Uro Flashcards

1
Q

Cálculo com mais de 5 cm nas vias urinárias:

A

(A) Nefrolitíase

(B) TC de abd e pelve sem contraste.

(C) Nefrolitotripsia percutânea.

(D) FR: Hipercalciúria idiopática; ITU; uricosúria ou urina ácida, cistinúria.

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2
Q

Fatores que aumentam o PSA?

A

(1) Prostatite
(2) HPB
(3) ITU
(4) Manipulação da próstata
(5) Sondagem
(6) Idade

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3
Q

V ou F?

O toque associado ao PSA não detecta 5% das anomalias prostáticas.

A

Verdadeiro.

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4
Q

Valores de PSA e estadiamento:

A
PSA normal:
40a49anos—2,5ng/ml 
50a59anos—3,5ng/ml 
60a69anos—4,5ng/ml 
70a79anos—6,5ng/ml

PSA 4-10 —> 35% risco p/ CA
PSA>10—>66%

Diagnóstico com biópsia:
Gleason Score + PSA

Prognóstico CA:
1- Baixo risco: PSA = 10 + Gleason =6 (acompanha);
2- Intermediário: PSA 10 -20 + Gleason >=7 (cintilografia óssea )
3- Alto risco: PSA >20 + Gleason >=8 (cintilografia óssea, TC de abdome).

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5
Q

Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS leve (IPSS 0 a 7, não incomoda). Conduta?

A

Apenas acompanhamento.

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6
Q

Paciente com HPB, sendo classificado em LUTS moderado a grave (IPSS 8 a 35, possui sintomas: nocturia, Urgencia miccional, jato fino, intervalo de 30 minutos e retenção urinária aguda). Qual é o tratamento?

A

R: Alfa - bloqueador = Doxazosina (hipotensão )
- Tansulosina “melhor”
- Inibidores de 5 alfa redutase = finasterina;
Se recidiva fazer ressecção transuretral (RTU).

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7
Q

Classificação da lesão renal por trauma:

A

(1) Grau I: Contusão ou hematoma subcapsular.
(2) Grau II: Laceração < 1 cm sem lesão sistema coletor.
(3) Grau III: Laceração > 1 cm sem lesão sistema coletor.
(4) Grau IV: Lesão do sistema coletor ou grande laceração.
(5) Grau V: explosão renal ou lesão do pedículo.

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8
Q

Exame padrão-ouro para trauma renal?

A

TC de abdome.

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9
Q

Exame ideal para trauma vesical e uretral?

A

Uretrocistografia miccional (UCM) e UroTC com contraste.

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10
Q

🚨Exames que são solicitados de primeira e segunda escolha Nefrolitíase?

A

🚨1. US (S95% cálculos >5mm)
2. RX de abdome

*Padrão-ouro: TC de abdome e pelve sem contraste.

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11
Q

Quando a terapia expulsiva está contra-indicada na nefrolitíase?

A

O alfa-bloqueador como Tansulosina, que dilata o ureter, é CI em IR, rim único, cálculo bilateral, infecção, cálculo impactado há mais de 30 dias e baixa probabilidade de eliminação.

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12
Q

Nefrolitíase. Quando intervir?

A

Cálculo 7-10mm com sintomas refratários e recorrentes, ou > 10 mm (> 1 cm).

*Casos complicados (infecção, anúria) -> Nefrostomia percutânea (1a CD) ou stent ureteral (duplo J).

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13
Q

🚨Cálculos proximais (pelve e ureter proximal) com MENOS de 2 cm. CD?

A

Litotripsia Extracorpórea.

*exceto: gestantes, aneurisma aorta.

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14
Q

Cálculos proximais e com MAIS de 2 cm. CD?

A

Nefrolitotripsia Percutânea.

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15
Q

🚨Cálculo em ureter MÉDIO e DISTAL. CD?

Córtex renal inferior com menos 2 cm tb

A

Ureteroscopia.

“Flexível “

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16
Q

Critério para tratamento cirúrgico da HPB?

A

Próstata > 100g.

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17
Q

Principais urgências urológicas não traumáticas?

