Tuberculose em Pediatria Flashcards

1
Q

É uma doença de caráter infeccioso e transmissível ocasionada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta preferencialmente os pulmões, podendo afetar outros órgãos e sistemas.

A

tuberculose

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2
Q

A maior parte das infecções por TB é latente e pode evoluir para a forma contagiosa, que é:

A

A forma ativa da doença

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3
Q

É o principal agente da tuberculose (TB). É um bacilo aeróbio de crescimento lento, que contém uma parede celular rica em lipídeos. Ele é resistente ao álcool e ácido e pode ser visualizado em vermelho pela coloração de Ziehl-Neelsen,

A

Mycobacterium tuberculosis

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4
Q

A transmissão da TB pulmonar ou laríngea ocorre por:

A

aerossóis

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5
Q

As crianças apresentam a tuberculose doença em primo infecção, ou seja, no primeiro contato, isso as torna:

A

ABACILÍFERAS OU
PAUCIBACILÍFERAS

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6
Q

Em adultos bacilíferos, o tratamento adequado por (1) impede a transmissão da doença. As crianças, por serem paucibacilíferas, podem frequentar escolas e creches assim que começarem seu tratamento, pois o risco de contágio é irrelevante

A

(1) 15 dias

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7
Q

Quanto à amamentação por mães com TB, esta é:

A

Permitida mediante todos os cuidados de higiene, precauções de contato e uso de máscara.

Não há transmissão pelo leite humano.

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8
Q

O tratamento deve ser iniciado o
quanto antes e após 2 semanas de tratamento eficaz, quando a
mãe estiver abacilífera:

A

O uso de máscara pode ser interrompido

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9
Q

Os vasos sanguíneos e linfáticos levam os bacilos para os linfonodos, que se hipertrofiam e podem sofrer liquefação. O linfonodo regional associado ao processo inflamatório alveolar é
denominado:

A

complexo de Ghon

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10
Q

A reativação de um bacilo latente é capaz de provocar a doença, sendo chamada de

A

tuberculose pós-primária

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11
Q

Quando há formação do Complexo de Ghon, pode haver:

A

Cura 90%

Latência 5%

Infecção primária 5%

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12
Q

Após contato com o Bacilo, a imunidade inata age através dos macrófagos que fazem fagocitose, e os antigenos são processados e apresentados aos linfócitos T. Assim, a imunidade celular passa a agir após algumas semanas, em 2 locais:

A
  • Ação no completo de Ghon
  • Viragem na prova tuberculínica
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13
Q

A maior parte das crianças doentes apresenta manifestações respiratórias. Os sintomas variam com a idade do paciente e, quanto menor a criança, mais inespecíficos eles são.

Os principais sinais e sintomas são:

A

* Tosse persistente por mais de 3 semanas;

* Febre por mais de 2 semanas;

E

* Emagrecimento

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14
Q

Pneumonia que não responde ao tratamento habitual: PENSAR EM:

A

TUBERCULOSE!

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15
Q

Vários outros órgãos, além dos pulmões, podem ser acometidos pela tuberculose. Entre eles, destacam-se:

A

✓ Linfonodos;
✓ Pleura;
✓ Sistema nervoso central; e
✓ Sistema osteoarticular.

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16
Q

É a forma extrapulmonar mais comum de TB em crianças:

A

Ganglionar

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17
Q

Características da Tuberculose ganglionar

A
  • Afeta geralmente as cadeias de linfonodos cervicais, apresenta evolução lenta, em torno de 3 semanas.
  • É também conhecida como escrófula.
  • Os linfonodos apresentam consistência endurecida e podem apresentar fistulização.
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18
Q

Características da Meningoencefalite tuberculosa

A
  • Na fase prodrômica, observa-se irritabilidade e febre.
  • Pode evoluir com paralisia de pares cranianos e sinais de hipertensão intracraniana (vômitos, letargia e presença de sinais meníngeos).
  • O líquor apresenta aumento de proteínas, diminuição da glicose e predomínio de células linfomononucleares
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19
Q

Características da Tuberculose Osteoarticular

A
  • A principal manifestação ocorre na coluna vertebral, sendo conhecida como mal de Pott.
  • As crianças apresentam dor no local, impotência funcional, posição antálgica e sinais neurológicos.
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20
Q

Características da Tuberculose Pleural

A
  • Crianças com tuberculose pleural apresentam febre prolongada, desconforto respiratório, dor ventilatório-dependente e decúbito antálgico.
  • A toracocentese mostra predomínio linfocitário e adenosina deaminase (ADA) aumentada.
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21
Q

