Urgência e emergência pediátrica Flashcards
Choque PCR
Noradrenalina
Efeito alfa preponderante, age em vasoconstrição
Adrenalina
Dose baixa: efeito beta, ionotropica e cronotropica
Dose alta: efeito alfa adrenergico
ECG abertura ocular <5a e >5a
4 - espontânea
3- ao estímulo verbal
2- pressão ocular
1- ausente
ECG resposta verbal <5a (>5a)
5 - balbucia (orientado) 4- choro irritado (confuso) 3- choro em resposta a dor (palavras inapropriadas) 2- gemido a dor (sons incompreensíveis) 1 - ausente
ECG resposta motora <5a (>5a)
6- espontâneo (obedece a comandos) 5- localiza estímulo de dor 4 - flexão normal à dor 3- flexão anormal 2- extensão anormal 1- ausente
Avaliação das pupilas no ECG
- Reagentes: 0 pt
- Apenas uma pupila: -1 ponto
- Não reagentes: - 2 pontos
Quadro de intoxicação por opioide
Miose, bradpneia, depressão de SNC, hipotermia, bradicardia, hipotenção
Antídoto para opioide
Naloxona
Antídoto para benzo
Flumazenil
Antídoto para intoxicação por paracetamol
N-acetilcisteína
Correção de glicemia na CAD
50-75 mg/dL POR HORA
Tríade de cushing
Bradicardia, hipertensão arterial, alteração do ritmo respiratório
Locais para acesso intraósseo
- Tíbia proximal (abaixo a placa de crescimento)
- Tíbia distal (acima do maleolo medial)
- Fêmur distal
- Espinha ilíaca anterior
Indicação de acesso intraósseo
FC 30-60
Duas tentativas falhas de avp
Primeira tentativa em PCR ou choque intenso
Contraindicações de acesso intraósseo
- Fratura ou esmagamento próximos ao local de acesso
- Transfixação óssea (mudar de osso)
- Tentativa anterior de IO no mesmo osso
Neutropenia febril
- Febre
- Leucócitos <500
Diâmetro do cubo endotraqueal por idade
Sem cuff: idade/4 + 4
Com cuff: idade/4 + 3,5
Medidas para redução de edema cerebral
- cabeceira elevada a 30º
- hiperventilação
- salina 3% ou manitol
Indícios clínicos de desidratação mínima
<3%, alerta, bebe normalmente, parâmetros hemodinâmicos normais, débito urinário normal ou diminuído, lagrima presente
Indícios clínicos de desidratação leve/moderada
3-9%, normal, inquieto, irritável, bebe avidamente, olhos discretamente fundos, FC FR normais ou aumentados, extremidades frias, débito urinário diminuído
Indícios clínicos de desidratação grave
> 9%, letárgico, bebe pouco ou não é capaz de beber, FC elevada (casos graves bradicardia), olhos muito fundos, TEC muito prolongado, debito urinário minimo ou ausente
Volume a ser feito em expansão volêmica
Ringer lactato ou SF 0,9% 10-20ml/kg em poucos minutos
Exceção: cardiopata, RN, sobrecarga hídrica
Quadro clínico de insuficiência cardíaca em lactentes
Cansaço às mamadas, hepatomegalia, presença de B3
Regra de Holliday-Segar
(cálculo de fluidoterapia)
- Até 10kg = 100ml/kg
- 10 - 20kg = 1000ml + 50ml/kg (acima de 10kg)
- > 20kg = 1500ml + 20ml/kg (acima de 10kg)
Manifestação clínica do choque
Taquicardia, alteração de pulso/perfusão, alteração de cor/temperatura, oligúria (<1ml/kg/h) {SINAL PRECOCE DE BAIXA PERFUSÃO}, alteração do nível de consciência
Hipotensão é EVENTO TARDIO
Hipotensão PAS RN até 28d
<60
Hipotensão PAS 28d a 1a
<70
Hipotensão PAS 1 a 12a
<70 + 2xIDADE
Causas de choque hipovolêmico
Diarreia, sangramento, maus tratos, queimaduras, síndrome nefrótica por diminuição da pré carga (menos DC)
Causas de choque distributivo
Anafilaxia, sepse, neurogênico por vasoplegia causando diminuição na pré carga
Causas de choque cardiogênico
Arritmia, cardiopatia congênita, miocardite, acidente escorpiônico por pós carga
Causas de choque obstrutivo
Pneumotórax, tamponamento cardíaco
Marcadores laboratoriais no choque
Acidose metabólica, aumento do lactato
Conduta frente ao reconhecimento de choque hipovolêmico
MOVE + expansão Nacl 10-20ml/kg s/n + atb na 1ª hora s/n
Metas da terapia inicial do choque
Pa normal, pulso normal, melhora do nível de consciência, débito urinário > 1ml/kg/h
Sinais de desidratação
Choro sem lágrima, turgor pastoso, olhos encovados, fontanela deprimida, saliva espessa