A
  1. Dor testicular aguda
  2. Priapismo
  3. Síndrome de Fournier
  4. Hematúria
  5. Obstrução trato urinario
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18
Q

🚨Contra-indicações de Litotripsia Extracorpórea?

A

(1) Gestantes.
(2) Aneurisma aórtico.
(3) Cálculos distais ou proximais que não sejam < 2 cm.

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19
Q

Diagnóstico nefrolitíase em gestantes?

A

USG vias urinárias.

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20
Q

Tratamento agudo na Nefrolitíase?

A

(1) Hidratação com reposição das perdas volêmicas. Solução analgésica: dipirona + escopolamina + água destilada)
(2) Analgesia com AINEs (Indometacina) e/ou Opioides (Tramal)
(3) Terapia média expulsiva: se < 1cm tansulosina, se não BCC ou Intervenção Urológica se > 1 cm ou > 7mm com sintomas refratários ou recorrentes.

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21
Q

Complicações Nefrolitíase? CD?

A

Infecção de origem urinária com risco de sepse por translocação bacteriana, anúria.
CD: Nefrostomia percutânea
ou stent ureteral (duplo J).

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22
Q

1ª escolha de analgesia urolitíase?

A

AINES

Tramal e morfina podem ser usados

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23
Q

Cálculos ureterais. Terapia expulsiva com alfabloq (tansulozina, doxasozina) - CIs??

A

Contraindicações

(1) infecção
(2) insuficiência renal
(3) >4 semanas
(4) baixa probabilidade de eliminação
(5) dor recorrente / intratável

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24
Q

Cálculos ureterais proximais de até 2 cm? LECO.

CIs?

A

Contraindicado em:

IR

Distúrbios coagulação

Infecção ativa

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25
Q

V ou F?
A nefrolitotripsia percutânea é padrão ouro para cálculos acima de 2 cm nos rins ou maiores que 1,5 cm nos cálices inferiores.

A

Verdadeiro.

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26
Q

Qual é a clínica da dor testicular aguda e as suas principais causas?

A
Início recente, geralmente associada a edema escrotal. Sem alteração de estado geral ou febre. Edema e eritema escrotal, testículo alto e
horizontalizado, sem cremastérico e sem alívio da dor à elevação do testículo.
• Torção testicular;
• Orquiepididimite;
• Torção de apêndice testicular;
• Hidrocele;
• Hérnias;
• Neoplasia de testículo;
• Litiase ureteral distal.
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27
Q

Qual é a clinica do priapismo isquêmico? Qual exame pedir?

A

Presença de dor, episódios anteriores, doenças pré-existentes, uso de medicações orais ou injetáveis, rigidez de corpo cavernoso. E o exame é a gasometria peniana.

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28
Q

Tratamento priapismo isquêmico?

A

• Hidratação, oxigenação,
analgesia, aspiração e descompressão dos corpos cavernosos (SF0,9%). Resolução
de 24%-36% dos casos.
• Associação de medicações
simpatomiméticas alfa- adrenérgicas, com irrigação. Resolução de 43%-81% (fenilefrina, concentração de 100–500 μg/ml, doses de 1 ml a cada 3-5 minutos, dose máxima de 1 mg em 1hora).
• Shunts cirúrgicos: na falha de tratamento conservador, em menos de 72 horas Prognóstico de preservação de função erétil muito comprometido após 36 horas. Após 48-72 horas, considerar prótese peniana imediata.

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29
Q

Tratamento priapismo arterial?

A

Sem urgência Uso de compressas de gelo com bons resultados, principalmente em crianças. Resolução espontânea, em até 62%. Embolização arterial seletiva: Resolução em até 75%.

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30
Q

Tratamento priaprismo recorrente?

A

Para prevenção hormonal: agonista ou antagonista GnRH, antiandrogenios periféricos. Inibidores da 5-alfa- redutase, cetoconazol, inibidores de PDE-5 (pênis flácido). Agonistas alfa- adrenergicos orais pseudoefedrina/digoxina/Terbutalina/ Gabapentina/Baclofen oral/Hidroxiureia.

