Bloqueio do Neuroeixo - Raquianestesia Flashcards

1
Q

A incidência de sintomas neurológicos transitórios após raquianestesia é maior com o uso de ________ (Bupivacaína/Lidocaína) do que com ________ (Bupivacaína/Lidocaína).

A

Lidocaína; Bupivacaína.

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2
Q

Ropivacaína, comparada à Bupivacaína, produz bloqueio motor ______ (menos/mais) intenso.

A

Menos.

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3
Q

Anestésico local mais utilizado atualmente em raquianestesia?

A

Bupivacaína.

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4
Q

V ou F?

Na raquianestesia, não há vantagens no uso de Bupivacaína 0,75% em relação ao uso de Bupivacaína 0,5%.

A

V.

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5
Q

A solução de Bupivacaína 0,5% com glicose 8% é considerada ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).

A

Hiperbárica.

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6
Q

A solução de Bupivacaína 0,5% em água para injetáveis ​​ou em cloreto de sódio é considerada, na temperatura de 23ºC, ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).

A

Isobárica.

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7
Q

A solução de Bupivacaína 0,5% em água para injetáveis ​​ou em cloreto de sódio é considerada, na temperatura de 37ºC, ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).

A

Hipobárica.

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8
Q

V ou F?

A Bupivacaína isobárica é dita isobárica quando em temperatura de 23°C. Após ser injetado sem licor, que em condições normais apresenta temperatura de cerca de 37°C, torna-se hipobárica.

A

V.

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9
Q

V ou F?

A baricidade de um anestésico local para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano.

A

V.

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10
Q

V ou F?

As soluções de Fentanil, Sufentanil e Morfina são hipobáricas e, quando em associação com soluções anestésicas hiperbáricas, a mistura resulta em solução hiperbárica. Quando em associação com soluções hipobáricas, os opioides também não alteram a baricidade do anestésico.

A

V.

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11
Q

Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica isobárica possui baricidade de valor…

A

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12
Q

Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica hipobárica possui baricidade de valor…

A

< 1.

(< 0,9990)

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13
Q

Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica hiperbárica possui baricidade de valor…

A

> 1.

(> 1.00015)

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14
Q

V ou F?

Na raquianestesia, a Bupivacaína isobárica se comporta como hipobárica ao ser infundida no espaço subaracnoídeo.

A

V.

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15
Q

V ou F?

Bupivacaína isobárica é isobárica somente em temperatura de armazenamento de cerca de 23ºC, apresentando-se como hipobárica quando injetada no espaço subaracnóideo, que apresenta temperatura, em condições normais, de cerca de 37°C.

A

V.

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16
Q

V ou F?

Adicionando-se glicose 8% à solução de Bupivacaína 0,5%, ela se torna hiperbárica em relação ao licor.

A

V.

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17
Q

As soluções de opioide, empregadas na raquianestesia, apresentam baricidade ______ (maior/menor/igual) ao licor.

A

Menor.

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18
Q

Fatores que mais interferem no nível de uma raquianestesia? (2)

A

Baricidade da solução anestésica escolhida;
Postura do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

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19
Q

V ou F?

As variáveis ​​que mais influenciam a dispersão do anestésico local no espaço subaracnóideo durante a raquianestesia são a baricidade da solução anestésica escolhida e a postura do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

A

V.

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20
Q

V ou F?

A altura do nível da raquianestesia depende unicamente da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

A

Falso.

A altura do nível da raquianestesia depende de diversos fatores, dentre os quais, os mais importantes são a baricidade da solução anestésica e a posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

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21
Q

V ou F?

A altura do nível da raquianestesia depende unicamente da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

A

Falso.

A altura do nível da raquianestesia depende de diversos fatores, dentre os quais, os mais importantes são a baricidade da solução anestésica e a posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

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22
Q

V ou F?

A determinação da altura do nível da raquianestesia é multifatorial, não dependendo apenas da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.

A

V.

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23
Q

Após a realização da raquianestesia, soluções anestésicas hiperbáricas se dispersaram _______ (a favor do/contra o) sentido da gravidade.

A

A favor do.

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24
Q

Após a realização da raquianestesia, soluções anestésicas isobáricas a 23°C se dispersaram _______ (a favor do/contra o) sentido da gravidade.

A

contra o.