Clínica indicativa de choque cardiogênico
Ritmo de galope - B3, sopro, estase jugular, hepatomegalia (!!!), taquicardia, taquipneia, desconforto respiratório (congestão pulmonar), estertores, interrupção das mamadas
Indicativo Seco e Úmido no choque cardiogênico
Congestão venosa pulmonar = úmido
Indicativo do Quente e Fria no choque cardiogênico
Perfusão periférica = quente
Perfil quente e seco
Contratilidade miocárdica presente sem congestão pulmonar - disfunção diastólica
Perfil quente e úmido
Contratilidade miocárdica presente com congestão pulmonar
Perfil frio e seco
Contratilidade miocárdica debilitada sem congestão pulmonar
Perfil frio e umido
Contratilidade miocárdica debilitada com congestão pulmonar
Diagnóstico de choque cardiogênico
Clinico
Eco
Marcadores de lesão miocárdica
Expansão volêmica em choque cardiogênico
5-10ml/kg apenas se indicado
Uso de diurético no choque cardiogênico
Conduta no paciente congesto (quente e úmido)
Uso de vasodilatadores no choque cardiogênico
Conduta no paciente com pós carga aumentada (frio e úmido)
Exemplo de vasodilatador
Nitroprussiato e nitroglicerina
Indicação de inotrópico no choque
Conduta no paciente de choque frio
Agentes inotrópicos
Drogas vasoativas: dobutamina, milrinone, adrenalina em baixa dose
Dobutamina
Efeito adrenérgico beta = aumento da contratilidade
Cuidados ao uso de dobutamina
Arritmogênica e aumento do consumo de O2 pelo miocárdio, não usar em isquemia miocárdica
Milrinona
Inotrópico ao atuar inibindo a fosfodiesterase, diminuindo a pós carga
Cuidados ao uso de milrinona
Arritmogênico, hipotensor por vasodilatação periférica
Agentes etiológicos comumente causadores de miocardite
Enterovírus, cocxsaquie, covid-19
Fisiopatologia do choque séptico
Resposta inflamatória sistêmica às custas do metabolismo do óxido nítrico, resultando em vasoplegia = hipoperfusão tecidual
Fisiopatologia do choque anafilático
Degranulação disseminada de mastócitos = vasoplegia
Fisiopatologia do choque neurogênico
Perda do tônus autonômico
Critérios para diagnóstico de SIRS pediátrica
2 critérios sendo 1* obrigatório
- Hipo (<36º) ou hipertermia (>38,5ºc)
- Taquicardia (ou bradicardia em <1a)
- Taquipneia
- Leucocitose/leucopenia
Definição de sepse grave
Confirmação de SIRS c/ foco infeccioso e lesão de órgao (disfunção cardiovascular, respiratória, hepática, renal, hematológica, neurológica)
Definição de choque séptico
Infecção grave COM disfunção cardiovascular A DESPEITO de expansão volêmica na primeira hora
Choque refratário
Após infusão de 60ml/kg/h
Sinal de disfunção cardiovascular importantes no reconhecimento do choque séptico
Hipotensão, necessidade de drogas vasoativas
Agentes etiológicos bacterianos mais comuns no choque séptico e locais
- S. aureus (pneumonia e infecção de pele)
- S. pneumoniae (pneumonias, meningite)
- S. pyogenes (infecção cutânea e faringoamigdalite streptocócica)
- Pseudomonas sp. (pct hospitalizado)
- E. coli (TGU)
Agentes etiológicos virais mais comuns no choque séptico
Vírus respiratórios
Dengues
Herpes
Covid-19
Fatores de risco para infecção fúngica
Imunossupressão, neutropenia, ATB de amplo espectro, cateter venoso central (nutrição parenteral), abordagem intrabdominal
Choque mais comum na pediatria e fisiopatologia
“Frio” = mecanismo compensatório por meio do aumento da RVP e baixo DC
Características de choque quente
Altamente vasodilatado = Enchimento capilar rápido, baixa RVP, pulsos amplos, PA divergente
Risco do “choque quente”
Vasoplegia por baixa RVP, baixa perfusão tecidual
Droga vasoativa para “choque quente” e dosagem
Noradrenalina (0,05mcg/kg/min)
Droga vasoativa para “choque frio” e dosagem
Adrenalina (0,05-3mcg/kg/min)
Exames complementares para o choque séptico
Hemograma, provas inflamatórias para acompanhamento, gasometria arterial (lesão pulmonar, acidose e SATURAÇÃO), lactato, cultura, rx tórax, exame direcionado a LOA
Valor de pO2/FiO2 que configure disfunção respiratória
<300
Tto de choque séptico
