAÇÃO ➝ ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR
localização da dor ➝hipogástrio / suprapúbica
A DOR VISCERAL É DESENCADEADA POR QUAIS ESTÍMULOS ?
distensão, tração, isquemia, torção, contração
A dor visceral é carreada por fibras aferentes viscerais (peritônio visceral) não mielinizadas do tipo C de
condução lenta.
São fibras do sistema nervoso autônomo . E quais as características ?
Característica: mal localizada, difusa, lenta, vaga e imprecisa, na linha média abdominal.
E , geralmente acompanhada de resposta vagal (hipotensão, bradicardia, sudorese)
Diminuição da peristalse (ativação do sistema simpático)
Onde estão localizados os nociceptores da dor visceral ?
localizados no parênquima e cápsula dos órgãos
sólidos, superfícies serosas, na parede das vísceras ocas e no
mesentério.
A DOR PARIETAL É CAUSADA POR
IRRITAÇÃO DO PERITÔNIO PARIETAL E LOCALIZA-SE NA PAREDE ABDOMINAL CORRESPONDENTE AO LOCAL DA LESÃO . QUAIS SÃO AS FIBRAS ENVOLVIDADAS NESSE PROCESSO E QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS ?
Fibras somáticas mielinizadas tipo A delta de condução rápida para os gânglios da raiz dorsal específicos do mesmo lado e nível dermatomal da
origem da dor (originadas entre T6 e L1).
CARACTERÍSTICA DA DOR PARIETAL ➝ Mais aguda, rápida e localizada.
Contratura muscular involuntária
CARACTERÍSTICA DA DOR PARIETAL
Mais aguda, rápida e localizada.
Contratura muscular involuntária
ONDE ESTÃO OS NOCICEPTORES DA DOR PARIETAL ?
localizam-se no peritônio parietal e na raiz do
mesentério.
DOR VISCERAL
- Peritônio visceral
- Distensão, tração, isquemia
- Fibras viscerais (sistema nervosa autônomo - resposta vagal)
- Fibras não mielinizadas do tipo C – condução lenta
- Dor mal localizada, lenta, difusa, vaga, imprecisa, linha média
- Resposta vagal: hipotensão, bradicardia, sudorese
DOR PARIETAL
- Peritônio parietal
- Irritação peritoneal
- Fibras somáticas
- Fibras mielinizadas do tipo A – condução
- rápida
- Dor localizada, rápida, aguda, bem definida
CONCEITO DE DOR REFERIDA
DOR NO LOCAL DISTANTE DA PATOLOGIA
LOCALIZAÇÕES E CAUSAS DE DOR REFERIDA
- OMBRO DIREITO : FÍGADO , VESÍCULA BILIAR , HEMIDIFRAGMA DIREITO
- OMBRO ESQUERDO : CARDÍACA , CAUDA DO PÂNCREAS ,BAÇO , HEMIDIAGRAGMA ESQUERDO
- ESCROTO / TESTÍCULO / GRANDES LÁBIOS : URETER
ROTINA RADIOLÓGICA DO ABDOME AGUDO :
- RADIOGRAFIA DE TÓRAX PÓSTERO-ANTERIOR (PA) EM PÉ
- RADIOGRAFIA DE ABDOME ÂNTERO-POSTERIOR (AP) EM PÉ E DEITADO
1ª CAUSA DE ABDOME AGUDO NA GESTANTE :
1ª = APENDICITE AGUDA
2ª = COLECISTITE AGUDA
Sinal de Dunphy
Paciente tosse e sente dor na fossa ilíaca direita
Sugestivo de apendicite
quando a ultrassonografia é a primeira escolha no abdome agudo ?
- Colecistite aguda
- Colangite aguda
- Patologias ginecológicas
- Gestantes e crianças
situações em que opta pela ressonância mgnética no abdome agudo obstrutivo :
Via biliar, endometriose, gestante com ultrassonografia inconclusiva
A LAPAROSCOPIA é utilziada para os casos em que há
dpuvida diagnóstica no abdome agudo . Assim como a tomografia , ela necessita de estabilidade hemodinâmica .
correto
achados que podem sugerir que a causa da dor abdominal é cirúrgica :
- Pressão compartimental abdominal > 30 mmHg
- Distensão piora após a descompressão gástrica
- Defesa involuntária ou sensibilidade de rebote
- Hemorragia gastrointestinal, exigindo > 4 u de sangue sem estabilização
- Sepse sistêmica inexplicada
- Sinais de hipoperfusão
achados radiográficos que podem sugerir que a causa da dor abdominal é cirúrgica :
- Dilatação intensa do delgado
- Dilatação progressiva da alça estacionária do intestinal (alça sentinela)
- Pneumoperitônio
- Extravasamento de contraste do lúmen intestinal
- Oclusão vascular na angiografia
- Gordura espessada, parede intestinal espessada com sepse sistêmica
lavagem peritoneal sugerindo que a dor abdominal é cirúrgica :
> 250 leucócitos por mililitro aspirado
300.000 hemácias por mililitro aspirado
Nível de bilirrubina maior do que o nível plasmático no aspirado (vazamento de bile)
Presença de material particulado (fezes)
Nível de creatinina maior do que o nível plasmático no aspirado (vazamento de urina)
quando suspeitar de peritonite bacteriana espontânea :
normalmente causada por translocação bacteriana
infecção monobacteriana ➝ E. coli
líquido ascítico ➝ contagem de leucócitos ≥250
tratamento ➝ antibioticoterapia
peritonite bacteriana secundária , causas :
- Infecção do líquido ascítico
- Cultura multibacteriana e uma contagem de PMN ≥250 células/mm
- Fonte intra-abdominal de infecção tratável cirurgicamente
- Perfuração ou inflamação das vísceras intra-abdominais
DIFERENÇAS ENTRE PBE E PBS :
PBE ➝ MONOBACTERIANA , PROTEÍNA TOTAL MENOR QUE 1 , DIFERENÇA ENTRE ALBUMINA SÉRICA E ASCÍTICA MAIOR QUE 1,1 ( HIPERTENSÃO PORTAL ) , GLICOSE MAIOR QUE 50 , LDH POUCO AUMETADA , AMILASE E BILIRRUBINAS NO VALOR NORMAL , CEA E FA AUSENTES
DIFERENÇAS ENTRE PBE E PBS :
PBS ➝ polibacteriana , proteína total maior que 1 , glicose menor que 50 (2,8) , ldh acima do limite superior do soro , amilase mais de 5x o valor sérico na ascite pancreática / perfuração , bilirrubina maior de 6 ( coleperitônio ) , (cea maior que 5 , fa maior que 240 = perfuração intestinal )
A PERITONITE BACTERIANA TERCIÁRIA é uma infecção peritoneal persistente ou recorrente após a intervenção médica,clínica ou cirúrgica para o tratamento da peritonite secundária.
