Avaliação Pré Anestésica Flashcards

1
Q

O padrão-ouro da avaliação pré-anestésica pressupõe a sua realização ___________ (no hospital/em consultório), ____________________ (antes da/durante a) internação, em nível __________ (ambulatorial/hospitalar) sempre que possível.

A

Em consultório; antes da; ambulatorial.

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2
Q

V ou F?

A realização de avaliação pré-anestésica apenas na véspera ou no dia do procedimento proposto, sem a antecedência adequada para que adequações de conduta possam ser realizadas, aumenta o risco de suspensão do procedimento, levando ao desgaste emocional do paciente e ao aumento dos custos do sistema de saúde.

A

Verdadeiro

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2
Q

V ou F?

Idealmente, o encaminhamento para a realização de avaliação pré-anestésica deve ser feito no momento em que o cirurgião/clínico indicar o procedimento sob anestesia.

A

Verdadeiro

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3
Q

V ou F?

Na avaliação pré-anestésica, os exames pré-operatórios devem ser solicitados de forma individualizada, com o propósito de guiar e otimizar o período perioperatório.

A

Verdadeiro.

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4
Q

Na avaliação pré-anestésica, exames laboratoriais gerais, como como hematócrito e hemoglobina _______ (estão/não estão) indicados de rotina.

A

Não estão

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5
Q

V ou F?

Indicações possíveis para exame de urina no pré-operatório são procedimentos urológicos e implantes de próteses.

A

Verdadeiro

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6
Q

Na avaliação pré-anestésica, solicitação de teste de gravidez é válida para cirurgias eletivas em pacientes em…

A

Idade fértil

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7
Q

Indicações da radiografia de tórax na avaliação pré-anestésica? (6)

A

Pacientes tabagistas, portadores de DPOC, cardiopatas, candidatos a cirurgia torácica;
Portadores de doença pulmonar com piora dos sintomas, ou agudização nos últimos 6 meses;
Suspeita de infecção pulmonar ativa;
Infecção recente em resolução;
Extremos de idade;
Pacientes com doença cardíaca instável.

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8
Q

Tempo mínimo de espera recomendado entre um IAM e uma cirurgia não cardíaca eletiva em paciente que não realizou nenhuma intervenção coronariana?

A
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9
Q

Condutas no pré-anestésico de cirurgia extratorácica eletiva com espirometria apontando obstrução brônquica grave? (3)

A

Otimizar tratamento da doença obstrutiva;
Avaliar risco-benefício de submeter o paciente à cirurgia;
Se a opção pelo tratamento cirúrgico for mantida, medidas capazes de reduzir o risco cirúrgico devem ser implementadas.

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10
Q

V ou F?

Espirometria deve ser realizada de rotina em cirurgias de ressecção pulmonar.

A

Verdadeiro.

(a fim de calcular o VEF1 predito pós-operatório)

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11
Q

Limite máximo de pressão arterial no pré-operatório que libera a realização de cirurgia eletiva?

A

< 180 x 110 mmHg.

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12
Q

Tempo mínimo de espera recomendado entre um IAM e uma cirurgia não cardíaca eletiva em paciente que não realizou nenhuma intervenção coronariana?

A

≥ 60 dias.

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13
Q

V ou F?

No pré-anestésico, é recomendado que pacientes com suspeita clínica moderada ou elevada de valvopatia submetam-se a ecocardiografia se não houver ecocardiograma prévio dos últimos 12 meses ou caso haja alteração significativa no estado clínico ou exame físico desde a última avaliação.

A

Verdadeiro

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14
Q

Condições mínimas necessárias para realizar cirurgia eletiva não cardíaca de alto risco em paciente com valvopatia grave? (2)

A

Paciente assintomático;
Monitorização hemodinâmica apropriada no intra e pós-operatório.

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15
Q

V ou F?

Crianças que apresentam infecções frequentes das vias aéreas devem ser reavaliadas na véspera ou no dia da cirurgia/procedimento.

