Bloqueio do Neuroeixo - Raquianestesia Flashcards
A incidência de sintomas neurológicos transitórios após raquianestesia é maior com o uso de ________ (Bupivacaína/Lidocaína) do que com ________ (Bupivacaína/Lidocaína).
Lidocaína; Bupivacaína.
Ropivacaína, comparada à Bupivacaína, produz bloqueio motor ______ (menos/mais) intenso.
Menos.
Anestésico local mais utilizado atualmente em raquianestesia?
Bupivacaína.
V ou F?
Na raquianestesia, não há vantagens no uso de Bupivacaína 0,75% em relação ao uso de Bupivacaína 0,5%.
V.
A solução de Bupivacaína 0,5% com glicose 8% é considerada ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).
Hiperbárica.
A solução de Bupivacaína 0,5% em água para injetáveis ou em cloreto de sódio é considerada, na temperatura de 23ºC, ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).
Isobárica.
A solução de Bupivacaína 0,5% em água para injetáveis ou em cloreto de sódio é considerada, na temperatura de 37ºC, ________ (hipobárica/isobárica/hiperbárica).
Hipobárica.
V ou F?
A Bupivacaína isobárica é dita isobárica quando em temperatura de 23°C. Após ser injetado sem licor, que em condições normais apresenta temperatura de cerca de 37°C, torna-se hipobárica.
V.
V ou F?
A baricidade de um anestésico local para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano.
V.
V ou F?
As soluções de Fentanil, Sufentanil e Morfina são hipobáricas e, quando em associação com soluções anestésicas hiperbáricas, a mistura resulta em solução hiperbárica. Quando em associação com soluções hipobáricas, os opioides também não alteram a baricidade do anestésico.
V.
Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica isobárica possui baricidade de valor…
1
Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica hipobárica possui baricidade de valor…
< 1.
(< 0,9990)
Visto que a baricidade de uma solução anestésica para raquianestesia é definida como a relação entre a densidade da solução anestésica e a densidade do líquido cefalorraquidiano, uma solução anestésica hiperbárica possui baricidade de valor…
> 1.
(> 1.00015)
V ou F?
Na raquianestesia, a Bupivacaína isobárica se comporta como hipobárica ao ser infundida no espaço subaracnoídeo.
V.
V ou F?
Bupivacaína isobárica é isobárica somente em temperatura de armazenamento de cerca de 23ºC, apresentando-se como hipobárica quando injetada no espaço subaracnóideo, que apresenta temperatura, em condições normais, de cerca de 37°C.
V.
V ou F?
Adicionando-se glicose 8% à solução de Bupivacaína 0,5%, ela se torna hiperbárica em relação ao licor.
V.
As soluções de opioide, empregadas na raquianestesia, apresentam baricidade ______ (maior/menor/igual) ao licor.
Menor.
Fatores que mais interferem no nível de uma raquianestesia? (2)
Baricidade da solução anestésica escolhida;
Postura do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
V ou F?
As variáveis que mais influenciam a dispersão do anestésico local no espaço subaracnóideo durante a raquianestesia são a baricidade da solução anestésica escolhida e a postura do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
V.
V ou F?
A altura do nível da raquianestesia depende unicamente da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
Falso.
A altura do nível da raquianestesia depende de diversos fatores, dentre os quais, os mais importantes são a baricidade da solução anestésica e a posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
V ou F?
A altura do nível da raquianestesia depende unicamente da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
Falso.
A altura do nível da raquianestesia depende de diversos fatores, dentre os quais, os mais importantes são a baricidade da solução anestésica e a posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
V ou F?
A determinação da altura do nível da raquianestesia é multifatorial, não dependendo apenas da baricidade da solução anestésica e da posição do paciente logo após a injeção da solução anestésica.
V.
Após a realização da raquianestesia, soluções anestésicas hiperbáricas se dispersaram _______ (a favor do/contra o) sentido da gravidade.
A favor do.
Após a realização da raquianestesia, soluções anestésicas isobáricas a 23°C se dispersaram _______ (a favor do/contra o) sentido da gravidade.
contra o.
