Complicações em anestesia 1 Flashcards

1
Q

Complicação anestésica

A

Evolução desfavorável do paciente ocorrido no perioperatório, que está relacionado à anestesia.

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2
Q

Hipotensão intraoperatória

A

Queda > 25% na PAM do paciente em relação ao valor pré-operatório.

(para jovens, considerar > 30%; para idosos, considerar > 20%)

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3
Q

Riscos de hipotensão intraoperatória prolongada? (5)

A

IAM/isquemia cardíaca;
AVC isquêmico;
Lesão renal;
Neuropatia óptica isquêmica;
Isquemia medular.

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4
Q

V ou F?

Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica são menos propensos a desenvolver hipotensão intraoperatória.

A

Falso.

Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica são mais propensos a desenvolver hipotensão intraoperatória.

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5
Q

V ou F?

O uso de inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina II no dia da cirurgia tem sido associado a maior risco de hipotensão intraoperatória que não responde de forma adequada a hidratação e vasopressores.

A

Verdadeiro.

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6
Q

V ou F?

Em pacientes que não toleram hipotensão arterial, recomenda-se suspender os anti-hipertensivos das aulas iECA ou ARA2 de 24 a 48 horas antes da cirurgia.

A

Falso.

Em pacientes que não toleram hipotensão arterial, recomenda-se suspender os anti-hipertensivos das aulas iECA ou ARA2 de 12 a 24 horas antes da cirurgia.

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7
Q

V ou F?

Na presença de hipotensão intensa e/ou arritmias, as medidas de pressão arterial não invasivas podem tornar-se menos confiáveis.

A

Verdadeiro.

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8
Q

Em cirurgias eletivas, caso o paciente apresente pressão arterial ≥ 180x110 mmHg no pré-operatório, a conduta anestésica deve ser…

A

adiar a cirurgia até que a pressão arterial esteja controlada com valores < 180x110 mmHg.

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9
Q

Limite superior de pressão arterial no pré-operatório para liberar a realização de cirurgia eletiva?

A

< 180x110 mmHg.

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10
Q

V ou F?

Anti-hipertensivos e/ou ansiolíticos podem ser realizados para manter o controle pressórico adequado em pacientes que apresentam hipertensão no perioperatório.

A

V.

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11
Q

Tríade de Cushing (3)

A

Hipertensão;
Bradicardia;
Bradipneia.
Sinais que tendem a ocorrer em caso de hipertensão intracraniana.

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12
Q

V ou F?

No intraoperatório, uma das causas de hipertensão pode ser um plano anestésico inadequado.

A

V.

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13
Q

Diagnósticos diferenciais em caso de hipertensão arterial no pós-operatório? (4)

A

Dor;
Ansiedade/agitação;
Bloqueio residual neuromuscular;
Retenção urinária.

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14
Q

V ou F?

Em casos selecionados, a otimização pré-operatória da hemoglobina pode reduzir as necessidades transfusionais no perioperatório.

A

V.

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15
Q

Choque hemorrágico classe I

Perda sanguínea?

A

< 15%.

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16
Q

Choque hemorrágico classe II

Perda sanguínea?

A

15 a 30%.

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17
Q

Choque hemorrágico classe III

Perda sanguínea?

A

30 a 40%.

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18
Q

Choque hemorrágico classe IV

Perda sanguínea?

A

> 40%.

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19
Q

Volume sanguíneo da criança? (ml/kg)

A

80 ml/kg.

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20
Q

Volume sanguíneo do adulto? (ml/kg)

A

70 ml/kg.

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21
Q

Volume sanguíneo do idoso? (ml/kg)

A

60 ml/kg.

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22
Q

Alvo de Hb em paciente hemodinamicamente estável, sem evidências de hipóxia tecidual, sem sangramento ativo e sem comorbidades?

A

≥ 7 g/dL.

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23
Q

Alvo mínimo de Hb em paciente com sangramento ativo substancial?

A

> 8 g/dL.

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24
Q

Situações que possuem alvos de Hb aumentados? (3)

A

Sepse/choque séptico;
Isquemia miocárdica/IAM;
AVC isquêmico.

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25
Q

V ou F?

Pacientes com doenças graves podem apresentar alvos mais elevados de Hb durante transfusões para correção de anemia e/ou hemorragia.

A

V.

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26
Q

Pico de incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório?

A

Primeiras 72 horas de pós-operatório.

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27
Q

V ou F?

Troponina I é altamente sensível e específica para lesões miocárdicas.

A

V.

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28
Q

Latência para aumento da Troponina I após lesão miocárdica?

A

3 a 6 horas.

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29
Q

V ou F?

Dor e tremores no pós-operatório são fatores de risco para ocorrência de isquemia miocárdica.

A

V.

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30
Q

V ou F?

Anemia no pós-operatório é fator de risco para ocorrência de isquemia miocárdica.

A

V.

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31
Q

IAM tipo 2

A

Infarto agudo do miocárdio causado pelo desbalanço entre oferta e demanda de oxigênio para o músculo cardíaco.

(oferta < demanda)

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32
Q

IAM tipo 2
Etiologias? (5)

A

Anemia/hemorragia;
Hipotensão/choque;
Hipertensão grave;
Aumento do trabalho cardíaco;
Espaço coronário.

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33
Q

Principais fatores que afetam o trabalho cardíaco? (2)

A

Cronotropismo;
Inotropismo.

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34
Q

IAM tipo 2

Tratamento?

A

Tratar as alterações que levaram ao desbalanço entre a oferta e o consumo de oxigênio para o músculo cardíaco.

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35
Q

V ou F?

A fibrilação atrial está relacionada à maior incidência de AVC, IAM, insuficiências cardíacas, arritmias ventriculares e lesões renais.

A

V.

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36
Q

V ou F?

Apesar de D-dímero possuir alta sensibilidade para tromboembolismo venoso, ele apresenta baixa especificidade no perioperatório.

A

V.

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37
Q

No perioperatório, o exame D-dímero apresenta _____ (baixa/alta) sensibilidade e _____ (baixa/alta) especificidade para tromboembolismo venoso.

A

Alto; baixo.

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38
Q

Hipertensão pulmonar

A

Pressão média das artérias pulmonares ≥ 25 mmHg.

(PAPm ≥ 25 mmHg)

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39
Q

Etiologias mais comuns de hipertensão pulmonar aguda no perioperatório? (3)

A

TEP;
Embolia gordurosa;
Embolia por líquido amniótico.

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40
Q

Embolia gasosa sintomática surge a partir de um volume de gás embolizado…

A

≥ 0,5 ml/kg.

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41
Q

Embolia gasosa surge fatal a partir de um volume de gás embolizado…

A

≥ 5 ml/kg.

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42
Q

V ou F?

Em caso de embolia aérea, as bolhas de ar se expandem rapidamente quando expostas ao Óxido Nitroso.

A

V.

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43
Q

Sinal na ausculta de que surge em caso de embolia gasosa de grande volume?

A

“Roda de moinho”.

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44
Q

Risco de embolia gasosa em caso de forame oval patente?

A

Embolia paradoxal.

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45
Q

Embolia paradoxal

A

Transposição de um êmbolo originário da circulação sistêmica venosa para a arterial através de uma alteração cardíaca, mais comumente o forame oval patente (FOP).

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46
Q

V ou F?

Cerca de 20 a 30% da população apresenta forame oval patente.

A

V.

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47
Q

Embolia paradoxal

Quadro clínico? (3)

A

AVC (acidente vascular cerebral);
IAM (infarto agudo do miocárdio);
OAA (oclusão arterial aguda).

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48
Q

V ou F?

A embolia gasosa paradoxal pode se manifestar mais comumente como acidente vascular cerebral, podendo cursar com alterações de nível de consciência, convulsões e déficits focais transitórios ou permanentes.

A

V.

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49
Q

Embolia gasosa

Melhor exame para diagnóstico?

A

Ecocardiograma transesofágico.

