Urgência e emergência pediátrica Flashcards

Choque PCR

1
Q

Noradrenalina

A

Efeito alfa preponderante, age em vasoconstrição

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2
Q

Adrenalina

A

Dose baixa: efeito beta, ionotropica e cronotropica

Dose alta: efeito alfa adrenergico

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3
Q

ECG abertura ocular <5a e >5a

A

4 - espontânea
3- ao estímulo verbal
2- pressão ocular
1- ausente

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4
Q

ECG resposta verbal <5a (>5a)

A
5 - balbucia (orientado)
4- choro irritado (confuso)
3- choro em resposta a dor (palavras inapropriadas)
2- gemido a dor (sons incompreensíveis)
1 - ausente
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5
Q

ECG resposta motora <5a (>5a)

A
6- espontâneo (obedece a comandos)
5- localiza estímulo de dor
4 - flexão normal à dor
3- flexão anormal
2- extensão anormal
1- ausente
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6
Q

Avaliação das pupilas no ECG

A
  • Reagentes: 0 pt
  • Apenas uma pupila: -1 ponto
  • Não reagentes: - 2 pontos
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7
Q

Quadro de intoxicação por opioide

A

Miose, bradpneia, depressão de SNC, hipotermia, bradicardia, hipotenção

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8
Q

Antídoto para opioide

A

Naloxona

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9
Q

Antídoto para benzo

A

Flumazenil

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10
Q

Antídoto para intoxicação por paracetamol

A

N-acetilcisteína

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11
Q

Correção de glicemia na CAD

A

50-75 mg/dL POR HORA

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12
Q

Tríade de cushing

A

Bradicardia, hipertensão arterial, alteração do ritmo respiratório

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13
Q

Locais para acesso intraósseo

A
  • Tíbia proximal (abaixo a placa de crescimento)
  • Tíbia distal (acima do maleolo medial)
  • Fêmur distal
  • Espinha ilíaca anterior
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14
Q

Indicação de acesso intraósseo

A

FC 30-60
Duas tentativas falhas de avp
Primeira tentativa em PCR ou choque intenso

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15
Q

Contraindicações de acesso intraósseo

A
  • Fratura ou esmagamento próximos ao local de acesso
  • Transfixação óssea (mudar de osso)
  • Tentativa anterior de IO no mesmo osso
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16
Q

Neutropenia febril

A
  • Febre

- Leucócitos <500

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17
Q

Diâmetro do cubo endotraqueal por idade

A

Sem cuff: idade/4 + 4

Com cuff: idade/4 + 3,5

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18
Q

Medidas para redução de edema cerebral

A
  • cabeceira elevada a 30º
  • hiperventilação
  • salina 3% ou manitol
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19
Q

Indícios clínicos de desidratação mínima

A

<3%, alerta, bebe normalmente, parâmetros hemodinâmicos normais, débito urinário normal ou diminuído, lagrima presente

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20
Q

Indícios clínicos de desidratação leve/moderada

A

3-9%, normal, inquieto, irritável, bebe avidamente, olhos discretamente fundos, FC FR normais ou aumentados, extremidades frias, débito urinário diminuído

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21
Q

Indícios clínicos de desidratação grave

A

> 9%, letárgico, bebe pouco ou não é capaz de beber, FC elevada (casos graves bradicardia), olhos muito fundos, TEC muito prolongado, debito urinário minimo ou ausente

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22
Q

Volume a ser feito em expansão volêmica

A

Ringer lactato ou SF 0,9% 10-20ml/kg em poucos minutos

Exceção: cardiopata, RN, sobrecarga hídrica

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23
Q

Quadro clínico de insuficiência cardíaca em lactentes

A

Cansaço às mamadas, hepatomegalia, presença de B3

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24
Q

Regra de Holliday-Segar

A

(cálculo de fluidoterapia)

  • Até 10kg = 100ml/kg
  • 10 - 20kg = 1000ml + 50ml/kg (acima de 10kg)
  • > 20kg = 1500ml + 20ml/kg (acima de 10kg)
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25
Q

Manifestação clínica do choque

A

Taquicardia, alteração de pulso/perfusão, alteração de cor/temperatura, oligúria (<1ml/kg/h) {SINAL PRECOCE DE BAIXA PERFUSÃO}, alteração do nível de consciência