Após a raquianestesia, se o paciente permanecer sentado por tempo razoável, o nível da raquianestesia será mais _____ (alto/baixo) se a solução empregada para hiperbárica.
baixo.
Após a raquianestesia, se o paciente permanecer sentado por tempo razoável, o nível da raquianestesia será mais _____ (alto/baixo) se a solução empregada for isobárica a 23°C.
alto.
Em paciente em decúbito dorsal horizontal, a raquianestesia com solução anestésica hiperbárica apresentará dispersão para… (2)
Cifose torácica;
Região sacra.
Em paciente em decúbito dorsal horizontal, a raquianestesia com solução anestésica isobárica a 23ºC apresentará dispersão para…
Lordose lombar.
V ou F?
Durante a raquianestesia em pacientes posicionados em decúbito dorsal horizontal logo após a injeção do anestésico local, soluções anestésicas hiperbáricas apresentam dispersão bimodal, distribuindo-se tanto na direção torácica, quanto na direção sacral.
V.
Soluções anestésicas isobáricas apresentam potencial de dispersão intratecal ______ (maior que/menor que/igual a) soluções anestésicas hiperbáricas.
Menor que.
Em paciente posicionado em decúbito lateral logo após a raquianestesia, com o uso de solução anestésica hiperbárica, o bloqueio anestésico se instalará com maior intensidade no membro inferior ________ (dependente/não dependente).
Dependente.
Em paciente posicionado em decúbito lateral logo após a raquianestesia, com o uso de solução anestésica isobárica a 23°C, o bloqueio anestésico se instalará com maior intensidade no membro inferior ________ (dependente/não dependente).
Não depende.
A dispersão cranial da solução anestésica na raquianestesia é _____ (maior/menor) em obesos e gestantes.
Maior.
V ou F?
Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é menor que em jovens, gerando menor bloqueio simpático e consequente menor alteração hemodinâmica.
Falso.
Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é maior que em jovens, gerando maior bloqueio simpático e consequente maior alteração hemodinâmica.
V ou F?
Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é menor que em jovens, gerando menor bloqueio simpático e consequente menor alteração hemodinâmica.
Falso.
Na raquianestesia em idosos, com o uso de Bupivacaína hiperbárica, a dispersão cefálica da solução anestésica é maior que em jovens, gerando maior bloqueio simpático e consequente maior alteração hemodinâmica.
Morfina é um opioide ________ (lipofílico/hidrofílico), apresentando _____ (menor/maior) difusão rostral que o Fentanil ou que o Sufentanil no espaço intratecal e, consequentemente, _____ (menor/maior) risco de depressão respiratória.
Hidrofílico; maior; maior.
Morfina intratecal
Tempo de analgesia?
Até 24h.
Fentanil intratecal
Tempo de analgesia?
4 a 6 horas.
Sufentanil intratecal
Tempo de analgesia?
7 a 9 horas.
Efeitos colaterais e riscos dos opioides intratecais? (4)
Prurido;
Náuseas e vômitos;
Retenção urinária;
Depressão respiratória.
Opioide intratecal com maior risco de depressão respiratória?
Morfina.
V ou F?
Prurido, náuseas e vômitos e depressão respiratória são efeitos colaterais mais pronunciados com o uso de Morfina intratecal do que com Fentanil ou Sufentanil intratecais, uma vez que esses efeitos dependentes da interação com os receptores opioides no cérebro e a Morfina é o opioide com maior dispersão rostral sem espaço subaracnóideo.
V.
V ou F?
Os opioides lipofílicos não podem ser usados em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais.
Falso.
Os opioides lipofílicos podem ser usados em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais.
Objetivo do uso de opioides lipofílicos em raquianestesia para cirurgias ambulatoriais?
Reduzir a dose de Bupivacaína na raquianestesia, consequentemente acelerando o tempo de internação hospitalar.
Efeitos do Fentanil intratecal? (3)
Melhora a qualidade do bloqueio;
Possui certo efeito analgésico pós-operatório;
Risco de depressão respiratória por até 1 hora após a injeção.
Fentanil intratecal ___________ (prolonga/não prolonga) a duração do bloqueio de neuroeixo.
Não prolongue.
V ou F?
