MED INTENSIVÃO PED - Síndromes Respiratórias - IRA com Taquipneia e Sem Estridor Flashcards

1
Q

Etiologia das pneumonias comunitárias de acordo com a idade (Pneumonia Adquirida na
Comunidade na Infância – Sociedade Brasileira de Pediatria – 2018):
A. RN < 3 DIAS:
B. RN > 3 DIAS:
C. 1 A 3 MESES:
D. 4 MESES A 5 ANOS:
E. ACIMA DE 5 ANOS:

A

A. Streptococcus do grupo B > Gram negativos > Listeria monocytogenis;

B. Staphylococcus aureus > Staphylococcus epidermidis > Gram negativos;

C. Vírus > Chlamydia trachomatis > Ureaplasma urealyticum > Streptococcus pneumoniae > S. aureus;

D. Vírus > Streptococcus pneumoniae > S. aureus > Haemophilus influenzae > Moraxella catarrhalis > Mycoplasma pneumoniae > Chlamydophyla pneumoniae;

E. Streptococcus pneumoniae > S. aureus > Mycoplasma pneumoniae > Chlamydophyla pneumoniae.

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2
Q

SINAIS DE GRAVIDADE NA PNEUMONIA TÍPICA:

A
  • Tiragem subcostal*;
  • Batimento de asa nasal;
  • Gemência;
  • Cianose.

*Atualmente, a OMS não considera mais a tiragem subcostal como marcador de gravidade, classificando os quadros com tiragem apenas como de “pneumonia”, sem a necessidade de internação. Este conceito já foi abordado em concursos nos últimos anos, porém o mais comum é que isso ainda seja usado como marcador de gravidade, tornando necessária a internação hospitalar. De todo modo, fique atento e tenha senso crítico ao avaliar os enunciados. Diante de um caso clínico, ao
citar a presença da tiragem, a banca certamente deseja que você valorize o sinal como marcador de
gravidade.

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3
Q

QUAL PRINCIPAL MARCADOR CLÍNICO NA PNEUMONIA TÍPICA?

A

TAQUIPNEIA

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4
Q

Pode ser definida como uma inflamação do parênquima pulmonar que, na maioria das vezes, é causada por agentes infecciosos.

A

pneumonia

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5
Q

FALHA TERAPÊUTICA PNEUMONIA TÍPICA

A

❯ Ausência de melhora após 48-72 horas de terapia.
❯ Causas: pneumonia causada por outras etiologias (causa viral ou mesmo não infecciosa para o
quadro clínico); resistência bacteriana ao antimicrobiano em uso; obstrução brônquica por
lesões endobrônquicas, corpos estranhos ou plugs mucosos; presença de doenças preexistentes que mudem a evolução do quadro.
❯ Nas crianças internadas, primeiro passo é avaliar a presença de complicação → derrame pleural

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6
Q

São processos inflamatórios comprometendo homogeneamente um lobo, lobos ou segmentos pulmonares. Geralmente, são causadas pelo S. pneumoniae, mas podem ser causadas por outras bactérias. Podem ser visualizadas as condensações com broncogramas aéreos. São mais frequentes em lactentes acima de seis meses de idade e, principalmente, em crianças maiores.

A

consolidação alveolar

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7
Q

Sobre o RX de pacientes com PNM, é um padrão encontrado nas pneumonias por microrganismos típicos, seja pelo pneumococo, pelo estafilococo ou por outras bactérias. É caracterizado por consolidação alveolar multifocal, isto é, as imagens não respeitam a segmentação pulmonar, podem ser únicas ou múltiplas, dispersas ou confluentes, de limites irregulares, uni ou bilaterais.

A

infiltrado alveolar broncopneumônico

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8
Q

Os 03 principais fatores de risco que estão associados às IRA de uma maneira em geral, mas especialmente às pneumonias, incluem a

A

desnutrição,
baixa idade e
presença de comorbidades.

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9
Q

O quadro de pneumonia recorrente é caracterizado por:

A

A. 2 ou + episódios de pneumonia em um ano
OU

B. 3 ou + episódios em qualquer momento.

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10
Q

Qual é o principal agente etiológico da Pneumonia bacteriana?

A

Streptococcus pneumoniae (pneumococo) em todas as faixas etárias (exceto no período neonatal).