Hipotensão é EVENTO TARDIO

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26
Q

Hipotensão PAS RN até 28d

A

<60

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27
Q

Hipotensão PAS 28d a 1a

A

<70

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28
Q

Hipotensão PAS 1 a 12a

A

<70 + 2xIDADE

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29
Q

Causas de choque hipovolêmico

A

Diarreia, sangramento, maus tratos, queimaduras, síndrome nefrótica por diminuição da pré carga (menos DC)

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30
Q

Causas de choque distributivo

A

Anafilaxia, sepse, neurogênico por vasoplegia causando diminuição na pré carga

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31
Q

Causas de choque cardiogênico

A

Arritmia, cardiopatia congênita, miocardite, acidente escorpiônico por pós carga

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32
Q

Causas de choque obstrutivo

A

Pneumotórax, tamponamento cardíaco

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33
Q

Marcadores laboratoriais no choque

A

Acidose metabólica, aumento do lactato

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34
Q

Conduta frente ao reconhecimento de choque hipovolêmico

A

MOVE + expansão Nacl 10-20ml/kg s/n + atb na 1ª hora s/n

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35
Q

Metas da terapia inicial do choque

A

Pa normal, pulso normal, melhora do nível de consciência, débito urinário > 1ml/kg/h

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36
Q

Sinais de desidratação

A

Choro sem lágrima, turgor pastoso, olhos encovados, fontanela deprimida, saliva espessa

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37
Q

Clínica indicativa de choque cardiogênico

A

Ritmo de galope - B3, sopro, estase jugular, hepatomegalia (!!!), taquicardia, taquipneia, desconforto respiratório (congestão pulmonar), estertores, interrupção das mamadas

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38
Q

Indicativo Seco e Úmido no choque cardiogênico

A

Congestão venosa pulmonar = úmido

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39
Q

Indicativo do Quente e Fria no choque cardiogênico

A

Perfusão periférica = quente

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40
Q

Perfil quente e seco

A

Contratilidade miocárdica presente sem congestão pulmonar - disfunção diastólica

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41
Q

Perfil quente e úmido

A

Contratilidade miocárdica presente com congestão pulmonar

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42
Q

Perfil frio e seco

A

Contratilidade miocárdica debilitada sem congestão pulmonar

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43
Q

Perfil frio e umido

A

Contratilidade miocárdica debilitada com congestão pulmonar

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44
Q

Diagnóstico de choque cardiogênico

A

Clinico
Eco
Marcadores de lesão miocárdica

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45
Q

Expansão volêmica em choque cardiogênico

A

5-10ml/kg apenas se indicado

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46
Q

Uso de diurético no choque cardiogênico

A

Conduta no paciente congesto (quente e úmido)

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47
Q

Uso de vasodilatadores no choque cardiogênico

A

Conduta no paciente com pós carga aumentada (frio e úmido)

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48
Q

Exemplo de vasodilatador

A

Nitroprussiato e nitroglicerina

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49
Q

Indicação de inotrópico no choque

A

Conduta no paciente de choque frio

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50
Q

Agentes inotrópicos

A

Drogas vasoativas: dobutamina, milrinone, adrenalina em baixa dose

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51
Q

Dobutamina

A

Efeito adrenérgico beta = aumento da contratilidade

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52
Q

Cuidados ao uso de dobutamina

A

Arritmogênica e aumento do consumo de O2 pelo miocárdio, não usar em isquemia miocárdica

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53
Q

Milrinona

A

Inotrópico ao atuar inibindo a fosfodiesterase, diminuindo a pós carga

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54
Q

Cuidados ao uso de milrinona

A

Arritmogênico, hipotensor por vasodilatação periférica

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55
Q

Agentes etiológicos comumente causadores de miocardite

A

Enterovírus, cocxsaquie, covid-19

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56
Q

Fisiopatologia do choque séptico

A

Resposta inflamatória sistêmica às custas do metabolismo do óxido nítrico, resultando em vasoplegia = hipoperfusão tecidual

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57
Q

Fisiopatologia do choque anafilático

A

Degranulação disseminada de mastócitos = vasoplegia

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58
Q

Fisiopatologia do choque neurogênico

A

Perda do tônus autonômico

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59
Q

Critérios para diagnóstico de SIRS pediátrica

A

2 critérios sendo 1* obrigatório

    • Hipo (<36º) ou hipertermia (>38,5ºc)
  • Taquicardia (ou bradicardia em <1a)
  • Taquipneia
    • Leucocitose/leucopenia
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60
Q