Trata-se de uma forma grave de TB, que ocorre devido à disseminação linfoematogênica do bacilo e pode afetar pulmões, fígado, medula óssea, cérebro, entre outros. Nos pulmões, o achado radiológico encontrado é de um infiltrado retículo micronodular:

A

Tuberculose Miliar

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22
Q

Os métodos utilizados para diagnóstico de Tuberculose em crianças são:

A

EXAME MICROSCÓPICO DIRETO

TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB)

RADIOGRAFIA DE TÓRAX

CULTURA PARA MICOBACTÉRIA

DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO

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23
Q

Consiste na pesquisa do BAAR pelo método de Ziehl-Neelsen em amostras de escarro. Sua sensibilidade em crianças é muito baixa devido à dificuldade de obter-se uma amostra de qualidade e pelo fato de serem paucibacilíferas.

A

EXAME MICROSCÓPICO DIRETO

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24
Q

É um teste amplamente disponível na rede pública de saúde e detecta o bacilo por meio da amplificação de ácidos nucleicos. Pode ser realizado em secreções e outros materiais biológicos. Em crianças, sua sensibilidade é menor do que em adultos, girando em torno de 66%.

A

TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE (TRM-TB)

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25
Apresenta **melhor especificidade e sensibilidade**. Sua desvantagem é o tempo de **detecção do agente, que pode levar de 14 a 30 dias**. Em crianças, seu resultado negativo não afasta o diagnóstico de tuberculose
**CULTURA PARA MICOBACTÉRIA**
26
Todos os pacientes com suspeita de TB devem ser submetidos à radiografia de tórax. Não há um padrão específico. Podemos encontrar:
✓ Consolidações; ✓ Linfadenomegalia hilar e paratraqueal; ✓ Cavitações; ✓ Padrão retículo-micronodular; e ✓ Alargamento de mediastino
27
O principal achado radiológico em crianças com TB é a:
**linfadenomegalia hilar ou paratraqueal** A linfadenomegalia geralmente ocorre à direita.
28
É um método útil para a investigação de formas extrapulmonares, como a tuberculose ganglionar, e o achado esperado é a presença de granuloma com necrose de caseificação.
**DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO**
29
É uma enzima intracelular que está presente no linfócito ativado e pode ser um método auxiliar no diagnóstico da tuberculose ativa. Quando presente no líquido pleural, é fortemente sugestiva de pleurite tuberculosa. O seu valor de corte no líquido pleural é de 40 U/L.
**Adenosina Deaminase (ADA)**
30
Constitui um **método diagnóstico para a detecção da infecção latente** por tuberculose. As células sensibilizadas com os antígenos do bacilo liberam interferon-gama em altos níveis. Esse método **pode ser utilizado em crianças após os 2 anos de idade**.
**ensaio de liberação de interferon-gama (IGRA)**
31
É um **derivado proteico purificado** que pode ser inoculado na **região intradérmica**, com o intuito de avaliar a **resposta imune celular** do organismo aos antígenos do bacilo. Trata-se de um **teste de alta especificidade**, com apenas 3% de falsos positivos. Esse método é utilizado na **avaliação de contatos domiciliares assintomáticos** para o diagnóstico da infecção latente por tuberculose (ILTB), que ocorre quando o bacilo infecta o organismo, mas o paciente não desenvolve a doença. Além disso, esse teste é **muito utilizado como coadjuvante para o diagnóstico da tuberculose em crianças.**
**PROVA TUBERCULÍNICA (PPD)**
32
Definição de Tuberculose Latente (ILTB):
Infecção pelo bacilo da tuberculose, em que se observa imunidade parcial, e os bacilos permanecem quiescentes e viáveis, sem provocar o adoecimento.
33
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) 1. Crianças < 10 anos: ASSINTOMÁTICAS.
Solicitar: - Radiografia de tórax E - PPD
