5. COLELITÍASE Flashcards
(Sempre cobrado)
Como ocorre a formação dos cálculos biliares na colelitíase?
Alteração na homeostase do colesterol ou bilirrubina.
Sobresaturação da bile → precipitação de cristais → nucleação e formação de cálculos.
Comentário: Os cálculos podem ser de colesterol (mais comuns) ou pigmentares (associados a doenças hemolíticas e infecção).
Quais são os principais fatores de risco para colelitíase?
6 Fs: Female, Fertile, Forty, Fat, Fair, Family History.
Doenças hemolíticas, obesidade e uso de AINEs.
Comentário: A prevalência é maior em mulheres devido ao efeito dos hormônios sexuais femininos na motilidade da vesícula.
(Muito cobrado)
Qual é a principal manifestação da colecistolitíase sintomática?
Dor em hipocôndrio direito após ingestão de alimentos gordurosos, com duração de 20 a 30 minutos.
Pode estar associada a náuseas e vômitos.
Comentário: A dor que dura mais de 6 horas sugere colecistite aguda.
(Sempre cobrado)
Como diferenciar colecistolitíase de colecistite aguda?
Colecistolitíase: Dor de curta duração, sem sinais inflamatórios.
Colecistite aguda: Dor >6 horas, febre, Sinal de Murphy positivo e leucocitose.
Comentário: O Sinal de Murphy é específico para colecistite aguda.
(Sempre cobrado)
Qual o significado morfológico dos principais termos relacionados à litíase biliar?
Colelitíase ; Coledocolitíase ; Colecistite ; Colangite ; Colecistectomia
Colelitíase:
“Cole” = Bile
“Litíase” = Formação de cálculo
Definição: Presença de cálculos na vesícula biliar.
Coledocolitíase:
“Coledoco” = Ducto biliar comum
“Litíase” = Cálculo
Definição: Presença de cálculos no ducto colédoco.
Colecistite:
“Cole” = Bile
“Cisto” = Vesícula
“Ite” = Inflamação
Definição: Inflamação da vesícula biliar, geralmente causada por obstrução do ducto cístico.
Colangite:
“Col” = Bile
“Ango” = Vaso ou ducto
“Ite” = Inflamação
Definição: Inflamação dos ductos biliares, frequentemente associada a coledocolitíase e infecção.
Colecistectomia:
“Cole” = Bile
“Cisto” = Vesícula
“Ectomia” = Remoção cirúrgica
Definição: Remoção da vesícula biliar.
Sempre cobrado)
O que é o Trígono de Calot e qual sua importância cirúrgica?
Definição: Área anatômica delimitada por:
Borda inferior do fígado.
Ducto cístico (lateralmente).
Ducto hepático comum (medialmente).
Conteúdo Importante: Artéria cística.
Comentário:
O Trígono de Calot é uma referência anatômica essencial durante a colecistectomia para identificar e preservar as estruturas biliares e vasculares, prevenindo lesões iatrogênicas nos ductos biliares.
(Sempre cobrado)
Como diferenciar colecistolitíase de colecistite aguda?
Colecistolitíase: Dor de curta duração, sem sinais inflamatórios.
Colecistite aguda: Dor >6 horas, febre, Sinal de Murphy positivo e leucocitose.
Comentário: O Sinal de Murphy é específico para colecistite aguda.
(Muito cobrado)
O que é a Síndrome de Mirizzi e como se manifesta clinicamente?
Definição: Compressão extrínseca do colédoco ou do hepático comum por um cálculo impactado no infundíbulo da vesícula biliar ou no ducto cístico.
Classificação:
Tipo I: Compressão sem formação de fístula.
Tipo II-IV: Formação de fístula entre a vesícula e o ducto biliar, com diferentes graus de destruição da parede ductal.
Manifestações Clínicas:
Icterícia obstrutiva.
Dor no hipocôndrio direito.
Febre e colúria (casos avançados).
(Sempre cobrado)
Qual é o exame inicial de escolha para colelitíase?