Definição de sepse grave

A

Confirmação de SIRS c/ foco infeccioso e lesão de órgao (disfunção cardiovascular, respiratória, hepática, renal, hematológica, neurológica)

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61
Q

Definição de choque séptico

A

Infecção grave COM disfunção cardiovascular A DESPEITO de expansão volêmica na primeira hora

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62
Q

Choque refratário

A

Após infusão de 60ml/kg/h

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63
Q

Sinal de disfunção cardiovascular importantes no reconhecimento do choque séptico

A

Hipotensão, necessidade de drogas vasoativas

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64
Q

Agentes etiológicos bacterianos mais comuns no choque séptico e locais

A
  • S. aureus (pneumonia e infecção de pele)
  • S. pneumoniae (pneumonias, meningite)
  • S. pyogenes (infecção cutânea e faringoamigdalite streptocócica)
  • Pseudomonas sp. (pct hospitalizado)
  • E. coli (TGU)
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65
Q

Agentes etiológicos virais mais comuns no choque séptico

A

Vírus respiratórios
Dengues
Herpes
Covid-19

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66
Q

Fatores de risco para infecção fúngica

A

Imunossupressão, neutropenia, ATB de amplo espectro, cateter venoso central (nutrição parenteral), abordagem intrabdominal

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67
Q

Choque mais comum na pediatria e fisiopatologia

A

“Frio” = mecanismo compensatório por meio do aumento da RVP e baixo DC

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68
Q

Características de choque quente

A

Altamente vasodilatado = Enchimento capilar rápido, baixa RVP, pulsos amplos, PA divergente

69
Q

Risco do “choque quente”

A

Vasoplegia por baixa RVP, baixa perfusão tecidual

70
Q

Droga vasoativa para “choque quente” e dosagem

A

Noradrenalina (0,05mcg/kg/min)

71
Q

Droga vasoativa para “choque frio” e dosagem

A

Adrenalina (0,05-3mcg/kg/min)

72
Q

Exames complementares para o choque séptico

A

Hemograma, provas inflamatórias para acompanhamento, gasometria arterial (lesão pulmonar, acidose e SATURAÇÃO), lactato, cultura, rx tórax, exame direcionado a LOA

73
Q

Valor de pO2/FiO2 que configure disfunção respiratória

A

<300

74
Q

Tto de choque séptico

A

1 min = MOVE em UTI pediátrica + expansão volêmica + ATB de amplo espectro

75
Q

Dose inicial e limite para expansão volêmica em choque

A

10-20ml/kg de cristaloide

Max de 40-60ml/kg

76
Q

Critério de suspensão de expansão volêmica

A

Sinais de sobrecarga

77
Q

Conduta se refratariedade à expansão volêmica no choque séptico

A

Uso de droga vasoativa

78
Q

Conduta se resistência às catecolaminas

A

Considerar hidrocortisona em pacientes que já usam corticoides, US para direcionamento, acréscimo de outras drogas vasoativas

79
Q

O que indica o índice cardíaco

A

Medida ecocardigráfica que mede bombeamento sistólico

80
Q

Metas na condução do choque séptico

A

Pressão de perfusão normal (55+1,5xidade)
Sat O2 > 70%
Índice cardíaco 3,3-6L/min

81
Q

ATB preferencial em pacientes hígidos previamente provenientes da comunidade sem foco definido

A

Cefalosporina de 3ª geração

CEFTRIAXONA

82
Q

ATB preferencial em RN hígidos provenientes da comunidade sem foco definido

A

Amplicilina + gentamicina

Se meningite: associar cefotaxima

83
Q

ATB pacientes hígidos provenientes da comunidade com foco abdominal

A

Ceftriaxona + metronidazol

Ceftriaxona + clindamicina

Piperaciclina-Tazobactam

84
Q

ATB pacientes hígidos provenientes da comunidade com foco pele/partes moles

A

Oxacilina (+ clindamicina se choque tóxico)

85
Q

ATB pacientes imunocomprometidos

A

Cefalosporina 4ª geração

  • CEFEPIME
  • PIPERACILINA-TAZOBACTAM
  • MEROPENEM

(associação de vancomicina possível)

86
Q

Choque compensado na pediatria

A

“Choque frio”

87
Q

Indicação de terapia de manutenção

A

Pacientes que não podem alimentar (por curto período de tempo)
Reposição de perdas fisiológicas