Fentanil intratecal apresenta grande dispersão cefálica.
Fentanil intratecal apresenta pequena dispersão cefálica.
V ou F?
Morfina intratecal é contra-indicada em cirurgias ambulatoriais pelo risco de depressão respiratória de início tardio.
V.
V ou F?
A associação de opioides e anestésicos locais favorece o uso de menores doses de anestésicos locais.
V.
Tipos de fibras nervosas envolvidas na ação dos opioides no neuroeixo? (2)
C.
V ou F?
Apesar de as soluções de Fentanil, Sufentanil e Morfina serem hipobáricas, sua associação com anestésicos locais não altera o comportamento da baricidade do anestésico local envolvido.
V.
V ou F?
Na dose intratecal de 10 𝜇g, a incidência de efeitos colaterais do Fentanil é baixa, apresentando efeito mínimo sobre o músculo detrusor da bexiga e no tônus da esfíncter vesical.
V.
Na dose de 10 mcg, o Fentanil intratecal apresenta risco reduzido de retenção urinária, efeito colateral que pode prolongar o tempo de alta hospitalar.
V ou F?
No caso de injeção intratecal de Bupivacaína 0,5% isobárica associada ao opioide, atenção maior deve ser dada para deitar o paciente logo após a injeção da solução anestésica, uma vez que o tempo prolongado na posição sentada pode intensificar a dispersão rostral do opioide, aumentando o risco de depressão respiratória.
V.
Clonidina intratecal
Efeito desejado?
Aumento do tempo de bloqueio motor e da analgesia em cerca de 100 minutos.
Agulhas não cortantes de raquianestesia? (3)
Vila Velha;
Espeto;
Verde.
Agulhas cortantes de raquianestesia? (3)
Quincke;
Pitina;
Atraucano.
V ou F?
Agulhas de raquianestesia com ponta não cortante divulsionam as fibras da dura-máter, fazendo um pequeno buraco com pouca possibilidade de se alongar e maior probabilidade de se fecharem rapidamente.
V.
V ou F?
Agulhas de raquianestesia com ponta cortante causam seção das fibras da dura-máter, fazendo uma abertura que pode se abrir, aumentando seu diâmetro.
V.
Agulhas de raquianestesia mais utilizadas? (2)
Vila Velha;
Quincke.
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Fisiopatologia?
Perda líquida para o espaço extradural causando, quando o paciente fica sentado ou ereto, deslocamento caudal do encéfalo e tração das meninges, dos seios venosos, dos nervos e dos vasos cefálicos e durais, assim como de toda a estrutura de sustentação do encéfalo.
V ou F?
Em um paciente sem estômago cheio, antes da raquianestesia, a ansiólise desejada é feita no formato de sedação consciente, com o objetivo de obter um paciente calmo, cooperativo e sem depressão respiratória.
V.
V ou F?
A punção de raquianestesia deve ser feita inicialmente com uma agulha perpendicular à pele e, se necessário, angulações de 5 a 10 graus devem ser feitas posteriormente, geralmente em sentido cefálico.
V.
O clique da perfuração da dura-máter, durante uma raquianestesia, é _____ (mais/menos) transparente quando usadas agulhas de bisel cortante.
Menos.
Situações em que é reforçadora que houve falha da raquianestesia? (5)
Falha total;
Analgesia insuficiente;
Nível insuficiente;
Tempo insuficiente;
Necessidade de conversão para anestesia geral.
V ou F?
A incidência de falhas na raquianestesia tende a ser maior com agulhas de calibre mais fino.
V.
Causas de falha de raquianestesia mesmo quando há gotejamento de líquido claro com aspecto liquórico? (5)
Mobilização da agulha durante a conexão da seringa ou durante a injeção;
Bisel da agulha situada parte dentro do espaço subaracnóideo e parte fora;
Injeção subdural;
Presença de cistos no trajeto da agulha;
Infiltração excessiva de anestésico local sem trajetória da punção.
V ou F?
Agulhas biseladas de raquianestesia possuem, geralmente aberturas maiores em relação às agulhas não biseladas. Isso facilita o gotejamento líquido, mas também aumenta o risco de que, caso o bisel fique parte dentro e parte fora do espaço intratecal, parte ou a totalidade do anestésico local seja injetada fora do espaço subaracnóideo durante a raquianestesia.