É consequência de infecção por bactérias não patogênicas ou atípicas, multirresistentes e fungos.
Correto
Uma dor abdominal em mesogástrio associada com diarreia, sem peritonismo ou defesa pode ser qual patologia ?
Gastroenterite
Dor ou pressão no epigástrio ou tórax anterior com pressão firme persistente aplicada ao ponto de Mcburney
Sinal de aaron
EquimosE
periumbilical
Sinal de Cullen
SINAL DE GRAY TURNER
EQUIMOSE NOS FLANCOS
solicita esforço na parede abdominal
e verifica se há dor
sinal de carnett
POSITIVO ➜ lesão na parede
NEGATIVO➜ lesão visceral
Finalidade ➜ descobrir se a dor é secundária à musculatura da parede abdominal ou está relacionada à vísceras
Sinal que corresponde à crepitação ao descomprimir o abdome devido à interposição de ar entre a mucosa intestinal aderida à superfície do fecaloma.
Sinal de Gersuny
UTRTEROLITÍASE É TOMOGRAFIA SEM CONTRASTE
CORRETO
Interposição anterior do cólon ao fígado, atingindo a superfície inferior do hemidiafragma direito, com dor abdominal superior inespecífica associada.
A síndrome de Chilaiditi
COMO DIFERENCIAR :
Chilaiditi – haustrações em permeio ao ar, indicando localização colônica.
Pneumoperitônio – ausência de haustrações (ar livre)
Como diferenciar
Chilaiditi
e
Pneumoperitônio ?
Chilaiditi – haustrações em permeio ao ar, indicando localização colônica.
Pneumoperitônio – ausência de haustrações (ar livre)
PNEUMOPERITÔNIO =
AR LIVRE NA REGIÃO SUBDIAFRAGMÁTICA
Sinal de Rigler
uma borda da alça está em contato com o ar e a outra borda da alça está em contato com alça / gordura e está indistinta ➔ dá paraa desenhar uma alça intestinal
AR QUE VAI ATÉ A PERIFERIA DO PARÊNQUIMA HEPÁTICO :
AEROPORTIA ➔ RELACIONADA À ISQUEMIA INTESTINAL
LINFADENITE MESENTÉRICA É MAIS COUMUM EM QUAL FAIXA ETÁRIA ?
CRIANÇAS NA FASE ESCOLAR E ADOLESCENTES
CAUSAS DA LINFADENITE :
GASTROENTERITE VIRAL E BACTERIANA ( YERSINIA ENTEROCOLÍTICA ) , DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E LINFOMA
APÓS UM RESFRIADO OU INFECÇÃI VIRAL
CLÍNICA E LABORATÓRIO DA LINFADENITE MESENTÉRICA :
DOR EM FID + FEBRE ( PODE SER ALTA) + NÁUSEAS E VÔMITOS + DIARREIA + MAL ESTAR E PERDA DE PESO
LUECOPENIA E LINFOCITOSE PODEM ESTAR PRESENTES
TRATAMENTO CLÍNICO
QUADRO CLÍNICO DO ABDOME AGUDO VASCULAR :
DOR ABDOMINAL DESPROPORCIONAL AO EXAME FÍSICO
DOR SÚBITA, INTENSA , MESOGÁSTRIA OU DIFUSA
NÃO RESPONDE à OPIÓIDES
NÁUSEAS E VÔMITOS
ISQUEMIA AVANÇADA : TAQUICARDIA , HIPOTENSÃO , TAQUIPNEIA E FEBRE .
LABORATÓRIO DO ABDOME AGUDO VASCULAR :
LEUCOCITOSE COM DESVIO à ESQUERDA
HEMATÓCRITO ELEVADO ( HEMOCONCENTRAÇÃO )
AUMENTO DE PCR , AMILASE , FOSFATO E DÍMERO D
ACIDOSE METABÓLICA E AUMENTO DO LACTATO
TGO , TGP , LDH E CK PODEM ESTAR ELEVADAS
Sinal do Cutt offffff em abdoem agudo
DISTENSÃO DO COLON TRANSVERSO + SUPRESSÃO DA DISTENSÃO NA FLEXURA ESPLÊNICA
COMUM ➜ PANCREATITE AGUDA
Sinal de halban no abdome agudo :
AUMENTO DA DOR à PERCUSSSÃO OU PALPAÇÃO VINDO DA FOSSA ILÍACA EM DIREÇÃO AO HIPOGÁSTRIO
RELACIONADO à PACIENTES COM DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA