DM tipo 1 Flashcards

1
Q

É uma doença autoimune crônica caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina, resultando em hiperglicemia e a incapacidade do corpo de utilizar a glicose adequadamente.

A

Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1)

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2
Q

O DM1 é mais comum em (1), mas pode ocorrer em qualquer faixa etária.

A

crianças e adolescentes

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3
Q

FISIOPATOLOGIA DM TIPO 1

A

Destruição das Células Beta: No DM1, o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina. Isso ocorre devido a um processo autoimune, onde o corpo começa a reconhecer suas próprias células beta como “estranhas” e as destrói.

Deficiência de Insulina: A destruição das células beta leva a uma deficiência absoluta de insulina no organismo, o que impede a glicose de ser transportada para as células para ser utilizada como fonte de energia. Isso resulta em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).

Produção de Cetonas: Sem insulina suficiente, as células não conseguem utilizar glicose como fonte de energia e começam a utilizar gorduras. A quebra das gorduras gera corpos cetônicos (cetonas), que podem se acumular no sangue, levando a uma condição chamada cetoacidose diabética (CAD).

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4
Q

Etiologia do DM TIPO 1
A causa exata do diabetes tipo 1 ainda não é totalmente compreendida, mas é um processo multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais, como:

A
  1. Genética:
    - Existe uma predisposição genética significativa. O HLA (antígeno leucocitário humano) de classe II, especialmente os alelos HLA-DR3 e HLA-DR4, tem sido associado a um maior risco para o desenvolvimento do DM1.
    - A presença de genes específicos, como o INS (gene da insulina), também pode influenciar a suscetibilidade ao DM1.
  2. Fatores Ambientais:
  • Infecções virais: Vírus como o Coxsackie B, enterovírus, rubéola e citomegalovírus têm sido sugeridos como gatilhos para o desenvolvimento de DM1, provocando uma resposta imunológica que ataca as células beta.
  • Exposição a toxinas e alérgenos ambientais também são possíveis fatores que podem iniciar o processo autoimune.
  1. Autoimunidade:
  • O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células beta do pâncreas. A presença de anticorpos anti-células beta, como os anticorpos anti-insulina (IAA), anticorpos anti-GAD (ácido glutâmico descarboxilase) e anticorpos anti-IA-2 (fosfatase tirosina), é comum.
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5
Q

O diagnóstico de diabetes tipo 1 é baseado na história clínica do paciente, nos sintomas típicos e nos resultados de exames laboratoriais:

Sintomas clínicos típicos:

A

Poliúria (aumento da quantidade de urina)
Polidipsia (aumento da sede)
Polifagia (aumento do apetite)
Perda de peso inexplicada
Fadiga e fraqueza
Visão embaçada
Cetoacidose diabética (em casos graves)

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6
Q

Diagnóstico de DM I

Exames laboratoriais:

A

Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (≥ 7,0 mmol/L)

Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL (≥ 11,1 mmol/L), com sintomas de hiperglicemia

Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): glicemia ≥ 200 mg/dL após 2 horas da sobrecarga

Hemoglobina glicada (HbA1c) ≥ 6,5% (a HbA1c não é tão confiável em DM1 devido à variação do tempo de controle glicêmico)

Anticorpos específicos: anticorpos contra insulina, GAD (ácido glutâmico descarboxilase), IA-2 (fosfatase tirosina) podem ser positivos.

Cetonas urinárias ou no sangue: indicativas de cetoacidose diabética (CAD), uma complicação comum em DM1.

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7
Q

O tratamento do diabetes tipo 1 é voltado para controle glicêmico rigoroso e prevenção de complicações. O tratamento deve ser personalizado, considerando a idade, as condições associadas e o estágio da doença.

A

Insulina exógena:

O tratamento principal do DM1 é o uso de insulina exógena, pois o corpo do paciente não produz insulina suficiente.

Esquema de múltiplas doses diárias (MDI) ou bombas de insulina podem ser utilizados.

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8
Q

Tipos de insulina:

A

Insulina de ação curta (regular) para controle rápido da glicose pós-prandial.

Insulina de ação longa (basal), para controle do nível glicêmico entre as refeições e durante a noite.

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9
Q

Monitorização da glicemia no DMI:

A

Os pacientes devem monitorar a glicemia capilar várias vezes ao dia, especialmente antes das refeições e antes de dormir.

Uso de monitores contínuos de glicose (CGM) pode ser recomendado para um controle mais preciso.

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10
Q

Tratamento de complicações no DMI:

A

A cetoacidose diabética (CAD) deve ser tratada com insulina intravenosa, reposição de líquidos e correção do distúrbio ácido-base.

A hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) é tratada com administrar carboidratos de ação rápida (como glicose ou suco de laranja) para corrigir a glicose.

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11
Q

Prevenção de complicações crônicas no DMI:

A

O controle glicêmico rigoroso ao longo do tempo ajuda a prevenir complicações como neuropatia, retinopatia, nefropatia diabética e doença cardiovascular.

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