COLESCITITE AGUDA Flashcards

1
Q

COLECISTITE AGUDA

COLECISTITE AGUDA :

A

90% LITIÁSICA

10% ALITIÁSICA

MAIOR INCIDÊNCIA EM MULHERES

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2
Q

COLECISTITE AGUDA

FATORES DE RISCO PARA COLECISTITE AGUDA :

A

sexo feminino , caucasianos , obesidade (IMC maior que 30) , gestações prévias , idade maior ou igual a 40 anos

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3
Q

COLECISTITE AGUDA

COLECISTITE AGUDA LITIÁSICA E ALITIÁSICA :

A
  • Alitiásica: mais comum em homens, idosos e
    diabéticos
  • Gestante: segunda causa de abdome agudo não
    obstétrico➔ primeira causa ➔ apendicite aguda
  • Idosos: principal indicação de cirurgia de urgência
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4
Q

COLECISTITE AGUDA

FISIOPATOLOGIA DA COLECISTITE AGUDA :

A

obstrução do ducto cístico + ação irritante da
lisolecitina.

Lecitina (bile) ➔ fofolipase A2 ➔ Lisolecitina➔ Inflamação da
vesícula biliar

GERALEMENTE SÃO CÁLCULOS MAIORES QUE 2 CM

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5
Q

COLECISTITE AGUDA

PODE OCORRER INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA NA COLESCISTITE?

A

SIM .

INFECÇÃO BACTERIANA É SECUNDÁRIA: Escherichia coli (mais frequente), enterococcus, klebsiella e outros bacilos gram negativos e anaeróbios (ex: Bacterioides fragilis).

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6
Q

COLECISTITE AGUDA

FISIOPATOLOGIA DA COLECISTITE AGUDA :

A

OBSTRUÇÃO ➔ISQUEMIA ➔ NECROSE ➔PERFURAÇÃO ➔ABSCESSO E COLEPERITÔNEO(BILE NA CAVIDADE )

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7
Q

COLECISTITE AGUDA

QUADRO CLÍNICO DA COLECISTITE AGUDA :

A

DOR CONSTANTE E INTENSA NO HIPOCÔNDRIO DIREITO ➔ QUE DURA MAIS DE 6 HORAS
IRRADIAÇÃO PARA O DORSO/OMBRO DIREITO, NÁUSEAS E VÔMITOS, FEBRE, ICTERÍCIA LEVE
SINAL DE MURPHY ➔i nterrupção abrupta da inspiração profunda por dor à palpação do hipocôndrio direito (no ponto cístico)

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8
Q

COLECISTITE AGUDA

DIAGNÓSTICO DA COLECISTITE AGUDA :

A

HISTÓRIA CLÍNICA + EXAME
FÍSICO
EXAME DE IMAGEM
LABORATÓRIO

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9
Q

COLECISTITE AGUDA

COMO É ESTABELECIDO AS DIRETRIZES DE TOKYO PARA O DIAGNÓSTICO DE COLECISTITE AGUDA ?

A

A- Sinais locais de inflamação:
✓1) Sinal de Murphy
✓2) Massa no quadrante superior direito / dor / sensibilidade

B- Sinais sistêmicos de inflamação:
✓1) Febre
✓2) PCR elevado
✓3) Contagem elevada de leucócitos

C- Resultados da imagem:
✓Achados de imagem característicos da colecistite aguda
✓Diagnóstico suspeito: um item em A + um item em B
✓Diagnóstico definitivo: um item em A + um item em B + C

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10
Q

COLECISTITE AGUDA

COMO É ESTABELECIDO AS DIRETRIZES DE TOKYO PARA O DIAGNÓSTICO DE COLECISTITE AGUDA ?

A

A- Sinais locais de inflamação:
✓1) Sinal de Murphy
✓2) Massa no quadrante superior direito / dor / sensibilidade

B- Sinais sistêmicos de inflamação:
✓1) Febre
✓2) PCR elevado
✓3) Contagem elevada de leucócitos

C- Resultados da imagem:
✓Achados de imagem característicos da colecistite aguda
✓Diagnóstico suspeito: um item em A + um item em B
✓Diagnóstico definitivo: um item em A + um item em B + C

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11
Q

COLECISTITE AGUDA

COMO É ESTABELECIDO AS DIRETRIZES DE TOKYO PARA O DIAGNÓSTICO DE COLECISTITE AGUDA ?