A

Verdadeiro

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16
Q

Risco anestésico-cirúrgico

Fatores que influenciam? (3)

A

Condição clínica do paciente;
Risco da anestesia;
Risco da cirurgia/procedimento.

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17
Q

ASA

A

ASA 1 - Paciente sem patologias, hábitos ou vícios;
ASA 2 - Paciente com doença sistêmica leve e/ou hábito, mas sem limitação funcional;
ASA 3 - Paciente com doença sistêmica grave e/ou vício (presença de limitação funcional);
ASA 4 - Paciente com doença sistêmica grave com ameaça constante de morte;
ASA 5 - Paciente moribundo sem expectativa de vida se não for operado;
ASA 6 - Morte encefálica.

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18
Q

V ou F?

Paciente com IAM e/ou AVE há mais de 3 meses é classificado como ASA 3.

A

Verdadeiro

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19
Q

V ou F?

Paciente com IAM e/ou AVE há menos de 3 meses é classificado como ASA 3.

A

Paciente com IAM e/ou AVE há mais de 3 meses é classificado como ASA 3.

OU

Paciente com IAM e/ou AVE há menos de 3 meses é classificado como ASA 4.

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20
Q

V ou F?

Apesar de não haver comprovação na literatura de que a avaliação clínica do paciente no pré-operatório tenha impacto sobre sua evolução no intra e pós-operatório, todos os pacientes devem ser avaliados quanto a sua história clínica e exame físico.

A

Verdadeiro

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21
Q

Paciente com alergia a látex

Cuidado deve ser tomado no perioperatório?

A

Trocar todo o material derivado de látex no centro cirúrgico e na enfermaria/UTI.

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22
Q

Complicações cardiovasculares perioperatórias estão mais propensas a acontecer em pacientes com capacidade funcional…

A

baixa.

(< 4 METs)

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23
Q

Capacidade funcional intermediária

A

4 a 7 METs.

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24
Q

Capacidade funcional excelente

A

> 7 METs.

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25
Q

V ou F?

O Índice de Risco Cardíaco Revisado é usado para avaliar o risco de complicações cardíacas maiores em pacientes que vão se submeter a cirurgias não cardíacas.

A

Verdadeiro.

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26
Q

Risco cardíaco cirúrgico de 1a 5% é definido como ___________ (baixo/intermediário/alto).

A

Intermediário

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27
Q

Risco cardíaco cirúrgico > 5% é definido como ___________ (baixo/intermediário/alto).

A

Alto

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28
Q

Risco perioperatório de evento adverso cardíaco maior é definido como baixo quando…

A

< 1%

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29
Q

Risco perioperatório de evento adverso cardíaco maior é definido como intermediário a alto quando…

A

≥ 1%.

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30
Q

Doença mais comum encontrada em pacientes cirúrgicos?

A

HAS

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31
Q

Principal doença causadora de suspensão/adiamento de cirurgias?

A

HAS

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32
Q

Teste de Mallampati

Posição do paciente?

A

a
Sentado, com o pescoço em posição normal (perpendicular ao chão), boca em abertura total e língua em protrusão máxima.

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33
Q

Teste de Mallampati

Posição do examinador?

A

Sentado, com os olhos na mesma altura do paciente.

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34
Q

Classes do Mallampati

A

Mallampati 1 - Visualização de palato mole, úvula, fauce e pilares;
Mallampati 2 - Visualização de palato mole, úvula e fauce;
Mallampati 3 - Visualização de palato mole e base da úvula;
Mallampati 4 - Palato mole parcialmente visível ou não visível.

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35
Q

Classes de Mallampati sugestivas de via aérea difícil?

36
Q

V ou F?

Exames perioperatórios não devem ser solicitados por rotina, mas sim com o objetivo de guiar e otimizar o cuidado perioperatório.

A

Verdadeiro

37
Q

Exames complementares no perioperatório

Fatores que devem guiar a indicação? (4)

A

Informações contidas no prontuário do paciente;
História clínica do paciente;
Exame físico do paciente;
Tipo e porte de procedimento cirúrgico a ser realizado.

38
Q

V ou F?