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25
Q

Após a raquianestesia, se o paciente permanecer sentado por tempo razoável, o nível da raquianestesia será mais _____ (alto/baixo) se a solução empregada para hiperbárica.

A

baixo.

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26
Q

Após a raquianestesia, se o paciente permanecer sentado por tempo razoável, o nível da raquianestesia será mais _____ (alto/baixo) se a solução empregada for isobárica a 23°C.

A

alto.

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27
Q

Em paciente em decúbito dorsal horizontal, a raquianestesia com solução anestésica hiperbárica apresentará dispersão para… (2)

A

Cifose torácica;
Região sacra.

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28
Q

Em paciente em decúbito dorsal horizontal, a raquianestesia com solução anestésica isobárica a 23ºC apresentará dispersão para…

A

Lordose lombar.

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29
Q

V ou F?

Durante a raquianestesia em pacientes posicionados em decúbito dorsal horizontal logo após a injeção do anestésico local, soluções anestésicas hiperbáricas apresentam dispersão bimodal, distribuindo-se tanto na direção torácica, quanto na direção sacral.

A

V.

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30
Q

Soluções anestésicas isobáricas apresentam potencial de dispersão intratecal ______ (maior que/menor que/igual a) soluções anestésicas hiperbáricas.

A

Menor que.

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31
Q

Em paciente posicionado em decúbito lateral logo após a raquianestesia, com o uso de solução anestésica hiperbárica, o bloqueio anestésico se instalará com maior intensidade no membro inferior ________ (dependente/não dependente).

A

Dependente.

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32
Q

Em paciente posicionado em decúbito lateral logo após a raquianestesia, com o uso de solução anestésica isobárica a 23°C, o bloqueio anestésico se instalará com maior intensidade no membro inferior ________ (dependente/não dependente).

A

Não depende.

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33
Q

A dispersão cranial da solução anestésica na raquianestesia é _____ (maior/menor) em obesos e gestantes.

A

Maior.

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34
Q

V ou F?

Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é menor que em jovens, gerando menor bloqueio simpático e consequente menor alteração hemodinâmica.

A

Falso.

Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é maior que em jovens, gerando maior bloqueio simpático e consequente maior alteração hemodinâmica.

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35
Q

V ou F?

Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é menor que em jovens, gerando menor bloqueio simpático e consequente menor alteração hemodinâmica.

A

Falso.

Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é maior que em jovens, gerando maior bloqueio simpático e consequente maior alteração hemodinâmica.

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36
Q

Morfina é um opioide ________ (lipofílico/hidrofílico), apresentando _____ (menor/maior) difusão rostral que o Fentanil ou que o Sufentanil no espaço intratecal e, consequentemente, _____ (menor/maior) risco de depressão respiratória.

A

Hidrofílico; maior; maior.

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37
Q

Morfina intratecal

Tempo de analgesia?

A

Até 24h.

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38
Q

Fentanil intratecal

Tempo de analgesia?

A

4 a 6 horas.

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39
Q

Sufentanil intratecal

Tempo de analgesia?

A

7 a 9 horas.

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40
Q

Efeitos colaterais e riscos dos opioides intratecais? (4)

A

Prurido;
Náuseas e vômitos;
Retenção urinária;
Depressão respiratória.

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41
Q

Opioide intratecal com maior risco de depressão respiratória?

A

Morfina.

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42
Q

V ou F?

Prurido, náuseas e vômitos e depressão respiratória são efeitos colaterais mais pronunciados com o uso de Morfina intratecal do que com Fentanil ou Sufentanil intratecais, uma vez que esses efeitos dependentes da interação com os receptores opioides no cérebro e a Morfina é o opioide com maior dispersão rostral sem espaço subaracnóideo.

A

V.

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43
Q

V ou F?

Os opioides lipofílicos não podem ser usados ​​em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais.

A

Falso.

Os opioides lipofílicos podem ser usados ​​em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais.

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44
Q

Objetivo do uso de opioides lipofílicos em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais?

A

Reduzir a dose de Bupivacaína na raquianestesia, consequentemente acelerando o tempo de internação hospitalar.

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45
Q

Efeitos do Fentanil intratecal? (3)

A

Melhora a qualidade do bloqueio;
Possui certo efeito analgésico pós-operatório;
Risco de depressão respiratória por até 1 hora após a injeção.

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46
Q

Fentanil intratecal ___________ (prolonga/não prolonga) a duração do bloqueio de neuroeixo.

