TRATAMENTO DA CARDIOPATIA ISQUÊMICA Flashcards

1
Q

Controle dos fatores de risco

medidas

(6)

A
  1. controle da hipertensão arterial sistêmica
  2. controle da hipercolesterolemia,
  3. manutenção do peso ideal,
  4. ingesta de dieta saudável cardioprotetora,
  5. prática de atividade física regular e
  6. interrupção do tabagismo.
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2
Q

Controle dos fatores de risco

estatinas

são

A

inibidores competitivos de HMG-CoA redutase

*enzima que participa da etapa limitante da síntese de colesterol

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3
Q

Controle dos fatores de risco

estatinas

Inibindo a síntese do colesterol

A

esgotam o seu estoque intracelular

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4
Q

Controle dos fatores de risco

estatinas - esgotamento do colesterol intracelular leva a célula a aumentar, na superfície,

A

número de receptores específicos de LDL

*colesterol no plasma diminui

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5
Q

Controle dos fatores de risco

Revisões sistemáticas restritas à prevenção primária demonstraram que estatinas

A
  1. reduziram em 30% a mortalidade por DAC
  2. e em 12% a mortalidade total

*poucos trials comparativos entre estatinas, eficácia em prevenção de DC

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6
Q

Controle dos fatores de risco

estatinas

em doses comparáveis

A

não há evidência de superioridade de qualquer representante

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7
Q

Controle dos fatores de risco

estatinas

efeitos adversos (2)

A
  1. Miopatia e rabdomiólise
  2. aumento de enzimas hepáticas
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8
Q

Controle dos fatores de risco

AAS

Doses baixas inibem a produção de

A

TXA2 mediada por COX-1

*reduz vasoconstrição e agregação plaquetária

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9
Q

Controle dos fatores de risco

eficácia de ácido acetilsalicílico em prevenção primária

A

não indicado, pois benefício pequeno contrabalanceado pelo risco de sangramentos

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10
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

para alívio

(1)

A

nitratos de rápido início de efeito (sublinguais)

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11
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

Para prevenir recorrência de
crises

(3)

A
  1. nitratos de liberação prolongada,
  2. betabloqueadores
  3. e bloqueadores dos canais de cálcio
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12
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

nitratos

venodilatação sistêmica diminui

A

pré-carga e consumo de oxigênio pelo miocárdio, efeito que mais bem explica a eficácia a longo prazo de nitratos

*dilatação coronariana > prontamente reverte a crise de angina instalada

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13
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

Betabloqueadores

agem por efeitos

A

cronotrópico e inotrópico negativos, diminuindo o consumo de oxigênio

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14
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

Bloqueadores dos canais de cálcio

inibem influxo lento de cálcio em

A
  1. células do nó AV
  2. musculatura lisa arteriolar e
  3. miocárdio

V v. de condução do estímulo, vasodilatação e inotropismo neg, respec.

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15
Q

Tratamento medicamentoso - angina estável

bloqueadores dos canais de cálcio não-dihidropiridinas

têm efeitos

A

vasodilatador coronariano e sistêmico e reduzem a frequência cardíaca e a contratilidade miocárdica.

*BB e BCC, se não resposta isolado ao BB

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16
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

trombolíticos,

ativam a conversão de

A

plasminogênio em plasmina > hidrolisa fibrina

*Estreptoquinase, alteplase e tenecteplase

17
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

AAS e trombolítico

tamanho do benefício é

A

inversamente proporcional ao tempo de tratamento após o início da dor.

18
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Angioplastia primária

é

A

superior à reperfusão farmacológica em prevenção de diversos desfechos clínicos

19
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

inibem a ação dos fatores de coagulação

A

heparina

20
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

interferem com a síntese dos fatores de coagulação

A

antagonistas da vitamina K, como a varfarina

21
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

heparina ou enoxaparina (HPBM) - via e uso

A
  • intravenosa ou subcutânea
  • usados para interferir agudamente na formação de trombos

*orais > varfarina e outros

22
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

indicação para Angioplastia primária

A

heparina intravenosa, durante a angioplastia primária

23
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

indicação Terapia trombolítica

A

heparina intravenosa deve ser utilizada junto com alteplase.

24
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante -Anticoagulantes

indicação heparina fracionada x enoxaparina

A

enoxaparina (heparina de baixo peso molecular) para ser associada a qualquer tipo de fibrinolítico

25
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante Antiagregantes plaquetários - AAS

Seu uso deve ser mantido na

A

prevenção secundária indefinidamente

26
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - Antiagregantes plaquetários - tienopiridinas

mecanismo de ação

A

inibição receptor P2Y12 - ADP não se liga e, portanto, não ativa os receptores GP IIb/IIIa (necessários p/ plaquetas ligarem-se ao fibrinogênio e umas nas outras)

*eficazes, quando adicionadas ao ácido acetilsalicílico,

27
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - Oxigênio

oxigenoterapia é adequada para

A

insuficiência respiratória (HIPOXEMIA)

* sem hipoxemia mostrou-se deletéria

28
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - Analgésicos opioides

efeitos

A
  1. alívio doloroso,
  2. redução de ansiedade e atividade simpática endógena,

*Não há ensaios clínicos que avaliem a eficácia

*morfina

29
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - Betabloqueadores

o uso deve ser feito em

A

pacientes hemodinamicamente estáveis

30
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - IECAs

previnem a

A

deterioração da função do ventrículo esquerdo após infarto do miocárdio

*benefício mais expressivo naqueles com risco de DVE

31
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - nitratos

A

sublingual ou nitroglicerina injetável podem ser usados para alívio da dor

32
Q

Tratamento da síndrome coronariana aguda - supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - fármacos ineficazes

A

antiarrítmicos, sulfato de magnésio e bloqueadores de canais de cálcio.

33
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia de reperfusão miocárdica (trombolítico e angioplastia primária):

A
  • trombolítico sem indicação
  • angioplastia de acordo com estratificação de risco
34
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

angioplastia

indicações

A
  • imediata - muito alto risco
  • precoce - alto risco
  • de rotina - baixo risco
35
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante

Antiagregantes plaquetários

A

AAS isoladamente, ou
associação de AAS com clopidogrel

36
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante

Anticoagulantes orais

A

não indicados na vigência de terapia antiplaquetária dupla

37
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante

heparina e enoxaparina

A
  • Heparina superior a placebo e AAS na prevenção de infarto durante a fase aguda de angina instável
  • enoxaparina vantagem na prevenção de infarto, necessidade de revascularização e trombocitopenia
38
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - Antianginosos:

betabloqueadores

A

controle tanto de sintomas quanto para prevenção de desfechos primordiais

39
Q

Ttmo da síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST

Terapia farmacológica adjuvante - antianginosos

nitratos

A

-nitratos, administrados de forma intermitente por via sublingual, ttmto básico p/ dor
-Nitroglicerina em infusão intravenosa contínua tem-se mostrado mais eficaz do que por via sublingual.