MED INTENSIVÃO PED - Síndromes Respiratórias - IRA Sem Taquipneia e SEM ESTRIDOR Flashcards
Ruído predominantemente inspiratório produzido pelo turbilhonamento de ar em uma via aérea estreitada (tipicamente laringe e traqueia). Indica obstrução nesse ponto da árvore respiratória.
Estridor
A TAQUIPNEIA, isoladamente, é o marcador de maior importância para a identificação das infecções das vias aéreas inferiores. É definida por frequência respiratória, nas faixas etárias:
a. < 2 meses
b. entre 2-11 meses
c. entre 1-5 anos
a. >/= 60 bpm
b. >/= 50 bpm
c. >/= 40 bpm
Criança com infecção respiratória aguda e Sem taquipneia e sem estridor, deve-se pensar em:
IVAS
Dentre as Infecções de Via aérea Superior (IVAS), quais as mais comuns?
- Resfriado Comum e suas Complicações (OMA ou Sinusite aguda)
- Faringite Aguda
Criança com infecção respiratória aguda e Com estridor (frequência respiratória variável), deve-se pensar em:
Infecção das vias aéreas intermediárias (epiglotite aguda, laringotraqueobronquite aguda).*
Criança com infecção respiratória aguda e Com taquipneia e sem estridor, deve-se pensar em:
Infecção das vias aéreas inferiores (pneumonia por microrganismos típicos, viral ou por microrganismos atípicos).
Na vigência de uma infecção respiratória aguda, é o principal marcador que utilizaremos para definir o acometimento das vias aéreas inferiores.
Taquipneia
O referencial para frequência respiratória de
crianças de dois meses a um ano de idade,
em IRPM, é de:
50 IRPM
Um menino de 1 ano e 2 meses apresenta
quadro respiratório de evolução de 4 dias com
tosse desde o primeiro dia, secreção clara nos
primeiros 2 dias e purulenta daí em diante. Há
um dia, está com febre, aferida na Unidade
Básica de Saúde em 39°C, frequência respiratória
de 59 mrpm e sem tiragem no exame
físico. Como se deve ser classificado o quadro
do menino, seguindo os critérios da Organização
Mundial de Saúde (OMS) adotados no
Brasil pelo Ministério da Saúde?
Pneumonia.
Seguindo as novas recomendações
da OMS para pneumonia em criança de
2 a 59 meses, publicadas em 2014, assinale
a alternativa CORRETA.
a) Frequência respiratória > 40 irpm no lactente
entre 2 meses e 11 meses e 29 dias e > 30
irpm nas crianças entre 12 e 59 meses é critério
diagnóstico para pneumonia, sendo que
os menores de 6 meses têm indicação de internamento.
b) Na nova classificação, a radiografia de tórax
é essencial para confirmar o diagnóstico de
pneumonia devido à necessidade de se excluir
derrame pleural, indicativo de pior prognóstico.
c) A nova classificação adotada pela OMS classifica a pneumonia em duas categorias: “pneumonia” caracterizada por taquipneia e/ou retrações torácicas e “pneumonia grave”, caracterizada pela presença de sinais de perigo e insuficiência respiratória.
d) Antibioticoterapia é indicada para a pneumonia
grave, já que atualmente se sabe que a maioria das pneumonias sem sinais de gravidade são de etiologia viral, devendo se evitar a resistência bacteriana.
e) As crianças que apresentam retrações torácicas
devem ser internadas para realizar antibiótico parenteral, mesmo que não apresentem os sinais de perigo, pois retrações torácicas são consideradas sinal de gravidade.
C
É um quadro benigno e autolimitado causado
pela infecção viral e inflamação da mucosa
do nariz, seios paranasais e faringe.
RESFRIADO COMUM OU RINOSSINUSITE
Nos primeiros anos de vida as crianças, quantos episódios por ano de Resfriado Comum são esperados?
6 a 8 casos
Qual o principal agente etiológico do RESFRIADO COMUM e a forma de transmissão?
Rinovírus;
Transmitido pelo contato direto.
A clínica principal do RESFRIADO COMUM:
A coriza e obstrução nasal são os marcadores
cardinais.
Pode haver tosse, irritação na garganta e
febre.
Qual o tratamento do RESFRIADO COMUM?
Lavagem nasal com solução fisiológica; medicações antipiréticas. Não usar antitussígenos, mucolíticos e descongestionantes.
Quais as 2 principais complicações do RESFRIADO COMUM?
Otite média aguda (PRINCIPAL)
Sinusite aguda
Qual o vírus mais frequentemente implicado na
etiologia das rinofaringites agudas?
Rinovírus.
A duração do resfriado comum é de +/-
7 a 10 dias.
Seu uso deve ser evitado na suspeita de RESFRIADO COMUM, pois pode precipitar síndrome de Reye se for usado em pacientes com infecção pelo vírus influenza (vimos que, embora incomum, esse é um possível agente etiológico dos quadros de resfriado).
AAS
Lactente de oito meses é trazido ao PS por
apresentar febre e coriza há três dias. Ao exame
está em bom estado geral, eupneica, corada,
hidratada, FC = 88 bpm, FR = 38 rpm,
murmúrio vesicular presente e simétrico com
presença de roncos difusos. A radiografia do
tórax revela hipotransparência triangular na
região paratraqueal direita do tipo “vela de
barco’’. Qual a conduta?
Expectante.
Menino de quatro anos com história de febre há
3 dias, congestão nasal e dor de garganta. Está
em bom estado geral, seu exame físico é normal
e sua irmã de seis anos tem quadro clínico semelhante. O tratamento MAIS ADEQUADO a ser prescrito é
Soro fisiológico nasal.
Menino 3 anos, com febre 38,5, otalgia a esquerda há 3 dias. EF: membrana timpânica abaulada esquerda, hiperemiada, sendo feito diagnóstico de OMA e prescrito amoxicilina dose de 50mg/kg/dia. Após 72h, menino retorna com febre baixa 37,8. EF: abaulamento em regiões retroauricular esquerda, hiperemiada e dolorosa à percussão, além de deslocamento do pavilhão auricular para frente. Qual suspeita diagnóstica? Qual conduta?
Mastoidite aguda
Internação e antibioticoterapia venosa
Uma criança com uma infecção das vias aéreas superiores e inflamação da orelha média provocada
por agentes bacterianos que, agudamente, desenvolve febre, otalgia e hipoacusia, tem dg de:
Otite Média Aguda (OMA)
Qual é o dado mais importante na otoscopia na OMA ?
abaulamento da membrana timpânica