Vias Aéreas Flashcards
A fratura do teto da cavidade nasal (região da placa cribriforme) resulta na comunicação entre as cavidades nasal e intracraniana.
Verdadeiro.
Nervo responsável pela inervação motora de praticamente a totalidade dos músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireóideo?
Nervo laríngeo recorrente.
(também chamado de laríngeo inferior)
Nervo responsável pela inervação sensitiva da laringe?
Nervo laríngeo superior.
Preditores de risco de ventilação difícil sob máscara facial? (10)
Presença de barba;
Sexo masculino;
Mallampati 3 ou 4;
Ausência de dentes;
História de roncos e ou SAOS;
IMC > 26 kg/m2;
Idade > 55 anos;
Protrusão mandibular limitada;
Distância tireomentoniana reduzida;
História de irradiação na região cervical.
A presença de 2 ou mais preditores indica provável dificuldade de ventilação sob máscara facial.
Preditores de risco de intubação difícil
Abertura bucal limitada (distância inter-incisivos < 3 cm);
Protrusão maxilar e/ou incisivos grandes;
Retrognatia (incapacidade de trazer os incisivos mandibulares a frente dos incisivos maxilares);
Pescoço grosso (diâmetro do pescoço > 50 a 60 cm);
Pescoço curto (distância tireomentoniana < 6,5 cm, distância mento-esternal ≤ 12,5 cm);
Mobilidade cervical reduzida (incapaz de tocar o mento no tórax e/ou incapaz de estender o pescoço);
Palato muito arqueado ou estreito;
Mallampati 3 ou 4;
Presença de massa ou alteração anatômica.
A presença de 2 ou mais preditores indica provável via aérea difícil.
V ou F?
A intubação com o “paciente acordado” normalmente é realizada sob sedação consciente, mantendo a todo momento a ventilação espontânea do paciente.
Verdadeiro
Algoritmo de intubação difícil não antecipada (4 planos)
Plano A - Ventilação sob máscara facial e intubação traqueal (máximo de 3 tentativas);
Plano B - Manutenção da oxigenação por meio de dispositivos supraglóticos (máximo de 3 tentativas);
Plano C - Ventilação sob máscara facial e despertar o paciente;
Plano D - Em caso de NINO (não intubo/não oxigeno), promover cricotireoidostomia cirúrgica de imediato.
Classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook
Funções? (2)
Categorizar o grau de visão da anatomia durante laringoscopia direta em fácil, moderada e difícil, estabelecendo assim o nível de dificuldade à laringoscopia direta;
Sugerir o método de intubação traqueal.
Classificação de Cormack e Lehane, modificada por Cook
a
Estruturas visualizadas à laringoscopia direta:
Cormack 1 - maior parte das pregas vocais;
Cormack 2a - parte posterior das cordas vocais;
Cormack 2b - somente cartilagens aritenoides visíveis;
Cormack 3a - epiglote visível e passível de elevação;
Cormack 3b - epiglote aderida à faringe;
Cormack 4 - nenhuma estrutura visível.
Classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook
Níveis de dificuldade e condutas? (3)
Cormack 1 ou 2a - intubação fácil, proceder laringoscopia direta;
Cormack 2b ou 3a - intubação de dificuldade moderada, proceder laringoscopia indireta com auxílio de bougie;
Cormack 3b ou 4 - intubação difícil, proceder videolaringoscopia ou uso de fibroscópio.
Intubação acordado
Nervo que deve ser evitado durante a anestesia das vias aéreas?
Nervo laríngeo recorrente.
Apesar de devermos evitar o bloqueio do nervo laríngeo recorrente em si, é importante lembrar que tanto a anestesia tópica das cordas vocais e da traqueia por meio de spray ou atomizador, quanto o bloqueio via translaríngea têm como objetivo a anestesia do “território” de inervação sensitiva desse nervo (inervação sensorial das cordas vocais e da traqueia).
Inervação sensitiva das vias aéreas superiores
Nervos que a compõem? (3)
Nervo trigêmeo - cavidade nasal;
Nervo glossofaríngeo - terço posterior da língua e região faríngea da epiglote;
Nervo laríngeo superior - laringe, incluindo as cordas vocais e a região laríngea da epiglote.
Inervação motora da laringe
Nervos que a compõem? (2)
Nervo laríngeo recorrente - todos os músculos da laringe, exceto o músculo cricotireóideo;
Nervo laríngeo superior - músculo cricotireóideo.
Cuff do tubo traqueal
Pressão adequada de insuflação?
25 a 30 cmH2O.
Estrutura que deve ser tensionada durante a laringoscopia direta com lâmina curva para elevação da epiglote e consequente exposição das cordas vocais?
Ligamento hioepiglótico.
Durante a laringoscopia com lâmina curva, após o posicionamento da ponta da lâmina na valécula, a força para tração do laringoscópio para cima e para frente deve ser feita ___________________ (pela mão e punho esquerdos/pelo braço e ombro esquerdos).
Pelo braço e ombro esquerdos.
V ou F?
A manobra de laringoscopia bimanual é menos efetiva do que a manobra de BURP para melhorar a qualidade da laringoscopia direta.
A manobra de laringoscopia bimanual é mais efetiva do que a manobra de BURP para melhorar a qualidade da laringoscopia direta.