V.
V ou F?
Excetuando-se casos específicos, a tendência é que agulhas de raquianestesia de calibre 27G sejam preferidas para adultos na faixa etária dos 20 a 50 anos submetidos a procedimentos ambulatoriais.
V.
Principais fatores responsáveis pela queda pressórica após a raquianestesia? (2)
Vasodilatação periférica (80%);
Redução do subsídio cardíaco (20%).
V ou F?
Quanto mais alto o nível da raquianestesia, maior a expectativa de queda pressórica logo após o bloqueio.
V.
V ou F?
Medidas pressóricas mais frequentes não são permitidas para a segurança do paciente nos primeiros minutos após a realização da raquianestesia.
Falso.
Medidas pressóricas mais frequentes são permitidas para a segurança do paciente nos primeiros minutos após a realização da raquianestesia.
Máxima queda pressórica tolerada após uma raquianestesia?
30% da PA inicial em jovens
OU
20% da PA inicial em idosos.
Desde que a perfusão periférica seja mantida e que o paciente não mostre sinais que indiquem hipoperfusão.
Condutas possíveis em caso de hipotensão arterial após raquianestesia? (3)
Vasopressor EV (Efedrina, Metaraminol, etc);
Infusão de fluidos EV (cristaloide, coloide);
Modificar o posicionamento do paciente para aumentar o retorno venoso (cefalodeclive).
Reflexos que podem causar bradicardia intensa devido à queda da pré-carga gerada pela raquianestesia? (3)
Reflexo intracardíaco;
Estimulação dos mecanorreceptores (átrio e ventrículo direito) e barorreceptores (átrio direito e veia cava);
Reflexo de Bezold-Jarish.
Reflexo intracardíaco
A redução do retorno venoso reduz o enchimento atrial e consequentemente o estiramento das células do marca-passo cardíaco, provocando bradicardia.
Reflexo de Bezold-Jarish
A redução do retorno venoso estimula os mecanorreceptores do ventrículo esquerdo que, ao perceberem uma redução aguda no volume diastólico (“coração bate no vazio”), levam ao aumento da atividade vagal sobre o coração e à estimulação simpática, causando bradicardia, vasodila sistematação e hipotensão.
Fatores de risco para desenvolvimento de bradicardia após raquianestesia? (5)
Paciente jovem;
FC basal < 60 bpm;
Uso do betabloqueador;
BAV prévio;
Nível alto da raquianestesia.
V ou F?
No caso de PCR decorrente de raquianestesia, apesar de não substituir o uso de Adrenalina, o uso de Atropina é indicado por sua ação vagolítica.
V.
Fístula liquórica
Tratamento? (5)
Tratamento conservador:
1. Acetazolamida;
2. Restrição hídrica;
3. Dar ponto no local da fístula e mantê-lo por, pelo menos, 3 dias.
Blood patch em casos refratários ao tratamento conservador.
Tratamento cirúrgico em casos refratários ao tampão sanguíneo.
V ou F?
Aracnoidite adesiva é uma complicação grave, que pode ser causada por injeção de grandes quantidades de anestésico local no espaço intratecal, geralmente decorrente de punção inadvertida durante anestesia peridural.
V.
Aracnoidite adesiva
Fisiopatologia?
Reação inflamatória que evolui para obliteração do espaço subaracnóideo de forma ascendente.
Aracnoidite adesiva
Quadro clínico?
Perda gradual da sensibilidade e paresia dos membros inferiores (início em semanas a meses), evoluindo para paresia e paralisia membros de inferiores. A progressão ascendente da doença pode causar hipertensão intracraniana, quadriplegia e óbito.
Síndrome da causa equina
Etiologias? (4)
Injeção intraneural de solução anestésica;
Punção traumática;
Efeito neurotóxico por contaminantes;
Massa excessiva de anestésico local na região lombossacral (raquianestesia em sela com Lidocaína 5% hiperbárica).