Ultrassonografia abdominal: Identifica cálculos e avalia o espessamento da vesícula.
Comentário: É sensível e acessível, sendo o exame mais utilizado.
(Sempre cobrado)
Quando é indicada a colecistectomia em pacientes assintomáticos?
Indicações: Vesícula em porcelana, pólipos, anemia hemolítica e antes de cirurgia bariátrica.
Comentário: A cirurgia preventiva visa evitar complicações futuras.
(Muito cobrado)
Qual é o manejo inicial da colecistite aguda?
Colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas.
Antibioticoterapia com ceftriaxona e metronidazol.
Comentário: Nos casos graves, pode ser indicada colecistostomia percutânea.
(Sempre cobrado)
Como é diagnosticada a coledocolitíase?
Ultrassonografia: Detecta dilatação do colédoco (>0,6 cm).
Colangiorressonância ou ecoendoscopia para confirmação.
Comentário: A CPRE é indicada para tratamento, não apenas diagnóstico
Quais são as manifestações clínicas da coledocolitíase?
Icterícia, colúria e acolia fecal.
Pode estar associada a dor no hipocôndrio direito.
Comentário: A obstrução do colédoco leva a estase biliar e colestase.
(Sempre cobrado)
O que é a colecistectomia videolaparoscópica?
Remoção da vesícula biliar por meio de laparoscopia.
Procedimento de escolha para colelitíase sintomática e colecistite aguda.
Comentário: Tem menor morbidade e recuperação mais rápida que a cirurgia aberta.
(Sempre cobrado)
O que é a Tríade de Charcot e qual sua importância?
Tríade de Charcot: Icterícia + febre com calafrios + dor abdominal.
Sinal clássico de colangite biliar ascendente.
Comentário: A pêntade de Reynolds inclui hipotensão e confusão mental, indicando sepse biliar.
O que é a sombra acústica na ultrassonografia e como ela se forma?
Definição: Área escura (sem sinal) que aparece abaixo de uma estrutura hiperecogênica (como um cálculo).
Causa: O som ultrassônico é refletido ou absorvido completamente por estruturas densas, como cálculos, não permitindo que ele atravesse para os tecidos subjacentes.
Comentário:
A sombra acústica é um sinal clássico na ultrassonografia que indica a presença de cálculos biliares ou renais, facilitando o diagnóstico de litíase.
(Sempre cobrado)
O que é a CPRE e qual é sua finalidade principal?
CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica): Procedimento invasivo que combina endoscopia e radiografia para visualizar e tratar patologias biliares e pancreáticas.
Indicação: Utilizado principalmente para tratamento da coledocolitíase (remoção de cálculos do colédoco) e em casos de colangite.
Comentário:
A CPRE é considerada procedimento de escolha terapêutica, mas tem risco de complicações, como pancreatite pós-CPRE.
(Sempre cobrado)
Qual é o manejo dos pólipos de vesícula biliar?
Pólipos + Cálculos: Indicação de colecistectomia.
Pólipos ≥ 1 cm: Indicação de cirurgia, devido ao risco aumentado de malignidade.
Pólipos < 1 cm: Seguimento com ultrassonografia periódica, especialmente se houver crescimento ou fatores de risco.
Comentário:
A indicação cirúrgica depende do tamanho do pólipo e da presença de cálculos, pois esses fatores aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de vesícula.
(Sempre cobrado)
Frente: O que é um pólipo?
Definição: Crescimento anormal e geralmente benigno de tecido que se projeta da mucosa para o interior de uma cavidade (como vesícula, estômago ou intestino).
Tipos:
Pólipos adenomatosos: Potencial maligno.
Pólipos hiperplásicos: Geralmente benignos.
Pólipos de colesterol: Comuns na vesícula biliar, formados por acúmulo de lipídios.
Comentário:
O manejo dos pólipos depende de seu tamanho e características, especialmente na vesícula biliar, devido ao risco de malignidade em pólipos maiores ou associados a cálculos.