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11
Q

Na Pneumonia bacteriana, o que é encontrado na radiografia de tórax?

A

consolidação lobar ou broncopneumonia.

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12
Q

Quais são as principais características clínicas da Pneumonia bacteriana?

A

A apresentação é mais aguda e violenta do que nas demais formas de pneumonia (viral ou por germes atípicos). Nas crianças maiores, o início é hiperagudo, com febre alta, calafrios, toxemia.
A taquipneia está presente, como nas demais infecções das vias aéreas inferiores.

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13
Q

Na Pneumonia bacteriana, quais são os principais critérios de internação?

A
  1. Menores de 2 meses.
  2. Sinais de gravidade respiratória - SpO2 < 92%, FR > 70
  3. Sinais de comprometimento do estado geral - sinais de toxemia, falha da terapêutica ambulatorial.
  4. Presença de comorbidades graves.
  5. Presença de complicações - derrame pleural
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14
Q

Na Pneumonia bacteriana, qual é o tratamento para < 2 meses?

A

ampicilina ou penicilina
+ aminoglicosídeo.

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15
Q

Na Pneumonia bacteriana, qual é o tratamento ambulatorial para > 2 meses?

A

amoxicilina VO

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16
Q

Na Pneumonia bacteriana, qual é o tratamento hospitalar para > 2 meses?

A

Nas pneumonias graves, usar: penicilina cristalina IV.

  • Nas pneumonias MUITO graves, usar: oxacilina + ceftriaxona ou cloranfenicol.
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17
Q

Qual é a principal complicação da Pneumonia bacteriana?

A

Derrame Pleural

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18
Q

Definição de Taquipneia em < 2 meses:

A

FR ≥ 60 irpm

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19
Q

Definição de Taquipneia entre 2-12 meses:

A

FR ≥ 50 irpm

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20
Q

Definição de Taquipneia em > 12 meses:

A

FR ≥ 40 irpm

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21
Q

Menina, 2 anos, é trazida ao Pronto-Socorro com febre e tosse há 4 dias. A hipótese diagnóstica formulada pelo plantonista é de pneumonia bacteriana. O ACHADO NO EXAME FÍSICO QUE JUSTIFICA ESTA HIPÓTESE É:

a) Roncos e estertores subcrepitantes.
b) Obstrução nasal.
c) Dor à palpação abdominal.
d) Aumento da frequência respiratória.

A

D

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22
Q

Quais seriam as principais utilidades do RX de tórax?

A
  • Confirmar o diagnóstico;
  • Avaliar a extensão do processo;
  • Identificar a presença de complicações
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23
Q

Um pré-escolar de 3 anos é atendido com quadro de febre (39,9ºC), recusa alimentar e
tosse emetizante. Ao exame físico apresenta uma frequência respiratória de 42 irpm, tiragem
subcostal e, na ausculta, estertores crepitantes em base direita com diminuição do murmúrio vesicular. Para o tratamento deste paciente a
melhor opção terapêutica é:

A

Penicilina cristalina.

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24
Q

Menina, 8a, previamente hígida, tratada por
pneumonia em Unidade Básica de Saúde com
amoxicilina baseada em quadro clinico de tosse,
febre, queda do estado geral e presença de
estertores crepitantes em base pulmonar direita.
Evolui com melhora do estado geral e desaparecimento
da febre, com persistência de
tosse. A pedido da mãe realizado radiograma
de tórax, duas semanas após início do quadro,
que revelou opacidade homogênea em base
direita. A CONDUTA É:
a) Prescrever antibiótico oral de maior espectro.
b) Internar para antibiótico endovenoso.
c) Iniciar investigação para tuberculose.
d) Acompanhamento ambulatorial.