Na avaliação pré-anestésica, exames cardiológicos mais complexos, como ecocardiograma, teste de estresse e teste ergométrico, devem ser indicados após consulta do especialista.

39
Q

Na avaliação pré-anestésica, exames pulmonares mais complexos, como espirometria e prova de função pulmonar, devem ser indicados após consulta do especialista.

40
Q

O teste de gravidez deve ser oferecido a todas mulheres em idade fértil nas quais o resultado do teste possa alterar a conduta anestésica e/ou cirúrgica.

A

Verdadeiro

41
Q

V ou F?

Após a avaliação pré-anestésica já ter sido realizada, havendo mudança na condição clínica do paciente, nova avaliação e novos exames complementares podem ser necessários antes do ato anestésico-cirúrgico.

A

Verdadeiro

42
Q

Síndrome causada por regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico?

A

Síndrome de Mendelson.

(pneumonite aspirativa)

43
Q

Jejum perioperatório

Volume máximo aceitável de conteúdo gástrico?

44
Q

Jejum pré-operatório

Tempos adequados de acordo com o tipo de alimento ingerido?

A

8 horas: refeição sólida;
6 horas: refeição leve e/ou líquidos com resíduos e/ou leite não-humano;
4 horas: leite humano;
2 horas: líquido sem resíduos.

45
Q

O termo “líquido claro”, no conceito de jejum pré-operatório, se refere aos alimentos… (5)

A

Água;
Suco sem polpa;
Café sem leite;
Chá sem leite;
Bebidas com carboidratos.

46
Q

O termo “líquido não claro”, no conceito de jejum pré-operatório, se refere aos alimentos líquidos com resíduos.

A

Verdadeiro

47
Q

Leite humano requer jejum pré-operatório de…

48
Q

Leite não-humano requer jejum pré-operatório de…

49
Q

Fórmulas infantis requerem jejum pré-operatório de…

50
Q

Situações em que o paciente é considerado de “estômago cheio” independentemente do tempo de jejum aplicado? (6)

A

Gestantes com IG ≥ 18 a 20 semanas;
Obesidade mórbida (IMC ≥ 40);
Gastroparesia;
Mau esvaziamento gástrico;
Suboclusão/obstrução do trato gastrointestinal;
Doença do refluxo gastroesofágico moderada a grave.

51
Q

A oferta de líquido claro rico em carboidrato até 2 horas antes da indução anestésica ___________ (reduz/aumenta) a resistência insulínica no pós-operatório e ___________ (reduz/aumenta) a REMIT.

A

Reduz e Reduz

52
Q

V ou F?

A oferta de líquido claro sem resíduos rico em carboidratos de fácil absorção, acrescidos ou não de aminoácidos, até 2 horas antes da indução anestésica não aumenta o perigo de morbidade associada à anestesia e diminui a sede, fome e resistência à insulina e melhora a REMIT do paciente.

A

Verdadeiro

53
Q

V ou F?

Tanto o projeto ERAS, quanto o projeto ACERTO recomendam a abreviação do jejum pré-operatório com a utilização de líquidos claros ricos em carboidrato de fácil absorção, acrescidos ou não de aminoácidos, até 2 horas antes da cirurgia.

54
Q

Medicação pré-anestésica

Benefícios? (6)

A

Redução da ansiedade;
Redução do medo;
Redução do metabolismo basal;
Promoção de amnésia;
Potencialização do efeito dos fármacos anestésicos;
Redução da dor no perioperatório.

55
Q

Medicação pré-anestésica

Dose de midazolam via oral?

(adultos e pediatria)

A

Adutos: 5 a 15 mg;
Pediatria: 0,25 a 0,75 mg/kg.

56
Q

Medicação pré-anestésica

Contraindicações? (9)

A

Reação paradoxal ou alérgica à droga escolhida;
DPOC;
SAHOS;
Obesidade grau III (IMC ≥ 40 kg/m2);
ASA ≥ 3;
Insuficiência respiratória;
Miopatias (ex.: miastenia grave);
Drogadição;
Etilismo.

57
Q

V ou F?