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50
Q

Embolia gasosa

Tratamento? (6)

A

Notificar imediatamente a equipe cirúrgica sobre embolia aérea;
identificar e cobrir o local de entrada ar ou inundá-lo com cristaloide;
Realizar a análise das veias jugulares para diminuir a embolia (em neurocirurgias);
Suporte hemodinâmico com vasopressores e inotrópicos se hipotensão;
Instituir FiO 2 = 100% de imediato;
Posicione o paciente em DLE (decúbito lateral esquerdo) para facilitar a aspiração das bolhas de ar do átrio direito do cateter venoso central.

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51
Q

V ou F?

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, mesmo que a intenção seja garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea não deve ser a primeira escolha.

A

Falso.

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, a fim de garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea pode eventualmente ser a primeira escolha.

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52
Q

V ou F?

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, mesmo que a intenção seja garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea não deve ser a primeira escolha.

A

Falso.

Em caso de alteração anatômica significativa das vias aéreas, a fim de garantir a segurança do paciente, o acesso cirúrgico à via aérea pode eventualmente ser a primeira escolha.

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53
Q

Primeira escolha de via aérea cirúrgica em situação de emergência?

A

Cricotireoidismo.

(percutânea ou cirúrgica)

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54
Q

V ou F?

No caso de aspiração pulmonar de conteúdo gástrico, a gravidade da pneumonia por aspiração correlaciona-se com o volume e com a acidez do aspirado.

A

V.

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55
Q

Momento mais comum de ocorrência de aspiração pulmonar no perioperatório?

A

Em redução anestésica.

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56
Q

V ou F?

Pacientes considerados de “estômago cheio” são uma população de maior risco de aspiração pulmonar no perioperatório.

A

V.

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57
Q

Medida mais eficaz para prevenção de aspiração pulmonar no perioperatório?

A

Jejum pré-operatório adequado.

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58
Q

V ou F?

Na ausência de contraindicações, a sondagem gástrica deve ser utilizada para reduzir o volume gástrico residual antes da indução anestésica em pacientes com abdômen agudo.

A

V.

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59
Q

V ou F?

Em casos de cefalodeclive por períodos prolongados no intraoperatório, deve-se atentar para a possibilidade de edema das vias aéreas no momento da extubação.

A

V.

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60
Q

V ou F?

Edema das vias aéreas ao final da cirurgia não deve ser motivo para postergar a extubação do paciente até que haja sua regressão.

A

Falso.

Edema das vias aéreas ao final da cirurgia pode ser motivo para postergar a extubação do paciente até que haja sua regressão.

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61
Q

V ou F?

Edema pulmonar por pressão negativa pode ocorrer após obstrução sustentada da via aérea na recuperação da anestesia.

A

V.

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62
Q

Edema pulmonar por pressão negativa

Causas mais comuns no perioperatório? (2)

A

Laringoespasmo;
Oclusão do tubo traqueal pela mordedura do paciente.

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63
Q

Edema pulmonar por pressão negativa

Medidas preventivas no perioperatório? (2)

A

Aspiração cuidadosa das vias aéreas antes da extubação;
Uso de cânula de Guedel durante uma extubação.

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64
Q

Atelectasia

A

Colapso alveolar.

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65
Q

V ou F?

A analgesia pós-operatória indireta pode aumentar a incidência de atelectasias.

A

V.

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66
Q

Fatores de risco para atelectasia no perioperatório? (8)

A

Toracotomia;
Cirurgia de abdômen superior;
Laparotomia com incisão vertical;
Tempo cirúrgico prolongado;
Analgesia pós-operatória insuficiente;
Tabagismo;
Obesidade;
Desnutrição.

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67
Q

Medidas preventivas para prevenção de atelectasia no perioperatório? (4)

A

FiO2 < 40% (se possível);
PEEP;
Manobras de recrutamento alveolar;
Analgesia pós-operatória adequada.

