(10) Trauma II - aulas bônus Flashcards
Como interromper o processo de queimadura?
água em temperatura ambiente, por no máximo 15 min
Indicações de IOT no paciente queimado (5)
- Sinais de obstrução: rouquidão, estridor, uso de musculatura acessória
- Queimadura extensa em face
- Cervical circunferencial
- Dificuldade de engolir
- SCQ > 40 - 50%
Queimadura em superfície de punção de AVP - o que fazer?
puncionar do mesmo jeito
Quando transferir queimado para CTQ? (8)
- Espessura parcial > 10% (2 grau)
- Espessura total (3 grau)
- queimadura química ou elétrica
- áreas nobres
- Lesões por inalação
- Comorbidades que podem se agravar
- Criança em hospital não qualificado
- Necessidade de intervenção especial
Lesão térmica de VA - o que fazer?
IOT se indicação (mesmas do flashcard de queimadura)
Como fazer diagnóstico de lesão por inalação?
- Broncoscopia: inflamação e partículas de carbono
- Cintilografia com Xe133
TRatamento de lesão por inalação (4)
- toalete pulmonar
- nebulização com heparina/acetilcisteína
- Broncodilatadores
- ATB se pneumonia
Quando suspeitar de intoxicação por CO
queimadura em ambiente fechado
Diagnóstico de intoxicação por CO
História + dosagem de COHb (carboxihemoglobina)
Tratamento de intoxicação por monóxido de carbono
O2 a 100%
Quando pensar em intoxicação por cianeto
queima de material sintético
Tratamento de intoxicação por cianeto
- na suspeita
- O2 a 100%
- Hidroxocobalamina e tiosulfato de Na
Relembrar a regra dos 9
:)
Fórmula de parkland
4 x peso x SCQ
1/2 nas primeiras 8 horas; 1/2 nas próximas 16 horas
Reposição volêmica conforme o ATLS
2 x peso (kg) x SCQ – Broke modificada
- Se < 14 anos: 3 X Peso X SCQ (se < 30 kg: +5% de dextrose)
ATB tópico na queimadura que cobre escara
acetato de mafenida (risco de acidose metabólica)
Parâmetro de reposição na queimadura elétrica
Reposição inicial: 4 x peso x SQC - diurese de 1-1,5 mL/kg/h (até urina clara)
zona 1 do trauma cervical
Base do pescoço até desfiladeiro torácico (fúrcula esternal – cricoide)
Modos de acesso à zona 1
Esternotomia / toracotomia (medway)»_space; passar Foley em sangramentos profusos
zona 2 do trauma cervical
Cricoide até ângulo da mandíbula
zona 3 do trauma cervical
Ângulo da mandíbula até base do crânio
Trauma cervical - quando ir para a cirurgia (4)
Lesão óbvia
- Instabilidade
- sangramento ativo - hematoma em expansão/pulsátil
- lesão aerodigestiva (bolhas de ar saindo – esôfago ou traqueia)
Se trauma cervical estável, sem indicação de cirurgia imediata
- Angio-TC, arteriografia, doppler (investigar)
- Laringoscopia, broncofibroscopia, EDA, esofagografia
Quando retirar o colar cervical?
N – Neurologic déficit
E- Etanol (álcool ou intoxicação)
X – eXtreme distracting injuries
U – Unable to provide story (NC alterado)
S – Spinal tenderness (midline) – dor à palpação da linha mediana
Qualquer um positivo = exame de imagem
Le fort tipo 1
“Guerin ou disjunção dentoalveolar”
» Fratura transversa
Le fort tipo 2
- Separa o osso maxilar e nasal do osso frontal
Le fort tipo 3
Semelhante à 2 mas pega a órbita
Complicações mais comuns da correção de fratura de face
fístula liquórica ou epistaxe
Trauma contuso causa lesões mais graves no diafragma do que trauma penetrante
:)
Região mais acometida no trauma contuso de diafragma
póstero-lateral esquerda
Como fazer diagnóstico de lesão diafragmática
- Radiografia: herniação do conteúdo
- Confirmação se houver dúvida (em estáveis): videolaparoscopia ou videotoracoscopia
Tríade clássica da embolia gordurosa
- Hipoxemia
- Alterações neurológicas
- Petéquias
Quando fazer transamin após realização do Tromboelastograma?
ML > 15
Hematoma em zona abdominal 2 e 3:
a) penetrante sempre cirurgia
b) contuso não explora
:)
Hematomas em zona 1 sempre devem ser explorados :)
:)
Clínica de laceração duodenal (4)
- retropneumoperitoneo
- escoliose antalgica
- dor lombar irradiando até região escrotal
- repitação ao toque retal
achado radiológico de laceração de duodeno
ar delineando os rins
Mola em espiral/empilhamento de moedas - qual a lesão?
contusão de duodeno
conduta de hematoma duodenal
- descompressão por cateter
- NPT por 5 - 7 dias
- Ausência de melhora em 14 dias: cirurgia
sinal do cinto de segurança - qual lesão pensar
trauma de delgado
Tratamento de trauma de delgado
- lesao < 50%: rafia primária
- lesão > 50%: ressecção + anastomose
Quando abordar trauma de reto?
- > 25% da circunferência
Como?
- colostomia de proteção + drenagem pré-sacra
Lesão por empalamento - como abordar?
- abordagem inicial: sedação e tentativa de retirada
2) anestesia e tentativa de retirada
3) cirurgia
4Ds do trauma de reto
Desbridamento
Derivação (sigmoidostomia)
Drenagem pré-sacral (questionável)
Distal (lavagem distal: lesão de partes moles ou fratura pélvica) - questionável
Trauma pancreático sem lesão do ducto principal - o que fazer?
- reparo e drenagem
Grau I: hematoma/laceração menor
Grau II: hematoma/laceração maior
Trauma pancreático grau III - o que lesou?
lesão ductal à esquerda da VMS
Trauma pancreático grau IV - o que lesou?
- lesão ductal à direita da VMS que não pega duodeno
Conduta no trauma pancreático grau IV
hemostasia e drenagem
Trauma pancreático grau V - o que lesou?
cabeça do pancreas
conduta na lesão pancreatica grau V
duodenopancreatectomia
mecanismo de lesão de uretra posterior
fratura de pelve
mecanismo de lesão de uretra anterior (bulbar)
queda a cavaleiro
mecanismo de lesão de uretra peniana
trauma penetrante, mordedura, fratura de corpo cavernoso
Causas de lesão de bexiga intraperitoneal
aumento súbito da pressão intra-abdominal
lesão de bexiga extraperitoneal - causas:
fratura de pelve
Trauma esplênico: resumão
Keyconcepts: só opera IV e V.
IV – desvacularização > ¼, se estável e com blush angioemboliza.
V – pulverizado, tira o baço.
Sinal de Kerh está relacionado a lesao de qual órgão?
baço
Keypoints do trauma hepático
- Lesão grau V: tentar angioembolização (grau da Veia, angioembolização)
- Lesão grau VI (avulsão): cirúrgico
Compressão de sangramento hepático é feito por empacotamento se a lesão é grande; lesões transfixantes e com ferimentos menores (PAF) merecem balão
:)
Manobra de pringle - como interpretar
clampeamento do ligamento hepatoduodenal por 30=60 min
a) controlou o sangramento: a. hepática ou v. porta»_space; Packing hepático
b) não controlou: sangramento de cava retro hepática ou vv. Hepáticas - toraco-freno-laparotomia par tentar tamponar (não com compressas!), cirurgia de controle de danos, shunt átrio-caval
Sinal de Kehr à direita - órgão lesionado
fígado