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31
Q

Tratamento síndrome de fournier?

A

Reposição volêmica, drogas vasoativas ATB: Gram positivo, Gram negativo e anaeróbios (em associação ou monoterapia com carbapenêmicos ou piperacilina-tazobactam);
Antifungico: se fungo identificado inicialmente ou piora clínica. Desbridamento cirúrgico, média de 3,5 procedimentos por paciente. Segunda intenção, enxertos ou retalhos fascio- cutâneos pediculados.

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32
Q

Próstata de 160g e mais alguns dados

Pedia a conduta: associação de doxasozina + finasterida (próstata muito volumosa).

A

Caso o paciente fosse diagnosticado com CA quais exames eram indicados para estadiamento?

Caso fosse um nódulo único qual procedimento cirúrgico poderia ser feito: prostatectomia total.

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33
Q

2 alterações visualizadas no US suprapúbico de paciente com HPB e complicações como bexigoma, em uso de SVD.
PSA deu 15, faz biópsia? Justifique.
Após alta do paciente, qual CD?

A

Espessamento da parede da bexiga, estenose ureteral. Não faz biopsia, pois o PSA pode estar alterado devido o uso da sonda de demora. Indica doxazosina 2-8 mg, dose única.

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34
Q

TRÍADE: DOR EM FLANCO, MASSA PALPÁVEL E HEMATÚRIA

A

CA renal.

US/TC**

DDs: pielonefrite focal, angiomiolipoma e cistos renais.

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35
Q

Cistos renais.

A

Cistos renais
Bosniak classifica os CISTOS RENAIS na TC com contraste. I e II são benignos e não captam contraste. III e IV são malignos e exigem cirurgia.
Classificação de Bosniak para os cistos renais
I. Paredes lisas, finas, sem calcificação, densidade de água.
II. Septos finos e microcalcificações.
IIF. Acompanhar o paciente porque apresenta espessamento, capta contraste e pode malignizar.
III. Paredes irregulares, captam contraste.
IV. Tecido sólido dentro do cisto.

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36
Q

Tratamento CA renal.

A

O tratamento depende se há ou não metástases. Se for localizado, há cura com cirurgia parcial ou radical (depende do tamanho do tumor, tentando poupar o máximo de néfrons do paciente). Em caso de doença avançada os métodos terapêuticos são cirurgia, quimioterapia e paliação. A via laparoscópica é preferencial porque a via aberta é muito dolorosa. Em casos de tumor primário, é mais viável fazer a cirurgia citorredutora para evitar novas metástases

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37
Q

DDs de dor testicular aguda?

A

Diagnósticos diferenciais: torção de apêndice testicular, eritema ou edema escrotal, trauma, hérnia inguinoescrotal, hidrocele, varicocele, tumores testiculares ou paratesticulares

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38
Q

Torção testicular:

A

 Pacientes jovens
 Dor de início agudo, de forte intensidade, pode estar associada a náuseas e vômitos
 Intra ou extravaginal
 Exame físico: testículo retraído na parte superior, horizontalizado, redução/abolição do reflexo cremastérico
 Exames complementares: US com doppler, cintilografia
 Tratamento: cirurgia – destorção + orquidopexia (inclusive contralateral)
 Pode ser tentada destorção manual (não exclui indicação cirúrgica)
 Se testículo inviável à exploração cirúrgica: orquiectomia

39
Q

Orquiepididimite

A

• Início pouco mais insidioso, piora ao longo de dias e não horas
• Dor e edema escrotal
• Disseminação retrógrada via ductos ejaculatórios: pode ser secundária a ITU ou a uretrite
• Em meninos, deve-se avaliar o trato urinário: US + UCM
• Patógenos: C. trachomatis, Enterobacteriaceae (mais comum E. coli) e N.
gonorrhoeae
• Diagnóstico: US bolsa escrotal, urocultura, swab uretral
• DST: controle de cura, revisão de outras DST, procurar e tratar contatos
Tratamento empírico:
 Maior probabilidade de organismos entéricos:
 Levofloxacino 500 mg VO MID por 10 a 14 dias (alternativa Cipro 500 mg VO BID)  Maior probabilidade de sexualmente transmissível:
 Ceftriaxona 250 mg IM dose única
 ASSOCIADO a Doxiciclina 100 mg VO BID por 10 a 14 dias

40
Q

Priapismo

A

Ereção prolongada, persistente por > 4 hs, não relacionada a estímulo sexual, dolorosa
• Emergência
• Diagnóstico: gasometria corpo cavernoso, exame físico e história clínica

41
Q

🚨Priapismo baixo fluxo

A

FR: discrasia (anemia falciforme).