Medicação pré-anestésica deve ter sua dose reduzida ou até mesmo abolida em pacientes idosos, hepatopatas, nefropatas, pacientes com risco de obstrução respiratória (hipertrofia amigdaliano, roncos, etc) ou em uso de medicações que tenham interação com a medicação escolhida.

58
Q

V ou F?

A finalidade da avaliação pré-anestésica nunca é liberar ou não um paciente para a cirurgia, mas sim tentar otimizar ao máximo suas condições clínico-laboratoriais para o ato anestésico-cirúrgico.

59
Q

Conduta em paciente candidato a cirurgia não cardíaca eletiva, apresenta risco de evento adverso cardíaco maior ≥ 1% e capacidade funcional baixa ou desconhecida?

A

Teste de estresse farmacológico

60
Q

Após realização de angioplastia percutânea com balão, cirurgias eletivas não cardíacas devem aguardar, pelo menos…

A

14 dias.

(2 semanas)

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

61
Q

Após o implante de stent metálico, cirurgias eletivas não cardíacas devem aguardar, pelo menos…

A

30 dias.

(1 mês)

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

62
Q

Após o implante de stent farmacológico, cirurgias eletivas não cardíacas devem aguardar, pelo menos…

A

365 dias.

(1 ano)

Quando a cirurgia é necessária antes desse período, os cardiologistas e a equipe cirúrgica devem decidir entre os riscos relativos da descontinuação da terapia antiplaquetária e os benefícios da cirurgia.

63
Q

Riscos perioperatórios do etilismo? (5)

A

Risco aumentado de sangramento perioperatório;
Risco aumentado de infecção da ferida operatória;
Piora a resposta metabólica ao estresse;
Piora da função cardíaca;
Piora da resposta imune.
É preciso no mínimo 4 semanas de abstinência para reduzir tais riscos, mas são necessárias de 8 a 12 semanas para que o paciente volte ao risco normal (se não tiver lesão em órgão-alvo).

64
Q

Riscos perioperatórios do tabagismo? (3)

A

Má cicatrização da ferida operatória;
Risco aumentado de infecções respiratórias;
Risco de complicações perioperatórias relacionadas a comorbidades associadas ao tabagismo (DPOC, vasculopatia, cardiopatia, doenca cerebrovascular).
Parar de fumar 4 semanas antes da cirurgia melhora a cicatrização da ferida operatória.

65
Q

O tabagismo correlaciona-se com maior incidência de complicações perioperatórias apenas na vigência de DPOC.

A

Falso.

O tabagismo correlaciona-se com maior incidência de complicações perioperatórias, mesmo na ausência de DPOC.

66
Q

A fim de prevenir complicações perioperatórias, é recomendado cessar o tabagismo antes da cirurgia por um período de pelo menos…

67
Q

Contraindicações para cirurgia eletiva em paciente hepatopata? (7)

A

Hepatite alcoólica aguda;
Hepatite viral aguda;
Cirrose Child C;
Insuficiência hepática fulminante;
Hepatite crônica grave;
Coagulopatia grave (tempo de protrombina aumentado em mais de 3 segundos, PLQ < 50.000/mm3);
Complicações extra-hepáticas graves (insuficiência renal aguda, miocardiopatia, insuficiência cardíaca, hipoxemia).

68
Q

Principais preditores de risco operatório em pacientes com cirrose? (2)

A

Escore MELD;
Classificação de Child-Turcotte-Pugh.

69
Q

V ou F?

É sugerido que paciente com doença hepática com escore MELD > 15 não deva ser submetido a cirurgias eletivas.