34
A **Conversão do PPD** se dá quando:
Há incremento de 10 mm ou mais em relação à primeira prova tuberculínica
35
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) Em Crianças < 10 anos, ASSINTOMÁTICAS, deve-se fazer Rx tórax e PPD. **Se Radiografia de tórax normal:** 1. **Se PPD ≥ a 5 mm**: 2. **Se PPD ≤ a 4 mm**:
1. **Se PPD ≥ a 5 mm** = TRATAR TB LATENTE (ILTB) 2. **Se PPD ≤ a 4 mm** = Repetir PPD em 8 semanas. **- Se PPD converter** (Incremento de 10 mm ou mais em relação à primeira prova tuberculínica) = *TRATAR ILTB* **- Se PPD NÃO converter** = *ALTA COM ORIENTAÇÃO*.
36
PARA DECORAR **- PPD ≥ 5 mm em crianças indica:** **- PPD < 5 mm:**
**- PPD ≥ 5 mm em crianças indica:** ILTB. **- PPD < 5 mm:** repetir exame após 8 semanas.
37
O Ministério da Saúde recomenda que, em crianças com **suspeita** de tuberculose que apresentam **baciloscopia negativa e TRM-TB negativo**, o diagnóstico seja baseado em um **escore ou sistema de pontos** que utiliza dados **clínicos, radiológicos e epidemiológicos**, dispensando a confirmação bacteriológica. Esse ESCORE engloba os critérios: QUADRO CLÍNICO QUADRO RADIOLÓGICO CONTATO COM ADULTO COM TUBERCULOSE PROVA TUBERCULÍNICA ESTADO NUTRICIONAL
QUADRO CLÍNICO QUADRO RADIOLÓGICO CONTATO COM ADULTO COM TUBERCULOSE PROVA TUBERCULÍNICA ESTADO NUTRICIONAL
38
O ESCORE PARA DIAGNÓSTICO DE TB EM CRIANÇAS COM TRM OU BACILOSCOPIA NEGATIVAS, TEM O MNEMÔNICO **MADEIRAS**:
- **M: mantoux** (entre zero e <5: zero// entre 5 e 9: 5 pontos/ ≥10:10 pontos) - **A: aerossol/contato** (10 pontos) - **De: desnutrição** (5 pontos) - **I-Ra: imagem radiológica** (>15 dias: 15pontos) - **S: sintomas** (>15 dias: 15pontos)
39
Considerando o Escore diagnóstico para tuberculose em crianças, do MS, o **QUADRO CLÍNICO** é:
Febre ou sintomas, como tosse, adinamia, expectoração, emagrecimento, sudorese por 2 semanas ou mais **= 15 pontos** Assintomático ou com sintomas há menos de 2 semanas **= 0 pontos** Infecção respiratória com melhora após uso de antibióticos para germes comuns ou sem antibióticos **= -10 pontos**
40
Considerando o Escore diagnóstico para tuberculose em crianças, do MS, o **QUADRO CLÍNICO** tem:
Adenomegalia hilar ou padrão miliar E/OU Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) inalterado por 2 semanas ou mais E/OU Condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) por 2 semanas ou mais, evoluindo com piora ou sem melhora com antibióticos para germes comuns **= 15 pontos** Condensação ou infiltrado de qualquer tipo por menos de 2 semanas **= 5 pontos** Radiografia normal = **-5 pontos**
41
Considerando o Escore diagnóstico para tuberculose em crianças, do MS, o **CONTATO COM ADULTO COM TUBERCULOSE**:
Próximo, nos últimos 2 anos **= 10 pontos** Ocasional ou negativo **= 0 pontos**
42
Considerando o Escore diagnóstico para tuberculose em crianças, do MS, o **PROVA TUBERCULÍNICA**:
PT entre 5 e 9 mm **= 5 pontos** PT ≥ 10 mm **= 10 pontos** PT ≤ 5 mm **= 0 pontos**
43
Considerando o Escore diagnóstico para tuberculose em crianças, do MS, o **ESTADO NUTRICIONAL**:
D e s n u t r i ç ã o grave (peso < percentil 10) **= 5 pontos** Peso ≥ percentil 10 **= 0 pontos**
44
Como devemos **interpretar** os valores obtidos na tabela de *ESCORE PARA DIAGNÓSTICO DE TB EM CRIANÇAS COM TRM OU BACILOSCOPIA NEGATIVAS*: **✓ ≥ 40 pontos**: **✓ 30 a 35 pontos**: **✓ < 25 pontos:**
**✓ ≥ 40 pontos**: diagnóstico muito provável - recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose. **✓ 30 a 35 pontos**: diagnóstico possível - indicativo de tuberculose, orienta-se iniciar o tratamento a critério médico. **✓ < 25 pontos:** diagnóstico pouco provável - deve-se prosseguir com a investigação da criança. Deverá ser feito o diagnóstico diferencial com outras doenças pulmonares, e podem ser empregados métodos complementares de diagnóstico, como baciloscopia e cultura de escarro induzido ou lavado gástrico, broncoscopia, histopatológico de punções, e outros exames de métodos rápidos.
45