CD: drenagem (aspiração, irrigação salina, drogas vasoativas), doença de base.

42
Q

Síndrome de Fournier:

A

Fatores de risco:
Diabetes mellitus (em 20% a 70% dos casos), alcoolismo, trauma local, imunossupressão (HIV +, neoplasia maligna) ou a presença de doenças renais ou hepáticas
• Diagnóstico  Clínico
 Exames laboratoriais inespecíficos, úteis na condução do caso  US/TC/RNM possível para avaliar extensão do acometimento
• Tratamento
 Antibiótico
 Debridamento cirúrgico

43
Q

Paciente com sintomas de jato curto, bexigoma e próstata de 120 g. Precisa de US para tratar, 2 alterações no US. Qual o melhor tratamento inicial? Se o PSA fosse 8 após uso de cateter como você analisaria e qual conduta?

A

Espessamento da parede da bexiga, estenose ureteral. Doxazosina 2-8 mg, dose única a noite. Não realizar biopsia, e repetir o PSA pois estar alterado pelo uso da sonda.

44
Q

Paciente com sintomas obstrutivos, bexigoma leve. Cite 3 alterações ao US suprapubico que podemos observar em HPB. Qual tipo de tratamento deve iniciar nesse caso? Caso o PSA total desse paciente venha 8, qual a conduta? Era necessário US nesse paciente?

A

a- Espessamento da parede da bexiga, bexigoma, estenose ureteral.
b- Doxazosina.
c- Pedir relação PSA livre/total
d- Não era necessário ultrassom.

45
Q

🚨 Tratamento cirúrgico HPB
Controle PSA + toque retal
(Retira só zona de transição e não a periférica)

A

Indicações tto cirúrgico:

(1) RUA
(2) IRÁ pós renal, com HNF bilateral, causada pela HPB
(3) hematuria importante persistente ou recidivante
(4) ITU de repetição
(5) cálculo ou divertículo vesical

  • limite para RTU: 80 a 100g
  • PVP (fotovaporizaçao): menor sangramento.
  • complicação: Sd pós RTU (hipoNa dilucional)
  • prostatectomia aberta (adenomectomia): maior eficácia, menos intervenção, + invasiva.
  • RTUp (monopolar ou bipolar): retira apenas zona de transição.
46
Q

🚨Refinamento PSA
<15% importante
Associar idade e clínica

A

🤔Refinamento PSA 4 -10:

1) variação > 0,75ng/mL/ano é suspeita
2) valor do PSA/volume prostático ao US.
* >0,15 (15%) = maior risco de CA
3) PSA livre/PSA total < 25% é fator de risco para CA

47
Q

🚨 Análise metabólica litíase renal
DD litíase renal
Indicações de retirada cálculo ureter

A

.

48
Q

🚨 CA de próstata

A

.

49
Q

CA de próstata (screening):

A

*PARA:
50 anos ou mais
45 anos ou mais com FR (idade, HF, negro)
Mais de 75 anos com expectativa de vida > 10 anos.

*COMO?
(1) Toque Retal (nódulo/indicação -> Bx via transretal)
(2) PSA (4 ou mais ng/ml -> Bx. / 2,5 ng/ml ou mais em menores de 60 anos -> Bx).
(3) 🚨 Refinamentos do PSA
- Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
- Densidade > 0,15
- Fração livre < 25%
(Bx)

50
Q

Biópsia no CA de próstata?

A

Escore Gleason (grau de diferenciação): soma as duas histologias mais frequentes.

