vitalidade fetal 2 Flashcards

1
Q

quais os métodos biofísicos

A

US
CARDIOTOCOGRAFIA
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
DOPPLERFLUXOMETRIA
ANÁLISE DO SANGUE CAPILAR FETAL

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2
Q

a partir de quantas semanas pode ser feita a cardiotocografia?

A

26 semanas - viabilidade fetal

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3
Q

quais os objetivos da realização da cardiotocografia

A

Objetivo primário: avaliação da vitalidade do concepto (oxigenação) e consiste no registro gráfico simultâneo das alterações da FCF em relação as contrações uterinas (queda no fluxo sanguíneo)

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4
Q

qual a principal queixa para realização de cardiotocografia anteparto?

A

pouco movimento fetal

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5
Q

quais as principais causas para realização de cardiotocografia intraparto

A

Situação mais comum: mecônio;
Outras: período expulsivo prolongado; distocia; indução de parto (prostaglandinas e ocitocina); ruptura das membranas; alteração da FCF (taquicardia ou bradicardia); prematuridade; pós termo; RCIU; sangramento vaginal anormal; doenças sistêmicas.

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6
Q

em pacientes com baixo risco como deve ser o monitoramento intraparto dos batimentos cardíacos

A

ausculta intermitente.
não é indicado cardiotocografia devido a alta incidência de falsos positivos que levam a iatrogenia - cesarianas desnecessárias por ex.

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7
Q

em gestações de alto risco a monitorização intraparto deve ser:

A

cardiotocografia contínua

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8
Q

quais as vantagens da cardiotocografia?

A
  • registro contínuo dos batimentos cardíacos fetais
  • registro contínuo das contrações
  • custo acessível
  • utilidades: auditorias médicas, processos éticos judiciais.
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9
Q

desvantagens da cardiotocografia?

A

falso positivos; por isso só deve ser indicados com indicação clínica

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10
Q

quais as indicações maternas e fetais para realização de CTG no pré natal?

A

Doenças sistêmicas maternas
HAS
DM
Cardiopatias
Anemia grave
Hemoglobinopatias
Hipo/hipertireoidismo
Colagenose com vasculopatia
Nefropatia
Pneumopatia
Amniorrexe
Oligoâmnio/polidrâmnio
Tabagismo - mais de 10 cigarros/dia
Outras doenças maternas

Indicações fetais para CTG:
Gravidez múltipla
Restrição de crescimento intrauterino
Trabalho de parto prematuro
Aloimunização Rh
Mal passado obstétrico - natimorto prévio
Redução dos movimentos fetais
Pós datismo

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11
Q

qual a posição correta da gestante para realização do CTG?

A

DECÚBITO LATERAL; POSIÇÃO SEMI DEITADA EM POSIÇÃO DE FOXLEY (45º)

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12
Q

o que deve ser avaliado antes de iniciar o exame?

A
  • dextro
  • paciente deve estar alimentada e não pode ter fumado
  • sinais vitais
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13
Q

quais os 2 tipos de CTG?

A

NST
COM ESTIMULAÇÃO VIBRO-ACÚSTICA - no caso de ausência de aceleração

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14
Q

qual o valor de normalidade da FCF

A

110 e 160

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15
Q

quais os parâmetros da cardiotocografia

A
  1. linha de base (FCF)
  2. Variabilidade
  3. Aceleração transitória
  4. Desacelerações
  5. Movimento fetal
  6. Contrações uterinas
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16
Q

como é avaliada a FCF

A

Pela linha de base em um segmento do traçado durante 2 min.

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17
Q

explique a variabilidade?
qual a variabilidade normal?

A

onda que forma devido a oscilação da FCF, resultado da atividade do SNA no coração fetal.
O SNS eleva a FCF
O SNP diminui a FCF

Normalidade entre 5 a 25 bpm

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18
Q

Como é a classificação da variabilidade no CTG. MÍNIMA; MODERADA; ACENTUADA

A

MÍNIMA: MENOR OU IGUAL A 5 BPM

MODERADA: ENTRE 6 E 25 BPM

ACENTUADA: ACIMA DE 25 BPM - É BOM, SIGNIFICADA QUE SNA ESTÁ DESENVOLVIDO.

19
Q

Causas para variabilidade reduzida no CTG.

A
  • Hipóxia
  • Sono fetal
  • Prematuridade
  • Malformações fetais no SNC
  • Drogas - depressoras do SNC, corticoides, anticolinérgicos
  • Jejum
20
Q

Acelerações transitórias. qual a normalidade?

A

é a aceleração da FCF acima da linha de base.
Normal: 2 ou + acelerações em 20 min.

21
Q

a aceleração transitória normalmente está associada a…

A

MOVIMENTO FETAL
resultado da estimulação dos proprioceptores periféricos, aumento da liberação de catecolaminas e estimulação autonômica do coração.

