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UMC - Ginecologia e Obstetrícia > Vitalidade fetal, sofrimento crônico > Flashcards

Vitalidade fetal, sofrimento crônico Flashcards

1
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual a diferença entre sofrimento fetal crônico e agudo?

A

”

O sofrimento fetal crônico inicia-se antes do parto, enquanto o agudo surge durante o trabalho de parto

”

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2
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Quais as principais manifestações do sofrimento fetal crônico? (4)

A

”

  • Crescimento intrauterino restrito
  • Oligodramnia
  • Complicações do pré-natal
  • Alterações no doppler
    “
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3
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Quais os fatores de risco para sofrimento fetal crônico? (3)

A

”

  • HAS
  • Pré-eclâmpsia
  • Gestação >42 semanas
    “
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4
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual a definição de CIUR?

A

”

É quando o peso fetal está abaixo do percentil p10 da curva de peso para idade gestacional

”

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5
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Como é feita a classificação de CIUR? Quais são seus tipos?

A

”

São três tipos e é feita com base na relação do cumprimento cefálico (CC) com cumprimento abdominal (CA).

  • Tipo I: Simétrica
  • Tipo II: Assimétrica
  • Tipo III: Mista
    “
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6
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

CIUR tipo I?

A

”

O feto é simétrico (relação CC/CA normal), ocorrendo de 5-10% dos casos, normalmente ocorre devido a acometimentos fetais no início da gestação (infecções congênitas)

”

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7
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Fatores de risco de CIUR tipo I? (5)

A

”

  • Infecções congênitas (CMV, parvovírus, runéola)
  • Uso de beta-bloqueadores
  • Exposição a substâncias químicas
  • Alterações genéticas (trissomias)
  • Pequeno para idade gestacional
    “
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8
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

CIUR tipo II?

A

”

É que o feto é assimétrico (relação CC/CA alterada), ocorrem em 80% dos casos por insuficiência placentária com acometimento em fases mais tardias da gravidez (2]/3º trimestre)

”

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9
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Principal etiologia para CIUR tipo II?

A

”

Insuficiência placentária associado a hipoxemia e acidemia fetal

”

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10
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

CIUR tipo III?

A

”

Causada por associação do tipo I e II, é uma forma rara em que o feto é simétrico desde o início da gestação

”

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11
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Principal etiologia para CIUR tipo III?

A

”

Associação do tipo I e II (trissomia, uso de drogas + insuficiência plancentária)

”

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12
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Quais as porcentagens de incidência dos tipos de CIUR?

A

”

  • Tipo I: 5-10% casos
  • Tipo II: 80% dos casos
  • Tipo III: 5-10% dos casos
    “
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13
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Exame de rastreio de CIUR? E de confirmação?

A

”

O exame para rastreio de CIUR é a altura uterina e de confirmação a ultrassonografia

”

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14
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Semanas em que a AU bate com a IG

A

”

18 a 30 semanas

”

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15
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

O que encontramos no exame físico que levanta suspeita de CIUR?

A

”

AU com tamanho inferior a 3cm para a IG

”

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16
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

O que fazemos quando temos a suspeita de CIUR?

A

”

Solicitamos um USG de 1º trimestre para confirmar a IG.

”

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17
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

No USG, qual o indicador mais sensível de CIUR? Por que ele ocorre?

A

”

É a diminuição do comprimento abdominal, ocorre devido a escassez do estoque de glicogênio no fígado fetal, diminuindo seu tamanho.

”

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18
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual achado do USG que confirma CIUR?

A

”

Peso fetal abaixo do percentil p10

”

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19
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual a indicação de doppler obstétrico?

A

”

Gravidez de alto risco, com idade gestacional acima de 28 semanas

”

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20
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Quais principais vasos analisados pelo doppler? (4)

A

”

  1. Artéria uterina
  2. Artéria umbilical
  3. Artéria cerebral média
  4. Ducto venoso fetal
    “
21
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Quais analises do doppler são de vasos maternos e quais são fetais? (4)

A

”

  1. Artéria uterina: materno
  2. Artéria umbilical: placenta
  3. Artéria cerebral média: fetal
  4. Ducto venoso: fetal
    “
22
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

O que é a teoria da hipóxia gradual?

A

”

É a teoria de que a hipóxia vai acometendo os últimos órgãos gerados no período embrionário. Dessa forma, o FCF é o primeiro a se deteriorar.

”

23
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

O doppler obstétrico se altera antes ou depois da variabilidade da FCF?

A

”

Se altera antes

”

24
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual o hiato entre a centralização fetal e a ocorrência de uma DIP 2?