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68
Q

Broncoespasmo não intraoperatório

Tratamento? (4)

A

FiO 2 = 100%;
Aumento do tempo expiratório;
Remoção dos agentes desencadeantes;
Medicamentos com efeito broncodilatador.

Medicamentos com efeito broncodilatador:
* Salbutamol ou Fenoterol;
* Aumento da concentração do anestésico halogenado;
* Quetamina;
* Sulfato de magnésio;
*Aminofilina;
*Corticóide;
*Atropina;
*Adrenalina.

69
Q

V ou F?
Idosos e hipertensos podem necessitar de pressão arterial mais elevada para manter a autorregulação do fluxo sanguíneo renal.

70
Q

Condutas recomendadas em pacientes com alto risco de NVPO? (3)

A

Preferir anestesia venosa total;
Adotar estratégia poupadora de opioides;
Profilaxia antiemética com 2 a 3 drogas.

71
Q

Escore de Apfel (4)

A

Sexo feminino;
Ausência de tabagismo;
História prévia de NVPO ou cinetose;
Uso de opioides no pós-operatório.

Baixo risco de NVPO: 0 a 1 classificados;
Médio risco de NVPO: 2 critérios;
Alto risco de NVPO: 3 a 4 critérios.

72
Q

V ou F?

A cirurgia de correção de estrabismo não é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Falso.

Cirurgia de correção de estrabismo é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

73
Q

V ou F?

Pacientes adultos jovens, em geral, apresentam maior risco de náuseas e vômitos no pós-operatório que idosos.

74
Q

V ou F?

A gestação não é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

A

Falso.

A gestação é fator de risco para náuseas e vômitos no pós-operatório.

75
Q

Etomidato _________ (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

76
Q

Óxido Nitroso _________ (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

77
Q

Opioides _________ (aumentam/não aumentam) o risco de náuseas e vômitos no pós-operatório.

78
Q

Dor no pós-operatório _________ (aumenta/não aumenta) o risco de náuseas e vômitos.

79
Q

Hepatite causada por anestesia, antigamente __________ (mais comum/mais rara) com o uso de Halotano e Enflurano, hoje é __________ (mais comum/mais rara) com o uso de Isoflurano, Sevoflurano e Desflurano.

A

Mais comum; mais raro.

80
Q

V ou F?

Os sinais e sintomas de hepatite causados ​​por anestesia iniciam-se, em geral, de 3 a 6 dias após a cirurgia e o diagnóstico é de exclusão.

81
Q

V ou F?

Cerca de 50% dos pacientes que apresentam hepatite causada por anestesia evoluem com insuficiência hepática fulminante, necessitando de transplante hepático de urgência.

82
Q

Etomidato _______ (reduz/aumenta) a atividade dos focos convulsivos no eletroencefalograma.

83
Q

V ou F?

O etomidato idealmente deve ser evitado em pacientes com epilepsia, pois aumenta a atividade dos focos convulsivos no eletroencefalograma.

84
Q

Droga anestésica indicada para facilitar o mapeamento intraoperatório de focos convulsivos?

A

Etomidato.

85
Q

Crises convulsivas _______ (reduzem/aumentam) o metabolismo cerebral.

86
Q

Cirurgias com maior risco de AVC perioperatório? (2)

A

Cirurgias cardíacas;
Vasculares.

87
Q

V ou F?

Cirurgias vasculares e cardíacas apresentam maior risco de acidente vascular cerebral.

88
Q

V ou F?

AVCs perioperatórios normalmente são isquêmicos ou embolizações e geralmente ocorrem no intraoperatório.

A

Falso.

AVCs perioperatórios normalmente são isquêmicos ou embolizações e geralmente ocorrem no pós -operatório.

89
Q

V ou F?

Procedimentos anestésico-cirúrgicos podem levar a um estado de hipoperfusão e hipercoagulabilidade, aumentando o risco de AVC.

90
Q

Fibrilação atrial ___ (é/não é) fator de risco para AVC perioperatório.

91
Q

V ou F?

Hiperglicemia piora a lesão isquêmica cerebral, pois piora a acidose intracelular.

