347. Doenças do esófago Flashcards

1
Q

Associação entre Pirose e DRGE é tão forte que é aceitável iniciar terapêutica empírica para RGE. (V/F)

A

Verdadeiro.

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2
Q

Causa mais comum de dor torácica esofágica é a perfuração do esófago. (V/F)

A

Falso. Causa mais comum de dor torácica esofágica é a DRGE!

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3
Q

Quais são as duas causas mais comuns de odinofagia?

A

Esofagite infecciosas e lesão por comprimidos.

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4
Q

A sensibilidade para diagnóstico de estenose é maior na endoscopia vs radiografia com contraste. (V/F)

A

Falso. A sensibilidade para estenoses é maior na radiografia com contraste quando comparado com a endoscopia.

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5
Q

Teste de refluxo muitas vezes fazem diagnóstico de DRGE sem esofagite na EDA. (V/F)

A

Verdadeiro.

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6
Q

Quando é que o teste de refluxo é positivo?

A

Mais de 5% do dia com pH inferior a 4

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7
Q

Hérnia do tipo II é do tipo paraesofágica e é responsável por 95% das hérnias do hiato. (V/F)

A

Falso. Hérnias do tipo I são de deslizamento e são responsáveis por 95% das hérnias do hiato.

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8
Q

O divertículo de Zenker é mais comum no triângulo de Killian. (V/F)

A

Verdadeiro.

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9
Q

Divertículos: Sintomas correlacionam-se melhor com o tamanho do divertículo do que com a causa subjacente. (V/F)

A

Falso.

Os sintomas correlacionam-se melhor com a causa subjacente do que com o tamanho do divertículo.

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10
Q

Cancro esofágico de células escamosas é mais comum em homens caucasianos. (V/F)

A

Falso.
Células escamosas- homens, raça negra, esófago proximal. FR - fumo, HPV e dano cáustico.
Adenocarcinoma - homens, caucasianos, esófago distal. Relação forte com o DRGE.

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11
Q

A maioria dos doentes com RGE tem esofagite. (V/F)

A

Falso. Apenas a maioria tem esofagite.

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12
Q

A prevalência de DRGE é de 30%. (V/F)

A
Falso.
Prevalências:
DRGE - 15%
Anéis - 15%
Membranas - - 10%
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13
Q

Está estabelecida associação entre a DRGE e a laringite e arritmias. (V/F)

A

Falso.
Associações estabelecidas com DRGE:
Tosse crónica; Erosões dentárias; Laringite; Asma

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14
Q

DRGE: inibidores da secreçã ácida melhora os sintomas, permite a cicatrização da esofagite e previne o RGE. (V/F)

A

Falso.

DRGE: inibidores da secreçã ácida melhora os sintomas, permite a cicatrização da esofagite MAS NÃO previne o RGE.

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15
Q

A frequência e a gravidade da pirose correlacionam-se mal com a gravidade da esofagite. (V/F)

A

Verdadeiro.

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16
Q

Metaplasia de Barret aumenta substancialmente o risco de carcinoma de células escamosas. (V/F)

A

Falso. Aumenta o risco de adenocarcinoma

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17
Q

A esofagite eosinofílica tem eosinofilia periférica em 75%. (V/F)

A

Falso.

Eosinofilia periférica encontra-se presente em 50% dos casos.

18
Q

A esofagite eosinofílica responde bem aos inibidores da bomba de protões. (V/F)

A

Falso.
A dor torácica atípica e pirose são especialmente refratários nos doentes com esofagite eosinofílica.

(“Other symptoms in adults may include atypical chest pain and heartburn, particularly heartburn that is refractory to PPI therapy.”)
Não esquecer que 30-50% casos de esofagite eosinofílica respondem aos IBPs.

19
Q

Os IBP são usados como na esofagite eosinofílica como prova terapêutica para exclusão de DRGE. (V/F)

A

Verdadeiro.

20
Q

Esofagite Infecciosa: A infeção por cândida tem uma aparência característica de placas brancas com friabilidade. (V/F)

A

Verdadeiro.

