Anestesia Subaracnóidea e Peridural Flashcards
Anestesia Subaracnóidea - Definição
Também conhecida como Raquianestesia, a Anestesia Subaracnóidea é utilizada há mais de 100 anos
Anestesia Subaracnóidea - Vantangens
- Simplicidade
- Eficácia
- Baixa toxicidade
- Baixo custo
Hoje constitui-se a primeira escolha para muitos casos.
Anestesia Subaracnóidea - Importância da agulha
Nos primórdios o índice de cefaléia pós-raqui era maior devido ao tipo de agulha utilizada e ao processo de perda liquórica;
- Surgimento de agulhas de fino calibre, 25G, 27G e 29G. (quanto maior o G mais fina a agulha)
- A incidência e a gravidade da cefaleia diminuíram.
Considerações Anatômicas - Limites da Medula
-
Ao nascimento
* Termina no nível de L3 - No Adulto
- 60% - Termina em L1
- 30% - Termina em T12
- 10% - Termina em L3
Considerações Anatômicas - Melhor Espaço Vertebral
- A punção nos espaços L3-L4 e L4-L5 é a mais segura
Como exceção a punção pode ser em L2-L3
Apos Perfurar a Dura - Máter (Técnica)
Após sentir a perfuração da dura-mater e da aracnóide deve ser observado o gotejamento de líquor
Estruturas pelas quais a agulha atravessa até atingir o espaço subaracnóideo:
- Pele e Tecido celular subctâneo
- Ligamento supraespinhoso
- Ligamento interespinhoso
- Ligamento Amarelo
- Espaço Peridural
- Dura-mater e aracnóide
Raquianestesia - Referência Anatômica para Bloqueio:
- As duas cristas ilíacas e as apófises espinhosas de L2, L3 e L4.
- Traçar linha imaginária pela reborda das duas cristas ilíacas, geralmente passa pela L4, tornado possível a identificação dos espaços L3-L4, L4-L5 e L2-L3
Tecnícas de Punção Subaracnóidea - Posições
Tecnícas de Punção Subaracnóidea - Mediana e Paramediana
Subaracnóidea - Tipos de Agulhas
Fatores que influenciam a dispersão do anestésico local
- Baricidade é a relação entre a densidade da solução / densidade do liquor
- A densidade varia com a temperatura
- As soluções de opioide (fentanil, sufentanil e morfina), apresentam comportamento hipobárico.
Baricidade da solução Anestésica
- Hiperbárico – Sofre ação da gravidade
- Isobárico – Fica no local injetado
- Hipobárico – Tendência a cefalizar
Hipobáricas e Isobáricas - Deslocamento
- Decúbito supino não acumula na região médio-torácica – obtem-se níveis mais baixos de anestesia
- Cefaloaclive – Bloqueio sobe
- Cefalodeclive – Bloqueio mais intenso na região lombossacral com poucas repercussões hemodinâmicas
- Decúbito lateral: bloqueio + intenso e de > duração no membro que ficou para cima à anestesia unilateral (mínimo seis minutos em decúbito lateral) já é capaz de mostrar a unilateralidade da anestesia.
Dispersão do Anestésico por local de aplicação subaracnóideo
- T4: linha intermamilar;
- T6: apêndice xifoide;
- T8: rebordas do gradil costal;
- T10: umbigo;
- T12: linha que une as espinhas ilíacas anterossuperiores
- T5 – T9: processos espinhosos verticalizados.
Dispersão - Hiperbárica
- Decúbito supino, curvatura normal da coluna vertebral, tendem a fluir para a região sacral, assim como também cefalicamente, acumulando-se no nível da cifose torácica:
Distribuição Bimodal
- Distribuição bimodal pode ser alterada fletindo-se o quadril com consequente retificação da coluna vertebral
- As posições cefaloaclive: lombossacra e cefalodeclive mediotorácica.
Anéstesicos Locais - Bupivacaina a 0,5%
- Com glicose a 8% :Hiperbárica.
- Sem glicose: Isobárica, comportamento hipobárico.
- Na temperatura 37ºC, a baricidade ↓
Os bloqueios subaracnóideo e peridural provocados pelos anestésicos locais suprimem a atividade da medula espinhal e das raízes nervosas de forma sequencial
Fibras Nervosas autonômicas ➡️ fibras sensitivas ➡️ motoras ➡️ proprioceptivas.
Clinicamente: Bloqueio da condução da dor e bloqueio motor