Síndrome da cauda equina
Quadro clínico? (4)
Sinais e sintomas decorrentes de lesão neurológica nas raízes abaixo de L2:
1. Analgesia perineal;
2. Dores, parestesia, paresia e até plegia em membros inferiores;
3. Disfunção vesical;
4. Disfunção retal (incontinência).
Cefaleia pós-punção da dura-máter é ________ (rara/frequente) em crianças.
Rara.
Raquianestesias realizadas com agulhas do tipo Whitacre tendem a apresentar em incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter ___________ (menor/semelhante/maior) quando comparadas sérias feitas com agulhas do tipo Quincke.
Menor.
Incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter:
Whitacre 27G: 1,6%:
Whitacre 25G: 2,0%;
Quincke 27G: 2,9%;
Quincke 25G: 6,4%;
Quincke 24G: 11,2%.
V ou F?
A raquianestesia contínua é uma técnica que permite a titulação individualizada da anestesia local e pode proporcionar maior estabilidade hemodinâmica que a raquianestesia simples.
V.
Indicação mais comum para raquianestesia contínua?
Paciente para que a estabilidade hemodinâmica seja obrigatória E que apresente risco muito baixo de cefaleia pós-punção da dura-máter.
V ou F?
Na ocorrência de lesão acidental da duração, uma possibilidade é mudar a estratégia de peridural para raquianestesia contínua.
V.
Raquianestesia contínua
Vantagens? (3)
Tempo prolongado de anestesia;
Uso de baixas doses do anestésico local;
Mínimas repercussões hemodinâmicas.
V ou F?
Na técnica de raquianestesia contínua, deve-se dar preferência ao uso de microcateteres.
Falso.
Na técnica de raquianestesia contínua, deve-se evitar o uso de microcateteres.
O uso de microcateteres induz a uma maior distribuição do anestésico local, possivelmente gerando deposição sacral de altas concentrações dentro do espaço subaracnóideo, podendo levar à neurotoxicidade e, consequentemente, à síndrome da cauda equina.
V ou F?
Na técnica de raquianestesia contínua, o cateter nunca deve ser regredido/retirado de volta para dentro da agulha, sob risco de um pedaço do cateter ser cortado e não deixar espaço subaracnóideo.
Verdadeiro.
V ou F?
O uso de agulhas 29G para raquianestesia apresenta uma maior incidência de falhas em relação às agulhas 27G, sem diferença significativa na incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter.
Verdadeiro.
Agulhas de raquianestesia no formato de ponta-de-lápis, em geral, cursam com _________ (menor/maior) incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter que agulhas cortantes.
Menor.
V ou F?
O uso de agulhas 29G para raquianestesia apresenta uma maior incidência de falhas em relação às agulhas 27G, sem diferença significativa na incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter.
V.
V ou F?
Considerando o risco de cefaleia pós-punção da dura-máter, recomenda-se a preferência, se possível, por agulhas 25G cortantes em raquianestesias em pacientes jovens.
Falso.
Considerando o risco de cefaleia pós-punção da dura-máter, recomenda-se a preferência, se possível, por agulhas 27G não cortantes em raquianestesias em pacientes jovens.
Raquianestesia gera __________ (redução/aumento) do consumo de oxigênio no coração.
Redução.
Os fatores que mais influenciam a dispersão do anestésico local no espaço subaracnóideo são… (2)
Baricidade da solução anestésica;
Posicionamento do logotipo do paciente após a injeção da solução.
V ou F?
Na raquianestesia, para bupivacaína hiperbárica, a relação entre baricidade da solução injetada e posicionamento logo após a injeção da solução específica, do ponto de vista clínico, o fator mais importante na determinação do nível do bloqueio.
V.
A realização de dose insuficiente para que o bloqueio de nível adequado para o ato cirúrgico também é uma possível causa de falha de raquianestesia.
V.
Bupivacaína 0,5% isobárica apresenta uma capacidade de dispersão subaracnóidea _______ (menor que a/igual à da/maior que a) Bupivacaína 0,5% pesada.
Menor que a.
Raquianestesia realizada com 3 a 4 ml de Bupivacaína 0,5% isobárica, colocando o paciente em decúbito dorsal horizontal logo em seguida, produz bloqueio com predomínio de nível em…
T12.