1 min = MOVE em UTI pediátrica + expansão volêmica + ATB de amplo espectro
Dose inicial e limite para expansão volêmica em choque
10-20ml/kg de cristaloide
Max de 40-60ml/kg
Critério de suspensão de expansão volêmica
Sinais de sobrecarga
Conduta se refratariedade à expansão volêmica no choque séptico
Uso de droga vasoativa
Conduta se resistência às catecolaminas
Considerar hidrocortisona em pacientes que já usam corticoides, US para direcionamento, acréscimo de outras drogas vasoativas
O que indica o índice cardíaco
Medida ecocardigráfica que mede bombeamento sistólico
Metas na condução do choque séptico
Pressão de perfusão normal (55+1,5xidade)
Sat O2 > 70%
Índice cardíaco 3,3-6L/min
ATB preferencial em pacientes hígidos previamente provenientes da comunidade sem foco definido
Cefalosporina de 3ª geração
CEFTRIAXONA
ATB preferencial em RN hígidos provenientes da comunidade sem foco definido
Amplicilina + gentamicina
Se meningite: associar cefotaxima
ATB pacientes hígidos provenientes da comunidade com foco abdominal
Ceftriaxona + metronidazol
Ceftriaxona + clindamicina
Piperaciclina-Tazobactam
ATB pacientes hígidos provenientes da comunidade com foco pele/partes moles
Oxacilina (+ clindamicina se choque tóxico)
ATB pacientes imunocomprometidos
Cefalosporina 4ª geração
- CEFEPIME
- PIPERACILINA-TAZOBACTAM
- MEROPENEM
(associação de vancomicina possível)
Choque compensado na pediatria
“Choque frio”
Indicação de terapia de manutenção
Pacientes que não podem alimentar (por curto período de tempo)
Reposição de perdas fisiológicas
Contraindicação de uso de solução isotônica para terapia de manutenção
Hipernatremia, DHE, DAB, neonatos, perda de água livre, DRC
Objetivo de Na+ na terapia de manutenção
Na20% 135-145mEq/L
1ml de Na tem 3,4mEq
Objetivo de K+ na terapia de manutenção
KCl 19,1% 25mEq/L
1ml de KCl tem 2,5mEq
Soro padrão
1000ml SG 5% + 40ml NaCl 20% + 10 ml KCl
Definição de SIRS
Desregulação imunológica, dano à microcirculação e disfunção orgânica
Causas de SIRS
Queimadura, infecção, grandes cirurgias, trauma
Indicação de transfusão sanguínea no choque
Apenas de hb <7g/dL
Suspeita de anafilaxia
Início agudo com envolvimento de pele/mucosa
+ 1 dos seguintes
- Comprometimento de via aérea (dispneia, sibilância, hipoxemia)
- Comprometimento circulatório
- Sintomas graves de TGI (vômitos repetidos/dor abdominal intensa)
- PA reduzida/colapso
Ou
(alérgeno conhecido ou altamente provável)
Início agudo de hipotensão ou broncoespasmo ou envolvimento laríngeo
TTO anafilaxia
MAIS IMPORTANTE
ABCDE + elevação de MMII + adrenalina 0,01mg/kg/dose IM em face lateral da coxa
Repetir em 5min s/n + expansão volêmica
SEGUNDA LINHA
+ beta2 agonista inalatório se sibilância + difenidramina 1-2mg/kg EV lento + metilprednisolona 1mg/kg EV
Possíveis causas de instabilidade de paciente intubado (queda na saturação)
D - Deslocamento do tubo
O - Obstrução
P - Pneumotórax
E - Equipamento falho
Agente etiológico da sindrome de pele escaldada
Staphylococcus aureus
Indicação de corticoides em pacientes com sinais de dano miocárdico
Suprimir a resposta inflamatória e atividade autoimune pacientes com IC e disfunção ventricular
Padrão ouro para avaliação ventricular
RM cardíaca - demonstra inflamação e necrose
Checar intubação
- Ausculta pulmonar
- Rx de tórax: ajuste de posição da cânula
- capnografia: padrão ouro
Primeira linha de administração de fluidos em choque hemorragico
Hemoderivados quando disponíveis em detrimento de cristaloides
Complicação de pacientes hipernatrêmicos em desidratação
Edema cerebral
Valor para redução de sódio em caso de hipernatremia aguda
2mEq/L por hora
Valor para redução de sódio em caso de hipernatremia crônica
8mEq/L por dia
Nervos cranianos avaliados em caso de morte encefálica
II e III (reflexo fotomotor) V e VII (reflexo corneo-palpebral) III, IV, VI, VIII (reflexo óculo-cefálico) VII, III, VI (reflexo oculo vestibular) IX e X (reflexo da tosse)
Ou seja