88
Q

Contraindicação de uso de solução isotônica para terapia de manutenção

A

Hipernatremia, DHE, DAB, neonatos, perda de água livre, DRC

89
Q

Objetivo de Na+ na terapia de manutenção

A

Na20% 135-145mEq/L

1ml de Na tem 3,4mEq

90
Q

Objetivo de K+ na terapia de manutenção

A

KCl 19,1% 25mEq/L

1ml de KCl tem 2,5mEq

91
Q

Soro padrão

A

1000ml SG 5% + 40ml NaCl 20% + 10 ml KCl

92
Q

Definição de SIRS

A

Desregulação imunológica, dano à microcirculação e disfunção orgânica

93
Q

Causas de SIRS

A

Queimadura, infecção, grandes cirurgias, trauma

94
Q

Indicação de transfusão sanguínea no choque

A

Apenas de hb <7g/dL

95
Q

Suspeita de anafilaxia

A

Início agudo com envolvimento de pele/mucosa

+ 1 dos seguintes

  • Comprometimento de via aérea (dispneia, sibilância, hipoxemia)
  • Comprometimento circulatório
  • Sintomas graves de TGI (vômitos repetidos/dor abdominal intensa)
  • PA reduzida/colapso

Ou

(alérgeno conhecido ou altamente provável)
Início agudo de hipotensão ou broncoespasmo ou envolvimento laríngeo

96
Q

TTO anafilaxia

A

MAIS IMPORTANTE
ABCDE + elevação de MMII + adrenalina 0,01mg/kg/dose IM em face lateral da coxa
Repetir em 5min s/n + expansão volêmica

SEGUNDA LINHA
+ beta2 agonista inalatório se sibilância + difenidramina 1-2mg/kg EV lento + metilprednisolona 1mg/kg EV

97
Q

Possíveis causas de instabilidade de paciente intubado (queda na saturação)

A

D - Deslocamento do tubo
O - Obstrução
P - Pneumotórax
E - Equipamento falho

98
Q

Agente etiológico da sindrome de pele escaldada

A

Staphylococcus aureus

99
Q

Indicação de corticoides em pacientes com sinais de dano miocárdico

A

Suprimir a resposta inflamatória e atividade autoimune pacientes com IC e disfunção ventricular

100
Q

Padrão ouro para avaliação ventricular

A

RM cardíaca - demonstra inflamação e necrose

101
Q

Checar intubação

A
  • Ausculta pulmonar
  • Rx de tórax: ajuste de posição da cânula
  • capnografia: padrão ouro
102
Q

Primeira linha de administração de fluidos em choque hemorragico

A

Hemoderivados quando disponíveis em detrimento de cristaloides

103
Q

Complicação de pacientes hipernatrêmicos em desidratação

A

Edema cerebral

104
Q

Valor para redução de sódio em caso de hipernatremia aguda

A

2mEq/L por hora

105
Q

Valor para redução de sódio em caso de hipernatremia crônica

A

8mEq/L por dia

106
Q

Nervos cranianos avaliados em caso de morte encefálica

A
II e III (reflexo fotomotor)
V e VII (reflexo corneo-palpebral)
III, IV, VI, VIII (reflexo óculo-cefálico)
VII, III, VI (reflexo oculo vestibular)
IX e X (reflexo da tosse)

Ou seja
II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X

107
Q

Nervos cranianos NÃO avaliados em caso de morte encefálica

A

I, XI, XII, XIII

108
Q

SAMPLE

A
Sinais e sintomas
Alergias
Medicamentos
Passado médico
Last meal
Eventos desencadeantes
109
Q

Principal causa de PCR

A

Hipóxia

110
Q

Principal ritmo na PCR

A

Não chocavel - assistolia

111
Q

Checagem de pulso em <1a

A

Pulso braquial

112
Q

Checagem de pulso em >1a

A

Pulso femoral ou carotídeo

113
Q

Conduta frente a colapso súbito com respiração e com pulso

A

192 + monitorização da vítima

114
Q

Conduta frente a colapso súbito sem respiração e com pulso

A

Parada respiratória: ventilação de resgate com bolsa-valvula-máscara a cada 2-3 seg (20-30 por min)
Chegar pulso a cada 2 min

115
Q

FC < 60 bpm com perfusão inadequeada

Apesar de ventilação e oxigenação!