A

D

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25
Sobre o manejo clínico da pneumonia na infância, atribua V (verdadeiro ) ou F (falso ) às afirmativas a seguir. ( ) A presença de taquipneia em crianças com história de febre e tosse é sugestiva de pneumonia; ( ) Para o controle de cura de crianças com pneumonias comunitárias, é recomendada a realização de radiografia de tórax ao final do tratamento; ( ) A idade do lactente não é fator de risco para pneumonia grave; ( ) A radiografia de tórax apresenta boa sensibilidade e especificidade para diferenciar pneumonias virais de bacterianas; ( ) A dor abdominal pode ser um dos sintomas da criança com pneumonia.
VFFFV
26
Lactente de sete meses de idade apresentase com febre alta, tosse há dois dias, além de recusar alimentos e líquidos oferecidos. O exame físico revela tiragem subcostal moderada e frequência respiratória de 58 incursões por minuto. Estertores crepitantes no terço médio e murmúrio vesicular abolido no terço inferior foram notados à ausculta do hemitórax direto. Diante desse quadro, os dados que indicam a necessidade do tratamento hospitalar são: a) Recusa alimentar, frequência respiratória e os achados na ausculta. b) Recusa alimentar, esforço respiratório e os achados na ausculta. c) Idade, frequência respiratória e os achados na ausculta. d) Idade, frequência respiratória e recusa alimentar.
B
27
Qual é o agente mais encontrado em crianças com derrame pleural?
S. pneumoniae
28
Os principais agentes etiológicos são os mesmos encontrados em pneumonias não complicadas?
S. pneumoniae H. influenzae e S. aureus.
29
Os critério de Light são tradicionalmente utilizados para a distinção entre exsudato e transudato no Derrame Pleural. Por esses critérios, podemos identificar um **exsudato** pela presença de qualquer um dos seguintes parâmetros:
* Relação proteína do líquido pleural/proteína sérica > 0,5; * Relação LDH do líquido pleural/LDH sérico > 0,6; * LDH no líquido pleural > 2/3 do limite superior do LDH sérico ou > 200 IU/l.
30
Quando se identifica a presença de um derrame pleural, devemos realizar a toracocentese (desde que a lâmina de líquido seja ≥ 1 cm) para a avaliação microbiológica e bioquímica do líquido, permitindo que se diferencie o exsudato não complicado do empiema. O **empiema** existe quando 4 fatores estão presentes:
* Aspecto purulento; * pH < 7,2; * Glicose < 40 mg/dl; * Gram e/ou cultura positivos.
31
Menina de quatro anos se apresenta com tosse e febre há três dias. Ao exame, MV abolido em 2/3 inferiores de hemitórax esquerdo. Radiografia de tórax evidencia opacificação, o que provoca suspeita de derrame pleural. Após toracocentese, fica indicada drenagem do tórax caso o líquido pleural evidencie: a) pH < 7,2. b) pH = 7,4 / 7,6. c) Glicose normal. d) Relação LDH pleural/sérica < 0,6. e) Relação proteína pleural/sérica < 0,5.
A
32
Criança de seis anos, com síndrome de Lennox- Gastaut, é internada com quadro de pneumonia, sendo iniciada antibioticoterapia venosa adequada. Após 96 horas do tratamento, apresenta melhora parcial da taquidispneia, porém mantém febre de 39°C, sendo encontrado ao exame físico diminuição do murmúrio vesicular à direita. A radiografia revelou velamento de hemitórax ipsolateral. Nesse momento, a conduta adequada é:
Toracocentese.
33
Criança de 11 meses de idade é levada a uma consulta no Pronto Atendimento por ter iniciado há 48 horas quadro de febre alta, tosse, taquidispneia e muita prostração. Criança hígida, cartão de vacinas em dia. Exame físico: criança estado geral ruim, prostrada, hipocorada +++/4, hipoativa, acianótica, desidratada. Frequência cardíaca 160 bpm, frequência respiratória de 70 irpm, murmúrio vesicular abolido em todo hemitórax esquerdo. Necessitou reposição volêmica ainda na sala de emergência do Pronto Atendimento. Raio X de tórax com velamento total do hemitórax esquerdo, desvio do mediastino contralateral. Considerando o caso apresentado, qual a conduta?
Internação + iniciar ceftriaxona + oxacilina + coleta hemocultura + toracocentese e/ou drenagem do derrame pleural.
34