II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X
Nervos cranianos NÃO avaliados em caso de morte encefálica
I, XI, XII, XIII
SAMPLE
Sinais e sintomas Alergias Medicamentos Passado médico Last meal Eventos desencadeantes
Principal causa de PCR
Hipóxia
Principal ritmo na PCR
Não chocavel - assistolia
Checagem de pulso em <1a
Pulso braquial
Checagem de pulso em >1a
Pulso femoral ou carotídeo
Conduta frente a colapso súbito com respiração e com pulso
192 + monitorização da vítima
Conduta frente a colapso súbito sem respiração e com pulso
Parada respiratória: ventilação de resgate com bolsa-valvula-máscara a cada 2-3 seg (20-30 por min)
Chegar pulso a cada 2 min
FC < 60 bpm com perfusão inadequeada
Apesar de ventilação e oxigenação!
Proceder para RCP
Conduta frente a colapso súbito presenciado (1 socorrista)
Chamar ajuda primeiro antes de iniciar RCP
Conduta frente a colapso súbito NÃO presenciado (1 socorrista)
Iniciar RCP por 2 minutos e se ainda estiver sozinho, parar para chamar ajuda
Características de RCP de qualidade
- Superfície rígida
- Compressão efetiva 1/3 do diâmetro do tórax
- 100-120 compressões/min
- 1 socorrista: 30 compressões - 2 ventilações
- 2 socorristas: 15 compressões - 2 ventilações
- Minimizar interrupções
Ventilação em via aérea avançada
Forma assíncrona
1 ventilação a cada 2-3 segundos
Manejo inicial da vida aérea
Retificar via aérea: uso de coxim ou ventilação com ambu (técnica do CE)
Ritmos chocáveis
Fibrilação ventricular
TVSP
Voltagem em desfibrilação
Inicial: 2J/Kg
Segundo: 4J/kg até 10J/kg
Indicação de pás pediátricas na desfibrilação
<1 ano (<10kg)
Indicação de pás adultas na desfibrilação
> 1 ano (>10kg)
Ritmos não chocáveis
- Atividade elétrica sem pulso (aesp)
- Assistolia
Conduta frente a ritmo não chocável
Adrenalina já no 1º ciclo, repetir a cada 3-5min
Protocolo linha reta
(CAGADA) Verificar
CAbos
GAnho do monitor
DerivAções
Fluxograma de ritmo chocável
Compressão até presença de desfibrilador
- Verificação de ritmo
- 2J/kg
- Reinício das compressões imediatamente por 2 min + EV/IO
- Verificação de ritmo
- 4J/kg + adrenalina
- Reinício das compressões imediatamente por 2 min
- Verificação de ritmO
- > 4J/kg + amiodarona/lidocaína
Sempre pensar em causas reversíveis
Fluxograma de ritmo NÃO chocável
Compressão até presença de desfibrilador
- Verificação de ritmo
- Epinefrina imediatamente
- RCP por 2 min + EV/IO
- Verificação de ritmo
- RCP por 2 min
Epinefrina ciclo sim, ciclo não
Sempre pensar em causas reversíveis
Causas reversíveis H
Hipovolemia Hipóxia* Hidrogênio (acidose) Hipoglicemia Hipo/hipercalemia Hipotermia
Causas reversíveis T
Tamponamento cardíaco Trombose pulmonar Tensão no tórax (pneumotórax) Toxinas (intoxicação) Trombose coronariana (IAM)
Dose da epinefrina na PCR
IV/IO
0,1ml/kg (0,01mg/kg)
Dose da amiodarona na PCR
Bolus 5mg/kg
Máximo: repetir até 2x (3x total)
Dose da lidocaína na PCR
Dose de ataque: 1mg/kg
Manutenção: 20-50mcg/kg/min
Atualizações do PALS
- Tubos com cuff
- Não usar pressão cricoide de rotina durante laringoscopia
- Monitoramento invasivo da PA
>25mmHg (<1a)
>30mmHg (>1a)
Bradicardia
FC < normal para idade
+
COMPROMETIMENTO CARDIOPULMONAR (hipotensão/estado mental alterado/choque)
Conduta em bradicardia com pulso SEM comprometimento cardiopulmonar
Monitorização
ECG
Considerar O2
Identificar e tratar causa
Causas comuns de bradicardia com pulso
Hipotermia, hipóxia, medicamentosa
Conduta em bradicardia com pulso COM comprometimento cardiopulmonar
Avaliação e suporte
Manter via aérea patente
Ventilação com pressão positiva (2-3 seg)
Monitorar
Conduta se persistência de bradicardia
FC< 60 = RCP
Considerar epinefrina
Considerar atropina se tônus vagal aumentado
Sintomas de engasgo e aspiração de corpo estranho
Tosse Estridor Sibilância Rouquidão Diminuição de MV Desconforto respiratório
Desobstrução <1a
5 golpes nas costas
+
5 compressões torácicas
Desobstrução >1a
Heimlich
Perda de consciência durante desobstrução
NÃO checar pulso!