92
Q

V ou F?

Em caso de lesão neurológica isquêmica, a hipocapnia deve ser evitada.

93
Q

CIOA com memória implícita

A

CIOA em que o paciente é incapaz de se lembrar dos eventos ocorridos durante a anestesia geral.

93
Q

CIOA

(consciência intraoperatória acidental)

A

Presença de consciência acidental durante anestesia geral.

94
Q

CIOA com memória explícita

A

CIOA seguiu a capacidade de se lembrar dos eventos ocorridos durante a anestesia geral.

95
Q

V ou F?

Paciente que apresentou consciência intraoperatória acidental pode desenvolver, com duração variável, medo, ansiedade, distúrbios do sono e transtorno de estresse pós-traumático.

96
Q

CIOA

Fatores de risco relacionados ao paciente? (6)

A

Sexo feminino;
Idade jovem;
Etilismo ou uso de drogas ilícitas;
ASA 3 ou 4;
Via aérea difícil;
História prévia da CIOA.

97
Q

CIOA

Fatores de risco relacionados ao tipo de cirurgia? (3)

A

Cirurgia obstétrica (com anestesia geral);
Cirurgia cardíaca;
Cirurgia de urgência em politraumas.

98
Q

CIOA

Fatores de risco relacionados à técnica anestésica? (3)

A

Anestesia inalatória ou balanceada sem análise de gases ou com problema no vaporizador;
Anestesia venosa total;
Uso de bloqueador neuromuscular.

99
Q

História prévia de despertar intraoperatório _______ (não afeta/aumenta) o risco de CIOA.

100
Q

Delírio pós-operatório

A

Estado agudo e flutuante de confusão mental ou alteração do nível de consciência que ocorre no pós-operatório, com duração limitada (horas a dias) e não é explicado por qualquer condição pré-existente do paciente.

101
Q

V ou F?

O delírio pós-operatório possui alta incidência em idosos, principalmente nas primeiras 72 horas de pós-operatório.

102
Q

V ou F?

O delírio pós-operatório aumenta a morbidade, o tempo de recuperação e o tempo de permanência hospitalar.

103
Q

Delírio pós-operatório

Fatores de risco relacionados ao paciente? (10)

A

Sexo feminino;
Idade > 65 anos;
Déficit cognitivo pré-existente;
Déficit visual;
Depressão ou ansiedade;
Delírio prévio;
Etilismo e/ou tabagismo;
Polifarmácia;
Uso rotineiro de benzodiazepínico e/ou narcótico;
Doença endócrina/metabólica.

104
Q

Medicamentos no intraoperatório que aumentam o risco de delírio pós-operatório? (4)

A

Benzodiazepínicos;
Anestésicos de longa duração;
Anticolinérgicos;
Antimuscarínicos.

105
Q

Tipos de cirurgia que apresentam risco aumentado de delírio pós-operatório? (6)

A

Cirurgias longas;
Cirurgias com perda volêmica substancial;
Cirurgia ortopédica;
Cirurgia oftálmica;
Cirurgia cardíaca;
Cirurgia vascular.

106
Q

Delírio pós-operatório

Fatores de risco relacionados às complicações no intraoperatório? (4)

A

Hipóxia;
Hipotensão;
Perda volêmica ou transfusão;
Embolia.

107
Q

Delírio pós-operatório

Fatores de risco relacionados ao pós-operatório? (9)

A

Dor aguda;
Anemia;
Sepse;
Hipóxia;
Hipocarbia;
Alterações hidroeletrolíticas;
Má nutrição;
Privação sensorial;
Privação de sono.

108
Q

Delírio emergencial

A

Estado confuso não flutuante, de curta duração, induzido por agente anestésico, e que ocorre no despertar da anestesia. Resolva-se espontaneamente ou uma vez que fatores relacionados sejam tratados (ansiedade, dor).

109
Q

Drogas anestésicas que aumentam o risco de delírio emergencial? (3)

A

Benzodiazepínicos;
Sevoflurano;
Etomidato.