A

Proceder para RCP

116
Q

Conduta frente a colapso súbito presenciado (1 socorrista)

A

Chamar ajuda primeiro antes de iniciar RCP

117
Q

Conduta frente a colapso súbito NÃO presenciado (1 socorrista)

A

Iniciar RCP por 2 minutos e se ainda estiver sozinho, parar para chamar ajuda

118
Q

Características de RCP de qualidade

A
  • Superfície rígida
  • Compressão efetiva 1/3 do diâmetro do tórax
  • 100-120 compressões/min
  • 1 socorrista: 30 compressões - 2 ventilações
  • 2 socorristas: 15 compressões - 2 ventilações
  • Minimizar interrupções
119
Q

Ventilação em via aérea avançada

A

Forma assíncrona

1 ventilação a cada 2-3 segundos

120
Q

Manejo inicial da vida aérea

A

Retificar via aérea: uso de coxim ou ventilação com ambu (técnica do CE)

121
Q

Ritmos chocáveis

A

Fibrilação ventricular

TVSP

122
Q

Voltagem em desfibrilação

A

Inicial: 2J/Kg
Segundo: 4J/kg até 10J/kg

123
Q

Indicação de pás pediátricas na desfibrilação

A

<1 ano (<10kg)

124
Q

Indicação de pás adultas na desfibrilação

A

> 1 ano (>10kg)

125
Q

Ritmos não chocáveis

A
  • Atividade elétrica sem pulso (aesp)

- Assistolia

126
Q

Conduta frente a ritmo não chocável

A

Adrenalina já no 1º ciclo, repetir a cada 3-5min

127
Q

Protocolo linha reta

A

(CAGADA) Verificar
CAbos
GAnho do monitor
DerivAções

128
Q

Fluxograma de ritmo chocável

A

Compressão até presença de desfibrilador

  • Verificação de ritmo
  • 2J/kg
  • Reinício das compressões imediatamente por 2 min + EV/IO
  • Verificação de ritmo
  • 4J/kg + adrenalina
  • Reinício das compressões imediatamente por 2 min
  • Verificação de ritmO
  • > 4J/kg + amiodarona/lidocaína

Sempre pensar em causas reversíveis

129
Q

Fluxograma de ritmo NÃO chocável

A

Compressão até presença de desfibrilador

  • Verificação de ritmo
  • Epinefrina imediatamente
  • RCP por 2 min + EV/IO
  • Verificação de ritmo
  • RCP por 2 min

Epinefrina ciclo sim, ciclo não

Sempre pensar em causas reversíveis

130
Q

Causas reversíveis H

A
Hipovolemia
Hipóxia*
Hidrogênio (acidose)
Hipoglicemia
Hipo/hipercalemia
Hipotermia
131
Q

Causas reversíveis T

A
Tamponamento cardíaco
Trombose pulmonar
Tensão no tórax (pneumotórax)
Toxinas (intoxicação)
Trombose coronariana (IAM)
132
Q

Dose da epinefrina na PCR

A

IV/IO

0,1ml/kg (0,01mg/kg)

133
Q

Dose da amiodarona na PCR

A

Bolus 5mg/kg

Máximo: repetir até 2x (3x total)

134
Q

Dose da lidocaína na PCR

A

Dose de ataque: 1mg/kg

Manutenção: 20-50mcg/kg/min

135
Q

Atualizações do PALS

A
  • Tubos com cuff
  • Não usar pressão cricoide de rotina durante laringoscopia
  • Monitoramento invasivo da PA
    >25mmHg (<1a)
    >30mmHg (>1a)
136
Q

Bradicardia

A

FC < normal para idade
+

COMPROMETIMENTO CARDIOPULMONAR
(hipotensão/estado mental alterado/choque)
137
Q

Conduta em bradicardia com pulso SEM comprometimento cardiopulmonar

A

Monitorização
ECG
Considerar O2
Identificar e tratar causa

138
Q

Causas comuns de bradicardia com pulso

A

Hipotermia, hipóxia, medicamentosa

139
Q

Conduta em bradicardia com pulso COM comprometimento cardiopulmonar

A

Avaliação e suporte
Manter via aérea patente
Ventilação com pressão positiva (2-3 seg)
Monitorar

140
Q

Conduta se persistência de bradicardia

A

FC< 60 = RCP
Considerar epinefrina
Considerar atropina se tônus vagal aumentado

141
Q

Sintomas de engasgo e aspiração de corpo estranho

A
Tosse
Estridor
Sibilância
Rouquidão
Diminuição de MV
Desconforto respiratório
142
Q