Cefaleia pós-punção da dura-máter é ________ (frequente/rara) em crianças.
Rara.
Raquianestesia em crianças apresenta _________ (menores/maiores) repercussões cardiovasculares, quando comparada a adultos.
Menores.
Em crianças, a linha de Tuffier cruza a coluna vertebral em…
L4-L5 ou L5-S1.
Em crianças, a medula termina em L3, o saco dural em S3 e a linha de Tuffier cruza a coluna vertebral em L4-L5 ou L5-S1, alcançando parâmetros do adulto por volta da idade de…
2 anos.
V ou F?
Em crianças, o ligamento amarelo tem consistência delicada, e a sensação do clique durante a execução do bloqueio geralmente não é percebida.
V.
V ou F?
Em crianças muito pequenas, a barbotagem não é recomendada, pois pode resultar em alturas de bloqueio imprevisíveis e indesejáveis, exceto se houver intenção de nível sensitivo alto para correção de cardiopatias congênitas no período neonatal, associada ou não à anestesia geral.
V.
V ou F?
Em crianças muito pequenas, a injeção deve ser realizada lentamente, preferencialmente em mais de 20 segundos, para evitar a propagação extensa do bloqueio.
V.
A duração clínica da raquianestesia em crianças tende a ser ________ (menor/maior) do que em adultos.
Menor.
Motivos pelos quais a duração clínica da raquianestesia em crianças tende a ser menor do que em adultos? (5)
Maior volume de licor que dilui o anestésico local;
Maior índice cardíaco;
Maior vascularização da região;
Menor diâmetro das fibras nervosas;
Maior velocidade de absorção do anestésico.
Em crianças, as doses de anestesia local subaracnóide são proporcionais __________ (menores/maiores) às dos adultos.
Maiores.
V ou F?
A raquianestesia contínua é uma técnica que permite a titulação individualizada da anestesia local e pode proporcionar maior estabilidade hemodinâmica que a raquianestesia simples.
V.
Tem sido usado com sucesso em pacientes cuja estabilidade hemodinâmica é obrigatória.
Raquianestesia contínua
Indicações? (3)
Pacientes idosos com labilidade hemodinâmica;
Situação de dificuldade na execução de anestesia peridural;
Na ocorrência de lesão acidental da dura-máter, quando é possível mudar a estratégia de peridural para raquianestesia contínua.
Raquianestesia contínua
Vantagens? (3)
Tempo prolongado de anestesia;
Uso de baixas doses do anestésico local;
Mínimas repercussões hemodinâmicas.
Preocupações em ser levadas em conta na raquianestesia contínua? (2)
Cefaleia pós-punção da dura-máter;
Neurotoxicidade dos anestésicos locais, especialmente se usados microcateteres, por induzirem à maior distribuição do anestésico local, possivelmente gerando deposição sacral de altas concentrações dentro do espaço subaracnóideo (síndrome da cauda equina).
Raquianestesia contínua
Quantidade do cateter inserido no espaço subaracnóideo?
2 a 3 cm.
V ou F?
Ao final da alocação do cateter no espaço subaracnóideo, a agulha deve ser obrigatoriamente retirada sobre o cateter. O cateter nunca deve ser regredido/retirado de volta para dentro da agulha, sob risco de um pedaço do cateter ser cortado e deixado no espaço subaracnóideo.
V.
V ou F?
Morfina intratecal é contra-indicada em cirurgias ambulatoriais pelo risco de depressão respiratória de início tardio.
V.
V ou F?
A associação de opioides e anestésicos locais favorece o uso de menores doses de anestésicos locais.
V.
V ou F?
Na dose de 10 𝜇g, o Fentanil intratecal tem efeito mínimo no músculo detrusor da bexiga e no tônus do esfíncter, contribuindo para que não ocorra retenção urinária, efeito colateral que prolonga o tempo de alta.
V.
V ou F?
Os opioides lipossolúveis intratecais (Fentanil ou Sufentanil) podem melhorar a anestesia, mas não fornecem analgesia pós-operatória.
Falso.
