Via Aérea Flashcards

1
Q

Anatomia das vias aéreas - Boca e Língua

A
  1. Inserção dos músculos da língua:
    * osso hióideo e mandíbula
  2. Inervação sensitiva:
  • 2/3 anterior: n. lingual
  • Terço posterior: n. glossofaríngeo
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2
Q

Laringe: Epiglote infantil

A

+ longa

+ horizontal

  • flexível
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3
Q

Inervação sensitiva e motora da laringe

A

N. vago

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4
Q

Pontos de maior estreitamento das Vias Aéreas

Crianças x Adultos

A
  • Fenda glótica: ponto de maior estreitamento nos adultos
  • Cartilagem cricóide: ponto de maior estreitamento nas crianças
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5
Q

Limites da Traquéia

A
  • Estende-se da laringe (C6) até a carina (T4)
  • Ângulo da traquéia com o brônquio fonte principal direito é menor
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6
Q

Ventilação sob Mascara Facial Difícil (VMFD) - Definição

A

Incapacidade de prevenir ou reverter sinais de inadequada ventilação, durante ventilação sob máscara facial e pressão positiva, após indução com ou sem BNM.

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7
Q

Via Aérea Difícil (VAD)

A
  • Dificuldade na ventilação pulmonar com máscara facial (VMFD) ou na intubação traqueal (ITD) ou ambos
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8
Q

Laringoscopia direta difícil (LDD)

A
  • Não é possível visualizar nenhuma porção das pregas vocais.
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9
Q

Intubação Traqueal Difícil - (ITD)

A
  • Após 3 tentativas ou após 10 minutos
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10
Q

Intubação Traqueal Impossível - (ITI)

A

Quando não foi possível mesmo com a posição otimizada

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11
Q

Avaliação Clínica para Antecipação da VMFD

(ventilação mascara facial dificil)

A
  1. Presença de barba
  2. IMC ≥ 30 Kg/m²
  3. Mallampati ≥ 3
  4. Idade ≥ 57 anos
  5. Falta de dentição
  6. História de ronco e apnéia obstrutiva
  7. Pescoço grosso
  8. Trauma maxilofacial
  9. Hipertrofia das amígdalas

(OBESE)

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12
Q

Avaliação clinica para antecipação ITD

(intubação traqueal difícil)

A
  • História clínica dos antecedentes anestésicos
  • Doenças e anomalias anatômicas
  • Classificação de Mallampati
  • Não possível em crianças e pacientes não colaborativos

(LEMON)

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13
Q

Exame Físico para Prever Intubação Traqueal Difícil (ITD)

A
  • Dentes incisivos longos
  • Abertura bucal < 4 cm ( 5 a 6 ideal)
  • Presença apenas dos caninos dificulta IOT
  • Micrognatismo (Síndrome de Pierre Robin)
  • Glossoptose
  • Fissura de palato
  • Anomalias craniofaciais
  • Apnéia obstrutiva
  • Retroposicionamento da língua
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14
Q

Exame Físico para Prever Intubação Traqueal Difícil (ITD)

Medidas:

A
  • Abertura bucal < 4 cm ( 5 a 6 ideal)
  • Distância esterno-mento: deve ser ≥12cm
  • Art. atlanto-occipital (pescoço) extensão mínima 2/3
  • Distância Tireomentoniana mínima de 6 cm
  • Distância entre os angulos da mandíbula minim. 6 cm
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15
Q

Máscara Facial - Informações Gerais/Condições para Uso

A
  • Via aérea deve estar pérvia
  • Mais comum formato cônico e transparente
  • Situações especiais exigem ajuda de auxiliar
  • Cânulas orotraqueais e nasofaríngeas ajudam a manter a permeabilidade
  • Técnica: C + E
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16
Q

Máscara Facial - Técnica

A
  • Cabeça em extensão sob um coxim de 10 cm de altura*
  • Anteriorização da mandíbula.
  • Técnica: C + E
  • Sniff position (posição olfativa / cheirador)

Cuidado com excesso de pressão e insuflação excessiva!!!

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17
Q

Sniff position (Posição Olfativa)

A
  • É recomendada a posição olfativa (sniff position), com flexão cervical sobre coxim occipital associada à extensão da cabeça.
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18
Q

Cânulas orofaríngeas (Guedel®) e Nasofaríngeas

Indicação

A
  • Perda do tônus muscular e queda da língua
  • Alcançam faringe posterior
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19
Q

Cânulas orofaríngeas - Indicações de Uso

A
  • Pode-se usar para evitar mordedura do tubo
  • Perda do tônus muscular e queda da língua
  • Alcançam faringe posterior
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20
Q

Cânulas Nasofaríngeas - Características

A
  • Melhor tolerada em pacientes conscientes
  • Facilita ventilação sob máscara
  • Permite aspirar secreções e ventilar através da cânula
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21
Q