Desobstrução <1a

A

5 golpes nas costas
+
5 compressões torácicas

143
Q

Desobstrução >1a

A

Heimlich

144
Q

Perda de consciência durante desobstrução

A

NÃO checar pulso!
Iniciar RCP

Não retirar corpo estranho da cavidade oral às cegas

145
Q

Sintomas de impactação de corpo estranho no 1/3 superior do esôfago

A
\+ comuns
Dor retro-esternal
Cianose
Dispneia
Disfagia
Sialorreia
Estridor
Sibilância
Engasgo
Vômitos
Soluços
Diminuição de ingesta de líquidos/alimentos
146
Q

Conduta na suspeita de corpo estranho

A

Instável - cirurgia

Estável: RX cervical, tórax e abdome em 2 incidências

147
Q

Indicações de remoção de corpo estranho de urgência

A
Via aérea comprometida
Obstrução esofágica
Obstrução intestinal
Objetos afiados
Múltiplos imãs
Baterias no esôfago
148
Q

Identificação de baterias em rx

A

SINAL DO DUPLO CONTORNO

149
Q

Características de convulsão febril

A

Febre alta
Predisposição genética
Exantema súbito
DTP e triplice viral

150
Q

Definição de convulsão febril

A

6m - 5 anos
+
crise convulsiva em contexto febril (excluindo causa infecciosa em SNC ou epilepsia previa)

151
Q

Crise convulsiva simples

A
< 15min
Tônico clônica bilateral
Retorno rápido ao nível de consciência
S/ recorrência em 24h
S/ sinais focais
152
Q

Crise convulsiva complexa

A
> 15 min
Focais
Recorrem na mesma doença febril
Pós ictal prolongado
Paresia de Todd
153
Q

Paralisia de Todd

A

Fraqueza ou paralisia pós-ictal de algum membro

154
Q

Conduta em crise convulsiva febril simples

A

Não precisa investigar

155
Q

Conduta em crise convulsiva febril complexa

A

LCR se
sinais meníngeos
<12m

EEG
Neuroimagem

156
Q

Fator de risco para recorrência de crise convulsiva febril

A

<12m
HF 1º grau
Ocorrência em febre baixa
Tempo curto entre febre e episódio

157
Q

Estado de mal epiléptico

A

Duração > 30min

Duas ou mais crises epilépticas s/ recuperação do nível de consciência

158
Q

Manejo do estado de mal epiléptico

A

MOVE + glicemia

159
Q

Manejo do estado de mal epiléptico > 5min

A

Midazolam IV/IM 0,1-0,2mg/kg (max 10mg)

Diazepam IV/IO 0,15-0,2mg/kg (max 10mg)

160
Q

Manejo do estado de mal epiléptico > 15-20min

A

Fenitoina IV/IO 20mg/kg (max1500mg)

Infusão 1mg/kg/min

161
Q

Cuidado específico com uso de midazolam e diazepam

A

Risco de depressão respiratória

162
Q

Cuidado específico com uso de fenitoina

A

Arritmia cardíaca, hipotensão, flebite

163
Q

Definição de BRUE

A

1 critério: evento breve c/ resolução espontânea

Cianose/palidez
Esforço respiratório/diminuido/ausente/irregular
Alteração do tônus muscular
Alteração da responsividade

164
Q

BRUE baixo risco

A
TODOS critérios
- Idade > 60d
Se prematuro: >32s ou IGc>/45s
- Primeiro episódio
- <1 min
- S/ necessidade de RCP
- Achados significativos
165
Q

Manejo de BRUE baixo risco

A

Observação por 4h

ECG

166
Q

BRUE alto risco

A

ECG + laboratório + painel vira, pesquisa de choqueluche, rastreio de maus tratos, rastreio de intoxicação

167
Q

FR para morte súbita do lactente

A

Posição prona/lateral
Cama compartilhada
Cama fofa
Tabagismo e abuso de substâncias materno

168
Q

Orientações para evitar sd de morte súbita no lactente

A
Decúbito dorsal
Cama rígida, não compartilhada
Aleitamento materno
Cama livre de objetos
Evitar tabagismo
Evitar hipertermia
Chupeta ao dormir (protetor)
169
Q

Medicações que podem ser feitas via cânula endotraqueal

A
VANEL
Vasopressina
Atropina
Naloxona
Epinefrina
Lidocaina