A

Verdadeiro

70
Q

Repercussões anestésicas da ingestão crônica de álcool? (11)

A

Tempo do esvaziamento gástrico aumentado;
Necessidade de maiores doses anestésicas;
Risco aumentado de broncoaspiração;
Risco aumentado do desenvolvimento de pneumonia (maior colonização de via aérea por bactérias patogênicas);
Risco aumentado de consciência intraoperatória acidental;
Risco aumentado de sangramento;
Risco aumentado de infecção da ferida;
Risco aumentado de delírio pós-operatório;
Piora da resposta metabólica ao estresse;
Piora da função cardíaca (danos estruturais ao ventrículo esquerdo, podendo cursar com hipertrofia concêntrica);
Piora da resposta imune.
(o risco aumenta proporcionalmente com a quantidade de álcool ingerida)

71
Q

Repercussões anestésicas da ingestão aguda de álcool? (5)

A

Redução da pressão do esfíncter esofagiano inferior;
Necessidade de menores doses anestésicas;
Depressão do SNC;
Depressão do centro respiratório;
Menor tolerância a hipóxia.

72
Q

Complicações pós-operatórias mais comuns do paciente etilista crônico? (2)

A

Síndrome de abstinência;
Delirium tremens.

73
Q

Droga de abuso responsável pelo maior número de mortes associado ao sistema cardiopulmonar?

74
Q

Cocaína
Mecanismo?

A

Inibição da recaptação de dopamina, noradrenalina e serotonina nos terminais pós-sinápticos, levando a um estado de estimulação adrenérgica prolongada.

75
Q

Repercussões anestésicas no paciente usuário de cocaína? (5)

A

CAM pode estar diminuída no usuário crônico e aumentada no intoxicado agudo;
Vasoconstrição pode simular um estado de hipovolemia similar ao paciente cronicamente hipertenso;
Hipotensão nos casos em que houve a depleção de catecolaminas pode não responder à efedrina, necessitando de drogas com efeito direto;
Maior chance de broncoespasmo;
Possibilidade de síndrome de abstinência pós-operatória, que pode cursar com ansiedade, fadiga e tremores.

76
Q

Cuidados anestésicos no paciente usuário de cocaína? (5)

A

Focar na diminuição dos extremos hemodinâmicos e na tentativa de evitar as consequências isquêmicas do vasoespasmo;
Evitar uso de Halotano (risco de taquiarritmias);
Evitar uso de quetamina (risco de efeito hipertensor);
CAM pode estar diminuída no usuário crônico e aumentada no intoxicado agudo;
Betabloqueadores devem ser evitados no tratamento da hipertensão nesse contexto, pois podem precipitar uma crise hipertensiva secundária à atividade alfa não contraposta.

77
Q

Crianças com infecção de vias aéreas superiores, se submetidas à anestesia geral, apresentam aumento das incidência das complicações… (2)

A

Laringoespasmo (↑5x);
Broncoespasmo (↑10x).

78
Q

V ou F?

Na literatura perioperatória, a capacidade funcional é classificada como excelente (> 10 METs), boa (7-10 METs), moderada (4-6 METs), pobre (< 4 METs) ou desconhecida.

A

Verdadeiro.

O risco cardíaco perioperatório está aumentado nos pacientes com capacidade funcional menor que 4 METs nas suas atividades diárias.

79
Q

A avaliação pré-anestésica não é responsabilidade intransferível do anestesista, podendo ser delegada a um médico não especialista que possua o conhecimento básico necessário.

A

Falso.

A avaliação pré-anestésica é responsabilidade intransferível do anestesista.

80
Q

V ou F?

A finalidade da avaliação pré-anestésica não é liberar ou não um paciente para o ato anestésico-cirúrgico, mas sim tentar, de todas as formas possíveis, definir e otimizar o risco-benefício do ato anestésico-cirúrgico para o paciente na situação em que se encontra no momento em que é avaliado.

A

Verdadeiro

81
Q

Índice de Risco Cardíaco Revisado

Fatores de risco? (6)

(Escore de Lee)

A

Cirurgia de alto risco (intraperitoneal, intratorácica ou vascular suprainguinal);
História de doença cardíaca isquêmica;
História de doença cerebrovascular;
História de insuficiência cardíaca;
DM insulino-dependente;
Creatinina pré-operatória > 2 mg/dL.

82
Q

V ou F?

O Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) é usado para avaliar o risco de complicações cardíacas maiores em pacientes que vão se submeter a cirurgias não cardíacas.

A

Verdadeiro.