A

Não prolongue.

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47
Q

V ou F?

Fentanil intratecal apresenta grande dispersão cefálica.

A

Fentanil intratecal apresenta pequena dispersão cefálica.

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48
Q

V ou F?

Morfina intratecal é contra-indicada em cirurgias ambulatoriais pelo risco de depressão respiratória de início tardio.

A

V.

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49
Q

V ou F?

A associação de opioides e anestésicos locais favorece o uso de menores doses de anestésicos locais.

A

V.

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50
Q

Tipos de fibras nervosas envolvidas na ação dos opioides no neuroeixo? (2)

A

C.

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51
Q

V ou F?

Apesar de as soluções de Fentanil, Sufentanil e Morfina serem hipobáricas, sua associação com anestésicos locais não altera o comportamento da baricidade do anestésico local envolvido.

A

V.

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52
Q

V ou F?

Na dose intratecal de 10 𝜇g, a incidência de efeitos colaterais do Fentanil é baixa, apresentando efeito mínimo sobre o músculo detrusor da bexiga e no tônus ​​da esfíncter vesical.

A

V.
Na dose de 10 mcg, o Fentanil intratecal apresenta risco reduzido de retenção urinária, efeito colateral que pode prolongar o tempo de alta hospitalar.

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53
Q

V ou F?

No caso de injeção intratecal de Bupivacaína 0,5% isobárica associada ao opioide, atenção maior deve ser dada para deitar o paciente logo após a injeção da solução anestésica, uma vez que o tempo prolongado na posição sentada pode intensificar a dispersão rostral do opioide, aumentando o risco de depressão respiratória.

A

V.

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54
Q

Clonidina intratecal

Efeito desejado?

A

Aumento do tempo de bloqueio motor e da analgesia em cerca de 100 minutos.

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55
Q

Agulhas não cortantes de raquianestesia? (3)

A

Vila Velha;
Espeto;
Verde.

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56
Q

Agulhas cortantes de raquianestesia? (3)

A

Quincke;
Pitina;
Atraucano.

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57
Q

V ou F?

Agulhas de raquianestesia com ponta não cortante divulsionam as fibras da dura-máter, fazendo um pequeno buraco com pouca possibilidade de se alongar e maior probabilidade de se fecharem rapidamente.

58
Q

V ou F?

Agulhas de raquianestesia com ponta cortante causam seção das fibras da dura-máter, fazendo uma abertura que pode se abrir, aumentando seu diâmetro.

59
Q

Agulhas de raquianestesia mais utilizadas? (2)

A

Vila Velha;
Quincke.

60
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter

Fisiopatologia?

A

Perda líquida para o espaço extradural causando, quando o paciente fica sentado ou ereto, deslocamento caudal do encéfalo e tração das meninges, dos seios venosos, dos nervos e dos vasos cefálicos e durais, assim como de toda a estrutura de sustentação do encéfalo.

61
Q

V ou F?

Em um paciente sem estômago cheio, antes da raquianestesia, a ansiólise desejada é feita no formato de sedação consciente, com o objetivo de obter um paciente calmo, cooperativo e sem depressão respiratória.

62
Q

V ou F?

A punção de raquianestesia deve ser feita inicialmente com uma agulha perpendicular à pele e, se necessário, angulações de 5 a 10 graus devem ser feitas posteriormente, geralmente em sentido cefálico.

63
Q

O clique da perfuração da dura-máter, durante uma raquianestesia, é _____ (mais/menos) transparente quando usadas agulhas de bisel cortante.

64
Q

Situações em que é reforçadora que houve falha da raquianestesia? (5)

A

Falha total;
Analgesia insuficiente;
Nível insuficiente;
Tempo insuficiente;
Necessidade de conversão para anestesia geral.

65
Q

V ou F?

A incidência de falhas na raquianestesia tende a ser maior com agulhas de calibre mais fino.

66
Q

Causas de falha de raquianestesia mesmo quando há gotejamento de líquido claro com aspecto liquórico? (5)

A

Mobilização da agulha durante a conexão da seringa ou durante a injeção;
Bisel da agulha situada parte dentro do espaço subaracnóideo e parte fora;
Injeção subdural;
Presença de cistos no trajeto da agulha;
Infiltração excessiva de anestésico local sem trajetória da punção.

67
Q

V ou F?