6 ou - : DIFERENCIADO (baixo risco)
7: INTERMEDIÁRIO
8 a 10: INDIFERENCIADO (alto risco)

51
Q

Estadiamento CA de próstata?

A
TNM
T1: toque retal nao palpavel
T2: confinado à prostata e palpavel
T3: extensão extracapsular
T4: invasão órgãos adjacentes
  • T1 e T2 (Localizada) com PSA<10 e Gleason de baixo risco (<=6) posso adotar vigilância ativa (acompanhamento).
  • PSA>20 ou Gleason >=8: Cintilografia óssea ou TC/RNM de abd e pelve.
52
Q

🚨 Estratégias de tratamento em CA de próstata localmente avançado (T3/T4) ou localizados de risco (T1/T2)? E Metastáticos (M+)?

A
  • Prostatectomia radical +/- linfadenectomia regional
  • Radioterapia (se alto risco cirúrgico)
           Metastática:
- Terapia Androgênica / privação
      Orquiectomia Bilateral
      Agonista GnRH
      Antiandrogênicos

*1a metástase: osso.

53
Q

Trauma Vesical?

A

● 60 a 90% dos traumas vesicais tem trauma de bacia associado.

● 40% associado a outros traumas abdominais.

● 10% dos traumas de bacia tem lesões vesicais associadas.

● O trauma extraperitonial e o mais associado a fraturas pélvicas ( abertura do arco púbico > 1 cm, fraturas dos ramos púbicos).

54
Q

Classificação do trauma renal. Grau I?

A

Contusão ou hematoma subcapsular.

CD: conservador (mesmo os penetrantes, principalmente se posterior à linha axilar posterior - associar atb).

55
Q

Classificação do trauma renal. Grau II?

A

Laceração < 1 cm sem lesão do sistema coletor.

CD: conservador (mesmo os penetrantes, principalmente se posterior à linha axilar posterior - associar atb).

56
Q

Classificação do trauma renal. Grau III?

A

Laceração > 1 cm sem lesão do sistema coletor.

CD: maioria dos estudos recomenda conduta conservadora.

57
Q

Classificação do trauma renal. Grau IV?

A

Lesão do sistema coletor ou grande laceração.

CD: conservadora ou angioembolização ou cirúrgica (análise individualizada).

58
Q

Classificação do trauma renal. Grau V?

A

Explosão renal ou lesão de pedículo.

CD: cirurgica (análise individualizada).

59
Q

Indicações clássicas de tratamento cirúrgico em trauma urogenital renal?

A

Instabilidade hemodinâmica.

Hematoma pulsátil ou em expansão perirrenal.

Imagem inconclusiva.

Lesões prévias.

Tumor.

Urinoma persistente - endourologia.

Grau V.

60
Q

Preditores de cirurgia em trauma urogenital renal?

A

Reposição volêmica.

Hematoma > 3,5 cm.

Extravasamento de contraste intravascular.

61
Q

Qual é o órgão urogenital mais afetado pelo trauma?

A

Rim.

62
Q

Mecanismos do trauma renal?

A
  • Contuso
  • Desaceleração
  • Penetrante

*Trauma abdominal quase não leva à lesão arterial (< 5%) e lesão de artéria isolada é mais rara ainda (< 0,05%).

63
Q

Diagnóstico de trauma renal?

A

1) ATLS e garantia de estabilidade hemodinâmica
2) mecanismo de trauma e indícios de trauma renal associado
3) passado renal (malformações e cirurgias)
4) pesquisa de hematúria!!
5) laboratorial: Hb/Ht, análise urinária, Creatinina.

64
Q

Exames de imagem em Trauma Renal eu solicito quando:

A

(1) Macro hematuria
(2) Micro hematuria com hipotensão
(3) Mecanismo de desaceleração
(4) Traumas associados que sugerem
(5) Trauma penetrante

65
Q

🚨Trauma de uretra:

A

(1) Uretra Anterior – trauma a cavaleira ( compressão uretra bulbar na sínfise púbica) – 10% dos traumas são de uretra peniana.

(2) Uretra Posterior - 72% correlacionado a trauma de bacia e 42% de disfunção erétil tardia (ruptura).
* pode ser que recupere em 2 anos - adia cirurgia.