Risco de edema pulmonar, IAM, BAVT, FV, PCR:

Sem fator de risco: 0,4%;
1 fator de risco: 0,9%;
2 fatores de risco: 7%;
≥ 3 fatores de risco: 11%.

83
Q

Questionário STOP-BANG

A

a
S (snoring/ronco) - Ronca alto?
T (tiredness/cansaço) - Cansaço durante o dia?
O (observed/observado) - Observado parando de respirar durante o sono?
P (pressure/pressão artrerial) - Hipertenso?
B (BMI/IMC) - IMC maior que 35?
A (age/idade) - Idade maior que 50 anos?
N (neck/pescoço) - Circunferência cervical maior que 40 cm?
G (gender/gênero) - Sexo masculino?

Risco de o paciente possuir SAHOS:

0 a 2 pontos: baixo risco;
3 a 4 pontos: risco moderado;
5 a 8 pontos: alto risco.

84
Q

V ou F?

Analisando-se apenas o estado físico, paciente classificado como ASA I ou II corresponde a uma incidência de mortalidade < 1%.

A

Verdadeiro.

ASA I: Paciente saudável, sem doença sistêmica. Taxa de mortalidade: 0,08%;
ASA II: Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional significativa. Taxa de mortalidade: 0,27%;
ASA III: Paciente com doença sistêmica grave, mas não incapacitante. Taxa de mortalidade: 1,8%;
ASA IV: Paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. Taxa de mortalidade: 10%;
ASA V: Paciente moribundo que não se espera sobreviver sem a operação. Taxa de mortalidade muito alta, geralmente estimada acima de 50%;
ASA VI: Paciente declarado com morte cerebral, cujos órgãos estão sendo removidos para doação.

85
Q

Analisando-se apenas o estado físico, paciente classificado como ASA III corresponde a uma incidência de mortalidade ____ (< 10%/>10%).

A

< 10%.

ASA I: Paciente saudável, sem doença sistêmica. Taxa de mortalidade: 0,08%;
ASA II: Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional significativa. Taxa de mortalidade: 0,27%;
ASA III: Paciente com doença sistêmica grave, mas não incapacitante. Taxa de mortalidade: 1,8%;
ASA IV: Paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. Taxa de mortalidade: 10%;
ASA V: Paciente moribundo que não se espera sobreviver sem a operação. Taxa de mortalidade muito alta, geralmente estimada acima de 50%;
ASA VI: Paciente declarado com morte cerebral, cujos órgãos estão sendo removidos para doação.

86
Q

Analisando-se apenas o estado físico, paciente classificado como ASA IV corresponde a uma incidência de mortalidade de cerca de…

A

10%.

ASA I: Paciente saudável, sem doença sistêmica. Taxa de mortalidade: 0,08%;
ASA II: Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional significativa. Taxa de mortalidade: 0,27%;
ASA III: Paciente com doença sistêmica grave, mas não incapacitante. Taxa de mortalidade: 1,8%;
ASA IV: Paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. Taxa de mortalidade: 10%;
ASA V: Paciente moribundo que não se espera sobreviver sem a operação. Taxa de mortalidade muito alta, geralmente estimada acima de 50%;
ASA VI: Paciente declarado com morte cerebral, cujos órgãos estão sendo removidos para doação.

87
Q

V ou F?

Analisando-se apenas o estado físico, paciente classificado como ASA V corresponde a uma incidência de mortalidade geralmente estimada acima de 50%.

A

Verdadeiro.

ASA I: Paciente saudável, sem doença sistêmica. Taxa de mortalidade: 0,08%;
ASA II: Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional significativa. Taxa de mortalidade: 0,27%;
ASA III: Paciente com doença sistêmica grave, mas não incapacitante. Taxa de mortalidade: 1,8%;
ASA IV: Paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida. Taxa de mortalidade: 10%;
ASA V: Paciente moribundo que não se espera sobreviver sem a operação. Taxa de mortalidade muito alta, geralmente estimada acima de 50%;
ASA VI: Paciente declarado com morte cerebral, cujos órgãos estão sendo removidos para doação.