Os opioides lipossolúveis intratecais (Fentanil ou Sufentanil) podem melhorar a anestesia e fornecer algumas horas de analgesia pós-operatória.
V ou F?
Pequenas doses de Fentanil intratecal (5 a 10 μg) são tão eficazes quanto doses maiores e podem produzir menos efeitos visuais.
V.
V ou F?
Morfina intratecal pode fornecer analgesia pós-operatória prolongada (12 a 24 horas), mas também efeitos colaterais, incluindo náuseas e vômitos.
V.
V ou F?
Em adultos jovens, freqüentemente, a Morfina intratecal produz depressão respiratória tardia.
Falso.
Em adultos jovens, recentemente , a Morfina intratecal pode produzir depressão respiratória tardia.
Morfina por via intratecal em pacientes idosos precisa ser rigorosamente avaliada, visto que ela pode causar…
depressão respiratória tardia.
V ou F?
O risco de depressão respiratória tardia secundária ao uso de Morfina intratecal é aumentado em idosos, tendo inclusive a sugestão de manter pacientes maiores de 70 anos submetidos a Morfina intratecal em unidades de monitoramento contínuo no pós-operatório.
V.
V ou F?
Na literatura há consenso claro sobre a dose ideal de anestésico local e Morfina intratecal a serem administrados em pacientes idosos.
Falso.
Na literatura não há consenso sobre a dose ideal de anestésico local e Morfina intratecal para serem administrados em pacientes idosos.
Complicação mais frequente no pós-operatório da raquianestesia?
Cefaleia pós-punção da dura-máter.
Tipo de agulha de raquianestesia com menor incidência de cefaleia pós-punção da dura-máter?
Whitacre.
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Fatores de risco? (8)
Agulha de bisel cortante;
Agulha de maior calibre;
Adulto jovem (18 a 50 anos);
Mulher;
Gestante;
História prévia de cefaleia pós-punção de dura-máter;
Migratória;
Paciente desidratado.
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Fisiopatologia?
Perda líquida para o espaço extradural causando, quando o paciente fica sentado ou ereto, deslocamento caudal do encéfalo e tração das meninges, dos seios venosos, dos nervos e dos vasos cefálicos e durais, assim como de toda a estrutura de sustentação do encéfalo.
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Quadro clínico? (6)
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Quadro clínico? (6)
Início da cefaleia geralmente entre 24 e 48 horas após a punção da dura-máter;
Cefaleia que se agrava na posição sentada ou ereta e é aliviada em decúbito;
Distúrbios visuais (diplopia, fotofobia, escotomas, visão borrada, estrabismo);
Distúrbios auditivos (perda de acuidade, zumbido, discinesia);
Rigidez do pescoço;
Náuseas e vômitos.
V ou F?
Apesar de a cefaleia pós-punção da duração geralmente se iniciar entre 24 e 48 horas após a punção, existem relatos de seu surgimento após apenas 6 horas do procedimento.
V.
V ou F?
70% dos casos de cefaleia pós-punção da dura-máter remitem sem tratamento após 1 semana.
V.
Cefaleia pós-punção da dura-máter
Tratamento? (5)
Tratamento inicial:
Repouso no leito;
Hidratação;
Analgésicos;
Cafeína.
Tratamento mais eficaz (casos refratários ao tratamento inicial):
Tampão sanguíneo peridural.
Mancha de sangue
Efeitos terapêuticos? (5)
Oclusão do fechamento da dura-máter;
Expansão do espaço peridural;
Compressão do saco dural;
Redução do espaço subaracnóideo;
Aumento da pressão líquida.
Mancha de sangue
Volume de sangue autólogo injetado no espaço peridural?
10 a 20 ml.
V ou F?
O tampão sanguíneo é contraindicado em casos de sepse.
V.
V ou F?
O tampão sanguíneo é contraindicado em casos de coagulopatia, INR ≥ 1,5, plaquetas < 50.000 e em pacientes em uso de anticoagulante sem suspensão pelo período adequado para punção de neuroeixo.
V.
Mancha de sangue
Riscos? (6)
Meningismo;
Elevação da temperatura corporal;
Lombalgia;
Dor na nuca;
Dor radicular transitória;
Infecção.