110
Q

V ou F?

A cirurgia abdominal é fator de risco para o delírio emergencial.

111
Q

V ou F?

Dor ao despertar é fator de risco para delírio emergencial.

112
Q

V ou F?

A incidência de delírio emergencial é menor em crianças do que em adultos.

A

Falso.

A incidência de delírio emergencial é maior em crianças do que em adultos.

113
Q

Disfunção cognitiva pós-operatória

A

Deterioração da cognição em relação aos níveis pré-operatórios. Não possui etiologia esclarecida. Leva dias a semanas para se manifestar e pode durar meses.

114
Q

V ou F?

Idade maior que 60 anos é fator de risco para disfunção cognitiva pós-operatória.

115
Q

Disfunção cognitiva pós-operatória

Fator de risco relacionado ao paciente?

A

Idade > 60 anos.

116
Q

Disfunção cognitiva pós-operatória

Fatores de risco? (6)

A

Idade > 60 anos;
Cirurgia longa;
Cirurgia de grande porte;
Reoperação;
Infecção pós-operatória;
Complicação respiratória.

117
Q

V ou F?

Não há diferença de incidência de disfunção cognitiva pós-operatória comparando-se anestesia geral e anestesia regional.

118
Q

V ou F?

A disfunção cognitiva pós-operatória geralmente melhora com o passar do tempo, mas pode durar meses.

119
Q

V ou F?

A maioria dos incidentes críticos relacionados ao equipamento anestésico é causada por uma combinação de fatores humanos e falhas do equipamento.

120
Q

V ou F?
Desconexões no sistema de interferência do aparelho de anestesia são relativamente comuns, sendo uma parte significativa desses eventos ocasionados por interferência de terceiros.

121
Q

V ou F?

Os sistemas de bloqueio presentes na barra de blocos dos vaporizadores dos aparelhos de anestesia modernos impedem fisicamente a utilização de mais de um vaporizador simultaneamente.

122
Q

Fonte de ignição da maioria dos casos de fogo em campo cirúrgico?

A

Bisturi elétrico.

123
Q

Anafilaxia é uma ocorrência de hipersensibilidade do tipo __ (I/II/III/IV)

124
Q

Reações anafilactóides são reações de hipersensibilidade do tipo II, III ou IV, em que ____ (há/não há) participação de IgE.

125
Q

Reação de hipersensibilidade tipo I

Mecanismo?

A

Anticorpos IgE se ligam a antígenos, provocando a liberação de mediadores inflamatórios por basófilos e mastócitos.

(alergia a BNM, alergia a antibióticos, alergia a látex)

126
Q

V ou F?

A anafilaxia geralmente ocorre na segunda exposição a um alérgeno, mas também pode ocorrer na primeira exposição devido a um fato cruzado.

127
Q

Anafilaxia perioperatória

Principais etiologias? (3)

A

Bloqueadores neuromusculares;
Látex;
Antibióticos.

128
Q

Causa mais comum de anafilaxia perioperatória?

A

Bloqueadores neuromusculares.

129
Q

Hipertermia maligna

A

Doença farmacogenética, ambientalmente letal, que atinge indivíduos geneticamente predispostos quando há exposição a Succinilcolina e/ou anestésicos halogenados. Causa um aumento rápido e sustentado de cálcio no interior das fibras musculares devido à hiperatividade dos receptores de rianodina (RYR1). Ocorre então despolarização muscular aumentada com aumento importante do metabolismo muscular. Seu tratamento baseia-se no uso de Dantrolene e terapia de suporte.

130
Q

V ou F?

Hipertermia maligna é uma miopatia farmacogenética rara, herdada em um padrão autossômico dominante com penetração variável.

A

Verdadeiro.
Hipertermia maligna é uma doença farmacogenética autossômica dominante de penetração variável, ambientalmente letal, que atinge indivíduos geneticamente predispostos quando há exposição a Succinilcolina e/ou anestésicos halogenados.

131
Q

Hipertermia maligna está relacionada a uma mutação no gene MHS1, responsável pelo receptor…

A

Rianodina.