identificadas como lesões cavitárias de conteúdo aéreo formadas por paredes finas. São características de pneumonia estafilocócica, mas também estão presentes nas pneumonias pneumocócicas. Basta o tratamento clínico (antibioticoterapia)
PNEUMATOCELES
35
São lesões cavitárias de conteúdo aéreo, formadas por paredes finas, podendo ou não conter nível hidroaéreo em seu interior. Podem aparecer no curso de uma pneumonia bacteriana grave de qualquer etiologia
Pneumotocele
36
Necrose e cavitação do parênquima pulmonar. Imagens cavitárias com paredes espessas e nível hidroaéreo. Considerar etiologia estafilocócica ou anaeróbios da cavidade oral. Tratamento clínico (antibioticoterapia) resolve a maioria dos casos
ABSCESSO PULMONAR
37
É uma infecção das vias aéreas inferiores que caracteristicamente provoca o primeiro episódio de sibilância em uma criança com menos de dois anos de idade, associado a sinais e sintomas de uma infecção viral.
Bronquiolite Viral Aguda
38
Qual é o principal agente etiológico da Bronquiolite?
vírus sincicial respiratório (VSR)
39
Qual é o tratamento da Bronquiolite?
Suporte. Oxigenoterapia, Suporte nutricional. Postura Não fazer corticoides e nem fisioterapia respiratória.
40
O que pode ser observado na radiografia de tórax da Bronquiolite?
Hiperinsuflação pulmonar e atelectasias
41
Um lactente que apresenta pródromos de infecção viral das vias aéreas superiores e evolui com taquipneia e sibilância sugere fortemente
Bronquiolite Viral Aguda
42
A bronquiolite é uma doença respiratória predominantemente viral e pode causar surtos hospitalares. O agente responsável por mais de 50% dos casos é o vírus respiratório sincicial. A melhor medida de prevenção dos surtos hospitalares, nestes casos, consiste em:
c) Lavagem meticulosa das mãos.
43
Lactente com 6 meses de vida, previamente sadio, dá entrada no pronto atendimento com quadro de febre (38°C), irritabilidade, dificuldade para mamar, tosse, coriza hialina, desconforto respiratório com retrações intercostais de moderada intensidade e sibilância difusa. Qual o agente etiológico mais provável desse quadro:
Vírus sincicial respiratório
44
Criança de 5 meses de idade é trazida para emergência com quadro de cansaço há um dia. Segundo a mãe, há 2 dias iniciou quadro de coriza, apresentou febre 38,0°C por 2 vezes e foi medicado com paracetamol. Criança hígida até o momento. Há duas semanas a criança está frequentando a creche. Exame físico: hipoativa, sonolenta, corada, hidratada acianótica, com palidez cutânea, afebril, anictérica. Frequência cardíaca 155 batimentos por minuto; frequência respiratória 66 incursões por minuto; Saturação de oxigênio (ar ambiente) 92%. Retração intercostal e subdiafragmática ++/+4, batimento de asa de nariz, murmúrio vesicular diminuído globalmente com estertores grossos e sibilos difusos Bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros. Restante do exame sem alterações. Qual é o agente etiológico mais frequente?
Vírus sincicial respiratório
45
Sobre o tratamento na Bronquiolite Viral Aguda, a justificativa para essa intervenção seria a hidratação das vias aéreas aeríferas, com alterações na propriedade do muco e melhora do clearance mucociliar.
Nebulização com Solução salina hipertônica 3%
46
Durante o outono na cidade de São Paulo, lactente previamente hígido, de três meses de idade, apresentou um pico febril de 38°C há três dias e vem evoluindo com coriza e tosse. Há um dia, a mãe refere dificuldade para mamar e cansaço. Ao exame físico, encontra-se com frequência respiratória de 70 ipm, saturação de 89% em ar ambiente e levemente desidratado. Podemos afirmar que: a) Neste momento, não é obrigatória a oxigenoterapia. b) O paciente provavelmente se beneficiaria de corticosteroide por via endovenosa. c) É recomendável prova terapêutica com beta-2-adrenérgico por via inalatória. d) Pelo risco de secreção inapropriada de ADH, é recomendável que o soro de manutenção seja isotônico. e) Não há necessidade de internação, já que a maioria dos casos desta patologia pode receber tratamento domiciliar.
D
47