21
Q

Esofagite Infecciosa: Herpética as alterações características são procuradas da BASE da úlcera e consistem em - alterações tipo vidro fosco nos núcleos; corpos de inclusão eosinofílicos (Cowdry tipo A); células gigantes. (V/F)

A

Falso.
Na esofagite herpética as alterações características são procuradas da MARGEM da úlcera e consistem em - alterações tipo vidro fosco nos núcleos; corpos de inclusão eosinofílicos (Cowdry tipo A); células gigantes.

22
Q

Esofagite Infecciosa: A esofagite por CMV pode ocorrer tanto em imunocompetentes, como em imunocomprometidos. (V/F)

A

Falso. A esofagite por CMV ocorre APENAS em imunocomprometidos.

23
Q

Esofagite Infecciosa: Na esofagite por CMV fazem-se biópsias da BASE da úlcera. (V/F)

A

Verdadeiro.

24
Q

Esofagite Infecciosa: Grandes corpos de inclusão (citoplasma/núcleo) são patognomónicos de esofagite por CMV.(V/F)

A

Verdadeiro.

25
Q

O que é o Síndrome de Boerhave?

A

Síndrome de Boerhave - Ruptura espontânea da junção GE por vómitos forçados/ ânsias de vómito. Causa de perfuração esofágica.

26
Q

A causa mais comum de perfuração esofágica são as neoplasias. (V/F)

A

Falso. A instrumentação/trauma são as causas mais comuns de perfuração esofágica.

27
Q

A laceração Mallory-Weiss consiste numa laceração transmural na junção GE. (V/F)

A

Falso. A laceração Mallory-Weiss consiste numa laceração NÃO transmural na junção GE.

28
Q

Na esofagite rádica o risco é proporcional à dose de radiação.

A

Verdadeiro.

29
Q

Os corticóides estão recomendados na terapêutica da esofagite corrosiva. (V/F).

A

Falso.

Os corticóides não estão demonstrados que melhorem outcome da esofagite aguda e portanto não estão recomendados.

30
Q

Esofagite por comprimidos é comum e acontece sobretudo ao nível do esófago médio (zona da carina/arco aórtico).

A

Verdadeiro.

31
Q

Doenças dermatológicas afectam sobretudo o esófago proximal.

A

Verdadeiro. Pensar que esófago proximal tem epitélio escamoso, tal como a nossa pele.

32
Q

Causas secundárias de eosinofilia esofágica?

A

DRGE, infecção, síndrome hipereosinofílico, hipersensibilidade a fármacos, doença do tecido conjuntivo

33
Q

A hipersecreção gástrica é geralmente um factor dominante no desenvolvimento de esofagite. (V/F)

A

Falso. NÃO é

34
Q

A dor torácica de origem esofágica é semelhante à dor cardíaca, com a excepção que a dor esofágica não apresenta irradiação para o dorso, braços ou mandíbula. (V/F)

A

Falso. A dor esofágica é geralmente experienciada como sensação de pressão no tórax médio, com irradiação para o dorso, braços ou mandíbula.

35
Q

Síndrome de Plummer-Vinson?

A

Membrana esofágica proximal sintomática + anemia por défice de ferro + mulheres + meia idade

36
Q

2 Entidades associadas a constrições esofágicas proximais

A

Síndrome de Plummer-Vinson e Diverticulose Esofágica Intramural Difusa

37
Q

O esófago esclerodérmico designa um fenótipo esofágico exclusivamente associado à esclerodermia. (V/F)

A

Falso. Em 50% dos doentes com esófago esclerodérmico não se identifica doença sistémica associada

38
Q

Gold-standard no tratamento da metaplasia de Barrett associada a displasia de alto grau?

A

Esofagectomia

39
Q

Tanto a acalásia como o espasmo esofágico difuso afectam os neurónios ganglionares excitatórios e inibitórios. (V/F)

A

Falso.
Acalásia: excitatórios e inibitórios
EED: inibitórios

40
Q

A EDA desempenha sempre um papel secundário no diagnóstico de acalásia. (V/F)

A

Falso. Excepto porque pode excluir a existência de pseudo-acalásia

41
Q

No espasmo esofágico difuso as indicações para o tratamento cirúrgico são frequentes. (V/F)

A

Falso. São raras. Perda ponderal grave e dor insuportável.

42
Q

O rastreio endoscópico na metaplasia de Barrett é prática comum, com utilidade estabelecida. (V/F)

A

Falso. A utilidade ainda não foi estabelecida.