66
Q

Indicações de TRS:

A

(1) DRC estágio V + TFG < 15 ml/min

67
Q

Contra-indicações de transplante renal?

A

(1) infecção sistêmica ativa (TB, hepatite…)
(2) câncer ativo
(3) expectativa de vida < 2 anos
(4) doenças psiquiátricas graves
(5) comorbidades proibitivas que podem piorar o transplante (cardíacas, cirrose, vasculopatias, pneumopatias)
(6) pacientes graves com alto risco cirúrgico
(7) HIV, incompatibilidade ABO ou HLA, cross- match positivo.

68
Q

Cálculo ureter proximal:

A

LECO.

Outros: uretero….

69
Q

PSA de alto e baixo risco no estadiamemto do CA de próstata?

A

< 10: baixo risco.

> 20: alto risco.

70
Q

🚨Priapismo de alto fluxo:

A

• Alto fluxo (não isquêmico)
 Aumento do fluxo arterial – pênis entumescido, não rígido, indolor
 Não leva à isquemia – não é emergência médica
 Fator de risco: traumatismos🚨
 Gaso: pO2 > 90 mmHg, pCO2 < 40 mmHg
 Tratamento: resolução espontânea (>60%), compressas geladas, arteriografia com embolização

71
Q

🚨HPB, 30g, sintomas de esvaziamento, CD:

A

Alfa-bloqueador.

*ESTUDOS TEM MOSTRADO BENEFÍCIOS COM A TERAPIA COMBINADA, SOBRETUDO EM PROSTATAS MAIORES (>40g) E IPSS (LUTS) MODERADO A GRAVE.

72
Q

🚨Pedra de 3 cm no rim, CD:

A

Nefrolitotripsia percutânea.

73
Q

🚨Uretrite gonocócica x Uretrite não-gonocócica:

A

Neisseria gonorrhea (diplococo gram -) na primeira e ausência na segunda.

Amarelo-esverdeada x esbranquiçada.

🚨Ceftriax+Azitro x só azitro/só doxi.

74
Q

Etiologia das úlceras genitais:

A

 Herpes genital – HSV-2 (HSV-1 – perioral)
 Cancroide – Haemophilus ducreyi
 Sífilis – Treponema pallidum
 Linfogranuloma venéreo – Chamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3  Donovanose – Klebsiella granulomatis

75
Q

Herpes

A

Lesões eritemato-papulosas de 1 a 3 mm, que evoluem para vesículas sobre base eritematosa, muito dolorosas, de conteúdo geralmente citrino, raramente turvo.

Linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral em 50% dos casos.

CD: aciclovir 7 dias (recidiva 5 dias).

76
Q

Cancro mole

A

Hameophilus

Lesões múltiplas (autoinoculação), dolorosas, de borda irregular, de contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil.

Linfadenomegalia inguino-crural em 30 a 50% dos casos, unilateral (60%), que pode evoluir para fistulização (50%)

CD: azitro ou ceftriax

77
Q

Linfogranuloma Venéreo

A

Chamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3
• Apresentação: linfadenopatia inguinal e/ou femoral
• 3 fases: inoculação, disseminação linfática regional e sequelas.

  • > pápula, pústula ou exulceração indolor, que desaparece sem deixar sequela.
  • > Linfadenomegalia inguinal unilateral.
  • > Sequelas: fistulização por múltiplos orifícios.

D.C. doxiciclina

78
Q

Donovanose

A

Klebsiella granulomatis

ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil que evolui lenta e progressivamente, podendo tornar vegetante.
múltiplas, em “espelho”, bordas cutâneas e/ou mucosas.

NÃO há linfadenomegalia, e sim pseudo-bubões (granulações subcutâneas).

CD doxiciclina

79
Q

Sífilis (cancro duro):

A

úlcera única, indolor, de base endurecida e fundo limpo, de resolução espontânea (mesmo se não tratada).

Formas primária secundária terciária é latente.