Agulhas biseladas de raquianestesia possuem, geralmente aberturas maiores em relação às agulhas não biseladas. Isso facilita o gotejamento líquido, mas também aumenta o risco de que, caso o bisel fique parte dentro e parte fora do espaço intratecal, parte ou a totalidade do anestésico local seja injetada fora do espaço subaracnóideo durante a raquianestesia.

68
Q

V ou F?

Excetuando-se casos específicos, a tendência é que agulhas de raquianestesia de calibre 27G sejam preferidas para adultos na faixa etária dos 20 a 50 anos submetidos a procedimentos ambulatoriais.

69
Q

Principais fatores responsáveis ​​pela queda pressórica após a raquianestesia? (2)

A

Vasodilatação periférica (80%);
Redução do subsídio cardíaco (20%).

70
Q

V ou F?

Quanto mais alto o nível da raquianestesia, maior a expectativa de queda pressórica logo após o bloqueio.

71
Q

V ou F?

Medidas pressóricas mais frequentes não são permitidas para a segurança do paciente nos primeiros minutos após a realização da raquianestesia.

A

Falso.

Medidas pressóricas mais frequentes são permitidas para a segurança do paciente nos primeiros minutos após a realização da raquianestesia.

72
Q

Máxima queda pressórica tolerada após uma raquianestesia?

A

30% da PA inicial em jovens
OU
20% da PA inicial em idosos.

Desde que a perfusão periférica seja mantida e que o paciente não mostre sinais que indiquem hipoperfusão.

73
Q

Condutas possíveis em caso de hipotensão arterial após raquianestesia? (3)

A

Vasopressor EV (Efedrina, Metaraminol, etc);
Infusão de fluidos EV (cristaloide, coloide);
Modificar o posicionamento do paciente para aumentar o retorno venoso (cefalodeclive).

74
Q

Reflexos que podem causar bradicardia intensa devido à queda da pré-carga gerada pela raquianestesia? (3)

A

Reflexo intracardíaco;
Estimulação dos mecanorreceptores (átrio e ventrículo direito) e barorreceptores (átrio direito e veia cava);
Reflexo de Bezold-Jarish.

75
Q

Reflexo intracardíaco

A

A redução do retorno venoso reduz o enchimento atrial e consequentemente o estiramento das células do marca-passo cardíaco, provocando bradicardia.

76
Q

Reflexo de Bezold-Jarish

A

A redução do retorno venoso estimula os mecanorreceptores do ventrículo esquerdo que, ao perceberem uma redução aguda no volume diastólico (“coração bate no vazio”), levam ao aumento da atividade vagal sobre o coração e à estimulação simpática, causando bradicardia, vasodila sistematação e hipotensão.

77
Q

Fatores de risco para desenvolvimento de bradicardia após raquianestesia? (5)

A

Paciente jovem;
FC basal < 60 bpm;
Uso do betabloqueador;
BAV prévio;
Nível alto da raquianestesia.

78
Q

V ou F?

No caso de PCR decorrente de raquianestesia, apesar de não substituir o uso de Adrenalina, o uso de Atropina é indicado por sua ação vagolítica.

79
Q

Fístula liquórica

Tratamento? (5)

A

Tratamento conservador:
1. Acetazolamida;
2. Restrição hídrica;
3. Dar ponto no local da fístula e mantê-lo por, pelo menos, 3 dias.

Blood patch em casos refratários ao tratamento conservador.

Tratamento cirúrgico em casos refratários ao tampão sanguíneo.

80
Q

V ou F?

Aracnoidite adesiva é uma complicação grave, que pode ser causada por injeção de grandes quantidades de anestésico local no espaço intratecal, geralmente decorrente de punção inadvertida durante anestesia peridural.

81
Q

Aracnoidite adesiva

Fisiopatologia?

A

Reação inflamatória que evolui para obliteração do espaço subaracnóideo de forma ascendente.

82
Q

Aracnoidite adesiva

Quadro clínico?

A

Perda gradual da sensibilidade e paresia dos membros inferiores (início em semanas a meses), evoluindo para paresia e paralisia membros de inferiores. A progressão ascendente da doença pode causar hipertensão intracraniana, quadriplegia e óbito.

83
Q

Síndrome da causa equina

Etiologias? (4)

A

Injeção intraneural de solução anestésica;
Punção traumática;
Efeito neurotóxico por contaminantes;
Massa excessiva de anestésico local na região lombossacral (raquianestesia em sela com Lidocaína 5% hiperbárica).