Lactente de 6 meses iniciou há uma semana com rinorreia, tosse e febre baixa. Após 2 dias a febre tornou-se elevada (39°C) e a tosse tornou-se paroxística. Ao exame apresenta dispneia moderada, batimento de asa do nariz e na ausculta pulmonar presença de sibilos predominantemente expiratórios e estertores subcrepitantes. Radiografia de tórax evidencia aumento do volume torácico, hipertransparência e retificação do diafragma. Além da internação e do aporte de oxigênio e de fluidoterapia, este paciente poderia se beneficiar do uso de: a) Antimicrobianos. b) Fisioterapia respiratória. c) Solução salina hipertônica. d) Corticosteroides sistêmicos. e) Anticorpo monoclonal (palivizumabe).
C
48
Indica-se administração de imunoprofilaxia do vírus sincicial respiratório em 2 situações:
1. RN prematuros com menos de 28 semanas de idade gestacional e menores de um ano de idade pós-natal, após alta hospitalar. 2. Crianças < 2 anos de idade, portadoras de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou com doença pulmonar crônica da prematuridade que necessitaram tratamento nos seis meses anteriores ao período de sazonalidade do VSR.
49
Indica-se administração de imunoprofilaxia do vírus sincicial respiratório para: a) Prematuro com 36 semanas de idade gestacional. b) Cardiopatia congênita corrigida no período neonatal. c) Lúpus eritematoso sistêmico. d) Broncodisplasia pulmonar. e) Febre reumática.
D
50
Comumente é precedida de infecção de vias aéreas superiores, com coriza e obstrução nasal. A seguir, o epitélio traqueobrônquico é invadido pelo agente infeccioso e ocorre produção de mediadores humorais. Com isto, células epiteliais são lesadas e muitas se tornam sensibilizadas com a agressão; este fenômeno justifica uma tosse protraída de duração de uma a três semanas, que é a marca registrada da doença.
Bronquite Aguda
51
É possível realizar a profilaxia da infecção pelo vírus sincicial respiratório, para pacientes de risco, com a administração de:
Imunoglobulina monoclonal intramuscular
52
Uma criança de 18 meses é atendida no ambulatório com relato de três episódios de “chiado no peito”, logo após ter completado o 1º semestre de vida. Que outros dados da história clínica aumentam a probabilidade de asma de apresentação precoce? a) Sinais de dermatite atópica + Tosse noturna. b) Sibilância induzida por vírus + Um dos pais com asma. c) Sintomas nasais (prurido e rinorreia) + Sinais de dermatite atópica. d) Dados clínicos sugestivos de refluxo Gastro-Esofágico + Rinorreia.
C
53
Paciente, um ano de idade, apresenta quadro de coriza hialina, febre baixa, tosse. À ausculta pulmonar, notam-se roncos e sibilos com expiração prolongada. Apresentou quadro semelhante aos oito meses de idade. Das principais características que têm sido utilizadas para prever se a sibilância recorrente na criança irá persistir na vida adulta, exclui-se a) Diagnóstico de eczema nos três primeiros anos de vida. b) Pai ou mãe com asma. c) Diagnóstico de rinite nos três primeiros anos de vida. d) Sibilância sem resfriado (virose). e) Eosinofilia sanguínea > 32% (na ausência de parasitoses).
E
54
O vírus mais frequentemente envolvido nas | exacerbações em lactentes sibilantes é:
Rinovírus.
55
No grupo das pneumonias por microrganismos atípicos, encontramos duas situações diferentes: a primeira situação é a das crianças em idade escolar e adolescentes que apresentam pneumonia por 2 etiologias mais comuns:
1. Mycoplasma pneumoniae e | 2. Chlamydophila pneumoniae
56
No grupo das pneumonias por microrganismos atípicos, encontramos duas situações diferentes: a segunda situação é a das crianças entre um e três meses que apresentam pneumonia por 2 etiologias mais comuns, agentes do quadro conhecido como pneumonia afebril do lactente.
1. Chlamydia trachomatis e | 2. Ureaplasma urealyticum.
57
Qual o agente etiológico mais característico da Pneumonia afebril do lactente?
Chlamydia trachomatis
58
Quadro de evolução insidiosa, SEM FEBRE, marcado por tosse, taquipneia e relato de manifestações extrapulmonares (conjuntivite). Início entre um e três meses de idade.
Pneumonia afebril do lactente
59
O Leucograma da Pneumonia afebril do lactente apresenta
Eosinofilia (> 400 céls/mm3).
60
Na radiografia de tórax da Pneumonia afebril do lactente podemos encontrar:
infiltrados intersticiais e pode haver hiperinsuflação.
61
