2. DRGE e EED Flashcards

1
Q

O que é a DRGE e quais são seus sintomas típicos?

A

Definição: Doença causada pelo refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Sintomas típicos: Pirose (azia) e regurgitação.

Comentário: A pirose é o principal sintoma. A DRGE pode afetar a qualidade de vida e levar a complicações se não tratada.

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2
Q

(Muito cobrado)
Frente: Quais são os sinais atípicos e de alarme na DRGE?

A

Atípicos : Tosse crônica, dor torácica não cardíaca, rouquidão, broncoespasmo, pneumonia recorrente.

Sinais de alarme: Disfagia, hematêmese, melena e perda de peso.
Comentário: A presença de sinais de alarme indica necessidade de investigação com endoscopia para excluir complicações como câncer.

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3
Q

(Muito cobrado)
Frente: Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico da DRGE?

A

pHmetria de 24 horas: Identifica refluxo ácido em casos com sintomas típicos não confirmados por endoscopia.

Comentário: É indicada quando há sintomas refratários ao tratamento ou dúvida diagnóstica.

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4
Q

(Sempre cobrado)
Quais são as classificações de Savary-Miller e Los Angeles para esofagite?

A

Savary-Miller: 5 graus, baseados na extensão das erosões e presença de úlcera/estenose.

Classificação Los Angeles:
Grau A: Erosões ≤ 5 mm, não contínuas entre duas pregas esofágicas.
Grau B: Erosões > 5 mm, sem continuidade entre duas pregas.
Grau C: Erosões contínuas que envolvem < 75% da circunferência esofágica.
Grau D: Erosões ocupando ≥ 75% da circunferência esofágica.
Comentário: Essa escala ajuda a determinar a gravidade da esofagite e orientar o tratamento.

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5
Q

O que é o Esôfago de Barrett e qual é o risco associado?

A

Esôfago de Barrett: Metaplasia intestinal no esôfago distal devido ao refluxo crônico.
Risco: Adenocarcinoma esofágico (0,5% ao ano).

Comentário: Exige acompanhamento com endoscopias periódicas para rastrear displasia.

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6
Q

(Sempre cobrado)
Quais medidas comportamentais são indicadas no tratamento da DRGE?

A

Medidas: Perder peso, evitar refeições volumosas, elevar a cabeceira da cama, evitar álcool e cafeína.

Comentário: Essas mudanças no estilo de vida ajudam a reduzir os episódios de refluxo.Elevação da cabeceira da cama, fracionar refeições, evitar álcool, cafeína e alimentos gordurosos.

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7
Q

(Muito cobrado)
Frente: Quais medicamentos são usados no tratamento da DRGE?

A

Inibidores da Bomba de Prótons (IBP): Omeprazol 40 mg/dia por 4-8 semanas.
Comentário: IBPs são o tratamento de escolha para alívio dos sintomas e cicatrização da esofagite.

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8
Q

(Muito cobrado)
Frente: Quando a cirurgia é indicada na DRGE?

A

Refratariedade ao tratamento clínico.
Complicações como estenose ou esofagite recorrente.
Pacientes impossibilitados de usar IBPs a longo prazo.

Comentário: A cirurgia é indicada principalmente para pacientes jovens ou com sintomas graves.

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9
Q

Quais exames são essenciais antes da cirurgia antirrefluxo?

A

Endoscopia Digestiva Alta (EDA), pHmetria e manometria esofágica.

Comentário: A EDA é importante para excluir câncer e a manometria orienta o tipo de fundoplicatura.

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10
Q

(Sempre cobrado)
O que é a fundoplicatura de Nissen?

A

Definição: Fundoplicatura completa (360º), envolvendo o fundo gástrico ao redor do esôfago.
Comentário: É o procedimento mais eficaz para tratar a DRGE com bons resultados a longo prazo.

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11
Q

Quando optar pela fundoplicatura parcial?

A

Indicação: Pacientes com hipomotilidade esofágica diagnosticada na manometria.

Comentário: A fundoplicatura parcial reduz o risco de disfagia pós-operatória.

