MED INTENSIVÃO PED - Síndromes Respiratórias - IRA COM ESTRIDOR Flashcards
A Epiglotite Aguda é a inflamação da epiglote e tecidos supraglóticos adjacentes. Não é mais tão comum! Teve sua incidência reduzida pela imunização universal contra o:
Haemophilus influenzae tipo b.
Quais outras etiologias causam Epiglotite Aguda?
Streptococcus pyogenes, Streptococcus
pneumoniae e Staphylococcus aureus.
É um quadro de evolução fulminante. Há
febre alta, odinofagia, sialorreia, dificuldade
respiratória com estridor. A criança pode
adotar a posição do tripé para respirar.
Epiglotite Aguda
Qual é o ponto mais importante do tratamento diante de uma Epiglotite Aguda?
Garantir a via aérea
O que os exames de imagem indicam na Epiglotite Aguda?
Sinal do polegar
Pré-escolar de quatro anos de idade é atendido
no Pronto-socorro com história de febre
de 40°C há 12 horas, prostração, voz abafada,
dificuldade respiratória progressiva e respiração
ruidosa. Ao exame de entrada, apresentase
toxemiado, com estridor inspiratório e retrações
torácicas, mantendo-se em posição
tripoide. A conduta inicial é oferecer oxigênio e:
Promover intubação traqueal em centro cirúrgico e administrar antibiótico endovenoso.
Lactente apresenta febre de 39°C há 1 dia, odinofagia, tosse rouca/ladrante, estridor inspiratório, salivação intensa, dispneia com desconforto respiratório grave, ausência de secreção purulenta em orofaringe. O diagnóstico mais provável é:
Epiglotite.
Qual a principal medida preventiva na Epiglotite?
Imunização de todas as crianças
A profilaxia pós-exposição para Epiglotite Aguda por hemófilo tipo B está recomenda para todos os contactantes domiciliares de um caso de epiglotite causada por hemófilos quando há no domicílio uma criança com menos de quatro anos que tenha vacinação incompleta ou não tenha sido vacinada, uma criança com menos de 12 meses que ainda não tenha terminado de receber o esquema básico do primeiro ano ou uma criança imunocomprometida, ainda que seja vacinada. Ela é feita com uso:
Rifampicina (20 mg/kg/dia, máximo 600 mg/dia 1x/dia VO por 4 dias)
Uma criança de oito anos apresenta estridor.
Sua radiografia do cavum demonstra aumento
das partes moles pré-vertebrais. Este aspecto
pode estar relacionado a:
Abscesso retrofaríngeo.
Leandro tem quatro anos de idade e apresenta febre e dor de garganta há 6 horas. Nas últimas 3 horas, surgiu rouquidão, estridor inspiratório e a febre tornou-se mais elevada. Ao exame: toxemiado, com febre elevada, estridor inspiratório, sialorreia e tiragem intercostal, adotando a posição sentada, com o corpo dirigido para frente, boca semiaberta e pescoço em hiperextensão. A diagnóstico mais provável e o nome da posição tomada são:
Epiglotite Aguda
Posição do tripé
Representam um processo inflamatório que envolve as cordas vocais e as estruturas infraglóticas. São causa de “crupe”, um quadro caracterizado por tosse ladrante, rouquidão, estridor e desconforto respiratório
Laringite ou Laringotraqueíte ou Laringotraqueobronquite
viral
Qual principal agente etiológico da Laringotraqueíte viral aguda?
Vírus Parainfluenza (tipos 1, 2 e 3)
Nessa doença, há pródromos virais/catarrais (obstrução nasal, coriza e tosse) por alguns dias. O quadro típico se caracteriza por tosse ladrante ou metálica, estridor (em repouso ou apenas com agitação), rouquidão e desconforto respiratório.
Laringotraqueobronquite viral Aguda
Qual o tratamento para Laringotraqueobronquite viral Aguda na criança COM desconforto respiratório E/OU estridor de repouso?
- Nebulização com adrenalina (dose de 0,5ml/kg - máximo 5ml)
- Corticoide (dexametasona em dose única, por via
intramuscular ou oral - 0,6 mg/kg)
Qual o tratamento para Laringotraqueobronquite viral Aguda na criança SEM estridor de repouso?
- Corticoide (dexametasona)
Qual é a principal complicação bacteriana da Laringite Viral Aguda ?
Traqueíte Bacteriana
Principal causador é o S. aureus, cursa com toxemia, febre alta, grande quantidade de secreção purulenta pelas vias aéreas e sintomas obstrutivos mais exuberantes. Não há resposta à nebulização com adrenalina;
Quando suspeitar de Traqueíte Bacteriana?