Qual droga de escolha no tratamento da Pneumonia afebril do lactente?
eritromicina ou azitromicina
62
Qual diagnóstico diferencial é importante na Pneumonia afebril do lactente?
Coqueluche
63
Pneumonia afebril do lactente =
conjuntivite + quadro arrastado + tosse + eosinofilia
64
Lactente de 45 dias de vida apresenta quadro de tosse há duas semanas. A mãe informa que a tosse vem piorando progressivamente e que, nos últimos dias, tem atrapalhado as mamadas. Exame físico: bom estado geral, afebril, FR: 65 irpm, estertores difusos à ausculta pulmonar, ausência de tiragem, restante sem alterações. Hemograma: aumento do número de eosinófilos. A principal hipótese diagnóstica nesse caso é: a) Coqueluche. b) Bronquiolite viral. c) Síndrome de Löeffler. d) Bronquite eosinofílica. e) Pneumonia por clamídia.
E
65
Criança de 3 meses de idade apresentando taquipneia e tosse não produtiva há 1 semana. Ao exame, presença de crepitos e roncos à ausculta pulmonar. Acianótica, afebril, FR 60 ipm, com tiragem intercostal. Refere história de secreção ocular com 3 semanas de vida tratada com colírio antibiótico. Qual a alternativa correta quanto ao microrganismo envolvido e conduta terapêutica apropriada? a) Neisseria gonorrhoeae - internar e iniciar Penicilina Cristalina. b) Staphylococcus aureus - internar e iniciar Oxacilina. c) Haemopuilus influenzae - iniciar Amoxacilina com Clavulanato e seguir ambulatorialmente. d) Chlamydia trachomatis - internar e iniciar macrolídeo.
D
66
Criança com 60 dias de vida é atendida com queixa de tosse persistente em acesso há 1 semana, sem febre. Antecedentes de parto normal, 39 semanas de gestação, peso 3.000 g e comprimento 49 cm. Aos 11 dias, procurou o ambulatório com conjuntivite. Ao exame físico: peso 4.200 g, temperatura 36,5°C, frequência respiratória 70, com estertores subcrepitantes em bases, sem sibilos. Raio-X de tórax evidenciou hiperinsuflação acompanhada por infiltração alveolar mínima em base direita. O achado mais característico do hemograma desse caso clínico será:
Eosinofilia.
67
Criança com dois meses de idade vem apresentando tosse há aproximadamente 3 semanas, com piora progressiva nos últimos dias. A mãe nega cianose e febre. Nasceu de parto normal, sem intercorrências. Procurou atendimento de emergência algumas vezes com prescrição de nebulizações, sem melhora. Ao exame físico apresentava bom estado geral, taquipneia (FR = 68 irpm) e crepitações difusas à ausculta respiratória. Realizou RX de tórax que evidenciou hiperinsuflação difusa e infiltrado intersticial. Hemograma mostrou discreta leucocitose com eosinofilia. Qual a principal hipótese diagnóstica para este caso?
Pneumonia por clamídia.
68
é uma doença causada pela Bordetella pertussis, de curso e duração muito prolongados. Classicamente, a doença pode ser dividida em três fases clínicas
coqueluche
69
As 3 fases clínicas da Coqueluche são:
Fase catarral (1-2 semanas) Fase paroxística (2-6 semanas) - guincho Fase de convalescença (≥ 2 semanas)
70
Os achados laboratoriais na coqueluche incluem | uma
leucocitose intensa com linfocitose
71
O tratamento dos casos de coqueluche é feito | com
macrolídeos
72
Lactente de 2 meses iniciou, há 72 horas, febre baixa, tosse seguida de vômitos e episódios de apneia. Nasceu prematuro, com 32 semanas de idade gestacional. Mãe com história de tosse há 2 semanas. Ao exame, nota- -se ausência de esforço respiratório, ausculta pulmonar normal, frequência respiratória de 50 ipm e Sat O2 95% em ar ambiente. Hemograma com 30.000 leucócitos/mm³, 30% neutrófilos, 5% bastões, 80% linfócitos, 8% monócitos e 1% eosinófilos. Plaquetas normais. O diagnóstico mais provável e a conduta hospitalar mais adequada, para o caso descrito, respectivamente, são:
Coqueluche / precauções respiratórias e | macrolídeo.
73
Lactentes menores de 3 meses de idade com coqueluche, em geral, não apresentam os estágios clássicos da doença e a fase catarral dura apenas alguns dias ou passa despercebida. Nesses casos a única manifestação clínica costuma ser:
Apneia.
74
Qual o agente etiológico característico da Pneumonia por microrganismos atípicos?
Mycoplasma pneumoniae.
75
A partir de qual idade devo pensar na possibilidade de Pneumonia por microrganismos atípicos?