A

”

3 a 4 semanas

”

25
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluoxometria das artérias uterinas: Qual o papel? Em que trimestre é realizada?

A

”

Serve para ver a placentação anormal, é pedido no 2º trimestre da gestação

”

26
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluoxometria das artérias uterinas: Principais fatores analisados?

A

”

Circulação materna e incisura protodiastólica

”

27
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluoxometria das artérias uterinas: Quais os riscos analisados? (2)

A

”

  1. Insuficiência placentaria
  2. Pré-eclâmpsia

Ambos levam a CIUR

”

28
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluoxometria das artérias uterinas: O não desaparecimento da incisura protodiastólica fecha diagnóstico de doença patológica?

A

”

Não, a permanência da incisura protodiastólica bilateral SUGERE doença patológica

”

29
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: Resistência arterial em uma gestação normal?

A

”

É da baixa resistência

”

30
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: Parametros avaliados?

A

”

Circulação placentária e resistência ao fluxo

”

31
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: O que a análise da impedância do leito placentário nos demonstra?

A

”

Se há alguma insuficiência placentária, sendo um marcador indireto de função placentária

”

32
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: O que a redução do fluxo placentário nos demonstra?

A

”

Que há um aumento da resistência no vaso

”

33
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: Explique o que acontece para aumentar a resistência da artéria umbilical

A

”

O feto quando há uma insuficiência placentária, ele passa a diminuir a oxigenação passando a priorizar órgãos nobres, gerando a vasodilatação neles e aumentando a resistência de vasos não importantes como a artéria umbilical, reduzindo o fluxo.

”

34
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: Achados graves? (3)

A

”

Aumento da resistência, diástole zero, diástole reversa (mais grave)

”

35
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: O que acontece quando temos uma diástole zero? Qual a conduta?

A

”

Significa que o feto está com apenas 10% do fluxo e 90% da placenta não funciona. A conduta é interromper a gestação independente da idade gestacional

”

36
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria umbilical: Relação S/D a partir de 35 semanas?

A

”

Relação S/D = 3,5

”

37
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria cerebral média: Objetivo?

A

”

Analisar adaptação fetal frente a uma artéria umbilical alterada

”

38
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria cerebral média: parâmetros avaliados? (2)

A

”

Avaliação da circulação fetal e sua centralização

”

39
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria cerebral média: Processo de centralização fetal?

A

”

É quando o feto passa a receber menos oxigênio, gerando vasodilatação em órgão nobres e aumentando a resistência dos vasos dos outros órgãos através da vasoconstrição. Ex: artéria umbilical. A falta de suprimento sanguíneo para órgãos como rins e pulmões geram o oligodramnio

”

40
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria cerebral média: Órgãos nobres da centralização fetal? (3)

A

”

Cérebro, coração e suprarrenal

”

41
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria da artéria cerebral média: Medida de avaliação da centralização?

A

”

é a relação S/A da artéria umbilical dividida pela relação S/A da artéria cerebral média, tendo de ser maior ou igual a 1

”

42
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria do ducto venoso: Quais informações fornece? São tardios ou precoces?

A

”

Avalia a função cardíaca do feto, vendo precocemente a sua resposta cardiovascular, sendo alterações precoces

”

43
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria do ducto venoso: Indicação? (3)

A

”

Fetos em hipoxemia, centralizado e menores de 32 semanas

”

44
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria do ducto venoso: Principal parâmetro avaliado?

A

”

Onda A

”

45
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Dopplerfluxometria do ducto venoso: Sinais preocupantes? (2) Qual achado indica interrupção imediata da gestação?

A

”

Os sinais preocupantes são:

  1. Onda A ausente
  2. Onda A negativa

No caso de Onda A negativa temos de interromper a gestação

”

46
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Qual o exame de suspeita de Oligodramnia? Qual confirma?

A

”

O exame que suspeita é a AU alterada e é confirmada pelo USG

”

47
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Principais causas de oligodramnia? (4)

A

”

  • Alterações urinarias fetais
  • Insuficiência placentária
  • Rotura prematura de membranas
  • Drogas (IECA, indometacina)
    “
48
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Como é calculado o índice de líquido amniótico?

A

”

É o somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 10 cm

”

49
Q

Vitalidade fetal, sofrimento fetal crônico

Achado ao USG que confirma oligodramnia? (2)

A

”

Índice do líquido amniótico < 5cm OU maior bolsão < 2 cm

”

UMC - Ginecologia e Obstetrícia (12 decks)

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