Cânulas Nasofaríngeas - Contra Indicações

A
  • Fratura de base de crânio
  • Distúrbios da coagulação
  • Bacteremia e deformidades nasais
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22
Q

Laringoscópios - Composição

A
  • Composto de cabo (longo ou curto) e
  • Lâmina

Lâminas são escolhidas em função da dimensão das vias aéreas

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23
Q

Laringoscópios - Miller

A
  • Lâmina reta (lactentes/crianças)
  • Posicionada sob a epiglote
  • P = F/A

MillER = (Epiglote - Reta)

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24
Q

Laringoscópios - Macintosh

A
  • Lâmina curva (adultos)
  • Posicionada na valécula
  • Número 3: adultos de médio porte

C.V (Curva/Valécula)

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25
Laringoscópios não convencionais - McCoy
* Para laringe deslocada anteriormente e trauma da coluna cervical * Incisivos longos * Distância interdentária \< 3 cm
26
Guias Introdutores maleáveis (Bougie) - Indicações
* Locação de cânulas traqueais de duplo lúmen * Orientação do broncoscópio rígido e máscara laríngea * Intubação traqueal difícil * Troca de tubos traqueais
27
Guias Introdutores maleáveis (Bougie) - Complicações
* Sangramento da via aérea * Perfuração da laringe * Lesão traumática do pulmão * Lesão traumática do esôfago * Transmissão de doenças e infecções * Uso limitado para tubos traqueais \> 6 mm.
28
Tubos Traqueais - Características
* Lactentes e pré escolares: sem balonete. * Possuem marcadores radiopacos.
29
Tubos Traqueais - Escolha do Diâmetro
Preferência ao tubo de maior diâmetro compatível. i/4 + 4 (s/ cuff) i/4 + 3,5 (c/ cuff) **Separar sempre:** **-0,5 \> x \> +0,5**
30
Tubos Traqueais - Cuidados
* Balonete deve ficar abaixo das cordas vocais (Rouquidão) * Balonete : alto volume e baixa pressão (\< 20 mmHg) * \> 37 mmHg: interrompe perfusão
31
Tubos Traqueais Especiais
* Tubo traqueal aramado ( + flexível/não acotovelam/cirurgias de cabeça e pescoço). * Tubo endobrônquico de duplo lúmen (ventilação monopulmonar). * Tubo traqueal com ponta angulável
32
IOT - Preparo
1. Informar ao paciente 2. Posição olfativa ótima (cuidado extensão em idosos e trauma) 3. Pré-oxigenação * 3-5’ * 8 em 1’ * 5 em 30’ 4. Oximetria de pulso 5. Capnografia 6. Jejum prévio 7. Aspiração ou retirada de sonda gástrica
33
IOT - Manobras
34
Intubação Nasotraqueal - Contra Indicações
* Distúrbios da coagulação * Epistaxe * Alterações anatômicas da cavidade nasal * Cirurgia recente do nariz * Sinusite * Fraturas de base do crânio * Le Fort II e III * Intubação de emergência
35
Intubação Nasotraqueal - Técnica
1. Posição olfativa 2. Instilação de vasoconstritor 3. Considerar o lado do bisel (voltado para o septo) e a extremidade do tubo deve estar ocluída (oclusor específico ou dedo de luva fixado em fio) 4. Introduzido na narina em direção perpendicular a face 5. Laringoscópio acompanha a progressão do tubo 6. Proteção é retirada com pinça de Magill 7. Pinça orienta o tubo através das cordas vocais
36
Intubação nasotraqueal às cegas
1. Paciente acordado 2. Anestesia tópica /bloqueio 3. Facilitada pela ventilação espontânea. 4. Mesmas contraindicações anteriores \* Métodos confirmatórios de uma intubação traqueal
37
Anestesia das vias aéreas
Obtém-se insensibilidade das vias aéreas superiores, através de: 1. Anestesia tópica das cavidades oral e nasal 2. Bloqueio do n. glossofaríngeo bilateral 3. Bloqueio bilateral dos nervos laríngeos superiores 4. Anestesia transtraqueal
38
IOT - Anestesia tópica
1. Cavidade oral : * Lidocaína 4 a 10 % spray na mucosa oral e língua (respeitar dose) * Usar atropina 0,02mg/kg antes (efeito anti-sialagogo) 2. Anestesia da cavidade nasal * Instilação de lidocaína com vaso * Embrocamento com cotonete * Tamponamento com gase
39
IOT - Contra Indicação dos Bloqueios
Estômago cheio e Obstrução intestinal
40
IOT - Complicações
* Hematomas * Abcessos * Obstrução VVAA * Paralisia mm. * Cefaléia * Convulsão * Arritmias
41
IOT - Traqueofibroscopia
1. **Indicações:** Tumores, acromegalia, afecções da laringe, abcessos, afecções da traqueia, obesidade mórbida, estenose, sinostose craniofacial, intubação traqueal classificada como difícil..... * Permite a aplicação de várias técnicas de Intubação traqueal * Via nasotraqueal é a preferência. * Sempre que possível realizar com paciente consciente e ventilando espontaneamente.