A

A- Sinais locais de inflamação:
✓1) Sinal de Murphy
✓2) Massa no quadrante superior direito / dor / sensibilidade

B- Sinais sistêmicos de inflamação:
✓1) Febre
✓2) PCR elevado
✓3) Contagem elevada de leucócitos

C- Resultados da imagem:
✓Achados de imagem característicos da colecistite aguda
✓Diagnóstico suspeito: um item em A + um item em B
✓Diagnóstico definitivo: um item em A + um item em B + C

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12
Q

COLECISTITE AGUDA

COMO É ESTABELECIDO AS DIRETRIZES DE TOKYO PARA O DIAGNÓSTICO DE COLECISTITE AGUDA ?

A

A- Sinais locais de inflamação:
✓1) Sinal de Murphy
✓2) Massa no quadrante superior direito / dor / sensibilidade

B- Sinais sistêmicos de inflamação:
✓1) Febre
✓2) PCR elevado
✓3) Contagem elevada de leucócitos

C- Resultados da imagem:
✓Achados de imagem característicos da colecistite aguda
✓Diagnóstico suspeito: um item em A + um item em B
✓Diagnóstico definitivo: um item em A + um item em B + C

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13
Q

COLECISTITE AGUDA

laboratório da colecistite aguda :

A
  • Leucocitose com desvio à esquerda;
  • Aumento da PCR
  • Elevação leve a moderada: FA, Amilase, Bilirrubinas e Transaminases
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14
Q

COLECISTITE AGUDA

ULTRASSOM
DE
COLECISTITE AGUDA:

PRIMEIRO EXAME A SER SOLICITADO ➔BARATO , NÃO INVASIVO , BAIXO CUSTO

A
  • Espessamento da parede vesicular (≥ 4mm) ou edema
    (sinal da dupla parede)
  • Cálculo impactado (sombra acústica posterior )e imóvel no infundíbulo
  • Aumento da vesícula biliar - hidropsia (eixo longo ≥8 cm,
    eixo curto ≥4 cm)
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico)
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico: hipersensibilidade na
    topografia da vesícula notada durante a palpação com o
    transdutor do ultrasosom
  • Líquido livre na cavidade (perfuração de vesícula com
    coleperitênio)
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15
Q

COLECISTITE AGUDA

ULTRASSOM
DE
COLECISTITA AGUDA:

A
  • Espessamento da parede vesicular (≥ 4mm) ou edema
    (sinal da dupla parede)
  • Cálculo impactado e imóvel NOINFUNDÍBULO
  • Aumento da vesícula biliar - hidropsia (eixo longo ≥8 cm,
    eixo curto ≥4 cm)
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico)
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico: hipersensibilidade na
    topografia da vesícula notada durante a palpação com o
    transdutor do ultrasosom
  • Líquido livre na cavidade (perfuração de vesícula com
    coleperitênio)
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16
Q

COLECISTITE AGUDA

ULTRASSOM
DE
COLECISTITA AGUDA:

A
  • Espessamento da parede vesicular (≥ 4mm) ou edema
    (sinal da dupla parede)
  • Cálculo impactado e imóvel NOINFUNDÍBULO
  • Aumento da vesícula biliar - hidropsia (eixo longo ≥8 cm,
    eixo curto ≥4 cm)
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico)
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico: hipersensibilidade na
    topografia da vesícula notada durante a palpação com o
    transdutor do ultrasosom
  • Líquido livre na cavidade (perfuração de vesícula com
    coleperitênio)
17
Q

COLECISTITE AGUDA

ULTRASSOM
DE
COLECISTITA AGUDA:

A
  • Espessamento da parede vesicular (≥ 4mm) ou edema
    (sinal da dupla parede)
  • Cálculo impactado e imóvel NOINFUNDÍBULO
  • Aumento da vesícula biliar - hidropsia (eixo longo ≥8 cm,
    eixo curto ≥4 cm)
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico)
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico: hipersensibilidade na
    topografia da vesícula notada durante a palpação com o
    transdutor do ultrasosom
  • Líquido livre na cavidade (perfuração de vesícula com
    coleperitênio)
18
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda ( descartar complicações ):

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
19
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda (descartar complicações):

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
20
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda (descartar complicações):

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
21
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda (descartar complicações):

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
22
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda (descartar complicações):

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
23
Q

COLECISTITE AGUDA

tomografia na colecistite aguda (descartar complicações):

MENOS SENSÍVEL QUE A ULTRASSONOGRAFIA ➔ MAIORIA DOS CÁLCULOS SÃO DE COLESTEROL

A
  • Edema e espessamento de parede vesicular e realce da
    parede da vesícula
  • Vesícula biliar túrgida, distendida.
  • Cálculo impactado no infundíbulo.
  • Líquido perivesicular ou livre na cavidade (coleperitônio =
    perfuração)
  • Presença de gás no fundo da vesícula, indicativa de
    colecistite enfisematosa
24
Q

COLECISTITE AGUDA

CINTILOGRAFIA NA COLECISTITE :

A

EXAME PADRÃO OURO PARA O DIAGNÓSTICO DA COLECISTITE AGUDA

  • Ácido iminodiacético (HIDA) ➔ ABSORVIDO SELETIVAMENTE PELO HEPATÓCITO ➔EXCRETADO NA BILE
  • Positivo: vesícula não visível ➔ OBSTRUÍDA
25
Q

COLECISTITE AGUDA

o que é a síndrome de mirizzi?