(RYR1)

132
Q

V ou F?

O gene do receptor Rianodina está localizado no braço longo do cromossomo 19.

133
Q

Durante a hipertermia maligna, ocorre o aumento rápido e sustentado da concentração de ______ (sódio/potássio/cálcio/magnésio) no interior das fibras musculares.

134
Q

Hipertermia maligna

Agentes de gatilho? (2)

A

Anestésicos inalatórios halogenados;
Succinilcolina.

135
Q

V ou F?

Durante uma crise de hipertermia maligna, ocorre a liberação descontrolada de sódio do retículo sarcoplasmático, causando uma contração muscular prolongada e sustentada.

A

Falso.

Durante uma crise de hipertermia maligna, ocorre a liberação descontrolada do cálcio do retículo sarcoplasmático, causando uma contração muscular prolongada e sustentada.

136
Q

Hipertermia maligna leva ________ (à redução/ao aumento) do metabolismo da musculatura esquelética.

A

Ao aumento.

137
Q

Hipertermia maligna leva ________ (à redução/ao aumento) da atividade contratil do músculo esquelético.

A

Ao aumento.

138
Q

Hipertermia maligna

Sinal mais rápido?

A

Aumento de EtCO 2 .

139
Q

Hipertermia maligna

Quadro clínico-laboratorial? (8)

A

Aumento de EtCO 2 ;
Hipercalemia;
Rigidez muscular intensa;
Aumento da frequência cardíaca;
Aumento da temperatura;
Rabdomiólise;
Mioglobinúria;
Óbito.

140
Q

V ou F?

A hipertermia maligna deve ser suspeitada em qualquer paciente que desenvolva hipercapnia inexplicável e taquicardia.

141
Q

V ou F?

Pacientes que desenvolvem espasmos de massagista após a administração de Succinilcolina devem ser considerados de alto risco de suscetibilidade a hipertermia maligna.

142
Q

Uma vez que haja suspeita clínica de hipertermia maligna, os possíveis agentes desencadeadores devem ser imediatamente…

A

abandonados.

143
Q

Droga de escolha no tratamento de hipertermia maligna?

A

Dantroleno.

144
Q

Hipertermia maligna

Tratamento? (5)

A

Retirada do “agente gatilho” (se foi usado anestésico halogenado, trocarte ou sistema ventilatório do paciente);
FiO 2 = 100% com alto fluxo de O 2 ;
Dantrolene 2,5 mg/kg EV bolus, sendo repetido a cada 5 minutos até o desaparecimento dos sintomas e depois realizado 10mg/kg corridos em 24 horas EV BIC;
Resfriamento ativo do paciente (fluidos EV, lavagem gástrica, lavagem peritoneal, dispositivos de resfriamento);
Suporte clínico-laboratorial (correção de hipercalemia, correção de acidose metabólica, etc).

145
Q

Dantroleno

Dose?

A

Bolus EV de 2,5 mg/kg, sendo repetido a cada 5 minutos até o desaparecimento dos sintomas e depois realizado 10mg/kg corridos em 24 horas EV BIC.

146
Q

V ou F?

Em caso de crise de hipertermia maligna, medidas ativas de resfriamento devem ser instituídas precocemente.

147
Q

V ou F?

Pacientes com histórico familiar de Hipertermia maligna possuem indicação de realização de biópsia muscular e teste de cafeína/halotano.

148
Q

V ou F?

Crianças portadoras de síndromes neuromusculares apresentam risco aumentado para Hipertermia maligna.

149
Q

Ingestão aguda de álcool

Consequências na anestesia? (5)

A

Redução da pressão do esfíncter esofagiano inferior;
necessidade de menores doses anestésicas;
Depressão do SNC;
Depressão do centro aéreo;
Menor tolerância à hipóxia.