22
Q

qual a diferença esperada na aceleração transitória em um feto abaixo de 32 e acima de 32 semanas

A

< 32 semanas: ≥ amplitude de 10 bpm e t > 10 segundos
> 32 semanas ≥ 15 bpm e t > 15 segundos

23
Q

defina taquicardia leve

A

quando FCF está entre 160-180 bpm

24
Q

defina taquicardia acentuada

A

quando FCF acima de 180 bpm

25
quais as causas para taquicardia fetal
hipertermia materna, infecção ovular, uso de betamiméticos, atropina (ex. buscopan), movimentação fetal excessiva, stress materno, taquiarritmia fetal, sofrimento fetal, sofrimento fetal por prematuridade (abaixo de 26 semanas)
26
defina bradicardia fetal leve
FCF entre 110 e 100 bpm
27
defina bradicardia fetal acentuada
FCF abaixo de 100
28
causas par bradicardia fetal
Causas: pós-datismo; hipotensão arterial; drogas betabloqueadores e ansiolíticos; taquissistolia ou polissistolia; arritmias fetais (BAV) e sofrimento fetal agudo
29
defina desacelerações e Classificações
queda da FCF abaixo da linha de base. Podem ser periódicas (relacionadas a contração uterina) - precoce ou tardia ou Não periódicas ou variáveis (Espicas e de cordão umbilical ou desaceleração prolongada - mais de 2 min)
30
Defina DIP I
desaceleração precoce - Há coincidência entre a queda da FCF e a contração, formando uma imagem em espelho. Relacionada a compressão cefálica no período expulsivo - muito comum Não é patológica.
31
Defina DIP II
Desaceleração tardia - quando o nadir da desaceleração ocorre após o pico da contração uterina - queda da FCF após 20-30 segundos após o início da contração relacionada a insuficiência uteroplacentária hipóxia fetal - desequilíbrio ácido-básico - sofrimento fetal
32
Defina DIP III
desacelerações não periódicas ou variáveis ou umbilicais - não tem relação com a contração uterina.
33
Defina espicas
quedas rápidas e de pequena amplitude da FCF, relacionadas, sobretudo aos movimentos fetais, mais frequentes na presença de oligoâmnio ou de circulares de cordão. sem significado clínico importante
34
defina desaceleração prolongada
quedas rápidas ou lentas, de amplitude variada, com retorno lento à base. Dura de 2 a 10 min precisa durar mais de 2 min.
35
qual a pontuação de cada parâmetro da CTG
Linha de base (110 a 160) = 1 Variabilidade (10 a 25) = 1 Acelerações transitórias = 2 Desacelerações (nenhuma) = 1 0 a 1 = alterado 2 a 3 = suspeito 4 a 5 = normal
36
explique o que é perfil biofísico fetal - PBF; quando é indicado?
é a avaliação do bem estar fetal e da integridade do SNC através da análise biofísica da US e da cardiotocografia - refletem o nível de oxigenação fetal. É indicado para fetos que necessitem de monitorização da vitalidade fetal. - Fator de risco materno e/ou fetal, que necessite de acompanhamento da vitalidade - Histórias ou sinais de insuficiência placentária - CTG suspeita ou alterada. CTG não tranquilizadoras. - Arritmias cardíacas fetais, PE, hipotireoidismo, DMG.
37
como é a pontuação do PBF
DE 0 A 10
38
Quais os parâmetros do PBF
- Volume do líquido amniótico: US - Movimento respiratório fetal: US - Movimentação corporal fetal: US - Tônus fetal: US - Cardiotocografia basal
39
Cite os marcadores de comprometimento fetal agudo
- Variação do BCF - Movimentos respiratórios - Movimentos corporais - Tônus fetal
40
Cite os marcadores de comprometimento fetal crônico
ILA Crescimento fetal
41
ILA é alterado quando é menor que: (em cm)
5 cm normal é 18 cm
42
Quais os parâmetros do SCORE PBF e quais pontuações. explique detalhadamente
Volume de líquido amniótico (ILA): unico marcador crônico e a sua diminuição pode espelhar a privação de O2. Normal é maior ou igual a 5 cm. (NOTA 2) Movimento respiratório fetal: 1 OU + episódio de 30 segundos em 30 min. (NOTA 2) Movimento corporal fetal: 1 MF rápido ou 3 MF lentos (NOTA 2) Tônus fetal: avalia a atitude fetal de flexão, movimentação corpórea, abertura e fechamento das mãos, pálpebras, língua e sucção. Mais de 1 MF de flexão e extensão dos membros, abertura dos olhos ou sucção (NOTA 2) Cardiotocografia basal - ≥ 2 acelerações transitórias (≥15 bpm por ≥15 s) (NOTA 2)
43
QUAIS AS NOTAS DO PBF E O QUE SIGNIFICARM
8 ou 10 com ILA normal: Baixo risco de asfixia aguda e crônica. Conduta conservadora 8 com ILA anormal: Baixo risco agudo, mas provável hipoxemia crônica. Resolver se IG ≥ 36 semanas ou maturidade pulmonar 6 com ILA normal: Possível hipoxemia aguda Repetir em 6–24h; se persistir ≤ 6, indicar resolução 6 com ILA anormal: Provável hipoxemia crônica e aguda Resolver conforme viabilidade fetal 4 com ILA normal: Provável hipoxemia aguda. Resolver conforme viabilidade fetal 4 com ILA anormal: Provável hipoxemia crônica e aguda. Resolver conforme viabilidade fetal 2 ou 0: Muito provável asfixia crônica e aguda. Resolver conforme viabilidade fetal