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12
Q

(Muito cobrado)
Frente: Quais complicações podem ocorrer após a fundoplicatura?

A

Complicações: Disfagia, migração da válvula, pseudoacalásia.

Comentário: A migração da válvula pode causar isquemia e exige correção cirúrgica imediata.

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13
Q

(Pouco cobrado)
Frente: O que é pseudoacalásia e como é tratada?

A

Definição: Disfagia causada por válvula apertada ou torcida após fundoplicatura.
Tratamento: Dilatação endoscópica ou revisão cirúrgica.

Comentário: O diagnóstico diferencial é feito por meio de endoscopia e manometria.

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14
Q

(Sempre cobrado)
Frente: Qual tipo de hérnia hiatal está mais associado à DRGE?

A

Hérnia de deslizamento: É o tipo mais comum e frequentemente associado ao refluxo.
(tipo I)
Comentário: A correção da hérnia é feita durante a fundoplicatura para melhorar o controle dos sintomas.

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15
Q

(Pouco cobrado)
Frente: Como é tratada a hérnia hiatal paraesofágica?

A

Tratamento: Cirurgia, para evitar encarceramento ou estrangulamento.

Comentário: A cirurgia é uma emergência se houver encarceramento, devido ao risco de necrose do estômago.

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16
Q

prova
Quais são as principais complicações da DRGE?

A

1. Esofagite erosiva:
Inflamação com erosão da mucosa esofágica, levando a dor e dificuldade para engolir.

2. Estenose esofágica:
Cicatrização excessiva pode causar estreitamento do esôfago, resultando em disfagia.

3. Esôfago de Barrett:
Metaplasia intestinal do epitélio esofágico, aumentando o risco de adenocarcinoma esofágico.

4. Adenocarcinoma esofágico:
Evolução de longo prazo do Esôfago de Barrett, com risco significativo de malignidade.

Comentário:
O controle adequado da DRGE com medicamentos e, em alguns casos, cirurgia, é essencial para evitar essas complicações.

17
Q

Qual é a etiologia dos espasmos esofagianos difusos?

A

Causa exata desconhecida, mas está relacionada a:
Alteração na motilidade esofágica.
Disfunção neural do plexo mioentérico.
Estresse emocional e refluxo gastroesofágico podem contribuir.

Comentário:
Os espasmos esofagianos resultam em contrações descoordenadas que causam disfagia e dor torácica semelhante à angina.

18
Q

(Sempre cobrado)
Quais são os sintomas típicos dos espasmos esofagianos difusos?

A

Dor torácica retroesternalnão relacionada a esforço físico.
Disfagia intermitente para sólidos e líquidos.
Alívio parcial com nitratos ou bloqueadores de canal de cálcio.

Comentário:
A dor pode ser confundida com angina, o que torna o diagnóstico diferencial essencial.

19
Q

(Muito cobrado)
Quais são os achados típicos nos exames de imagem para espasmo esofagiano difuso?

A

Esofagografia baritada: Imagem em “saca-rolhas” ou “rosário”, causada por contrações não coordenadas.

Padrão ouro p/ diagnóstico: Manometria esofágica Contrações simultâneas e repetitivas de grande amplitude.

Comentário:
A manometria é o padrão-ouro para diagnóstico.

20
Q

(Sempre cobrado)
Qual é o tratamento para espasmos esofagianos difusos?

A

Bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem) ou nitratos: Relaxam a musculatura esofágica.
Inibidores de bomba de prótons (IBPs): Se houver refluxo associado.
Toxina botulínica: Usada em casos graves.
Cirurgia (miotomia de Heller): Em casos refratários.

21
Q

(Sempre cobrado)
Como diferenciar espasmo esofagiano difuso de acalásia?

A

Espasmo Esofagiano: Contrações simultâneas e descoordenadas; manometria sem aperistalse completa.

Acalásia: Aperistalse completa e falta de relaxamento do esfíncter esofágico inferior.

Comentário: Na esofagografia, a acalásia mostra imagem em “bico de pássaro”, enquanto o espasmo esofagiano aparece em “saca-rolhas”.