150
Q

Ingestão crônica de álcool

Consequências na anestesia? (11)

A

Tempo do esvaziamento gástrico aumentado;
necessidade de maiores doses anestésicas;
Risco aumentado de broncoaspiração;
Risco aumentado de desenvolvimento de pneumonia (maior colonização de via aérea por bactérias patogênicas);
Risco aumentado de consciência intraoperatória acidental;
Risco aumentado de sangramento;
Risco aumentado de infecção da ferida;
Risco aumentado de delírio pós-operatório;
Piora da resposta metabólica ao estresse;
Piora da função cardíaca (danos estruturais ao ventrículo esquerdo, podendo cursar com hipertrofia concêntrica);
Piora da resposta imune.
O risco aumenta proporcionalmente com a quantidade de álcool ingerido.

151
Q

Complicações pós-operatórias mais comuns em pacientes etilistas crônicos? (2)

A

Síndrome de abstinência;
Delírio tremens.

152
Q

Droga ilícita responsável pelo maior número de mortes associadas ao sistema cardiopulmonar?

153
Q

Cocaína

Mecanismos de ação? (3)

A

Inibição da recaptação de Dopamina;
Inibição da recaptação de Noradrenalina;
Inibição da recaptação da serotonina.
(Cocaína leva a um estado de estimulação adrenérgica prolongada)

154
Q

Drogas anestésicas que devem ser evitadas em pacientes usuários de Cocaína? (3)

A

Halotano (risco de taquiarritmias);
Quetamina (risco de efeito hipertensor);
Betabloqueadores (podem precipitar uma crise hipertensiva secundária à atividade alfa não contraposta).

155
Q

V ou F?

Em pacientes usuários de Cocaína, o CAM pode ser diminuído no usuário experimental e aumentado no intoxicado agudo.

156
Q

V ou F?

Em pacientes usuários de Cocaína, a vasoconstrição pode simular um estado de hipovolemia semelhante ao paciente cronicamente hipertenso.

157
Q

Lesões oculares possíveis de ocorrer no perioperatório? (3)

A

Abrasão corneana;
Neuropatia óptica isquêmica;
Oclusão arterial retiniana por extensão externa.

158
Q

Abrasão de córnea no perioperatório

Quadro clínico?

A

Sensação de corpo estranho no olho ao acordar.

159
Q

Neuropatia óptica isquêmica

Fatores de risco? (4)

A

Decúbito ventral;
Hipotensão prolongada;
Cirurgia longa;
Grande perda de sangue.

160
Q

Neuropatia óptica isquêmica

Quadro clínico?

A

Perda visual pós-operatória.

161
Q

V ou F?

Em pacientes com lesão medular em nível de T7 ou mais cranial, 60 a 70% dos casos evoluem com síndrome autonômica de hiperreflexia, caracterizada por instabilidade de extremos vasculares.

162
Q

Síndrome autonômica de hiperreflexia pode se desenvolver em pacientes com lesão medular em nível…

A

T7 ou superior.

163
Q

Gatilho mais comum para síndrome autonômica de hiperreflexia em pacientes com lesão medular?

A

Distensão da vesical.

(bexiga cheia)

164
Q

A inalação pré-operatória de Salbutamol pode ser útil como broncodilatador não apenas em crianças com asma brônquica, mas também naquelas com infecção do trato respiratório. A propósito dessa prática é a redução do risco de… (2)

A

Broncoespasmo;
Laringoespasmo.

165
Q

V ou F?

A isquemia medular pode ser causada pela redução do fluxo sanguíneo da artéria radicular magna, também conhecida como artéria espinhal posterior ou artérias de Adamkiewicz.

A

Falso.

A isquemia medular pode ser causada pela redução do fluxo sanguíneo da artéria radicular magna, também conhecida como artéria espinhal anterior ou artérias de Adamkiewicz.

166
Q

Principal sintoma da síndrome da artéria espinhal anterior?

A

Paralisia motora ou fraqueza dos membros inferiores.

167
Q

Fatores de risco para isquemia medular? (3)

A

Posicionamento do paciente com hiperextensão excessiva da mesa cirúrgica (hiperlordose);
Lesão vascular cirúrgica;
Hipotensão/choque.