> 5 anos
76
Qual o quadro clínico característico da Pneumonia por microrganismos atípicos?
Quadro é insidioso, com pródromos gripais (cefaleia, mal-estar, febre, rinorreia e dor de garganta - coriza é incomum). Com a progressão dos sintomas respiratórios baixos, aparece rouquidão e tosse
77
Escolar de 7 anos há duas semanas com quadro progressivo de cefaleia, mal-estar e febre baixa. Atualmente com tosse produtiva, dor de garganta e de ouvido. Ao exame eritema leve de orofaringe, bolhas nas membranas timpânicas, adenopatia cervical moderada, ausculta pulmonar com sibilos esparsos e estertores em bases, taquipneico. Raio X de tórax com sombra espessa brônquica, com manchas de infiltrado intersticial e áreas de atelectasias em lobos inferiores. O provável agente causal deste quadro é:
Mycoplasma pneumoniae
78
Escolar de sete anos é internado com suspeita diagnóstica de Síndrome de Guillain-Barré. Apresenta, além do quadro neurológico, tosse seca e irritativa dia e noite a 14 dias, após quadro de faringite. Mãe relata que a criança apresentou o mesmo quadro respiratório que persistiu por quase um mês, cedendo após o uso de “muito xarope”. O exame físico mostra regular estado geral, eupneia, crepitações esparsas em bases pulmonares. A conduta terapêutica para o quadro respiratório é a administração de?
Macrolídeos
79
Os principais sinais e sintomas são a descarga nasal mucopurulenta unilateral (24%), odor nasal desagradável (9%), epistaxe (6%), obstrução nasal unilateral (3%) e respiração bucal (2%).
Corpo Estranho
80
Dentre as Causas Não Infecciosas de Estridor em Lactentes, a mais comum é
Laringomalácia
81
Na Laringomalácia, o estridor também piora
na posição supina.
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Lactente, sexo feminino, 45 dias de vida, é atendido em consulta de rotina e observa- -se estridor inspiratório durante o choro, não relatado pela mãe. Encontra-se acianótico, eupneico, ganhando peso adequadamente. Ao ser colocado ao seio, verifica-se mamada ruidosa, mais lenta e com poucas pausas entre as sucções. Considerando o quadro clínico e a prevalência na faixa etária, o estridor deve- -se, provavelmente, a:
Laringomalácia
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Dentre as Causas Não Infecciosas de Estridor em Lactentes, a SEGUNDA CAUSA mais comum é
Estenose Subglótica Congênita
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Um pré-escolar de 3 anos apresenta quadro clínico compatível com aspiração de corpo estranho. Dos sintomas a seguir, qual sugere esse diagnóstico? a) Prostração. b) Súbito aparecimento de chiado. c) Tosse noturna. d) Assimetria torácica.
B
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Menina de três anos é levada imediatamente ao pronto-socorro por apresentar crise de tosse, engasgo e cianose de instalação aguda. Na história da doença atual, mãe relata que a menina estava assintomática brincando com sua boneca Polly, quando começou a tossir. Na radiografia de tórax é visualizado hiperinsuflação pulmonar à direita. A conduta correta neste caso, baseada na hipótese diagnóstica, é:
Fibrobroncoscopia flexível.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE. (PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – 2018:) RN < 3 dias:
Streptococcus do grupo B. Gram-negativos. Listeria monocytogenis.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE. (PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – 2018:) RN > 3 dias
Staphylococcus aureus. Staphylococcus epidermidis. Gram-negativos.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE. (PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – 2018:) 1 a 3 meses
``` Vírus. Chlamydia trachomatis. Ureaplasma urealyticum. Streptococcus pneumoniae. S. aureus. ```
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE. (PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – 2018:) 4 meses a 5 anos
``` Vírus. S. pneumoniae. S. aureus. Haemophilus influenzae. Moraxella catarrhalis. Mycoplasma pneumoniae. Chlamydophila pneumoniae. ```
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE. (PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – 2018:) Acima de 5 anos
