Doenças Exantematicas Flashcards
Agente etiológico do sarampo
Vírus de RNA da família Paramyxoviridae, gênero morbillivirus
Transmissão do sarampo
Por gotículas e aerossóis
Janela de transmissão do sarampo
3 dias antes dos sintomas e 4-6 dias após aparecimento dos mesmos
Primeiros sintomas do sarampo
Fase prodromica: conjuntivite com fotofobia importante, febre moderada, tosse e coriza. Surgimento das manchas de Koplik
Conjuntivite, cough, calor, coriza
[Mancha de Koplik]
lesões vermelhas discretas com manchas branco-azuladas no centro, nas faces internas das bochechas, ao nível dos pré-molares
Patognomônico para sarampo
Período de incubação do sarampo
7-21 dias, assintomático
Período exantematico do sarampo
Aparecimento de rash cutâneo maculo papular morbiliforme com tendência a confluência e distribuição crânio-caudal centrífuga - dura 7 dias com descamação fina
Período de convalescença do sarampo
7 dias de rash com descamação furfuracea
10 dias de tosse
Complicações do sarampo
Mais comum: OMA
Mais mata: pneumonia
Mais tardia: Panencefalite esclerosante subaguda do sarampo (PESS)
Conduta no sarampo
Suporte (hidratação, oxigênio, antipiretico) + vitamina A
Vacinação de bloqueio no sarampo
Até 72h: vacinação a partir dos 6m
Até 6 dias de exposição: imunoglobulina, em pacientes a partir de 6m, imunossuprimidos, gestantes
Dosagem vit A para menores de 6m de idade
50.000 UI
Dosagem vit A para 6m a 11 anos
100.000 UI
Dosagem vit A para maiores de 12 anos
200.000 UI
Agente etiológico da rubéola
Rubella vírus, do gênero Rubivirus
Transmissão da rubéola
Gotículas de saliva ou secreções nasais do paciente infectado
Período de transmissão da rubéola
Período de maior transmissão é de 7 dias antes a 7 dias após o aparecimento do rash
Período de incubação da rubéola
12-23 dias, com detecção viral a partir de 14 dias
Fase prodromica da rubéola
Febre baixa, dor de garganta, hiperemia conjuntival com ou sem dor ocular, linfadenopatia cervical (típico!!!)
Característica do rash da rubéola
Aparece pós fase prodromica, pequenas máculas rosadas em face e pescoço que se alastram pra tronco e extremidades. Pode ter petequias em orofaringe (sinal de Forchheimer)
O que é o sinal de Forchheimer
Petequias em orofaringe, pensar em rubéola
Diagnóstico da rubéola
IgM ou PCR de sanofaringe/urina (importante apenas em gestantes)
Laboratorialmente pode ocorrer leucopenia, neutropenia e trombocitopenia leve
TTO rubéola
Suporte
Prevenção e profilaxia na rubéola
Isolar por 7 dias de pessoas susceptíveis, precaução contra goticulas, vacinação.
Não há indicação de vacinação de bloqueio
Agente etiológico da Varicela
Varicella zoster virus (VZV), ou herpesvirus humano 3 (HHV-3)
Característica do agente etiológico da varicela
Neurotrofico, ficando latente em nervos sensitivos
Transmissão da varicela
Contato com secreções de orofaringe com partículas virais dispersas no ar ou pelo fluido liberado pelas lesões de pele, seja por disseminação aérea ou por contato direto
Precaução da varicela
Contato e aerossóis
Período de transmissão da varicela
1-2 dias antes do aparecimento das lesões
Características da lesão da varicela
As lesões têm uma fase inicial que consiste em um exantema maculopapular extremamente pruriginosas, que se tornam pápulas e finalmente evoluem para o formato de vesículas com fluido claro - coexistência das três formas
Complicação da varicela
Herpes Zoster, que se concentra em dermatomos
Fase prodromica da varicela
Febre, mal-estar, anorexia, dor de cabeça e, ocasionalmente, dor abdominal leve podem ocorrer 24-48 horas antes do aparecimento da erupção
TTO da varicela
Suporte e aciclovir em casos especiais
Indicações de tratamento com aciclovir
> 12 anos, imunocomprometidos, doenças cutâneas ou pulmonares
Dosagem do aciclovir no TTO da varicela
20mg/kg/dose 4x por 5 dias VO
Imunocomprometidos: 10mg/kg/dose TID 7-14d EV
Vacinação de bloqueio na varicela
A partir de 9 meses até 5 dias após o contato. Dose extra, não entra no calendário vacinal
Indicação de imunoglobulina na varicela
EM ATÉ 96h: Imunocomprometidos, gestantes, menores de 9m, prematuros de mãe que nunca teve varicela, rn de mãe que apresente varicela 5 dias antes do parto ou 48h pós parto
Agente etiológico do exantema súbito
Herpes-vírus humano 6 (HVH6)
Transmissão do exantema súbito
Contato com saliva de adultos (assintomáticos)
Epidemiologia do exantema súbito
Lactentes: ápice do 6-9 meses
Prodromos do exantema súbito
FEBRE (3 dias). Pode estar acompanhado de vomito, diarreia, coriza
Característica da lesão do exantema súbito
Maculopapular sobretudo em tronco que aparecem após quadro febril
Complicações do exantema súbito
Crise convulsiva febril simples e complexa
Tempo de contagio no exantema súbito
Durante período febril
TTO e profilaxia do exantema febril
Suporte e evitar beijos melecados em bebês
Característica da crise convulsiva febril
Episódio convulsivo tônico clônico generalizado que dura menos que 15 minutos e cessa de forma espontânea, sem recorrência
Agente etiológico do eritema infeccioso
Parvovírus B19
Transmissão no eritema infeccioso
Contato com goticulas durante o período de viremia
Critérios de convulsão febril
- Sem déficit focal, apenas leve sonolência
- Duranção <15min
- 6m a 6a
- IVAS condição base
Critérios maiores para Doença de Kawasaki
Febre >/ 5 dias (OBRIGATÓRIO) + 4
- Congestão conjuntival bilateral
- Alterações em lábio/cavidade oral (lingua em framboesa/escarlatina)
- Adenomegalia cervical não supurativa
- Exantema polimorfo
- Descamação periungueal e edema palmo-plantar
Complicação da Doença de Kawasaki
Aneurisma coronariano