Penicilina G benzatina

80
Q

HPV forma clínica

A

Forma clínica: condiloma acuminado
 Lesões exofíticas, com superfície granulosa, únicas ou múltiplas, restritas ou disseminadas, da cor da pele, eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável.
 As lesões maiores assemelham-se a “couve-flor” e as menores possuem aparência de pápula ou placa, podendo também ter aspecto filiforme, sendo em geral resultantes de infecção por tipos não oncogênicos.
 Podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas.

81
Q

HPV

A

Forma subclínica: detectável por Papanicolau e/ou colposcopia (lesões acetobrancas), com lesões pré malignas: LSIL, HSIL

Forma latente: DNA viral.

82
Q

Quanto ao diagnostico de trauma renal:

a) a hematúria está presente em todos os casos
b) a hematúria é tanto maior quanto mais grave for a lesão renal
c) a hematúria deve ser pesquisada somente em paciente inconscientes
d) a hematúria pode estar ausente em lesões renais graves
e) nenhuma das opções é correta

A

D

83
Q
Qual dos exames abaixo permite indentificar o local de sangramento na vigência de trauma geniturinário e renal grave com hematúria persitente?
a-)clister opaco
b-)colonoscopia 
c-)transito intestinal 
d-)arteriografia seletiva 
e-)cintilografia
A

ARTERIOGRAFIA SELETIVA.

84
Q

Trauma renal: pct com hematúria e contusão

A

R:TC – grau II – observação

85
Q

quanto ao trauma vesical,assinale a incorreta:
a-)a perfuração vesical extraperitoneal ocorre associada a fratura de bexiga
b-)a perfuração intraperitoneal ocorre mais facilmente com bexiga cheia
c-)o exame ideoa eh uretrocistografia
d-)a conduta na perfuração extraperitoneal eh somente conservadora
e-) a conduta na perfuração intraperitoneal eh somente cirúrgica

A

D

86
Q

🚨 Câncer de testículo
Atinge homens jovens, apresenta bom prognóstico. Fatores de risco são criptorquidia, tumor contralateral, histórico familiar e infertilidade.
Há os tumores seminomas e não seminomas, sendo diferenciados pelo LDH, ALFA FETOPROTEÍNA E BETA- HCG QUE ESTÃO AUMENTADOS NO TUMOR NÃO SEMINOMA.
• Os seminomas tem melhor prognóstico.
• Evolução com metástases linfonodais RETROPERITONEAIS porque a drenagem linfática acompanha sua origem embriológica.
• Diagnóstico por exame físico e US.
O tratamento inicial é cirúrgico com orquiectomia radical (incisão inguinal com retirada de todo o testículo e ligadura do cordão espermático ao nível do anel inguinal interno) com inicial ligadura do funículo evitando espalhar metástases.

Marcador tumoral, exceto:

A

CEA.

87
Q

🚨sobre CA de próstata.

A

“Todas verdadeiras”.

88
Q

🚨cálculo em córtex renal inferior com < 2 cm. CD padrão ouro:

A

Ureterorrenolitotripsia endoscópica (<2cm)

“Flexível”

89
Q

CDs trauma vesical intraperitoneal x extraperitoneal:

A

intra -> cistorrafia
extra -> SVD

  • Tratamento conservador com sondagem, suporte e antibióticos, principalmente em casos extraperitoneais. Em caso de lesão de colo vesical, presença de espícula óssea, lesão retal e aprisionamento da parede lateral é feita intervenção cirúrgica. Uma opção para tratamento de lesão intraperitoneal pequena após RTUb não complicada é a drenagem intraperitoneal.
90
Q

Quanto ao trauma vesical, assinale a incorreta:

A

d) a conduta na perfuração extraperitoneal é somente conservadora

91
Q

Criança logo após contusão em flanco direito se encontra assintomática. Ao exame: pequeno hematoma em flanco direito e exame de urina com hematúria microscópica. Conduta:

A

Urografia excretora.

92
Q

Quanto ao trauma renal, falsa:

A

c) a exploração cirúrgica quando necessário é feita por lombotomia intercostal

93
Q

É recurso diagnostico em trauma renal:

A

Todas anteriores.