84
Q

Síndrome da cauda equina

Quadro clínico? (4)

A

Sinais e sintomas decorrentes de lesão neurológica nas raízes abaixo de L2:
1. Analgesia perineal;
2. Dores, parestesia, paresia e até plegia em membros inferiores;
3. Disfunção vesical;
4. Disfunção retal (incontinência).

85
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter é ________ (rara/frequente) em crianças.

86
Q

Raquianestesias realizadas com agulhas do tipo Whitacre tendem a apresentar em incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter ___________ (menor/semelhante/maior) quando comparadas sérias feitas com agulhas do tipo Quincke.

A

Menor.
Incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter:

Whitacre 27G: 1,6%:
Whitacre 25G: 2,0%;
Quincke 27G: 2,9%;
Quincke 25G: 6,4%;
Quincke 24G: 11,2%.

87
Q

V ou F?

A raquianestesia contínua é uma técnica que permite a titulação individualizada da anestesia local e pode proporcionar maior estabilidade hemodinâmica que a raquianestesia simples.

88
Q

Indicação mais comum para raquianestesia contínua?

A

Paciente para que a estabilidade hemodinâmica seja obrigatória E que apresente risco muito baixo de cefaleia pós-punção da dura-máter.

89
Q

V ou F?

Na ocorrência de lesão acidental da duração, uma possibilidade é mudar a estratégia de peridural para raquianestesia contínua.

90
Q

Raquianestesia contínua

Vantagens? (3)

A

Tempo prolongado de anestesia;
Uso de baixas doses do anestésico local;
Mínimas repercussões hemodinâmicas.

91
Q

V ou F?

Na técnica de raquianestesia contínua, deve-se dar preferência ao uso de microcateteres.

A

Falso.

Na técnica de raquianestesia contínua, deve-se evitar o uso de microcateteres.

O uso de microcateteres induz a uma maior distribuição do anestésico local, possivelmente gerando deposição sacral de altas concentrações dentro do espaço subaracnóideo, podendo levar à neurotoxicidade e, consequentemente, à síndrome da cauda equina.

92
Q

V ou F?

Na técnica de raquianestesia contínua, o cateter nunca deve ser regredido/retirado de volta para dentro da agulha, sob risco de um pedaço do cateter ser cortado e não deixar espaço subaracnóideo.

A

Verdadeiro.

93
Q

V ou F?

O uso de agulhas 29G para raquianestesia apresenta uma maior incidência de falhas em relação às agulhas 27G, sem diferença significativa na incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter.

A

Verdadeiro.

94
Q

Agulhas de raquianestesia no formato de ponta-de-lápis, em geral, cursam com _________ (menor/maior) incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter que agulhas cortantes.

95
Q

V ou F?

O uso de agulhas 29G para raquianestesia apresenta uma maior incidência de falhas em relação às agulhas 27G, sem diferença significativa na incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter.

96
Q

V ou F?

Considerando o risco de cefaleia pós-punção da dura-máter, recomenda-se a preferência, se possível, por agulhas 25G cortantes em raquianestesias em pacientes jovens.

A

Falso.

Considerando o risco de cefaleia pós-punção da dura-máter, recomenda-se a preferência, se possível, por agulhas 27G não cortantes em raquianestesias em pacientes jovens.

97
Q

Raquianestesia gera __________ (redução/aumento) do consumo de oxigênio no coração.

A

Redução.

98
Q

Os fatores que mais influenciam a dispersão do anestésico local no espaço subaracnóideo são… (2)

A

Baricidade da solução anestésica;
Posicionamento do logotipo do paciente após a injeção da solução.

99
Q

V ou F?

Na raquianestesia, para bupivacaína hiperbárica, a relação entre baricidade da solução injetada e posicionamento logo após a injeção da solução específica, do ponto de vista clínico, o fator mais importante na determinação do nível do bloqueio.

100
Q

A realização de dose insuficiente para que o bloqueio de nível adequado para o ato cirúrgico também é uma possível causa de falha de raquianestesia.

101
Q

Bupivacaína 0,5% isobárica apresenta uma capacidade de dispersão subaracnóidea _______ (menor que a/igual à da/maior que a) Bupivacaína 0,5% pesada.

A

Menor que a.