A

Compressão do ducto hepático comum por cálculooooooooooooooooooooooooooooooooooo do ducto císticoou infundíbulo da vesícula biliar

tipo 1 ➔ COMPRESSÃO➔
tipo 2 ➔ fístula que ocupa 1/3 da circunferêncidao ducto hepático comum
tipo 3 ➔ fístula que ocupa 2/3 dacircunferência
do ducto hepático comum
tipo 4 ➔ fístula ocupa todaacircunferênciadoductohepáticocomum
tipo 5 ➔ fístula colecistoduodenal ou colecistoentérica ➔ 5a(sem íleo terminal) , 5b( com íleo terminal)

fator de risco para neoplasia ➔ conduta é sempre cirúrgica

26
Q

COLECISTITE AGUDA

Síndrome de mirizzi?

A

Compressão do ducto hepático comum por cálculooooooooooooooooooooooooooooooooooo do ducto císticoou infundíbulo da vesícula biliar

tipo 1 ➔ COMPRESSÃO➔
tipo 2 ➔ fístula que ocupa 1/3 da circunferêncidao ducto hepático comum
tipo 3 ➔ fístula que ocupa 2/3 dacircunferência
do ducto hepático comum
tipo 4 ➔ fístula ocupa todaacircunferênciadoductohepáticocomum
tipo 5 ➔ fístula colecistoduodenal ou colecistoentérica ➔ 5a(sem íleo terminal) , 5b( com íleo terminal)

27
Q

COLECISTITE AGUDA

Porquê acontece o íleo biliar ?

A

Porquê se forma uma fístula entre a vesícula e o duodeno ➔ geralmente cálculos maiores que 2,5 cm obstruem o delgado

Tríade de Riegler ➔ padrão de obstrução intestinal alta , aerobilia ou pneumobilia e presença de imagem radioopaca compatível com cálculo na fossa ilíaca direita

28
Q

COLECISTITE AGUDA

O que é a tríade de Riegler?

A

Porquê se forma uma fístula entre a vesícula e o duodeno ➔ geralmente cálculos maiores que 2,5 cm obstruem o delgado

Tríade de Riegler ➔ padrão de obstrução intestinal alta , aerobilia ou pneumobilia e presença de imagem radioopaca compatível com cálculo na fossa ilíaca direita

29
Q

COLECISTITE AGUDA

INDICAÇÕES DE COLECISTECTOMIA PROFILÁTICA

A

ANEMIA FALCIFORMEEEEEE
VESÍCULA EM PORCELANA
CÁLCULO MAIOR DO QUE 2,5 CM ( 25 MM)
MICROCÁLCULOS ➔risco aumentado de pancreatite biliar
TRANSPLANTE
CÁLCULO ASSOCIADO à PÓLIPO
IRÁ PARA ÁREA ISOLADA SEM MÉDICO POR LONGOS PERÍODOS
HISTÓRIA FAMILIAR DE CâCNER DE VESÍCULA
SUBMETIDOS à BY PASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIAS (BILRROTH 2 OU Y DE ROUX , EM QUE A VIA BILIAR FICA NA ALÇA EXCLUSA)

30
Q

COLECISTITE AGUDA

INDICAÇÕES DE COLECISTECTOMIA PROFILÁTICA

A

ANEMIA FALCIFORMEEEEEE
VESÍCULA EM PORCELANA
CÁLCULO MAIOR DO QUE 2,5 CM ( 25 MM)
MICROCÁLCULOS ➔risco aumentado de pancreatite biliar
TRANSPLANTE
CÁLCULO ASSOCIADO à PÓLIPO
IRÁ PARA ÁREA ISOLADA SEM MÉDICO POR LONGOS PERÍODOS
HISTÓRIA FAMILIAR DE CâCNER DE VESÍCULA
SUBMETIDOS à BY PASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIAS (BILRROTH 2 OU Y DE ROUX , EM QUE A VIA BILIAR FICA NA ALÇA EXCLUSA)

31
Q

COLECISTITE AGUDA

SÍNDROME DE BOUVERET

A

CÁLCULO PODE OBSTRUIR O DUDODENO ➔ OBSTRUÇÃO INTESTINAL ALTA , PÓS PILÓRICA

CONDUTA ➔LITOTRIPSIA POR ENDOSCOPIA