DECORAR PONTUAÇÃO ESCORE TB CRIANÇAS COM TESTES NEGATIVOS: **PONTUAÇÃO** **CLASSIFICAÇÃO** **CONDUTA**
**PONTUAÇÃO** 1. ≥ 40 pontos: 2. 30 a 35 pontos: 3. < 25 pontos: **CLASSIFICAÇÃO** 1. Muito provável 2. Possível 3. Pouco provável **CONDUTA** 1. Tratar 2. Tto ACM 3. Investigar
46
Por que devemos tratar a ILTB?
Prevenção do adoecimento em grupos populacionais com risco de desenvolver a doença
47
Quais os grupos populacionais com risco de TB?
✓ Contactantes domiciliares de adultos bacilíferos; ✓ Pessoas que convivem com HIV; ✓ Pacientes com comprometimento imunológico.
48
As **crianças menores de 10 anos com ILTB** devem receber o tratamento, independentemente do tempo após a vacinação por BCG, quando a prova tuberculínica estiver:
**PPD ≥ 5 mm**
49
Há duas medicações disponíveis para esse tratamento de ILTB em < 10 anos:
1. **isoniazida** - 5-10 mg/kg/dia (máximo 300 mg) - 6 a 9 meses. 2. **rifampicina** - 10 mg/kg/dia (máximo 600 mg) - 4 meses
50
Em crianças < de 10 anos o **esquema preferencial** é com:
**RIFAMPICINA**
51
O tratamento da tuberculose é padronizado de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e pode ser dividido em 2 fases: a **intensiva** ou de ataque e a de **manutenção**.
**INTENSIVA:** RHZ por 2 meses **MANUTENÇÃO:** RH por 4 meses.
52
O tratamento da **tuberculose meningoencefálica e osteoarticular** deve seguir o seguinte esquema de tratamento:
**INTENSIVA:** RHZ por 2 meses **MANUTENÇÃO:** RH por 10 meses.
53
Na **tuberculose meníngea**, o uso de glicocorticoide é indicado por (1) e pode ser feito com (2).
(1) 4 semanas (2) prednisona ou dexametasona com redução gradual
54
O tratamento com essa droga é contraindicado em < de 10 anos devido ao risco elevado de neurite óptica, cujos sintomas são alteração de cores e visão borrada.
**Etambutol**
55
Como funciona a **QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA** para TB em crianças?
- Após o contato, o recém-nascido (RN) **não deve ser vacinado** e deve receber **isoniazida na dose de 10 mg/kg/dia por 3 meses**. - Nessa ocasião, é realizada a **prova tuberculínica** e, se **resultar ≥ 5mm**, **manter a profilaxia por mais 3 meses** e o lactente **não deve ser vacinado**, pois já apresenta resposta imune ao bacilo. - Se **após 3 meses o PPD for menor do que 5 mm**, deve-se **interromper a isoniazida ou rifampicina e vacinar o lactente com BCG**. - Se o RN tiver sido **vacinado inadvertidamente**, o uso da **isoniazida deve ser mantido por seis meses e não se realiza a prova tuberculínica**.
56
A vacina é produzida a partir de um bacilo atenuado encontrado em bovinos, que se chama Mycobacterium bovis, muito semelhante à Mycobacterium tuberculosis.
**BCG**
57
A administração da BCG é por via intradérmica para crianças de:
**0 até 4 anos, 11 meses e 29 dias**
58
QUEM VACINAR COM BCG?
- 0 a 4 anos, 11 meses e 29 dias - Recém-nascidos com peso ≥ 2 kg
59
VACINAÇÃO BCG EM HIV POSITIVO:
- Administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível - Crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas podem receber a BCG, *se assintomáticas e sem imunodepressão* - *Revacinação não é indicada* - A partir dos 5 anos, crianças vivendo com HIV não devem ser vacinadas
60
CONTRAINDICAÇÕES AO USO DE BCG:
- Crianças com neoplasias malignas - Uso de corticosteroides em doses elevadas - Terapias imunossupressoras
61
MOTIVOS PARA ADIAMENTO DA VACINAÇÃO COM BCG:
- Recém-nascidos em profilaxia primária - Até 3 meses após uso de imunossupressores - Recém-nascidos com peso < 2 kg até que atinjam o peso - Pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral até resolução do quadro
62
63