Na vigência de Laringite viral aguda, quando há piora do quadro e ausência de resposta à nebulização com adrenalina.
Num menino de 2 anos, com dificuldade súbita
para respirar durante a madrugada, estridor
inspiratório e tosse metálica, o diagnóstico
mais provável é:
Laringite estridulosa.
É um quadro que acomete, tipicamente, crianças entre 1 e 3 anos e que é bastante parecido com a Laringotraqueíte viral aguda. A grande diferença é que aqui não há pródromos de doença viral de vias aéreas superiores.
Laringite Estridulosa ou Crupe Espasmódico
O quadro clínico é típico: criança que acorda no meio da noite com tosse metálica, com estridor inspiratório, voz rouca e parece bem aflita. Não há febre, e os sintomas de IVAS são muito discretos ou inexistentes (pode haver coriza e rouquidão, mas serão discretas). O diagnóstico é de:
Laringite Estridulosa ou Crupe Espasmódico
O edema laríngeo pode ocorrer no curso de uma reação anafilática quando um indivíduo predisposto é exposto a um tipo específico de antígeno. Chama-se de:
Angioedema
Uma lactente de dez meses apresenta quadro de rinorreia, tosse e febre baixa há três dias. A partir daí, surgiu estridor acompanhado de rouquidão e a tosse modificou sua característica, tornando-se rouca. Ao exame físico, nota-se batimento das asas do nariz, retração supraesternal, intercostal e subcostal com FR = 58 ipm e ausculta pulmonar com o murmúrio vesicular universalmente diminuído; não há
cianose, palidez ou rebaixamento do nível de consciência; FC = 112 bpm com um ritmo cardíaco regular; e SatO2 = 97%. O estridor piora com o choro e a irritabilidade, porém não desaparece com o repouso. Depois de medicada com adrenalina em duas nebulizações, com intervalo de 20 minutos entre elas, e dexametasona, observa-se melhora no quadro respiratório. As condições recomendadas para a liberação para tratamento domiciliar são, após duas horas de observação hospitalar, estar:
Sem estridor em repouso, com entrada de
ar, saturação de oxigênio e nível de consciência
normais e ter recebido corticoide.
Um lactente de oito meses de idade é trazido a uma unidade de pronto atendimento pelos pais, às duas horas da madrugada. Informam que a criança estava bem ao dormir e que acordou há cerca de meia hora com tosse metálica e rouquidão. Ao exame, a criança
apresentava temperatura axilar de 36,7°C e mantinha bom estado geral, sem sinais de toxemia. O único achado digno de nota no exame era um estridor inspiratório, além da tosse e da rouquidão relatados pelos pais. Após duas horas de observação, a criança
havia apresentado uma melhora significativa. O diagnóstico MAIS PROVÁVEL dessa situação clínica é:
Laringite espasmódica.
Criança com 2 anos de idade estava há 2 dias com coriza, tosse seca e temperatura axilar de 37,9°C. Hoje, a tosse tornou-se metálica, com choro rouco, estridor inspiratório e dificuldade para respirar. Qual o manejo inicial e o agente etiológico mais provável para o caso?
Nebulização com adrenalina e corticoide sistêmico – vírus parainfluenza.
Criança de 6 anos de idade chega ao prontosocorro,
com quadro de insuficiência respiratória aguda, estridor laríngeo, retrações esternais importantes e cianose perioral. Na sala de emergência foi realizada inalação com adrenalina, com melhora completa dos sintomas. Neste momento a conduta deve ser:
Observar por 4 horas na sala de observação da Unidade de Emergência, medicar com dexametasona 0,4 mg/kg IM; alta para o domicílio se assintomática.
Dentre as causas não infecciosas de Estridor na infância, essa doença é uma Anomalia congênita laríngea mais comum, cujo os sintomas surgem nas primeiras semanas de vida. Estridor piora com choro, agitação, alimentação e na posição supina. A laringoscopia confirma o diagnóstico. A conduta é expectante na maioria dos casos.
Laringomalácia
Dentre as causas não infecciosas de Estridor na infância, essa doença é a segunda causa mais comum, cursando com episódios recorrentes de crupe durante quadros de resfriado.
Estenose subglótica
Dentre as causas não infecciosas de Estridor na infância, essa doença pode ser unilateral (lesões periféricas, geralmente traumáticas) ou bilateral (alterações do sistema nervoso central).
❯ Paralisia unilateral: pode ser assintomática ou causar estridor.
❯ Paralisia bilateral: insuficiência respiratória
Paralisia de pregas vocais
Dentre as causas não infecciosas de Estridor na infância, nessa doença pode haver associação de sintomas respiratórios com disfagia (se houver compressão do
esôfago). O tratamento é a correção cirúrgica.
Anomalias vasculares