102
Q

Raquianestesia realizada com 3 a 4 ml de Bupivacaína 0,5% isobárica, colocando o paciente em decúbito dorsal horizontal logo em seguida, produz bloqueio com predomínio de nível em…

103
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter é ________ (frequente/rara) em crianças.

104
Q

Raquianestesia em crianças apresenta _________ (menores/maiores) repercussões cardiovasculares, quando comparada a adultos.

105
Q

Em crianças, a linha de Tuffier cruza a coluna vertebral em…

A

L4-L5 ou L5-S1.

106
Q

Em crianças, a medula termina em L3, o saco dural em S3 e a linha de Tuffier cruza a coluna vertebral em L4-L5 ou L5-S1, alcançando parâmetros do adulto por volta da idade de…

107
Q

V ou F?

Em crianças, o ligamento amarelo tem consistência delicada, e a sensação do clique durante a execução do bloqueio geralmente não é percebida.

108
Q

V ou F?

Em crianças muito pequenas, a barbotagem não é recomendada, pois pode resultar em alturas de bloqueio imprevisíveis e indesejáveis, exceto se houver intenção de nível sensitivo alto para correção de cardiopatias congênitas no período neonatal, associada ou não à anestesia geral.

109
Q

V ou F?

Em crianças muito pequenas, a injeção deve ser realizada lentamente, preferencialmente em mais de 20 segundos, para evitar a propagação extensa do bloqueio.

110
Q

A duração clínica da raquianestesia em crianças tende a ser ________ (menor/maior) do que em adultos.

111
Q

Motivos pelos quais a duração clínica da raquianestesia em crianças tende a ser menor do que em adultos? (5)

A

Maior volume de licor que dilui o anestésico local;
Maior índice cardíaco;
Maior vascularização da região;
Menor diâmetro das fibras nervosas;
Maior velocidade de absorção do anestésico.

112
Q

Em crianças, as doses de anestesia local subaracnóide são proporcionais __________ (menores/maiores) às dos adultos.

113
Q

V ou F?

A raquianestesia contínua é uma técnica que permite a titulação individualizada da anestesia local e pode proporcionar maior estabilidade hemodinâmica que a raquianestesia simples.

A

V.
Tem sido usado com sucesso em pacientes cuja estabilidade hemodinâmica é obrigatória.

114
Q

Raquianestesia contínua

Indicações? (3)

A

Pacientes idosos com labilidade hemodinâmica;
Situação de dificuldade na execução de anestesia peridural;
Na ocorrência de lesão acidental da dura-máter, quando é possível mudar a estratégia de peridural para raquianestesia contínua.

115
Q

Raquianestesia contínua

Vantagens? (3)

A

Tempo prolongado de anestesia;
Uso de baixas doses do anestésico local;
Mínimas repercussões hemodinâmicas.

116
Q

Preocupações em ser levadas em conta na raquianestesia contínua? (2)

A

Cefaleia pós-punção da dura-máter;
Neurotoxicidade dos anestésicos locais, especialmente se usados ​​microcateteres, por induzirem à maior distribuição do anestésico local, possivelmente gerando deposição sacral de altas concentrações dentro do espaço subaracnóideo (síndrome da cauda equina).

117
Q

Raquianestesia contínua

Quantidade do cateter inserido no espaço subaracnóideo?

118
Q

V ou F?

Ao final da alocação do cateter no espaço subaracnóideo, a agulha deve ser obrigatoriamente retirada sobre o cateter. O cateter nunca deve ser regredido/retirado de volta para dentro da agulha, sob risco de um pedaço do cateter ser cortado e deixado no espaço subaracnóideo.

119
Q

V ou F?

Morfina intratecal é contra-indicada em cirurgias ambulatoriais pelo risco de depressão respiratória de início tardio.

120
Q

V ou F?

A associação de opioides e anestésicos locais favorece o uso de menores doses de anestésicos locais.

121
Q

V ou F?

Na dose de 10 𝜇g, o Fentanil intratecal tem efeito mínimo no músculo detrusor da bexiga e no tônus ​​do esfíncter, contribuindo para que não ocorra retenção urinária, efeito colateral que prolonga o tempo de alta.

122
Q

V ou F?

Os opioides lipossolúveis intratecais (Fentanil ou Sufentanil) podem melhorar a anestesia, mas não fornecem analgesia pós-operatória.

A

Falso.