Iniciar RCP
Não retirar corpo estranho da cavidade oral às cegas
Sintomas de impactação de corpo estranho no 1/3 superior do esôfago
\+ comuns Dor retro-esternal Cianose Dispneia Disfagia Sialorreia
Estridor Sibilância Engasgo Vômitos Soluços Diminuição de ingesta de líquidos/alimentos
Conduta na suspeita de corpo estranho
Instável - cirurgia
Estável: RX cervical, tórax e abdome em 2 incidências
Indicações de remoção de corpo estranho de urgência
Via aérea comprometida Obstrução esofágica Obstrução intestinal Objetos afiados Múltiplos imãs Baterias no esôfago
Identificação de baterias em rx
SINAL DO DUPLO CONTORNO
Características de convulsão febril
Febre alta
Predisposição genética
Exantema súbito
DTP e triplice viral
Definição de convulsão febril
6m - 5 anos
+
crise convulsiva em contexto febril (excluindo causa infecciosa em SNC ou epilepsia previa)
Crise convulsiva simples
< 15min Tônico clônica bilateral Retorno rápido ao nível de consciência S/ recorrência em 24h S/ sinais focais
Crise convulsiva complexa
> 15 min Focais Recorrem na mesma doença febril Pós ictal prolongado Paresia de Todd
Paralisia de Todd
Fraqueza ou paralisia pós-ictal de algum membro
Conduta em crise convulsiva febril simples
Não precisa investigar
Conduta em crise convulsiva febril complexa
LCR se
sinais meníngeos
<12m
EEG
Neuroimagem
Fator de risco para recorrência de crise convulsiva febril
<12m
HF 1º grau
Ocorrência em febre baixa
Tempo curto entre febre e episódio
Estado de mal epiléptico
Duração > 30min
Duas ou mais crises epilépticas s/ recuperação do nível de consciência
Manejo do estado de mal epiléptico
MOVE + glicemia
Manejo do estado de mal epiléptico > 5min
Midazolam IV/IM 0,1-0,2mg/kg (max 10mg)
Diazepam IV/IO 0,15-0,2mg/kg (max 10mg)
Manejo do estado de mal epiléptico > 15-20min
Fenitoina IV/IO 20mg/kg (max1500mg)
Infusão 1mg/kg/min
Cuidado específico com uso de midazolam e diazepam
Risco de depressão respiratória
Cuidado específico com uso de fenitoina
Arritmia cardíaca, hipotensão, flebite
Definição de BRUE
1 critério: evento breve c/ resolução espontânea
Cianose/palidez
Esforço respiratório/diminuido/ausente/irregular
Alteração do tônus muscular
Alteração da responsividade
BRUE baixo risco
TODOS critérios - Idade > 60d Se prematuro: >32s ou IGc>/45s - Primeiro episódio - <1 min - S/ necessidade de RCP - Achados significativos
Manejo de BRUE baixo risco
Observação por 4h
ECG
BRUE alto risco
ECG + laboratório + painel vira, pesquisa de choqueluche, rastreio de maus tratos, rastreio de intoxicação
FR para morte súbita do lactente
Posição prona/lateral
Cama compartilhada
Cama fofa
Tabagismo e abuso de substâncias materno
Orientações para evitar sd de morte súbita no lactente
Decúbito dorsal Cama rígida, não compartilhada Aleitamento materno Cama livre de objetos Evitar tabagismo Evitar hipertermia Chupeta ao dormir (protetor)
Medicações que podem ser feitas via cânula endotraqueal
VANEL Vasopressina Atropina Naloxona Epinefrina Lidocaina