S. pneumoniae. S. aureus. M. pneumoniae. C. pneumoniae.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE (NELSON TEXTBOOK OF PEDIATRICS – 21TH ED., 2019). Recém-nascidos (< 3 sema­nas)
Streptococcus do grupo B, E. coli, outros bacilos Gram-negativos, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae (tipo b, não tipável).
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE (NELSON TEXTBOOK OF PEDIATRICS – 21TH ED., 2019). 3 semanas a 3 meses
Vírus sincicial respiratório, outros vírus respiratórios (rinovírus, parainfluenza, influenza, adenovírus), S. pneumoniae, H. influenzae (tipo b e não tipável); se ausência de febre, considerar Chlamydia trachomatis.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE (NELSON TEXTBOOK OF PEDIATRICS – 21TH ED., 2019). 4 meses a 4 anos
Vírus sincicial respiratório, outros vírus respiratórios (rinovírus, parainfluenza, influenza, adenovírus), S. pneumoniae, H. influenzae (tipo b e não tipável), M. pneumoniae, estreptococo do grupo A.
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ETIOLOGIA DAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS DE ACORDO COM A IDADE (NELSON TEXTBOOK OF PEDIATRICS – 21TH ED., 2019). > 5 anos
M. pneumoniae, S. pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae, H. influenzae (tipo b e não tipável), influenza, adenovírus, outros vírus respiratórios, Legionella pneumophila.
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O quadro é caracterizado por dois ou mais episódios de pneumonia em um ano ou três ou mais episódios em qualquer momento. É importante que tenha havido o desaparecimento de quaisquer alterações radiográficas entres esses episódios.
Pneumonia Recorrente
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, qual é o principal agente etiológico?
O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é o principal agente dos quadros de pneumonia bacteriana típica em todas as faixas etárias (exceto no período neonatal).
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, Quais são as principais características clínicas
A apresentação é mais aguda e violenta do que nas demais formas de pneumonia (viral ou por germes atípicos). Nas crianças maiores, o início é hiperagudo, com febre alta, calafrios, toxemia. A taquipneia está presente, como nas demais infecções das vias aéreas inferiores.
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, O que é encontrado na radiografia de tórax?
Pode haver padrão de consolidação lobar ou | broncopneumonia.
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, Que outros exames podem ser solicitados?
Hemograma e hemocultura A avaliação do escarro não é rotineiramente realizada em crianças.
100
Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, qual é o tratamento: Em Menores de dois meses:
ampicilina ou penicilina + aminoglicosídeo.
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, Quais são os principais critérios de internação?
``` Menores de dois meses. Sinais de gravidade respiratória. Sinais de comprometimento do estado geral. Presença de comorbidades graves. Presença de complicações. ```
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A pneumonia causada pelo ______________ é uma infecção grave e rapidamente progressiva que, se não reconhecida cedo e tratada adequadamente, encerra morbidade prolongada e alta mortalidade. Muito embora a ____________________ seja pouco comum, os pediatras dão bastante importância às infecções por esse agente, pois boa parte dos casos se concentra no primeiro ano de vida
Estafilococcus aureus pneumonia estafilocócica
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Na Pneumonia bacteriana por microrganismos típicos, qual é o tratamento: Maiores de dois meses:
- Ambulatorial: amoxicilina. - Hospitalar: penicilina cristalina IV. Nas pneumonias muito graves usar oxacilina + ceftriaxona ou cloranfenicol.
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Pela OMS, as seguintes alterações são consideradas sinais gerais de perigo na PNEUMONIA BACTERIANA TÍPICA:
incapacidade para beber, vômitos persistentes, convulsões, letargia ou inconsciência, estridor em uma criança calma e desnutrição grave.