Os opioides lipossolúveis intratecais (Fentanil ou Sufentanil) podem melhorar a anestesia e fornecer algumas horas de analgesia pós-operatória.

123
Q

V ou F?

Pequenas doses de Fentanil intratecal (5 a 10 μg) são tão eficazes quanto doses maiores e podem produzir menos efeitos visuais.

124
Q

V ou F?

Morfina intratecal pode fornecer analgesia pós-operatória prolongada (12 a 24 horas), mas também efeitos colaterais, incluindo náuseas e vômitos.

125
Q

V ou F?

Em adultos jovens, freqüentemente, a Morfina intratecal produz depressão respiratória tardia.

A

Falso.

Em adultos jovens, recentemente , a Morfina intratecal pode produzir depressão respiratória tardia.

126
Q

Morfina por via intratecal em pacientes idosos precisa ser rigorosamente avaliada, visto que ela pode causar…

A

depressão respiratória tardia.

127
Q

V ou F?

O risco de depressão respiratória tardia secundária ao uso de Morfina intratecal é aumentado em idosos, tendo inclusive a sugestão de manter pacientes maiores de 70 anos submetidos a Morfina intratecal em unidades de monitoramento contínuo no pós-operatório.

128
Q

V ou F?

Na literatura há consenso claro sobre a dose ideal de anestésico local e Morfina intratecal a serem administrados em pacientes idosos.

A

Falso.
Na literatura não há consenso sobre a dose ideal de anestésico local e Morfina intratecal para serem administrados em pacientes idosos.

129
Q

Complicação mais frequente no pós-operatório da raquianestesia?

A

Cefaleia pós-punção da dura-máter.

130
Q

Tipo de agulha de raquianestesia com menor incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter?

131
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter

Fatores de risco? (8)

A

Agulha de bisel cortante;
Agulha de maior calibre;
Adulto jovem (18 a 50 anos);
Mulher;
Gestante;
História prévia de cefaleia pós-punção de dura-máter;
Migratória;
Paciente desidratado.

132
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter

Fisiopatologia?

A

Perda líquida para o espaço extradural causando, quando o paciente fica sentado ou ereto, deslocamento caudal do encéfalo e tração das meninges, dos seios venosos, dos nervos e dos vasos cefálicos e durais, assim como de toda a estrutura de sustentação do encéfalo.

133
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter

Quadro clínico? (6)
Cefaleia pós-punção da dura-máter

Quadro clínico? (6)

A

Início da cefaleia geralmente entre 24 e 48 horas após a punção da dura-máter;
Cefaleia que se agrava na posição sentada ou ereta e é aliviada em decúbito;
Distúrbios visuais (diplopia, fotofobia, escotomas, visão borrada, estrabismo);
Distúrbios auditivos (perda de acuidade, zumbido, discinesia);
Rigidez do pescoço;
Náuseas e vômitos.

134
Q

V ou F?

Apesar de a cefaleia pós-punção da duração geralmente se iniciar entre 24 e 48 horas após a punção, existem relatos de seu surgimento após apenas 6 horas do procedimento.

135
Q

V ou F?

70% dos casos de cefaleia pós-punção da dura-máter remitem sem tratamento após 1 semana.

136
Q

Cefaleia pós-punção da dura-máter

Tratamento? (5)

A

Tratamento inicial:

Repouso no leito;
Hidratação;
Analgésicos;
Cafeína.

Tratamento mais eficaz (casos refratários ao tratamento inicial):

Tampão sanguíneo peridural.

137
Q

Mancha de sangue

Efeitos terapêuticos? (5)

A

Oclusão do fechamento da dura-máter;
Expansão do espaço peridural;
Compressão do saco dural;
Redução do espaço subaracnóideo;
Aumento da pressão líquida.

138
Q

Mancha de sangue

Volume de sangue autólogo injetado no espaço peridural?

A

10 a 20 ml.

139
Q

V ou F?

O tampão sanguíneo é contraindicado em casos de sepse.

140
Q

V ou F?

O tampão sanguíneo é contraindicado em casos de coagulopatia, INR ≥ 1,5, plaquetas < 50.000 e em pacientes em uso de anticoagulante sem suspensão pelo período adequado para punção de neuroeixo.

141
Q

Mancha de sangue

Riscos? (6)

A

Meningismo;
Elevação da temperatura corporal;
Lombalgia;
Dor na nuca;
Dor radicular transitória;
Infecção.