42
Dispositivos Perilaríngeos com Balonete - Máscara Laríngea
* Acesso rápido a via aérea difícil * Também serve de conduto para fibroscopia ou intubação traqueal. * Salva vidas no caso de “não ventilo não intubo”. * O tamanho é fator critico para permitir sua eficiência.
43
Tamanho da Máscara Laríngea - Adultos
Nª 4 - adultos de 50 a 70 kg Compatível com o tubo 6 mm com balonete
44
Combitube - Usos
\*Intubação traqueal difícil \*Emergencial/ trauma cervical/ subluxação atlanto occipital
45
Combitube - Tamanhos
* 37 F: paciente de 1.40 a 1.80m * 41 F: pacientes acima de 1.80m 1 French (Fr) ou 1 Charriére (Charr) = 0,33mm Ou 3 Fr = 1mm
46
Combitube - Contra Indicações
* Baixa estatura * Afecções do esôfago * Presença de reflexo laríngeo * Ingestão de substâncias cáusticas
47
Combitube - Complicações
* Disfagia * Dor * Edema * Hematoma * Laceração de esôfago * Pneumoperitônio * Pneumomediastino
48
Intubação Retrógrada - Indicações
Previsão de intubação traqueal difícil ,porém a ventilação é possível
49
Transiluminação
Para via aérea difícil, tanto nos acordados quanto nos anestesiados ventilados sob máscara facial. * O estilete luminoso (EL) é um guia maleável de intubação, que possui em sua extremidade distal uma pequena lâmpada, à qual ilumina e permite a visualização dos tecidos moles do pescoço (princípio da transiluminação), no intuito de direcionar a ponta de um tubo endotraqueal para a traquéia. * Inserir o conjunto EL + TT para a traquéia até que a luminosidade apareça na fúrcula esternal. Neste ponto o tubo traqueal se situa entre as cordas vocais e a carina, deslizar o TT e retirar o EL.
50
Cricotireoidostomia - Definição e Indicação
* Incisão cirúrgica /Punção percutânea * Situação “ não ventilo, não intubo”
51
Métodos alternativos não invasivos de intubação traqueal
1. Intubação através do laringofibroscópio 2. Intubação nasal ás cegas 3. Intubação com estilete guia, tubo trocador , estilete luminoso 4. máscara laríngea como condutor para intubação.
52
Métodos alternativos invasivos de intubação traqueal
1. Intubação retrógrada 2. Traqueostomia percutânea e cirúrgica 3. Cricotireotomia cirúrgica.
53
Outros métodos Alternativos de IOT - Não Invasivos
Máscara facial, máscara laríngea, infiltração local ou bloqueio nervoso periférico...
54
Considerações da laringoscopia e intubação com o paciente acordado
* Grande resposta adrenérgica * Anestesia tópica/ locorregional e ou sedação consciente * Sedação ideal (escala de Richmond -1 e -2)
55
Escala de Sedação e Agitação de Richmond
56
VAD em situações especiais - Gestante
* Encarada como VAD e estômago cheio (ASA 2)
57
Fatores que contribuem para VAD
* Aumento do peso corporal e tecido adiposo * Retenção de líquido (ingurgitamento do sistema respiratório) * Tecidos friáveis á manipulação * Aumento do diâmetro AP do tórax * Difícil posicionamento do laringoscópio
58
IOT - Paciente pediátrico (tolerância)
Toleram pouco tempo de apnéia | (\> VO2)
59
IOT - Paciente pediátrico - Características
* VAS menor * + propensas ao trauma * intubação seletiva * edema de laringe * estenoses * Língua maior * Epiglote forma de “U” (ocupa posição mais alta) * Laringe mais alta e cônica (edemas e estenose) * Ponto de estreitamento (cricóide)
60
Causas de VAD na criança podem ser divididas em 5 grupos
1. Doenças congênitas 2. Infecções da VA 3. Obstrução aguda da VA 4. Tumores do pescoço e VA 5. Inexplicável **Técnica mais corriqueira:** intubação por laringofibroscopia, sob anestesia geral com máscara facial, preservando a respiração espontânea.
61
Fatores que contribuem para regurgitação e aspiração
* Aumento da pressão intra-abdominal * Níveis elevados de progesterona
62
IOT - Paciente com Trauma
1. Limpeza da orofaringe 2. Uso de cânulas orofaríngeas\* 3. Intubação com a vítima consciente ou sequência rápida 4. Possibilidade de aspiração * Geralmente “estômago cheio” * Eventual VAD * ter a mão ML 1. pensar em crico ou traqueo percutânea
63
IOT Paciente com Trauma - Manobras
**Trauma laríngeo** 1. Ø manobra de Sellick 2. Cuidado com Crico e TQT 3. \>dano **Trauma de face** 1. Intubação retrógrada * Boa opção se sangramento oral intenso