Trauma De Torax Flashcards
Tríade de beck
Turgência jugular
Hipofonese de bulhas
Hipotensão arterial
Lesão de grandes vasos - aorta
Alargamento do mediastino ao RX
Se estável:AngioTC e programar a cx (endovascular com colocação de endoprotese)
Zona/quadrilátero de Ziedler
Limite superior: linha infraclavicular/fúrcula esternal; Lateral direito: linha para esternal direita; Lateral esquerdo: linha axilar esquerda anterior e Inferiormente discute-se o apêndice xifoide ou o rebordo costal/10º espaço intercostal. Ferimentos nessa região, nós TEMOS QUE EXCLUIR lesão cardíaca ou de grandes vasos cursando com tamponamento cardíaco.
Parâmetros de Swan-Ganz
(Exemplo de valores)
índice cardíaco = 2,5 L/min.m2 (valor de referência: 2,8 a 4,0 L/min.m2 ), resistência vascular periférica = 2 000 dina.seg/cm-5 (valor de referência: 770 a 1 500 dina.seg/cm-5), pressão capilar pulmonar = 1 cmH2 0 (valor de referência: 2 a 12 cmH2 0), pressão venosa central (PVC) = 15 cmH2 0 (valor de referência: 0 a 9 cmH2 0).
? Indice cardiaco pouco abaixo do normal - Significa que o coração está mandando pouco sangue pra frente. E por que será?
? Resistencia vascular periferica elevada, nosso paciente está vasoconstricto, os vasos estão fechados tentando manter a pressão e isso gera um aumento da resistência vascular - conhecida também como componente da pós carga;
? Pressão capilar pulmonar baixa, mais precisamente a pressão do átrio e do ventrículo esquerdos, é a rede vascular PRÉ da circulação cardiopulmonar;
? Pressão venosa central elevada - reflete o “tanque” do paciente, pacientes com uma PVC elevada, em geral, não estão hipovolêmicos.
Pulso paradoxal
Pulso some à inspiração profunda
Indicação de toracotoia em hemoterapia maciço
No dreno:
Sai 1500ml de uma vez
Ou sai >200ml/h em 2-4hrs (Ped: mel/kg/h em 2-3hrs)
Retirada do dreno pleural
Débito seroso e <100-200ml/24hrs
Expansabilidade pulmonar ok no RX
Sem escape aéreo por 24-48hrs
Na hora da retirada solicitar que pte faca a manobra de vassalva ao fim da expiração e colocar adesivo oclusivo ou sutura local.
pneumotórax hipertensivo
Choque obstrutivo
Hipotensão, taquicárdico porem com turgência jugular, MV abolido e hipertimpanismo a percussão
Tto imediato toracocentese de alivio com posterior drenagem em solo d’água
Pacientes com traumas graves no tórax e fraturas de múltiplos arcos costais podem apresentar tórax instável com respiração paradoxal. Tto
Esse quadro costuma ser associado à contusão pulmonar, situação que pode levar a hipoxemia. O tratamento será com suplementação de oxigênio, controle da dor, fisioterapia respiratória e evitar a hiper-hidratação.
Além da avaliação clínica e radiográfica do ferimento torácico por arma branca, pode-se usar
E-FAST com janelas no tórax
a exploração digital não está indicada.
São indicações de toracotomia de urgência (no centro cirúrgico):
pacientes com trauma torácico penetrante e instáveis hemodinamicamente; drenagem de tórax com saída imediata de mais de 1500 ml de sangue ou mais de 200 ml nas primeiras 2 a 4 horas, tamponamento cardíaco, lesão traqueobrônquica e lesão de esôfago.
Local mais comum de ruptura de aorta?
aorta descendente no nível do ligamento arterioso (distal à artéria subclávia esquerda). A maioria dos pacientes morre de imediato, porém, em cerca de 20% o sangramento é contido surgindo um aneurisma traumático.
As lesões de aorta são encontradas em traumas graves, com grande desaceleração e quedas de grandes alturas
Toracotomia de reanimação
é a toracotomia realizada na sala de emergência. Está indicada em caso de pacientes com ferimento penetrante no tórax e que apresentam parada cardíaca presenciada. O objetivo é destamponar o coração, clampear a aorta e realizar massagem cardíaca interna. Caso haja sucesso na reanimação o paciente deve ser enviado imediatamente ao centro cirúrgico para finalizar o procedimento.
Parada circulatória traumática, manejo ATLS 10a
“A parada circulatória é diagnosticada de acordo com os achados clínicos (inconsciência e ausência de pulso) e requer ação imediata. Cada segundo conta, e não deve haver atraso para monitorização de ECG ou ecocardiografia. Evidências recentes mostram que alguns pacientes com traumatismo e parada circulatória podem sobreviver (1,9%) se a ressuscitação cardiopulmonar fechada (RCP) e a ressuscitação adequada forem realizadas. Em centros especializados em toracotomia de ressuscitação, foi relatada uma sobrevida de 10% ou mais com parada circulatória decorrente de trauma penetrante e contuso. Inicie a RCP fechada simultaneamente com o manejo ABC. Garanta uma via aérea definitiva com intubação orotraqueal (sem indução de sequência rápida). Administre ventilação mecânica com oxigênio a 100%. Para aliviar um possível pneumotórax hipertensivo, realize toracostomias bilaterais com os dedos ou tubos. Não é necessária anestesia local, pois o paciente está inconsciente. Monitore continuamente o ECG e a saturação de oxigênio e inicie a ressuscitação rápida com fluidos por meio de linhas intravenosas de calibre largo ou agulhas intraósseas. Administre epinefrina (1 mg) e, se houver fibrilação ventricular, trate-a de acordo com os protocolos de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS). De acordo com a política local e a disponibilidade de uma equipe cirúrgica experiente em reparo dessas lesões, uma toracotomia de ressuscitação pode ser necessária se não houver retorno da circulação espontânea. Se nenhum cirurgião estiver disponível para realizar a toracotomia e tamponamento cardíaco for diagnosticado ou altamente suspeito, uma pericardiocentese com agulha de descompressão pode ser realizada, de preferência sob orientação por ultrassom.”
hemotórax maciço
taquidispneia, taquicardia, hipotensão, MV diminuído ou abolido e macicez à percussão. Jugular colabada